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Reativação de falhas : o caso da Zona de Falha de Cássia/MG /Sartori, Jose Eduardo. January 2018 (has links)
Orientador: Norberto Morales / Banca: Marcos Aurelio Farias de Oliveira / Banca: George Luiz Luvizotto / Banca: Francisco Sérgio Bernardes Ladeira / Banca: Alessandro Batezelli / Resumo: A Zona de Falha de Cássia corresponde a uma zona de falha transcorrente sinistral oblíqua orientada segundo a direção geral NNW-SSE. A estrutura se desenvolveu em decorrência de movimentações tardias do Cinturão de Cisalhamento Campo do Meio durante o Ciclo Orogênico Brasiliano. A Zona de Falha de Cássia está registrada através de uma faixa de rochas deformadas de largura variável entre 0,5 a 3,0 km, composta por rochas miloníticas, caracterizadas por deformação dúctil-rúptil em condições metamórficas de fácies xisto verde, zona da clorita. A descontinuidade foi reativada como uma zona de falha normal, com bloco baixo a sudoeste (reativação geométrica) durante o Neocretáceo, correlacionada com o Soerguimento do Alto Paranaíba. A reativação tectônica foi marcada por intensa brechação, cataclase e a formação de dois conjuntos de falhas normais com arranjo em blocos escalonados progressivamente rebaixados para oeste. As feições microestruturais e reações de alteração constatadas, juntamente com a ocorrência de pseudotaquilito permitiram inferir que estas rochas de falha foram desenvolvidas em profundidades inferiores a 11 km, com temperaturas menores que 300°C, provavelmente associadas a sismos. Uma segunda etapa de reativação está registrada através da formação de depósitos sedimentares argilosos e arenosos quaternários, respectivamente nas regiões de Cássia-Pratápolis e Desemboque. Tratam-se de depósitos correlativos de falha relacionados à movimentação da Zona de Falha de Cás... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Cássia Fault Zone corresponds to an oblique sinistral transcurrent fault zone oriented in the general direction NNW-SSE. The structure developed as a result of late movements of the Campo do Meio Shear Belt during the Brasilian Orogenic Cycle. The Cássia Fault Zone is recorded through a range of deformed rocks varying in width ranging from 0.5 to 3.0 km, composed of milonitic rocks, characterized by ductile deformation in metamorphic conditions of green schist facies (chlorite zone). The discontinuity was reactivated as a normal fault zone, with a lower block to the southwest (geometric reactivation) during the Neocretaceous, correlated with the Soerguimento do Alto Paranaíba. The tectonic reactivation was marked by intense breccia, cataclase and the formation of two sets of normal faults with arrangement in stepped blocks progressively lowered to the west. The microstructural features and alteration reactions observed together with the occurrence of pseudotaquilite allowed us to infer that these fault rocks were developed at depths lower than 11 km, with temperatures lower than 300 ° C, probably associated with earthquakes. A second stage of reactivation is recorded through the formation of quaternary sedimentary deposits in the regions of Cássia-Pratápolis and Desemboque. These are correlative fault deposits related to the movement of the Cássia Fault Zone as a normal fault zone, with a lower block to the southwest, forming a kinematic reactivation. Locally, the sedimen... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Caracterização geoquímica e estrutural do granodiorito Cruzeiro do Sul : magmatismo shoshonítico pós-colisional neoproterozóico em zona de transcorrência, região de Quitéria, Rio Grande do SulKnijnik, Daniel Barbosa January 2011 (has links)
No sul do Brasil, a gênese e a evolução da porção leste do Escudo Sul-rio-grandense tem sido um tema muito discutido. Para alguns autores, essa faixa seria o registro de uma associação de arco magmático neoproterozoico, no entanto; outros autores relacionam esse magmatismo a um ambiente pós-colisional neoproterozoico. Nesta região podem ser citadas como características comuns a este ambiente a formação de um sistema de zonas de cisalhamento transcorrentes de escala regional vinculadas ao posicionamento de um grande volume de granitoides neoproterozoicos e rochas máficas em menor volume. Essas zonas de cisalhamento têm direção preferencial NE e ocorrem em uma faixa de mesma direção, que se estende desde o Uruguai até o estado de Santa Catarina, denominada Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). As duas zonas principais desse sistema estão representadas pela Zona de Cisalhamento Transcorrente Dorsal de Canguçu (ZCTDC) e pela Zona de Cisalhamento Marjor Gercino, com cinemática sinistral e dextral respectivamente. A atividade magmática deste cinturão ocorreu em um período de aproximadamente 70 Ma, marcada inicialmente pelo Granito Quitéria, pela Suíte cordilheira e pelo Granodiorito Cruzeiro do Sul (GCS), todos com idades em torno de 640 Ma, e finalizando com granitos de ± 580 Ma. A variação composicional e a evolução geoquímica do magmatismo no interior do CCSb, demonstra dominância do magmatismo subalcalino médio a alto-K, na fase precoce (650-620 Ma), seguido por associações shoshoníticas (ca. 600 Ma) e associações alcalinas (590-580 Ma). Rochas de afinidade shoshonítica relacionadas com o ambiente pós-colisional do sul do Brasil podem ser encontradas tanto no interior do CCSb como associadas a rochas vulcânicas de bacias sedimentares neoproterozoicas do tipo strike-slip. O GCS pode ser citado como exemplo de um magmatismo shoshonítico sintectônico no contexto geológico do pós-colisional do sul do Brasil, gerado na fase precoce de formação do CCSb. Associados a sua litologia, ocorrem enclaves microgranulares máficos alongados e diques sinplutônicos de composição diorítica a tonalítica. A zona de cisalhamento transcorrente que abriga o GCS possui direção ENE, sentido de movimento lateral esquerdo e condições de deformação compatíveis com o fácies anfibolito, sendo relacionada com a ZCTDC. As características composicionais são consistentes com o caráter pós-colisional do magmatismo, e a afinidade shoshonítica é revelada pelos altos teores de Sr, pelo comportamento linear e homogêneo dos Elementos Terras Raras e abundância dos LREE em relação aos HREE. Os padrões de elementos traço, com enriquecimento em Ba e Rb e empobrecimento dos HFS em relação aos LILE, bem como seu caráter metaluminoso, também são importantes características que marcam a sua afinidade shoshonítica.As condições de P e T, calculadas a partir do geobarômetro Alt-Hb e do thermobarometro Plg-Hb foram estimadas em cerca de 4,3 a 5.3 kbars e temperaturas de cristalização na ordem de 720 a 760 °C. / In southern Brazil, the origin and evolution of the eastern portion of the Sul-rio-grandense shield has been a much discussed topic. For some authors, this portion would be a record of an association of Neoproterozoic magmatic arc, however, other authors report this magmatism to a post-collisional Neoproterozoic setting. In this area, can be cited as common characteristics of this setting, the form a regional-scale system of transcurrent shear zones related to the emplacement of a large volume of neoproterozoic granites, and mafic rocks in lower volume. These shear zones have a preferred NE direction and occur in a belt of the same direction, which extends from Uruguay to the Santa Catarina state, called Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The two main shear zones of this system are represented by the Transcurrent Shear Zone of Dorsal do Canguçu (DCSZ) and the Shear Zone Marjor Gercino, with NE-SW orientation and sinistral and dextral shear sense respectively. This discontinuities of lithospheric scale was active between 650 and 580 Ma, providing space for continuous emplacement of magmas and contributing to their generation by re-activating previous mantle and crustal sources. Early magmatism were marked by the Quitéria Granite, Cordilheira Suite and by the Cruzeiro do Sul Granodiorite (CSG), all aged around 640 Ma, and finishing with granite of age around 580 ± Ma. The compositional variation and geochemical evolution of magmatism within SBSB demonstrates the dominance of subalkaline magmatism medium to high-K at an early stage (650-620 Ma), followed by shoshonitic associations (ca. 600 Ma) and alkalines associations (590-580 Ma). Shoshonitic rocks affinity related to the post-collisional setting of southern Brazil can be found both inside the SBSB and associated with volcanic rocks of Neoproterozoic sedimentary basins of strike-slip type. The CSG can be cited as an example of a syntectonic shoshonitic magmatism in the geological context of post-collisional of southern Brazil, generated at the early stage of formation of SBSB. Associated with their lithology, occur dioritic to tonalitic mafic microgranular enclaves and synplutonic dykes. The Cruzeiro do Sul Granodiorite (CGS) is an elongate, ENE-trending body of approximately 4 km² emplaced in a sinistral, ENE to NE-trending strike-slip shear zone that is part of the SBSB, and possibly a branch of the DCSZ. The CSG shoshonitic affinity is given by its high level of Sr contents, regular REE chondrite-normalized patterns and the abundance of LREE regarding HREE. Patterns of trace elements with enrichment in Ba and Rb. Its low content of HFS, in relation to LIL, elements is also an important feature of shoshonitic affinity rocks. Their medium- to high-K content, and metaluminous to slightly peraluminous character are possibly indicative of some crustal contamination during differentiation. The conditions of P and T, calculated with the geobarometer Alt-Hb and Plg -Hb thermobarometer were estimated at about 4.3 to 5.3 kbars and crystallization temperatures on the order of 720 to 760 ° C.
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Caracterização estrutural e petrológica de metatonalitos e metadioritos co Complexo Arroio dos Ratos na sua seção-tipo, Região de Quitéria, RSGregory, Tiago Rafael January 2010 (has links)
Associações do tipo tonalito, trondhjemito, granodiorito (TTG) são importantes componentes de acresção juvenil à crosta continental desde o Arqueano. Inúmeros trabalhos têm demonstrado a sua forte vinculação com ambientes que envolvem o consumo de crosta oceânica em zonas de subducção, apontando para a fusão da placa basáltica subductada como o mecanismo mais promissor para a sua gênese. Dentre estes modelos petrogenéticos, um resíduo de fusão eclogítico ou granulítico contendo granada é citado como o mais provável para explicar a depleção em ETRP, típica destas rochas. Apesar do grande consenso, há autores que consideram outros processos plausíveis para a geração de tais litologias, como fusão parcial de rochas máficas hidratadas na base da crosta, e que cenários contendo zonas de subducção como as encontradas hoje em dia deveriam ser aventados com mais restrição para o período Arqueano. Uma associação do tipo TTG foi reconhecida no Complexo Arroio dos Ratos, o qual faz parte do embasamento do Batólito Pelotas, no Escudo Sul-rio-grandense. O mapeamento geológico-estrutural de sua seção-tipo, na região de Quitéria, RS, levou à identificação de um conjunto de rochas tonalíticas a dioríticas foliadas, denominado Associação 1 (A1), intrudido discordantemente por rochas de composição similar. O embasamento destas litologias compreende gnaisses calcissilicáticos, gnaisses tonalíticos e rochas metavulcano-sedimentares. A A1 é composta por granada-biotita metatonalitos de textura média a grossa e por metadioritos a metatonalitos de textura fina, com granada restrita aos termos mais diferenciados. As relações de campo indicam que os termos finos constituem diques sinplutônicos nos demais. Em ambos os grupos, a textura granoblástica é atribuída a recristalização sob temperaturas compatíveis com as da fácies anfibolito superior a granulito. A foliação principal, S1, tem direção NW-SE a EW, e a sua dispersão é atribuída principalmente aos efeitos das dobras F2, cujo eixo tem caimento baixo a médio para WSW, coincidente com a posição da lineação de estiramento. Retirando-se os efeitos das dobras F2, a geometria original da foliação na Associação 1 teria sido suborizontal, com mergulho suave para WSW. O sentido de movimento dado por estruturas de macro e microescala indica topo para E. Os metatonalitos e metadioritos da A1 são meta a peraluminosos e pertencem à série cálcio-alcalina médio a alto-K. O comportamento dos elementos maiores e traços, bem como o padrão de fracionamento moderado dos ETR, com enriquecimento dos leves em relação aos pesados, indicam ambiente de arco continental maduro para o magmatismo desta associação, sendo a mesma comparável a associações TTG. Dados preliminares situam a A1 no Paleoproterozóico, e o conjunto das informações permite compará-las aos ortognaisses do Complexo Encantadas, embora estes registrem com mais intensidade o metamorfismo regional orogênico. Assim, presume-se que as rochas da A1 representem o registro da fase mais madura do mesmo arco continental onde teria se gerado o Complexo Encantadas. / Tonalite, trondhjemite, granodiorite (TTG) associations have played a major role as components of juvenile acrescion to the continental crustal since the Archaean. Several papers have demonstrated their intimate relation to geological environments involving consume of oceanic crust in subduction zones, and point towards melting of the subducted basaltic plate as the most promising mechanism for their genesis. Among these petrogenetic models, a garnet-bearing eclogitic or granulitic melt residue is accepted as the most probable one to account for the HREE depletion typically found in these rocks. In spite of this general agreement, other genetic processes are referred by several authors as feasible ones for the generation of these rocks, such as partial melting of hydrated mafic rocks at the base of the crust. It is also pointed out that modern subduction zone scenarios should be applied with caution to Archaean times. A TTGtype association has been recognized in the Arroio dos Ratos Complex, which is part of the Pelotas Batholith basement in the Sul-rio-grandense Shield. Geological and structural mapping of its type-section, in the region of Quitéria, RS, has led to the discrimination of the so-called Association 1 (A1), consisting of foliated tonalitic to dioritic rocks discordantly intruded by compositionally similar ones. Their basement comprises calc-silicate and tonalitic gneisses, as well as metavolcano-sedimentary rocks. The A1 rocks are medium- to coarse-grained, garnet-bearing biotite metatonalites, and mafic-rich, fine-grained metadiorites to metatonalites, where garnet is restricted to the most differentiated varieties. Field relations indicate that these finegrained varieties have intruded the coarser ones as synplutonic dykes. The granoblastic texture found in both rock groups is attributed to their recrystallization under temperatures compatible with upper amphibolite to granulite facies conditions. The main foliation, S1, is NW- to EW-striking, and its variation is attributed mainly to the effects of F2 folds, whose axes plunge with low to moderate angles towards WSW, and coincides with the stretching lineation position. The original orientation of S1, later fold effects being suppressed, is interpreted to have been sub-horizontal, with shallow dip angles towards WSW. Sense of movement determined from macro- and micro-scale structures indicates top-to-E. The A1 metatonalites and metadiorites are meta- to peraluminous rocks and belong to the medium to high-K calcalkaline series. The behaviour of major and trace elements, together with moderately fractionated REEpatterns, with enrichment of LREE in relation to HREE, indicate that this magmatism took place in a mature continental arc environment, and that the A1 is comparable to other TTG associations. Preliminary data indicate a Paleoproterozoic age for the A1 rocks. The information gathered in this paper enables the comparison of this association with the Encantadas Complex othogneisses, although the latter show stronger effects of regional, orogenic metamorphism. Thus, the A1 rocks are interpreted to represent the more mature phase of the same magmatic arc where the Encantadas Complex protoliths were formed.
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Análise tectônica da Bacia do ItajaíSchroeder, Guilherme Saut January 2006 (has links)
A Bacia do Itajaí foi gerada nos estágios finais do Ciclo Brasiliano (Neoproterozóico) compreendendo uma seqüência sedimentar de tratos de sistemas de nível baixo e transgessivos. Por meio de técnicas de análises de lineamentos obtidos pela interpretação de imagens de satélite e análise estrutural de feições mesoscópicas integrado aos dados litoestratigráficos foram diferenciados os principais eventos associados à tectônica modificadora da Bacia do Itajaí. Lineamentos podem ser agrupados em WNW-ESE, ENE-WSW, E-W e NW, sendo estes últimos com freqüente relação de corte mais jovem. A estrutura principal reconhecida na bacia é a Zona de Cisalhamento Itajaí- Perimbó (ZCIP), orientada segundo N55-65E, junto a qual ocorrem às feições tectônicas mais expressivas na bacia como um todo. Estruturas mesoscópicas relacionadas ao primeiro e principal evento de deformação, são falhas direcionais dextrais R´ = N10-40W e sinistrais R = N15-30E, empurrões orientados segundo ENE, dobras com planos axiais paralelos aos traços do empurrão e deslizamentos intraestratais com estrias orientadas segundo N-S. Estas estruturas sugerem um campo de tensão com sigma 1 de azimute = 170, o qual reativou o ZCIP por tectônica oblíqua sinistral, durante o primeiro evento deformacional da bacia. Durante o primeiro evento deformacional ocorreu uma significativa inversão de estruturas primárias na porção SE-SW da BI, na qual as unidades estratigráficas inferiores foram invertidas e empurradas oblíquamente sobre as seqüências superiores. O segundo evento deformacional caracteriza-se pela geração de falhas direcionais sinistrais com direção N30W-S30E e dextrais E-W, e pela reativação dos sistemas de falhas pré-existentes. Tais estruturas podem ser relacionadas aos processos finais de deformação da Bacia do Itajaí. Eventos deformacionais com reativação de estruturas pré-existentes ocorreram no processo de rifteamento e separação dos continentes da América do Sul e África, destacando-se as movimentações de falhas E-W, NE e NW, com componentes direcionais e extensionais. / The Itajái Basin was formed during the late stages of the Brasiliano Cycle (Neoproterozoic) with sedimentary sequence of low and transsigressive tracts. Based on lineament analyses obtained from satellite images and structural analyses of mesoscopic features the main structural events related to modifying tectonic of this basin have been recognized. The lineaments are oriented at WNW-ESE, ENE-WSW, E-W and NWSE, whereas the latter ones occur often as the younger structures. The main structure of the Itajaí Basin is the N55-65E-trending Itajaí-Perimbó Shear Zone (IPSZ) where are exposed the most expressive structures of the basin. Mesoscopics structures associated with the first and main deformation event are dextral (R’ = N10-40W) and sinistral (R = N15-30E) transcurrent faults, inverse faults oriented at ENE, folds and intraestratal displacement slicken lines oriented at N-S. These structures suggest a stress field with sigma 1 = 170, which reactivated the IPSZ by an oblique sinistral tectonic during the first deformational event of the basin. In this event occurred inversion of primary sedimentary structures in south portion of the Itajaí Basin, where some lower stratigraphic units have been also inverted and oblique thrusted over the younger units. The second deformational event is characterized by the generation of N30W-S30E-trending left-handed and E-W-trending right-handed dextral transcurrent faults, as well by the reactivation of the pre-existing structures. These structures are here related to the late stage of deformation of the Itajaí Basin. Younger deformational events with reactivation of earlier structures occurred during the Mesocenozoic rifting and drifting of South America and Africa, as the reactivation of E-W-, NE- and NW-trending faults with directional and extensional components.
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Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas GeraisDIAS, Paulo Henrique Amorim January 2014 (has links)
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tese_paulo_dias.pdf: 26226990 bytes, checksum: 27c218470ac66c34f9e33c332b46d3ea (MD5) / As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades
relacionadas a arco magmático intra
-
oceânico e ofiolitos
constituem o segmento sudeste da Província
Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o
empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de
nappes da região d
e Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste,
como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no
Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pe
la matriz com
intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em
discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste
conglomerado são seixos de quartzito
e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra.
Os dados isotópicos U
-
Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito
Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem
arre
dondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado
Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio
Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso paco
te d
e clorita
-
muscovita
-
quartzo
xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U
-
Pb
para essa formação são
contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro
de idades bimodal, com a maiori
a dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200
Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos
Sm
-
Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades
-
modelo em torno de 1,2 Ga e
Nd(T=640 Ma) com
valores
negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em
muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas
pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediária
s, como as contidas no Grupo Araxá e no arco
magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere
contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser
relacionada a um
a bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília.
Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria
relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro
lado, o Grupo Canastra
registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente
São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido
encontrada na Formação Cubatão (além do f
ato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia
registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação
poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a
parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo
flysch
Rio Verde
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Caracterização de metadiamictitos ferruginosos da formação Nova Aurora (grupo Macaúbas, Orógeno Araçuaí) a oeste de Salinas, MGVILELA, Francisco Teixeira January 2014 (has links)
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Dissertação de Mestrado Vilela FT.pdf: 11241192 bytes, checksum: 874a338c72fc31c10bd5a2a02ad76c96 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-25T17:42:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação de Mestrado Vilela FT.pdf: 11241192 bytes, checksum: 874a338c72fc31c10bd5a2a02ad76c96 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-25T17:42:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação de Mestrado Vilela FT.pdf: 11241192 bytes, checksum: 874a338c72fc31c10bd5a2a02ad76c96 (MD5) / Os metadiamictitos ferruginosos do Membro Riacho Poções (Formação Nova Aurora, Grupo Macaúbas) são conhecidos desde a década de 1920, mas os primeiros estudos detalhados com propósitos prospectivos são da década de 1970. No entanto, estudos sobre a gênese dos metadiarnictitos ferruginosos são escassos, apesar da origem relacionada a um evento glacial ser amplamente aceita para as formações diarnictíticas do Grupo Macaúbas. Idade Neoproterozóica para esse grupo é aceita por muitos autores e sugere a correlação de seus depósitos glaciogênicos com a glaciação Sturtiana. De fato, uma importante características dos depósitos de ferro do Neoproterozóico é sua associação a eventos de glaciação.Essa dissertação é focada na caracterização petrográfica, mineragráfica e geoquímica dos metadiamictitos ferruginosos e de suas encaixantes, baseada em estudos de amostras de testemunho de sondagem.O depósito de ferro do Membro Riacho Poções é constituído por metadiamictitos com hematita e/ou magnetita como componentes da matriz. Essas rochas foram depositadas em bacia de rifte continental durante um evento glacial. O depósito, assim como todo o Grupo Macaúbas, foram deformados e metamorfisados na Orogenia Araçuaí, no Brasiliano. Os metadiamictitos ferruginosos registram três fases de deformação: D1, D2 e D3. Dobras assimétricas, apertadas, com vergência para oeste e foliação plano axial (SI) mergulhante para leste caracterizam a fase D1. A fase D2 é caracterizada por dobras assimétricas, com arranjo em cascata e vergência para leste com uma foliação de crenulação (S2) plano axial mergulhante para leste associada a essas dobras. Zonas de cisalhamento dúcteis associadas às fases D1 e D2 tiveram grande influência na concentração de hematita especular e dissolução dos minerais ganga. A última fase de deformação, D3, é caracterizada por dois sistemas de fraturas bem espaçadas, direcionados NW e NE, que parecem estar associados às grandes flexuras regionais.O conteúdo de Fe203(t) varia de 13 a 78%. Gráficos de correlação entre Fe203(t) e os elementos de origem siliciclástica sugerem que os compostos rico em ferro (hidróxidos de ferro) foram precipitados quimicamente junto com o fluxo de detritos ao final de um evento glacial. Esses compostos foram recristalizados na forma de hematita fina e especularita durante as fases Dl e D2. As características da magnelita sugerem origem tardi- D1 a tardi- D2.
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Relações tectono-estratigráficas entre as unidades Canastra e Ibiá na região de Coromandel, MGPEREIRA, Luciana Felício January 2014 (has links)
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Comportamento estrutural dos supergrupos São Francisco e Espinhaço e do embasamento, entre a Serra do Espinhaço setentrional e as serras de Monte Alto (BA) e Central (MG)BERTOLDO, Arno Luís January 1993 (has links)
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Previous issue date: 1993-05
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199 |
Estilo estrutural e curvatura da zona limite do craton do São Francisco nas regiões de Presidente Juscelino e Cardeal Mota, MGOLIVEIRA, Francisco Vladimir Castro de January 1994 (has links)
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Previous issue date: 1994
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Mapa de vulnerabilidade aos processos erosivos da porção sudeste da cidade de Manaus, AmazonasNAVA, Daniel Borges January 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999
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