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A prostituição televisionada em "Gabriela" : tempo presente, história e política no audiovisual brasileiro de 1975Martins, Débora Souza Cruz 30 June 2014 (has links)
The present study describes and analyze how the |prostitution´s world| was presented to TV viewers through de first version of the soap opera |Gabriela|, displayed by RedeGlobo in the year of 1975. Beyond the audio-visual as the primary source, we used magazines and newspapers of that time ( magazine Amiga, magazine Contigo, magazine Veja and newspaper Folha de São Paulo) to comprehend a little of the repercussion of the teledramaturgy. We also aimed, through the speech and actions of the characters, understand and contextualize the time that |Gabriela| was produced and televised. To seize this, we analyze the intern language and the mechanisms presents in the soap opera, trying to understand the reasons of the adaptations and omissions occurred. We think that like any other type of historic documents, the audio-visual sources reveal a kind of reality, porting tensions and representations and are produced with internationalities. Therefore, the simple fact that |Gabriela| being inserted in a spectacle of entertainment, doesn t make it invalid as a historical discourse. / O presente estudo descreve e analisa como o mundo da prostituição foi apresentado ao telespectador através da primeira versão da telenovela Gabriela , exibida pela Rede Globo no ano de 1975. Além do audiovisual como principal fonte, utilizamos revistas e jornais de época (revista Amiga, revista Contigo, revista Veja e jornal Folha de São Paulo) para compreendermos um pouco sobre a repercussão da teledramaturgia. Buscamos também, por meio das falas e ações dos personagens, entender e contextualizar a época em que Gabriela foi produzida e televisionada. Para isso, analisamos a linguagem interna e os mecanismos presentes na telenovela, procurando compreender os motivos das adaptações e omissões recorrentes. Entendemos que assim como qualquer outro tipo de documento histórico, as fontes audiovisuais revelam uma dada realidade, são portadoras de tensões e representações e são produzidas com intencionalidades. Sendo assim, o simples fato de Gabriela ser inserida em um espetáculo de entretenimento, não faz com que a mesma seja invalidada como discurso histórico.
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