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O ateísmo de Richard Dawkins nas fronteiras da ciência evolucionista e do senso comum / Richard Dawkins atheism at the frontiers of evolutionist science and common sense

Franco, Clarissa de 09 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Clarissa de Franco.pdf: 3281883 bytes, checksum: 9bdef4d359b91f69b35ab1ca66383f0c (MD5) Previous issue date: 2014-06-09 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / The object of study is the main Richard Dawkins ideas of atheism and this reception on the brasilian atheists. Dawkins is one of the leading publishers and militant atheist movement today, and despite his public facet - released worldwide on websites and in books of recognized success - there are debates of the author , pertaining to academic spaces and restricted to scientists, who do not always have congruent to its exhibitions and public defenders . Internally the walls of science, Richard Dawkins can not find full verification and corroboration of some central points of his theory that seem to support its public arguments of atheism, such as the theory and the concept of memetic and selection gene, ideas presented to the lay public one of his most famous books, The Selfish Gene (2001a [1976]) and maintained publicly with the status of consolidated science. We assume that the figures of scientist and militant atheist from Dawkins mingle in front of the public imagination, which tends to lead his followers to understand atheism as a more legitimate and true way that religious, being interpreted that as a way to free choice and the latter undergoes a indoctrination. We believe, however, that atheism can be understood as subject to natural cognitive mechanisms, as religion. We take into account the political scene today is favorable to atheists, since we observed a phenomenon we call "moral atheists revenge", a reversal of official protection and legitimacy of the state, which has long been welcoming and protecting the speech religious and today happened to be synchronized with atheistics claims, being religious in an outdated and uncomfortable place in the democratic debate. These hypotheses was investigated by means of confrontation between the scientific and public speeches of Richard Dawkins and through a mixed questionnaire (with open and closed questions ) that investigated 1022 atheists, noting whether and to what extent atheism sample follows trends thinking of Richard Dawkins. We observed patterns of response, three groups: Super Atheists, Moderates Atheists and Discrete Atheists. Approximately 30% of the sample declare themselves as followers of the author, and all, nearly 80% have knowledge about any point of the theory of Dawkins / O objeto de estudo consiste nas principais ideias ateístas de Richard Dawkins e na recepção destas por parte dos ateus inseridos na cultura brasileira. Dawkins é um dos principais divulgadores e militantes do movimento ateísta da atualidade, e a despeito de sua faceta pública divulgada em sites mundiais e em livros de reconhecido sucesso existem debates do autor, concernentes aos espaços acadêmicos e restritos a cientistas, que nem sempre se apresentam congruentes às suas exposições e defesas públicas. Internamente aos muros da ciência, Richard Dawkins não encontra plena verificação e corroboração de alguns pontos centrais de sua teoria que parecem embasar sua argumentação pública do ateísmo, tais como a teoria da memética e o conceito de seleção de gene, ideias apresentadas ao público leigo em um de seus mais célebres livros, O gene egoísta (2001a [1976]) e mantidas publicamente com o status de ciência consolidada. Consideramos que as figuras de cientista e militante ateu em Dawkins fundem-se diante do imaginário público, o que tende a levar seus seguidores a compreenderem o ateísmo como um caminho mais legítimo e verdadeiro que o religioso, sendo aquele interpretado como um caminho de livre escolha e este último submetido a uma doutrinação. Acreditamos, no entanto, que o ateísmo pode ser compreendido como submetido a mecanismos cognitivos naturais, como a religião. Levamos em conta que o cenário político hoje é favorável aos ateus, uma vez que observamos um fenômeno que chamamos de vingança moral dos ateus , uma inversão da proteção oficial e da legitimidade do Estado, que durante muito tempo esteve acolhendo e protegendo o discurso religioso e hoje passou a se afinizar com reivindicações ateístas, ficando o religioso em um lugar ultrapassado e incômodo no debate democrático. Estas hipóteses foram investigadas por meio da confrontação entre os discursos científico e público de Richard Dawkins e através de um questionário misto (com questões fechadas e abertas) que investigou 1022 ateus, observando se, e em que intensidade, o ateísmo da amostra segue as tendências do pensamento de Richard Dawkins. Pudemos observar nos padrões de resposta, três grupos: Super Ateus, Ateus Moderados e Ateus Discretos. Aproximadamente 30% da amostra declara-se fã do autor, e ao todo, perto de 80% tem conhecimento sobre algum ponto da teoria de Dawkins
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Níveis de seleção: uma avaliação a partir da teoria do \"gene egoísta\" / Levels of Selection: an evaluation from the theory of selfish gene

Bueno, Maria Rita Spina 10 December 2008 (has links)
Esta dissertação de mestrado aborda a controvérsia em torno de qual é o nível biológico no qual a seleção natural atua, com ênfase na proposta de Richard Dawkins do gene egoísta e nas questões que surgem em torno da mesma. Examina-se um panorama de questões de filosofia da biologia abordadas a partir do problema dos níveis nos quais a seleção natural atua. Esperamos que ao avaliar o impacto da teoria do gene egoísta na problemática evolutiva, consigamos compreender sua importância. O objetivo deste trabalho é filosófico, delineando as questões e clarificando alguns termos do debate, sem se propor a tomar partido por uma ou outra posição. O primeiro capítulo apresenta as origens históricas do debate, partindo do ponto de vista original de Charles Darwin no qual o indivíduo era a entidade efetivamente selecionada. Em seguida, buscamos entender como novas questões empíricas, em especial a busca de explicações biológicas para o altruísmo, conduziram a propostas de seleção de grupo. No segundo capítulo delineamos como o desenvolvimento da genética possibilitou que um novo nível de seleção fosse proposto: o gene, e acompanhamos a exposição de Dawkins sobre o ponto de vista do gene egoísta, em especial a partir de seus dois livros mais relevantes sobre o tema: O gene egoísta e O fenótipo estendido. O terceiro capítulo examina diversas aproximações filosóficas no contexto de resposta à pergunta: o que é uma unidade de seleção?. Nosso estudo é consistente com a tese de que as forças seletivas atuam simultaneamente em diversos níveis. / This Masters thesis studies the controversy over what is the biological level in which natural selection takes place. Emphasis is given to Richard Dawkins proposal of the selfish gene and to the issues that arise therefrom, which include many questions in the philosophy of biology. We hope that by assessing the impact that the theory of the selfish gene has had on the problems of evolution, one may understand its importance. The aim of this study is philosophical, raising questions and clarifying the terms of the debate, without taking side on one or another position. The first chapter presents the historical origins of the debate, starting with the original view of Charles Darwin that the individual is the entity that is effectively selected. We then set out to understand how new empirical problems, specifically the search for biological explanations for altruism, led to proposals of group selection. In the second chapter, we depict how the development of genetics allowed that a new level of selection be proposed: the gene. We analyze Dawkins exposition of the point of view of the selfish gene, especially in the two most important books on the subject: The selfish gene and The extended phenotype. The third chapter examines several philosophical approaches to the question what is a unit of selection?. Our study is consistent with the thesis that selective forces act simultaneously in different levels.
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Níveis de seleção: uma avaliação a partir da teoria do \"gene egoísta\" / Levels of Selection: an evaluation from the theory of selfish gene

Maria Rita Spina Bueno 10 December 2008 (has links)
Esta dissertação de mestrado aborda a controvérsia em torno de qual é o nível biológico no qual a seleção natural atua, com ênfase na proposta de Richard Dawkins do gene egoísta e nas questões que surgem em torno da mesma. Examina-se um panorama de questões de filosofia da biologia abordadas a partir do problema dos níveis nos quais a seleção natural atua. Esperamos que ao avaliar o impacto da teoria do gene egoísta na problemática evolutiva, consigamos compreender sua importância. O objetivo deste trabalho é filosófico, delineando as questões e clarificando alguns termos do debate, sem se propor a tomar partido por uma ou outra posição. O primeiro capítulo apresenta as origens históricas do debate, partindo do ponto de vista original de Charles Darwin no qual o indivíduo era a entidade efetivamente selecionada. Em seguida, buscamos entender como novas questões empíricas, em especial a busca de explicações biológicas para o altruísmo, conduziram a propostas de seleção de grupo. No segundo capítulo delineamos como o desenvolvimento da genética possibilitou que um novo nível de seleção fosse proposto: o gene, e acompanhamos a exposição de Dawkins sobre o ponto de vista do gene egoísta, em especial a partir de seus dois livros mais relevantes sobre o tema: O gene egoísta e O fenótipo estendido. O terceiro capítulo examina diversas aproximações filosóficas no contexto de resposta à pergunta: o que é uma unidade de seleção?. Nosso estudo é consistente com a tese de que as forças seletivas atuam simultaneamente em diversos níveis. / This Masters thesis studies the controversy over what is the biological level in which natural selection takes place. Emphasis is given to Richard Dawkins proposal of the selfish gene and to the issues that arise therefrom, which include many questions in the philosophy of biology. We hope that by assessing the impact that the theory of the selfish gene has had on the problems of evolution, one may understand its importance. The aim of this study is philosophical, raising questions and clarifying the terms of the debate, without taking side on one or another position. The first chapter presents the historical origins of the debate, starting with the original view of Charles Darwin that the individual is the entity that is effectively selected. We then set out to understand how new empirical problems, specifically the search for biological explanations for altruism, led to proposals of group selection. In the second chapter, we depict how the development of genetics allowed that a new level of selection be proposed: the gene. We analyze Dawkins exposition of the point of view of the selfish gene, especially in the two most important books on the subject: The selfish gene and The extended phenotype. The third chapter examines several philosophical approaches to the question what is a unit of selection?. Our study is consistent with the thesis that selective forces act simultaneously in different levels.

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