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Higiene e cuidados com a genitália de mulheres na menacme = estudo de base-populacional = Hygiene and genital care of menacme women : a population-based study / Hygiene and genital care of menacme women : a population-based studyPiassarolli, Virginia Pianessole, 1983 12 October 2014 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Angélica Espinosa Barbosa Miranda / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A higiene é o conjunto de cuidados corporais, do ambiente e de um modo de viver, de se vestir e de habitar para evitar doenças com o objetivo de conservar e fortificar a saúde. Em se tratando de saúde genital, a relação não poderia ser outra, uma vez que esta é parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo. Estas ações são dependentes da condição social da população e previnem complicações e desconfortos, especialmente na área genital feminina, porém ainda não foram bem estudadas. Objetivo: Avaliar hábitos de higiene e cuidados com a genitália de mulheres no menacme e associá-los com fatores sociodemográficos. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal de base populacional, por amostragem, em todas as 28 Unidades de Saúde de Vitória, Espírito Santo, Brasil. Foram incluídas aleatoriamente 474 mulheres, admitidas em seus domicílios, no período de Julho de 2012 a Dezembro 2013. Um questionário auto-respondido foi preenchido de maneira sigilosa contendo 56 perguntas relacionadas ao tema, divididas nos seguintes domínios: I ¿ Limpeza genital; II ¿ Uso de absorventes higiênicos; III ¿ Práticas depilatórias; IV ¿ Uso de piercings e tatuagens genitais; V ¿ Tipo de Indumentária e VI ¿ Práticas sexuais. Além das variáveis relacionadas à higiene, foram considerados fatores sociodemográficos como idade, nível de escolaridade e renda familiar mensal, e algumas variáveis clínicas. A análise dos dados empregou o teste exato de Fisher para averiguar associação entre as variáveis; e regressão múltipla logística para verificar a chance de complicações clínicas e ginecológicas. O nível de significância considerado foi p<0,05. Resultados: A média da idade das participantes foi de 31 anos (± 7,7), 54% eram não caucasianas, casadas ou com parceiros (56,8%), com renda familiar inferior a R$ 1500,00 (53,7%) e 69,6% haviam cursado até o Ensino Médio. As análises sobre os hábitos de higiene demonstraram que 57,4% das mulheres tomavam dois banhos por dia, entretanto 51% lavavam a vulva mais de três vezes ao dia. O uso de lenços umedecidos foi relatado por 13,5% e somente 17,9% das entrevistadas realizavam corretamente a higiene após evacuação. Ducha vaginal foi descrita por 47% dos casos, quase 20% faziam esfoliação na região vulvar e 44,5% relataram corrimento vaginal frequentemente. O uso frequente do protetor diário ocorreu em 38,9% da população, entretanto somente 40,7% destas usavam o protetor sem película plástica. Mulheres mais jovens (p<0,0001) e com maiores níveis de escolaridade (p=0,0390) usavam menos absorventes internos. Observou-se que quanto maior a troca diária do número de absorventes durante o período menstrual, menor foi a chance de aparecimento de fissuras como complicação [OR=0,11 (IC95%:0,02-0,48)]. Quanto ao uso de vestimentas, o tipo de calcinha menos utilizada foi a sintética (5,5%) e os modelos fio dental ou tanga foram os mais relatados (68,6%), principalmente entre as mais jovens (p<0,0001). Cerca de metade da amostra referiu o uso frequente de calças apertadas (51,1%), o que esteve associado às mulheres jovens (p=0,0002) e com maior nível de escolaridade (p=0,0173), além de ser uma variável que identificou uma chance quase duas vezes maior do aparecimento de corrimento vaginal relatado pelas participantes [OR=1,95 (IC95%:1,35-2,81)]. Verificou-se que 97,9% das mulheres realizavam depilação íntima e 65,4% acreditavam ser importante para higiene. Em geral, mulheres com baixa escolaridade e renda utilizavam a lâmina de barbear como principal método. A depilação genital de forma "completa" foi relatada por 52,1% das participantes. Conclusão: Os hábitos de higiene e cuidados com a genitália ainda são inadequados em um percentual muito elevado de mulheres brasileiras. Fatores sociodemográficos como idade, nível de escolaridade e renda familiar mensal associaram-se com diversos aspectos na prática destes hábitos / Abstract: Hygiene is the set of body care, of the environment and a way of living, dressing and inhabits to prevent diseases with the goal of preserving and strengthening the health. In terms of genital health, the relation could not be different, since this is an integral and inseparable part of the overall individual health. These actions are dependent on the social status of the population and prevent complications and discomfort, especially in the genital area, but have not been well studied. Objective: To evaluate hygiene and care genitalia among women in menacme and associate them with sociodemographic factors. Subjects and methods: A population-based study was conducted, by sampling at all 28 health units in Vitoria, Espirito Santo, Brazil. Randomized 474 women were included, admitted in their homes between July 2012 to December 2013. A self-administered questionnaire was completed confidentially containing 56 questions related to the subject, divided into the following areas: I - Genital cleaning; II - Use of sanitary pads; III - Depilatory practices; IV - Use of genital piercings and tattoos; V -Clothing type and VI - Sexual practices. Apart from hygiene-related variables were considered sociodemographic factors such as age, education level and monthly family income, and some clinical variables. Fisher Exact Test was used to assess associations between variables; and multiple logistic regression to verify the chance of gynecological and clinical complications. Significance level was set at p <0.05. Results: The average age of participants was 31 years (± 7.7), 54% were not caucasian, married or had partners (56.8%), with family income less than R $ 1500.00 (53.7%) and 69.6% had attended high school. Analyses of hygiene habits showed that 57.4% of women took two baths per day, however 51% washed the vulva more than three times daily. The use of wet wipes was reported by 13.5% and only 17.9% of respondents performed correctly hygiene after defecation. Vaginal douching was reported by 47% of cases, almost 20% did exfoliation in vulvar region and 44.5% reported vaginal discharge frequently. The frequent use of the panty liners occurred in 38.9% of the population, however only 40.7% of these used without plastic layer. Younger women (p<0.0001) and with higher levels of education (p = 0.0390) used less tampons. It was observed that the greater the number of daily change of the absorbent during the menstrual period, the lower chance of appearance of fissures as genital complication [OR=0.11 (CI95%:0.02-0.48)]. Regarding the use of clothes, the type of underwear was less synthetic (5.5%) and the models thong or string were the most common (68.6%), especially among the youngest (p<0.0001). Approximately half of the sample reported frequent use of tight pants (51.1%) which was associated with young women (p=0.0002) and higher educational level (p=0.0173), as well as being a variable which identified almost twice the chance of appearance of vaginal discharge reported by participants [OR=1.95 (CI95%:1.35-2.81)]. It was verified that 97.9% of women performed pubic hair removal and 65.4% did because they believe it is important for hygiene. Generally, the razor blade was the main method used by women with low education and income. The "complete" genital hair removal was related by 52.1% of participants. Conclusion: Hygiene habits and genitalia care are still inadequate in a very high percentage of Brazilian women. Sociodemographic factors such as age, education level and monthly family income were associated with several aspects in practice of these habits / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
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Avaliação do estado secretor ABH e Lewis em mulheres não grávidas com e sem risco de desenvolver vulvovaginite por Candida spCARNEIRO, Ligia Maia January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Um estudo epidemiológico da prevalência da infecção por Candida sp. em mulheres não grávidas foi realizado em uma população do Norte do Brasil (Belém-Pará, 2002). Este estudo teve como objetivo principal contribuir para esclarecer os mecanismos de infecção por Candida sp e sua possível associação com os antígenos de grupos sangüíneos ABO e Lewis e estado secretor de substâncias ABH. Tal estudo compreendeu um total de 165 mulheres, atendidas no Ambulatório do Hospital da Polícia Militar e Laboratório de Análises Clínicas do centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, que procuraram essas unidades para a realização de exames ginecológicos, das quais foram coletadas amostras de sangue, saliva e muco vaginal. A presença da infecção por Candida sp foi feita através do exame a fresco de secreção vaginal e bacterioscopia da secreção vaginal. A identificação dos fenótipos ABH e Lewis no sangue foi determinada pelos testes de hemaglutinação direta e na saliva pelo dot-blot Elisa. Aplicou-se um questionário padrão para obtenção das informações epidemiológicas. A prevalência da infecção por Candida sp foi de 47,9%. Dentre os sintomas mais comumente associados à infecção por Candida sp, destacaram-se o prurido e corrimento. Mulheres com idade inferior a 40 anos, que não faziam uso de preservativo e que já tiveram infecções anteriores apresentaram um maior risco de infecção vulvovaginal por Candida sp. Mulheres infectadas e não infectadas por Candida sp tiveram distribuição similares para os fenótipos de grupos sangüíneos ABO, Lewis e estado secretor de substâncias ABH. E na comparação da expressão dos antígenos Lewis no sangue, saliva e muco vaginal, verificou-se que ambas as secreções expressavam antígenos Lewis sem qualquer estreita correlação dos fenótipos eritrocitários Lewis. Neste contexto, considera-se que a natureza da diversidade genética na interação entre hospedeiro e Candida sp requer estudos complementares envolvendo a identificação de diferentes cepas para determinar estas prováveis associações entre os fenótipos de grupo sangüíneos ABH e Lewis com candidíase. / Na epidemiologic study of Candida sp infection prevalence in non-pregnant women was performed in a population of the north of Brazil (Belem-Pa, 2002). This paper aims to contribute to clear up the infection mechanisms of Candida sp and its possible association to ABO and Lewis group blood antigens and ABH substances secretory status. Such paper comprehended a total of 165 women admitted at the out-patient clinic of "Hospital da Policia Militar" and "Laboratorio de Analises Clinicas do Centro de Ciencias Biologicas da Universidade Federal do Para", who came to those units to undergo gynaecologic examinations, where blood, salive and vaginal mucus samples were taken. Candida sp infection presence was determined through the examination of fresh vaginal secretion and bacterioscopy of vaginal secretion. The identification of ABH and Lewis phenotipes in the blood was determined through direct hemaglutination tests and, in the salive, by Elisa Dot-blot. It was performed a standard form for the obtaining of epidemiologic information. Candida sp prevalation was 47.9%. Among the most commom signals and symptoms associed to Candida sp infections are pruritus and gleet. Women under 40 who did not use condoms and who have already had previous infections presented a higher risk of vulvo-vaginal infection caused by Candida sp. Infected and non-infected women with Candida sp had similar distribuition to the phenotypes of ABO, Lewis blood groups and ABH substances secretory status. And, comparing the expressions of Lewis antigens in the blood, save and vaginal mucus, it was verified that both secretions expressed Lewis antigens without any close relationship to erithrocitic Lewis phenotypes. In such context, it is considered that the nature of genetics diversity in the interaction between Candida sp and host requires more studies involving the identification of different types to determine their probable associations among ABH and Lewis blood groups phenotypes with cadidiasis.
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Avaliação dos cuidados diários dos genitais femininos de médicas ginecologistas = Daily care evaluation of female genitals in gynecologyst physicians / Daily care evaluation of female genitals in gynecologyst physiciansRuiz, Camila, 1976- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Rose Luce Gomes do Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T16:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Os cuidados com a genitália feminina quanto à higiene pessoal é assunto de interesse de todas as mulheres. Milhares de dólares são gastos por ano com higiene, vestimentas, uso de produtos para depilação, adornos sem que se determine a eficiência, eficácia, necessidade, consequências ou resultados das mesmas. A forma, frequência e ocasiões não são claras, necessitando de fundamentação científica. Objetivo Avaliar a prática cotidiana do cuidado com a genitália feminina em médicas ginecologistas, incluindo os cuidados diários de higiene, uso de tatuagens e piercings genitais, depilação, vestimentas e uso de absorventes sanitários e hábitos sexuais.Desenho do Estudo: Estudo analítico descritivo. Questionário auto-respondido com 60 perguntas relacionadas aos cuidados diários dos genitais femininos e hábitos de vestimenta, uso de adornos e comportamento sexual foi aplicado em 220 médicas ginecologistas, no período de junho à setembro de 2013 durante congressos da especialidade. O registro e armazenamento dos dados utilizou o programa Microsoft Office Excel. Os resultados foram analisados através de estatísticas descritivas (frequências, média e desvio padrão). Resultados: A média de idade das entrevistadas era de 37,3 anos (DP±12,9), 71,3% eram brancas.A taxa de aceitação foi de 94, 6%. Quase metade (46, 8%) estava formada entre 1 e 10 anos e permaneciam fora de suas casas por períodos acima de 10 horas consecutivas (53,6%). Apesar disto,mais da metade, referiram que tomam 2 banhos por dia (55,9%), A maioria usava apenas papel para secar a vulva após as micções (66,3%).Somente 21,5% lava a região anal com água e sabão após a evacuar, e 48,6% usam desodorantes íntimos com frequentemente. A higiene genital é feita com sabonete líquido por apenas 39% das entrevistadas e 6,8% usam sabonetes bactericidas. Um quinto faz duchas vaginais, 52,7% higienizam-se antes da relação sexual e 78,5% lavam a área genital após o coito apenas com água. O protetor diário (absorventes higiênicos) é usado no período intermenstrual por 41%. Mais de 85% usam roupas íntimas de algodão apesar de que 62,7% usam calças Jeans apertadas. A maioria faz depilação genital (89,15%) e menos da metade destas (48,6%) não usam produtos de hidratação ou para evitar complicações na região. O perfil sexual mostrou que mais da metade das entrevistadas tinham frequência de relações sexuais de 1 a 3 vezes por semana, praticavam sexo oral e anal em 47,2% e 22,2% respectivamente. Mais de 29% delas relataram dor nas relações em intensidades variadas e 24,5% usam condom. / Abstract: The care of the female genitalia as personal hygiene and sexual practice are matters of interest to all women. Thousands of dollars are spent every year on hygiene, clothing, use of products for depilation, ornaments, use of erotic products, without which determine the efficiency, effectiveness, necessity, consequences or results thereof. The form, frequency and timing are unclear and require scientific foundation. Objective: To evaluate the daily practice of care for female genitalia in medical gynecologists, including higyene habits, genital tattoos ands piercings, use of sanitary pads and clothing. Study Way: A descriptive analytical study. A questionnaire was administered to 220 medical gynecologists with 60 questions self-administred , in congress of specialty in the period from june to september related to the daily care of the female genitals and habits of dress, use of ornaments and sexual behavior. The recording and storage of data used Microsoft Office Excel program. The results were analyzed using descriptive statistics (frequencies, means and standard deviations) to identify the interrelationships among the most significant variables. Results: The mean age of respondents was 37.3 years (SD ± 12.9) and 71.3% of them are white. The acceptance rate was 94,6%. Almost half (46, 8%) of the gynecologists were between 1 and 10 years of graduation, and 53.6% remain out of their homes for periods over 10 consecutive hours. Nevertheless 55.9% reported taking 2 showers a day, and 52%, washing genitals 2 times per day, in counter point to the fact that only 66.3% use paper to dry the vulva after urination. Only 21.5% wash the anal area with soap and water after bowel movements and 48.6% of them frequently use intimate deodorants. The genital hygiene with liquid soap is made by only 39% of respondents and 6.8% use antibacterial soaps. About 20% make vaginal douches on frequency and time variables, 52.7% sanitize yourself before sex and 78.5% wash the genital area after intercourse, with just water. Daily Protector (sanitary napkins) is used in the intermenstrual period by 41%. The sexual profile found that 50.9% of respondents had frequency of sexual intercourse 1-3 times a week, engaged in oral and anal sex in 47.2% and 22.2% respectively. Over 29% reported pain in varying intensities intercourse and 24.5% them use condom / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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