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Variação do volume da tireóide durante a puberdade

Lisboa, Hugo Roberto Kurtz January 1999 (has links)
Avaliou-se o desenvolvimento da tireóicle no período da puberdade em 96 escolares da cidade de Passo fundo, Rio Grande do Sul, nos anos 1991 e 1992 e, posteriormente, em 1995 e 1996. Estes ind ivícluos eram provenientes de um subgrupo de 164 alunos selecionados aleatoriamente entre l 096 escolares que participaram da primeira fase do . estudo sobre a prevalência de bócio. Daquele grupo, 96 estudantes foram encontrados e concordaram em participar do novo estudo. Estes tiveram suas tireóides observadas pelo exame clínico e pela ultra-sonografia, avaliados o peso, altura, grau de desenvolvimento puberal em ambos períodos. Na segunda etapa do estudo, além dessas avaliações, foram feitas dosagens laboratoriais: tiroxina total, hormônio estimulante da tireóide, somatomedina C, anticorpos antitireoperoxidase e o iodo urinário. Constatou-se que o volume tireoideano aumenta proporcionalmente mais do que a superf1cie corporal durante a puberdade. Este aumento foi maior em meninos que em meninas e não estava relacionado aos níveis de T4 total, TSH, IOF I e iodo urinário. Através da regressão linear múltipla, observou-se que o aumento do volume tireoideano permanecia associado, de forma independente e significativa, ao tamanho da tireóide no início do estudo, ao aumento ela superfície corporal e ao sexo masculino. A tireóide dos meninos é maior que a das meninas mesmo quando este volume foi ponderado pela superfície corporal. O volume da tireóide apresentou uma correlação positiva com os estágios ela puberdade nos meninos e não nas meninas. Houve um aumento das medidas antropométricas no período do estudo, porém o aumento da prega cutânea tricipital não apresentou significância estatística. A prega cutânea das meninas foi maior que a dos meninos. Os níveis de T4 total diminuíram durante o período da puberdade estudado em meninos. Os níveis de TSH, IGF-1 e a excreção uónária de iodo não apresentaram variação significativa As meninas apresentaram níveis de IGF I maior que os dos meninos. Cerca de 8% dos indivíduos apresentavam Tireoidite de Hashimoto e, nestes, a tireóide era significativamente maior do que os sem esta patologia. Os níveis de TSH médios levemente superiores, embora sem significância estatística, e todos os estudantes com Tireoidíte de Hashimoto eram eutireoideanos no momento do estudo. Houve uma proporção de seis meninas para um menino com Tireoidite de Hashimoto. O suprimento de iodo, através do sal íodado, estava sul:iciente para a população de estudantes no período do estudo. A tireóide, portanto, aumenta de forma significativa no período puberal, porém este crescimento não está associado a fatores conhecidos. Este aumento parece ser uma característica do período puberal e ocorre de forma mais acentuada nos indivíduos do sexo masculino. / Ninety and six schoolchildren in the puberal period were studied to evaluate the thyroid development in 1991-1992 and again in 1995-1996. These individuais came from a sub sample of 164 schoolchildren randomly selected among 1 096 schoolchildren studied in a goiter survey in 1991-1992. The ninety and six actually studied were those found and that agreed on participation in the second part of the study. All students had theirs thyroids examined clinically and through ultra-sonography. The weight, height and triciptal skinfold was obtained. In the second phase o f the study, in addiction to these measurements, the serum total .thyroxin, thyroid stimulating hormone, insulin like growth factor I and urinary iodine were assayed. Proportionally, the thyroid increased more than the body surface area during the period o f puberty studied. This growth was more pronounced in boys than in girls and was not related to total T4, TSH, IGF or urinary iodine excretion. According to a model of multiple regression analysis, the thyroicl growth remained associated independently and significantly to thyroid size at the beginning o f the study, to the body surface area growth and to the male gender. All the anthropometric measures increased significantly during the period of the study with exception o f thc trici ptal skinfold that di c! not reach statistical significance.
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Volume e função tireóidea das mulheres gestantes de Porto Alegre-RS. O aporte de iodo é suficiente? Um estudo prospectivo

Soares, Rosane January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Expressão das iodotironinas desiodases nos carcinomas da tireóide

Meyer, Erika Laurini de Souza January 2007 (has links)
Os carcinomas da tireóide são as neoplasias malignas mais freqüentes do sistema endócrino. Classificam-se histologicamente em carcinomas papilar e folicular, derivados das células foliculares; carcinoma medular, derivado das células C ou parafoliculares, e carcinoma anaplásico. Os carcinomas diferenciados, papilar e folicular, representam mais do que 85% de todos os tipos histológicos. O carcinoma medular, compreende 5 a 10% e o anaplásico ou indiferenciado, 2% de todos os cânceres da tireóide. Os carcinomas diferenciados da tireóide geralmente conservam as características bioquímicas da célula folicular tireoidiana. No entanto, vários estudos têm descrito anormalidades na expressão das principais proteínas envolvidas na biossíntese dos hormônios tireoidianos, tais como o receptor do TSH, o cotransportador de Na+/I- (NIS), a tireoglobulina (Tg) e a tireoperoxidase (TPO). As iodotironinas desiodases tipo 1 (D1) e tipo 2 (D2) são enzimas responsáveis pela ativação do T4 e produção do hormônio biologicamente ativo T3 na tireóide e nos tecidos periféricos. Poucos estudos analisaram a expressão das 5’-desiodases nos carcinomas diferenciados da tireóide. Estudos prévios demonstraram que a expressão da isoenzima D2 está reduzida no carcinoma papilar e aumentada no carcinoma folicular metastático. No entanto, uma expressão variável da D1 foi descrita em amostras de carcinomas papilares, sendo que não havia uma avaliação sistemática da expressão dessa isoenzima nos carcinomas foliculares. O objetivo inicial do nosso estudo foi avaliar a expressão da D1 e da D2 nos tumores benignos e malignos da tireóide. De forma interessante, demonstramos que nos vários subtipos histológicos de carcinoma papilar, inclusive em microcarcinomas, os níveis de RNA mensageiro (RNAm) e de atividade da D1 estavam significativamente diminuídos em relação ao tecido tireoidiano normal correspondente (0,25 ± 0,24 vs. 1,09 ± 0,54 unidades arbitrárias (UA), P<0,001 e 0,08 ± 0,07 vs. 0,24 ± 0,15 pmol T4/min/mg proteína, P=0,045, respectivamente) . Por outro lado, observamos um aumento da expressão dessa enzima nos adenomas (1,9 ± 1,5 vs. 0,83 ± 0,58 UA, P= 0,028 e 2,67 ± 1,42 vs. 0,22 ± 0,06 pmol T4/min/mg proteína, P=0,044, respectivamente) e nos carcinomas foliculares (1,2 ± 0,46 vs. 0,67 ± 0,18 UA, P=0,038 e 1,20 ± 0,58 vs. 0,20 ± 0,10 pmol T4/min/mg proteína, P<0,001, respectivamente). Da mesma forma, confirmamos dados prévios sobre o aumento da atividade da D2 no carcinoma folicular metastático. A análise desses resultados permitiu concluir, originalmente, que a alteração na expressão da D1 parece ser um evento precoce e específico da desdiferenciação celular do carcinoma papilar (Souza Meyer EL et al, Clinical Endocrinology 2005;62:672-78). O interesse pelo padrão de expressão das 5’-desiodases em outros tumores humanos e pelos mecanismos ou implicações do aumento ou da diminuição das desiodases na patogênese neoplásica, determinou um estudo da literatura que foi publicado em artigo de revisão (Meyer ELS et al, Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia 2007;51/5:690-700). Uma observação inesperada durante as nossas pesquisas foi a presença da D2 no carcinoma medular da tireóide (CMT). A atividade da D2 em amostras de CMT estava comparável ao tecido folicular normal (0,41 ± 0,10 vs. 0,43 ± 0,41 fmol T4/min/mg proteína, P=0,913). Para descartar a possibilidade de contaminação do tecido tumoral por tecido tireoidiano normal, a investigação foi ampliada para a análise dessa enzima nas células TT, uma linhagem celular humana de CMT. Os resultados confirmaram os achados nas amostras tumorais e evidenciaram a manutenção das propriedades bioquímicas da D2, tais como a inibição pelos hormônios tireoidianos, a insensibilidade à inibição pelo propiltiouracil e a baixa Constante de Michaelis-Menten, apesar da desdiferenciação celular. Sendo assim, os nossos dados propõem uma nova perspectiva sobre o papel dos hormônios tireoidianos nas células C da tireóide (artigo submetido à publicação).
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Relação anatômica entre o ramo externo do nervo laríngeo superior e a glândula tireóide em cadáveres humanos

Estrela, Fabiana January 2005 (has links)
Este trabalho teve como objetivo estudar a relação anatômica entre o ramo externo do nervo laríngeo superior (RENLS), a artéria tireóidea superior (ATS) e a glândula tireóide em cadáveres humanos. Foram dissecados vinte e dois cadáveres humanos com idade superior a 18 anos, menos de 24 horas de pós-mortem e que tenham sofrido óbito por causas extracervicais foram analisados quanto ao trajeto do RENLS bilateralmente, bem como sua relação com a glândula tireóide e a ATS por meio da aferição e análise de cinco medidas entre essas estruturas. A medida entre o RENLS e o pólo superior da glândula tireóide foi 7,683,07 mm; entre o RENLS e a ATS foi de 4,242,67 mm numa linha tangente ao bordo inferior da cartilagem tireóide; entre o cruzamento da ATS com o RENLS e o pólo superior tireoideano foi 9,534,65 mm; entre o RENLS e a linha mediana do pescoço no ponto mais caudal da cartilagem tireóide foi 19,702,82 mm; e entre o RENLS e a linha mediana do pescoço no ponto mais cranial da cartilagem cricóide foi 18,353,66 mm. Conclui-se que há uma relação de proximidade variável entre o RENLS e o pólo superior da glândula tireóide variando de 3,25 a 15,75 mm. O cruzamento posterior do RENLS em relação à ATS pode estar presente em igual proporção de forma bilateral, unilateral ou não estar presente, quando o RENLS encontra-se paralelo e profundamente em relação à ATS. Não constatou-se variações significativas entre as medidas para as diferentes etnias que compõem a amostra e entre os lados nos mesmos sujeitos.
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O efeito dos contraceptivos orais sobre o volume da tireóide

Garcia, Tiago Severo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Desfechos clínicos em pacientes com câncer diferenciado de tireoide com tireoidectomia total e 30 mCi de iodo radioativo versus pacientes tratados apenas com tireoidectomia total

Suss, Shirlei Kugler Aiçar de January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Hans Graf / Coorientadora : Profª. Drª. Fernanda Vaisman / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 15/09/2017 / Inclui referências : f. 36-39 / Resumo: Objetivo: Avaliar retrospectivamente os desfechos clínicos de pacientes com carcinoma diferenciado de tireoide de risco baixo e intermediário tratados com tiroidectomia total (TT) e não submetidos à ablação de remanescente tireoidianos (ART) e compará-los com pacientes que receberam baixa atividade de radioiodo (RAI) (30 mCi). Avaliar o comportamento da tireoglobulina (Tg) em ambos os grupos de pacientes. Material e métodos: Foram analisados 189 pacientes com câncer diferenciado de tireóide (CDT) tratados com TT seguida ou não de 30mCi de RAI para ART em dois centros de referência no Brasil. Resultados: Dos 189 pacientes, 68,8% eram de baixo risco pela classificação da American Thyroid Association (ATA), 30,6% de risco intermediário e 0,6% de alto risco. Oitenta e sete pacientes foram submetidos a ART e 102 não. Os pacientes do grupo submetido à ART tenderam a ser mais jovens e tiveram uma maior frequência de extensão extra-tireoidiana (EET). A ART não teve impacto na resposta à terapia inicial nem em pacientes de baixo (p=0,24) nem em pacientes de risco intermediário (p=0,46). Também não teve impacto no resultado final, a maioria dos pacientes apresentou-se sem evidência de doença (SED) no final do seguimento. A recorrência/persistência da doença foi encontrada em 1,2% do grupo ART e 2% em pacientes tratados apenas com TT (p=0,59). Conclusões: O estudo mostra que, em pacientes de baixo e intermediário risco, ART com 30 mCi não ofereceu benefício em relação aos pacientes não submetidos à ART, em relação à resposta à terapia inicial em cada grupo de risco analisado e também em relação à resultados a longo prazo. Uma resposta excelente ao tratamento pôde ser confirmada pelos valores iniciais e pela tendência da Tg, analisados como preditores de seguimento livre de doença. Palavras-chave: Carcinoma de tireoide - Ablação com radioiodo - Baixa atividade - Tendência tireoglobulina / Abstract: Objective: To retrospectively evaluate the outcomes of patients with low and intermediate risk thyroid carcinoma treated with total thyroidectomy (TT) and who did not undergo radioiodine remnant ablation (RRA) and to compare them to patients receiving low dose of iodine (30 mCi). To evaluate the thyroglobulin (Tg) behavior in both groups of patients. Materials and methods: A total of 189 differentiated thyroid cancer (DTC) patients treated with TT followed by 30 mCi for RRA or not followed in two references centers in Brazil were analyzed. Results: From the 189 patients, 68.8% was ATA low-risk, 30.6% intermediate and 0.6% high risk. Eighty-seven patients underwent RRA and 102 did not. The RRA groups tended to be younger and had a higher frequency of extra-thyroidal extension (ETE). RRA did not have and impact on response to initial therapy neither in low (p=0.24) nor in intermediate risk patients (p=0.46) It also had no impact on final outcome and most patients had no evidence of disease (NED) at final follow-up .Recurrence/persistence of disease was found in 1.2% of RRA group and 2% in patients treated only with TT (p=0.59). Conclusions: Our study shows that in low and intermediate-risk patients, RRA with 30 mCi seems to have no major advantage over patients who did not undergo RRA regarding response to initial therapy in each risk group and also in long term outcomes. An excellent response to treatment could be confirmed by the initial values and trend of Tg, analyzed as predictors of disease-free follow-up. Keywords: Thyroid carcinoma - Radioiodine ablation - Low activity - Trend of Thyroglobulin
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Expressão da iodotironina desiodase tipo 3 no carcinoma diferenciado de tireóide

Romitti, Mirian January 2012 (has links)
Thyroid carcinoma is the most common endocrine malignant neoplasia. Differentiated thyroid carcinomas (DTC), represent more than 90% of all thyroid carcinomas and comprise the papillary (PTC) and follicular thyroid carcinomas (FTC) subtypes. Anaplastic thyroid carcinoma (ATC) corresponds to less than 5% of all thyroid tumors. The etiology of DTC is not fully understood. Several genetic events have been implicated on differentiated thyroid tumorigenesis. Point mutations in BRAF and RAS genes and RET/PTC rearrangements are observed in about 70% of PTC cases. Follicular carcinomas commonly harbor RAS mutations and PAX8-PPARJ rearrangements. Anaplastic carcinomas may harbor a wide set of genetic alterations, as in genes encoding effectors in the mitogen-activated protein kinase (MAPK), phosphatidylinositol 3-kinases (PI3K) and G-Catenin signaling pathways. These distinct genetic alterations are able to activate constitutively several signaling pathways as MAPK, PI3K and G-Catenin, which have been implicated on thyroid cancer development and progression. In this context, the evaluation of the specific oncogenes, as well as the knowledge of their effects on thyroid carcinomas can provide important information about the disease presentation, prognosis and therapy, through the development of specific tyrosine kinase targets. Particularly in this review, we explore the main genetic alterations observed in follicular cell-derived thyroid carcinomas as well as the molecular mechanisms involved in thyroid tumors development and progression.
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Variação do volume da tireóide durante a puberdade

Lisboa, Hugo Roberto Kurtz January 1999 (has links)
Avaliou-se o desenvolvimento da tireóicle no período da puberdade em 96 escolares da cidade de Passo fundo, Rio Grande do Sul, nos anos 1991 e 1992 e, posteriormente, em 1995 e 1996. Estes ind ivícluos eram provenientes de um subgrupo de 164 alunos selecionados aleatoriamente entre l 096 escolares que participaram da primeira fase do . estudo sobre a prevalência de bócio. Daquele grupo, 96 estudantes foram encontrados e concordaram em participar do novo estudo. Estes tiveram suas tireóides observadas pelo exame clínico e pela ultra-sonografia, avaliados o peso, altura, grau de desenvolvimento puberal em ambos períodos. Na segunda etapa do estudo, além dessas avaliações, foram feitas dosagens laboratoriais: tiroxina total, hormônio estimulante da tireóide, somatomedina C, anticorpos antitireoperoxidase e o iodo urinário. Constatou-se que o volume tireoideano aumenta proporcionalmente mais do que a superf1cie corporal durante a puberdade. Este aumento foi maior em meninos que em meninas e não estava relacionado aos níveis de T4 total, TSH, IOF I e iodo urinário. Através da regressão linear múltipla, observou-se que o aumento do volume tireoideano permanecia associado, de forma independente e significativa, ao tamanho da tireóide no início do estudo, ao aumento ela superfície corporal e ao sexo masculino. A tireóide dos meninos é maior que a das meninas mesmo quando este volume foi ponderado pela superfície corporal. O volume da tireóide apresentou uma correlação positiva com os estágios ela puberdade nos meninos e não nas meninas. Houve um aumento das medidas antropométricas no período do estudo, porém o aumento da prega cutânea tricipital não apresentou significância estatística. A prega cutânea das meninas foi maior que a dos meninos. Os níveis de T4 total diminuíram durante o período da puberdade estudado em meninos. Os níveis de TSH, IGF-1 e a excreção uónária de iodo não apresentaram variação significativa As meninas apresentaram níveis de IGF I maior que os dos meninos. Cerca de 8% dos indivíduos apresentavam Tireoidite de Hashimoto e, nestes, a tireóide era significativamente maior do que os sem esta patologia. Os níveis de TSH médios levemente superiores, embora sem significância estatística, e todos os estudantes com Tireoidíte de Hashimoto eram eutireoideanos no momento do estudo. Houve uma proporção de seis meninas para um menino com Tireoidite de Hashimoto. O suprimento de iodo, através do sal íodado, estava sul:iciente para a população de estudantes no período do estudo. A tireóide, portanto, aumenta de forma significativa no período puberal, porém este crescimento não está associado a fatores conhecidos. Este aumento parece ser uma característica do período puberal e ocorre de forma mais acentuada nos indivíduos do sexo masculino. / Ninety and six schoolchildren in the puberal period were studied to evaluate the thyroid development in 1991-1992 and again in 1995-1996. These individuais came from a sub sample of 164 schoolchildren randomly selected among 1 096 schoolchildren studied in a goiter survey in 1991-1992. The ninety and six actually studied were those found and that agreed on participation in the second part of the study. All students had theirs thyroids examined clinically and through ultra-sonography. The weight, height and triciptal skinfold was obtained. In the second phase o f the study, in addiction to these measurements, the serum total .thyroxin, thyroid stimulating hormone, insulin like growth factor I and urinary iodine were assayed. Proportionally, the thyroid increased more than the body surface area during the period o f puberty studied. This growth was more pronounced in boys than in girls and was not related to total T4, TSH, IGF or urinary iodine excretion. According to a model of multiple regression analysis, the thyroicl growth remained associated independently and significantly to thyroid size at the beginning o f the study, to the body surface area growth and to the male gender. All the anthropometric measures increased significantly during the period of the study with exception o f thc trici ptal skinfold that di c! not reach statistical significance.
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Alterações da tireóide em pacientes submetidos à radioterapia para o tratamento de câncer na infância

Bonato, Cassiane Cardoso January 2006 (has links)
O efeito da radiação ionizante sobre a tireóide vem sendo estudado há várias décadas. Os acidentes nucleares têm sido a maior fonte de estudos nessa área. A associação de hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos e câncer de tireóide com a radiação é freqüentemente relatada, mas os limiares de dose de radiação para lesões, os mecanismos de lesão e alguns fatores de risco ainda não estão bem estabelecidos. As crianças apresentam maior risco para essas alterações de tireóide secundárias à radiação e necessitam de seguimento médico por longo período após a exposição. Este tema adquire maior relevância atualmente, uma vez que um grande número de pessoas tratadas com radioterapia para câncer na infância sobrevive e poderá apresentar seqüelas. Nesta revisão analisamos as diferentes alterações clínicas provocadas sobre a tireóide causadas por radiação interna e externa. / The effects of ionizing radiation on the thyroid have been studied for some time. Nuclear accidents are the major source of studies related to this matter. The association of hypothyroidism, hyperthyroidism, thyroid nodules and cancer is frequently reported, but the radiation dose injury thresholds, the mechanism of injury and some risk factors are not fully established. Children are at greater risk for developing thyroid injury secondary to radiation and need to be followed for a long time after exposure. This issue is especially relevant nowadays as many people treated by radiation for childhood cancer survive and may have squels. In this review we analyze the different clinical changes caused by internal and external radiation on the thyroid.
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Ações dos hormônios tireoidianos sobre o sistema reprodutor e o sistema nervoso central : vias de sinalização, mecanismos de ação e modulação do citoesqueleto

Zamoner, Ariane January 2006 (has links)
Os hormônios da tireóide (HT) têm sido descritos agindo em sítios nucleares e extranucleares, induzindo respostas celulares através de diversos mecanismos. Também tem sido reportado que as proteínas do citoesqueleto são alvos para os HT durante o desenvolvimento do testículo e do sistema nervoso. Os efeitos dos HT durante o desenvolvimento são mediados principalmente por receptores nucleares modulando a expressão gênica. Entretanto, há diversas evidências de mecanismos não genômicos dos HT associados a vias de sinalização ativadas por Ca2+ e proteínas quinases. Nesse contexto, nosso estudo investigou as ações genômicas e não genômicas dos HT em células testiculares e neurais durante o desenvolvimento. Nós inicialmente demonstramos o envolvimento de mecanismos mediados por Ca2+ na fosforilação da vimentina induzida por T3 em testículos de ratos imaturos através de mecanismos independentes da síntese de proteínas. Também observamos um acúmulo de vimentina fosforilada em testículos de ratos hipertireoideos, podendo ser conseqüência da ativação da ERK regulando o citoesqueleto. Nós ainda demonstramos um aumento no metabolismo basal através da medida do consumo de O2 e dos níveis de TBARS. Além disso, as defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas modificaram-se aparentemente de acordo com o aumento no consumo de O2. E Esses resultados corroboram com a idéia de que um aumento na geração de ROS induz estresse oxidativo e pode ser responsável pelas alterações bioquímicas envolvidas no aumento da capacidade metabólica em testículos de ratos hipertireoideos. Além disso, o hipotireoidismo inibiu a atividade das NTPDases em culturas de células de Sertoli sem alterar a expressão das NTPDases 1, 2 e 3. Os HT modificaram a atividade NTPDásica, provavelmente através de mecanismos não genômicos e, consequentemente, podem influenciar a função reprodutiva durante o desenvolvimento. Considerando-se os efeitos dos HT em células neurais, nós primeiramente demonstramos que T3 e T4 estimularam a fosforilação dos filamentos intermediários (FI) através de mecanismos GABAérgicos via PKA e PKCaMII em córtex cerebral de ratos de 10 dias de idade. A dependência de PKA, PKC e canais de Ca2+ tipo-L e -T também foi evidenciada no efeito dos HT sobre a captação de 45Ca2+. Surpreendentemente, em córtex cerebral de ratos de 15 dias de idade, apenas o T4 estimulou a fosforilação dos FIs. Os mecanismos envolvidos na ação do T4 sobre o citoesqueleto dependem da ativação de um receptor acoplado a proteínas Gi, além da participação da PLC, PKC, MAPK, PKCaMII e níveis intracelulares de Ca2+. Estes dados demonstram que o T4 tem importantes funções fisiológicas modulando o citoesqueleto de células neurais durante o desenvolvimento. Nós também demonstramos a reorganização e a fosforilação do citoesqueleto induzidas por HT em células de glioma C6 e astrócitos, e a participação da via de sinalização da RhoA mediando a ação hormonal. Concluindo, nossos resultados evidenciaram ações genômicas e não genômicas dos HT promovendo a fosforilação dos FI, reorganização do citoesqueleto, influxo de Ca2+ e modulação da atividade das NTPDases via mecanismos mediados por Ca2+ e proteínas quinases. Estes resultados podem contribuir para o melhor entendimento dos mecanismos envolvidos nas desordens observadas no hipo e hipertireoidismo durante o desenvolvimento e maturação do cérebro e do testículo. / Thyroid hormones (TH) have been shown to act at nuclear and extra nuclear sites, inducing cell responses by several mechanisms. It has also been reported that cytoskeletal proteins are a target for TH during hormone-induced differentiation and development of nervous system and testicular cells. The developmental effects of TH are mainly mediated by nuclear receptors regulating gene expression. However, there are increasing evidences of nongenomic mechanisms of TH associated with kinase- and Ca2+-activated signaling pathways. In this context, our study investigated the genomic and nongenomic actions of TH on testicular and neural cells from developing rats. We first described the involvement of Ca2+-mediated mechanisms on vimentin phosphorylation induced by T3 in immature rat testis. This effect was demonstrated to be independent of protein synthesis. Furthermore, we observed an accumulation of phosphorylated vimentin in hyperthyroid rat testes, which could be a consequence of the extracellular-regulated kinase (ERK) activation regulating the cytoskeleton. We also demonstrate increased basal metabolic rate, measured by tissue oxygen consumption, as well as, increased TBARS levels. Moreover, the enzymatic and non-enzymatic antioxidant defences were modified apparently to respond according to the augmented oxygen consumption. These results support the idea that an increase in mitochondrial ROS generation, underlying cellular oxidative damage, is a side effect of hyperthyroid-induced biochemical changes by which rat testis increase their metabolic capacity. In addition, hypothyroidism inhibited NTPDase activity in Sertoli cell cultures from young rats without alter the expression of NTPDase 1, 2 and 3. Our findings also demonstrate that TH modifies the NTPDase activities, probably via non-genomic mechanisms and consequently may influence the reproductive function throughout development. Concerning the effect of TH on neural cells, we first demonstrate that T3 and T4 stimulate the intermediate filament (IF) phosphorylation through PKA, PKCaMII and GABAergic mechanisms in cerebral cortex of 10 day-old rats. The dependence of PKA, PKC, L- and T-type Ca2+ channels were also evidenced on the effect of TH on 45Ca2+ uptake. Surprisingly, in cerebral cortex of 15 day-old rats, only T4 stimulate IF phosphorylation. The mechanisms underlying the action of T4 involve the activation of a Gi-protein coupled receptor. Moreover, we showed the participation of PLC, PKC, MAPK, PKCaMII and intracellular Ca2+ levels mediating the effects of T4 on the cytoskeleton. These findings demonstrate that T4 have important physiological roles modulating the cytoskeleton of neural cells during development. We further demonstrate that TH induce cytoskeleton reorganization and phosphorylation in C6 glioma cells and astrocytes and the participation of RhoA signaling pathway mediating this action. In conclusion, our results evidence genomic and nongenomic actions of TH promoting IF phosphorylation, cytoskeletal reorganization, Ca2+ influx and modulation of NTPDase activity by Ca2+- and kinase-mediated mechanisms. These results may contribute to a better knowledge of the mechanisms involved in the disorders observed in hyper and hypothyroidism during brain and testis maturation and development.

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