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Fatores determinantes na formaÃÃo da remuneraÃÃo de debÃntures emitidas no mercado de capitais brasileira: governanÃa corporativo e caracteristicas da emissÃo / Determining factors in the formation of the remuneration of debentures in the Brasileiro capital markets: corporate governance and characteristics of the issue

Humberto de Souza Leite 28 March 2014 (has links)
nÃo hà / Atual cenÃrio do mercado de capitais brasileiro mostra um nÃvel de evoluÃÃo sem precedentes, evidenciando um expressivo volume de emissÃo de debÃntures, visando à captaÃÃo de recursos pelas empresas. A adoÃÃo de boas prÃticas de governanÃa corporativa se faz mais necessÃria, considerando-se as caracterÃsticas do investidor do mercado de capitas. O presente estudo teve, portanto, como objetivo geral investigar a influÃncia da adoÃÃo de boas prÃticas de governanÃa corporativa, assim como de algumas caracterÃsticas das debÃntures emitidas no mercado de capitais brasileiro, na formaÃÃo da sua remuneraÃÃo. Teve como objetivos especÃficos demonstrar a adesÃo das empresas emissoras de debÃntures aos nÃveis diferenciados de governanÃa corporativa da BM&FBovespa; descrever as principais caracterÃsticas das debÃntures . valor, prazo, remuneraÃÃo e garantia . objeto do estudo, por meio de sua distribuiÃÃo e frequÃncia; e identificar a relaÃÃo entre a remuneraÃÃo de debÃntures e a condiÃÃo de aderente aos nÃveis diferenciados de governanÃa corporativa da BM&FBovespa, bem como com algumas das caracterÃsticas da emissÃo . valor, prazo e garantia . descrevendo o impacto que cada uma delas exerce isoladamente sobre a remuneraÃÃo dos tÃtulos. Para tanto, a amostra do estudo reÃne 556 debÃntures, emitidas no perÃodo de 2009 a 2012, por 350 empresas brasileiras. De natureza quantitativa, a pesquisa utiliza tÃcnicas como estatÃstica descritiva, regressÃo linear simples e regressÃo linear mÃltipla, diferenÃa de mÃdias de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis e correlaÃÃo de Spearman. Os resultados do estudo demonstram que o valor da emissÃo tem alto poder explicativo para a respectiva remuneraÃÃo. Por sua vez, nenhuma evidÃncia pode ser inferida sobre a influÃncia do prazo e da garantia na remuneraÃÃo dos papÃis. Constatou-se que a governanÃa corporativa, medida em funÃÃo da adesÃo aos nÃveis diferenciados de governanÃa corporativa da BM&FBovespa, explica somente a remuneraÃÃo de debÃntures baseada em DepÃsito Interfinanceiro (DI) mais spread, nÃo apresentando o mesmo resultado para os demais tipos de remuneraÃÃo . percentual do DI e Ãndice Nacional de PreÃos ao Consumidor Amplo (IPCA) mais spread
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PrÃticas de governanÃa corporativa adotadas e divulgadas pelos fundos de pensÃo brasileiros / Corporate governance practices adopted and disclosed by the Brazilian pension funds

Leticia Cesar de Lima 28 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Os fundos de pensÃo movimentam elevado volume de recursos em nome de terceiros, envolvendo milhÃes de trabalhadores, pelo que, considera-se que estas entidades devem adotar altos padrÃes de governanÃa a fim de proporcionar credibilidade aos envolvidos. As boas prÃticas de governanÃa contribuem para a harmonizaÃÃo de interesses dos envolvidos e para o funcionamento adequado dos fundos de pensÃo. A GovernanÃa Corporativa consiste em um sistema por meio do qual as entidades sÃo administradas, monitoradas e incentivadas, buscando resguardar as partes interessadas, como sÃcios, conselho de administraÃÃo, diretoria e ÃrgÃos de controle. A Teoria Institucional oferece mÃltiplas percepÃÃes pertinentes à investigaÃÃo das pressÃes institucionais e das consequentes aÃÃes organizacionais, as quais, quando expostas a conjunturas semelhantes tendem a assemelhar-se, remetendo-se ao isomorfismo institucional. Este se classifica em coercitivo, oriundo de pressÃes externas formais ou informais; mimÃtico, quando as organizaÃÃes tomam outras como modelo, devido à incerteza; ou normativo, por pressÃes sociais ou profissionais. Tendo em vista a visÃo do isomorfismo coercitivo, segundo a qual as prÃticas obrigatÃrias tendem a ser adotadas por todas as empresas envolvidas, considerou-se neste estudo a fragilidade na regulamentaÃÃo brasileira pertinente Ãs prÃticas de governanÃa dos fundos de pensÃo. Portanto, este estudo fundamenta-se no pressuposto de que a divulgaÃÃo das prÃticas de governanÃa corporativa adotadas pelos fundos de pensÃo brasileiros apresenta lacunas, sendo divulgadas principalmente aquelas prÃticas decorrentes de pressÃes institucionais coercitivas. Assim, esta pesquisa objetiva analisar as prÃticas de governanÃa corporativa adotadas e divulgadas pelos fundos de pensÃo brasileiros e provÃveis explicaÃÃes à luz da Teoria Institucional. Para tanto, utilizou-se de anÃlise documental, coletando-se material nos portais eletrÃnicos dos fundos de pensÃo estudados. Em seguida, procedeu-se à anÃlise de conteÃdo dos materiais obtidos. Os dados coletados foram alvo de estatÃstica descritiva analisando-se as prÃticas de governanÃa dos fundos com base no isomorfismo. Em seguida, verificou-se a associaÃÃo entre os fundos a partir das prÃticas e categorias de governanÃa por meio da anÃlise de clusters, buscando posturas isomÃrficas. Obteve-se como resultado que os fundos de pensÃo brasileiros tendem a adotar e divulgar predominantemente as prÃticas de governanÃa legalmente impostas, remetendo-se ao isomorfismo coercitivo. Observa-se ainda que a idade, o tamanho dos fundos em termos de ativo e o patrocÃnio sÃo variÃveis que estÃo correlacionadas com as prÃticas voluntÃrias, incorrendo no isomorfismo mimÃtico. / Pension funds move a great amount of resources on behalf of third parties, which involve millions of workers, and, therefore, it is considered that such entities should adopt high standards of governance in order to have credibility for all those involved. Good governance practices contribute to more harmony among interests by those involved and for the proper functioning of pension funds. Corporate governance consists of a system by means of which entities are administrated, monitored and supported, while safeguarding all interested parties such as owners, administration councils, directors and controlling organs. Institutional theory offers multiple perceptions belonging to the investigation of institutional pressures and subsequent organizational actions, which, when exposed to similar conjunctures, tend to resemble each other, which leads to institutional isomorphism. Such isomorphism might be classified as coercive, when it originates from formal or informal outer pressure; mimetic, when organizations take others as role models, due to uncertainty; or normative, when it is caused by social or professional pressure. Considering the fragility in the Brazilian regulation concerning governance practices in pension funds, in the coercive isomorphism vision, this study is based on the hypothesis that the disclosure of corporate governance practices adopted by Brazilian pension funds presents blanks, and most practices disclosed are due to coercive institutional pressure. Thus, this research aims at analyzing corporate governance practices adopted by Brazilian pension funds and likely explanations by the light of Institutional Theory. In order to do that, documental analysis was used, and the internet portals of studied pension funds provided the documents. Then, there was the analysis of content in the material obtained. As a consequence, descriptive statistics was applied in order to assess, based on isomorphism, governance practices by pensions. Subsequently, there was the verification of fund associations based on governance practices and categories by means of cluster analysis in a search for isomorphic behavior. The result obtained was that Brazilian pension funds tend to adopt and disclose predominantly the governance practices which are legally imposed, which leads to coercive isomorphism. It is also observed that age, and size of funds in terms of assets and sponsorship are variables which are related to voluntary practices, which will also lead to mimetic isomorphism.
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Processos recentes de IPO no Brasil: anÃlise de aspectos de governanÃa corporativa e da estrutura de propriedade / IPO recent cases in Brazil: analysis of corporate governance aspects and ownership structure.

Luciano Brito RebouÃas Freitas 22 August 2014 (has links)
nÃo hà / O processo de abertura de capital de uma empresa à complexo e custoso, mas com benefÃcios importantes do ponto de vista de visibilidade da empresa no mercado como tambÃm de ampliaÃÃo das alternativas de fontes de financiamento. AlÃm do estudo sobre o processo de abertura de capital (IPO - Initial Public Offering), este trabalho tem como objetivo fazer uma anÃlise da Estrutura de Propriedade e da GovernanÃa Corporativa das empresas que passaram por processo de IPO no perÃodo de 2004 a 2012 no Brasil. A relevÃncia do processo de IPO na evoluÃÃo de uma empresa e o efeito que tal processo tem na sua relaÃÃo com o mercado sugere que uma empresa que passa por este processo està dando atenÃÃo especial Ãs suas prÃticas de governanÃa corporativa. Por outro lado, a literatura tem dado atenÃÃo à estrutura de propriedade de uma empresa que abre seu capital. Em mercados com alta concentraÃÃo de propriedade esta questÃo merece atenÃÃo, uma vez que esta caracterÃstica pode ser negativa para o sucesso do IPO. Trabalhou-se com uma amostra de empresas listadas na BMF&BOVESPA no perÃodo 1995-2012, dentre as quais, 122 sÃo empresas que passaram pelo processo de IPO no perÃodo 2004-2012. Observou-se que as empresas que fizeram IPO no perÃodo 2004-2012 estÃo, de fato, adotando boas prÃticas de GovernanÃa Corporativa. Com respeito à Estrutura de Propriedade verificou-se que estas empresas ainda apresentam alta concentraÃÃo, apesar de mostrarem um nÃvel de concentraÃÃo inferior ao das demais empresas. Por outro lado, detectou-se tambÃm alta evoluÃÃo da concentraÃÃo de propriedade no perÃodo pÃs IPO. Por fim, analisou-se tambÃm a identidade, ou natureza, dos maiores acionistas participantes da propriedade de empresas de IPO recente observando-se a forte presenÃa de outras empresas nÃo financeiras, fundos de investimento, e famÃlias.
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Complexidade organizacional e governanÃa corporativa nas empresas listadas na BM&FBOVESPA / Organizational complexity and corporate governance in companies listed on the BM & FBOVESPA

Renata Rouquayrol AssunÃÃo 07 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A complexidade das organizaÃÃes à vista como o ponto de partida para a separaÃÃo das atividades de propriedade e controle, enquanto que a governanÃa corporativa, que promove o alinhamento de interesses entre o principal e o agente, pode ser compreendida como um meio de aperfeiÃoar os mecanismos de controle das empresas. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo geral investigar a relaÃÃo entre a complexidade organizacional e das operaÃÃes e a governanÃa corporativa das companhias listadas na BM&FBovespa, à luz dos preceitos da Teoria da ContingÃncia, em que os fatores contingenciais podem influenciar as caracterÃsticas organizacionais relacionadas à estrutura e à estratÃgia das empresas (DONALDSON, 2007). Considera-se nesta pesquisa que a complexidade organizacional se refere à complexidade da estrutura e dos aspectos formais necessÃrios para inserÃÃo da empresa no mercado, e a complexidade das operaÃÃes se relaciona com o complexo conjunto dos recursos e dos processos vÃlidos para o desenvolvimento das suas atividades. Cabe destacar que esta pesquisa se justifica em razÃo dos poucos estudos encontrados na literatura nacional que relacionam as duas temÃticas bem como para que os resultados possam se tornar ponto de partida para anÃlise da estrutura das empresas e da eventual necessidade de implantaÃÃo ou melhoria de controles mais eficientes. Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, reunindo uma amostra de 162 empresas listadas na BM&FBovespa. Para a anÃlise dos dados foram empregados os seguintes testes estatÃsticos: AnÃlise Fatorial, RegressÃo Linear MÃltipla, AnÃlise de CorrespondÃncia e AnÃlise de CorrelaÃÃo. Para a mensuraÃÃo da complexidade, sÃo adotadas em conjunto as variÃveis contingenciais idade, tamanho, diversificaÃÃo e internacionalizaÃÃo; e para examinar a governanÃa corporativa, utiliza-se um check-list composto por 16 itens baseado nos estudos de Silveira (2004), Silva e Leal (2005) e Lameira e Ness Jr. (2011) e nas recomendaÃÃes propostas pela ComissÃo de Valores MobiliÃrios - CVM (2002) e pelo Instituto Brasileiro de GovernanÃa Corporativa - IBGC (2009). A partir da AnÃlise Fatorial, identificou-se que a complexidade organizacional à explicada pelas variÃveis tamanho e diversificaÃÃo enquanto que a complexidade das operaÃÃes à explicada pelas variÃveis tamanho, diversificaÃÃo e internacionalizaÃÃo. Na anÃlise de RegressÃo Linear MÃltipla, constatou-se que as duas dimensÃes da complexidade, a governanÃa corporativa sofre influÃncia das variÃveis diversificaÃÃo, internacionalizaÃÃo e idade, sendo esta Ãltima uma relaÃÃo inversa. Por meio da AnÃlise de CorrespondÃncia e da AnÃlise de CorrelaÃÃo, conclui-se que, independentemente da dimensÃo em anÃlise, a complexidade se relaciona positiva e significativamente à governanÃa corporativa, isto Ã, as empresas listadas na BM&FBovespa de maior complexidade possuem maior Ãndice de governanÃa corporativa, confirmando-se a hipÃtese da pesquisa. Os resultados contribuem para aprofundar o conhecimento das temÃticas na medida em que os pressupostos da teoria contingencial sÃo confirmados e ao revelar a existÃncia de um campo em que à necessÃrio um gerenciamento da complexidade organizacional e das operaÃÃes por parte dos gestores no sentido de perceber e de aderir à mais e melhores mecanismos de controles por meio da adoÃÃo de boas prÃticas de governanÃa corporativa. / The organizational complexity is seen as starting point for the separation of property and control activities, while corporate governance, which promotes the alignment of interests between the principal and the agent, might be understood as a means to enhance business control devices. In this context, the general objective of the present study is to investigate the relation between organizational/operational complexity and corporate governance in companies listed on the BM&FBovespa, by the light of the Contingency Theory Precepts, in which contingency factors might influence the organizational characteristics related to structure and to business strategies (DONALDSON, 2007). In this research, it is considered that organizational complexity refers to the complexity of structure and of formal aspects necessary to the insertion of a company into the market. The complexity of operations is related to the complex set of resources and the valid process towards the development of activities. It is important to remember that this research justifies itself in view of the few studies putting the two themes together which can be found in national literature as well as the intention to make the studies become a starting point for the analysis of business structure and the eventual necessity to implant and improve more efficient control. It consists of a descriptive research, of quantitative nature, which puts together a sample of 162 companies listed on the BM&FBovespa. For data analysis the following statistical tests have been used: Factor Analysis, Multiple Linear Regression, Correspondence Analysis, and Correlation Analysis. For measuring complexity, age, size, diversification and internationalization were the contingency variables adopted as a set; and in order to assess corporate governance, a check list made up of 16 items based on the studies of Silveira (2004), Silva and Leal (2005) and Lameira and Ness Jr. (2011) and on recommendations proposed by the ComissÃo de Valores MobiliÃrios - CVM (2002) and by the Instituto Brasileiro de GovernanÃa Corporativa - IBGC (2009) was used. Based on Factor Analysis, it was possible to identify that organizational complexity is explained by size and diversification variables while operational complexity is explained by means of size, diversification and internationalization variables. In the Multiple Linear Analysis, it was detected that the two dimensions of complexity, corporate governance is influenced by diversification, internationalization and age variables, while the latter is an inverted relation. By means of Correspondence Analysis and Correlation Analysis, it has been concluded that, no matter what dimension is being assessed, complexity relates positively and significantly to corporate governance, that is, the most complex companies listed on the BM&FBovespa display the highest levels of corporate governance, which comes as a confirmation of the research hypothesis. Such results contribute to the acquisition of knowledge on these themes when contingency theory presuppositions get confirmed and with the revelation of the existence of a field in which it is necessary for administrators to manage organizational/operational complexity in order to perceive and adhere to more and better control devices by means of the adoption of good practices of corporate governance.
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Ownership structure and quality of corporate governance: an analysis of Brazilian company / Estrutura de propriedade e qualidade da governanÃa corporativa: uma anÃlise da empresa brasileira

Isac de Freitas BrandÃo 02 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho investigou a relaÃÃo entre estrutura de propriedade e qualidade da governanÃa corporativa nas maiores companhias de capital aberto do Brasil. A literatura indica que os acionistas buscam maiores participaÃÃes societÃrias para aumentar o monitoramento sobre a gestÃo e/ou para auferir benefÃcios privados do controle. Os diferentes interesses dos acionistas, dependendo de suas participaÃÃes acionÃrias e de sua natureza, podem afetar a qualidade da governanÃa das companhias, sugerindo-se a hipÃtese de que a estrutura de propriedade esteja afetando o nÃvel de adoÃÃo das companhias de capital aberto do Brasil Ãs prÃticas voluntÃrias de governanÃa corporativa, segundo o efeito expropriaÃÃo e o efeito substituiÃÃo. A amostra compreendeu 85 das 100 maiores companhias listadas na BM&FBovespa no perÃodo entre 2010 e 2013. A qualidade da governanÃa foi mensurada por meio de um Ãndice composto por 28 prÃticas recomendadas nos principais cÃdigos de boas prÃticas de governanÃa corporativa do Brasil â Ãndice de Qualidade da GovernanÃa Corporativa (IQGC). A estrutura de propriedade foi analisada a partir da concentraÃÃo acionÃria, da natureza dos principais acionistas e de caracterÃsticas do controle societÃrio. A relaÃÃo entre as variÃveis de estrutura de propriedade e o IQGC foi testada por meio de anÃlises de regressÃo, utilizando-se trÃs modelagens: mÃnimos quadrados ordinÃrios, mÃnimos quadrados generalizados e mÃtodo generalizado de momentos sistÃmico. As estimaÃÃes revelaram que a concentraÃÃo de propriedade e de controle afeta negativamente o IQGC, sobretudo em elevados Ãndices de concentraÃÃo. Quanto à natureza dos principais acionistas, o IQGC à menor quando hà uma maior participaÃÃo de outra empresa ou de pessoas fÃsicas no controle das companhias, em comparaÃÃo com os demais tipos de acionistas. A anÃlise do controle societÃrio corrobora com as anÃlises anteriores, indicando que direitos de voto e de fluxo de caixa dos controladores e o controle exercido por outra empresa e por famÃlias estÃo relacionados ao menor IQGC. Ademais, o controle disperso e a ausÃncia de um acionista majoritÃrio estÃo associados à melhora da qualidade da governanÃa corporativa, enquanto a separaÃÃo entre direitos de voto e de fluxo de caixa dos principais acionistas e do acionista controlador nÃo afetam o IQGC. Estes resultados sugerem que a qualidade da governanÃa corporativa das maiores empresas de capital aberto no Brasil depende de sua estrutura de propriedade. A relaÃÃo negativa da concentraÃÃo acionÃria e da presenÃa de um acionista controlador com IQGC à mais compatÃvel com o efeito substituiÃÃo, indicando que os acionistas controladores podem estar usando a seu poder sobre a gestÃo como um substituto para outras prÃticas voluntÃrias de governanÃa corporativa, embora nÃo se possa excluir uma possÃvel expropriaÃÃo. A relaÃÃo negativa entre o IQGC e o controle exercido por grupos empresariais e famÃlias pode ser reflexo dos interesses estratÃgicos desses acionistas, sugerindo o efeito expropriaÃÃo, ou apenas uma consequÃncia do efeito substituiÃÃo, por causa de seu maior poder de controle. / This study investigated the relationship between ownership structure and corporate governance quality in the largest public companies in Brazil. The literature indicates that shareholders pursue higher stakes to increase monitoring on the management and/or obtaining private benefits of control. The different interests of shareholders, depending on their shareholdingsâ position and their nature can affect the governance quality of companies, suggesting the hypothesis that the ownership structure is affecting the level of adoption of voluntary corporate governance practices by public companies from Brazil, according to the purpose of the expropriation effect and the substitution effect. The sample included 85 of the 100 largest companies listed on the BM&FBovespa in the period between 2010 and 2013. We measured he corporate governance quality by an index composed of 28 recommended practices on the main codes of good corporate governance practices in Brazil â Ãndice de Qualidade da GovernanÃa Corporativa (IQGC). We analyzed the ownership structure from ownership concentration, nature of the principal shareholders and corporate control characteristics. The relationship between the variables of ownership structure and the IQGC was tested via regression analyzes, using three econometric modeling: ordinary least squares, generalized least squares and generalized method of moments systemic. The estimates revealed that the concentration of ownership and control affect negatively the IQGC, especially in high levels of concentration. About the nature of principal shareholders, the IQGC is lower when there is a higher share of another company or persons in control of the companies, compared with other types of shareholders. The analysis of the shareholding control corroborates with previous analyzes, indicating that the voting and cash flow rights of controller shareholders and the control exercised by another company or a family are related with less IQGC. Moreover, the dispersed ownership and the absence of a majority shareholder are associated with increasing the corporate governance quality, while the separation between voting rights and cash flow rights of both main and controller shareholders do not affects the IQGC. These results suggest that corporate governance quality of the largest public companies in Brazil depends of their ownership structure. The negative relationship between ownership concentration and the presence of a controlling shareholder with IQGC is more compatible with the substitution effect, indicating that controlling shareholders may be using his power over the management as a substitute for other voluntary practices of corporate governance, although one cannot exclude a possible expropriation. The negative relationship between the IQGC and the control exerted by corporate groups and families may be reflective of the strategic interests of these shareholders, suggesting the effect of expropriation, or just a consequence of the effect substitution because their most control power.
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A influÃncia dos conflitos de agÃncia no perfil de risco e endividamento das empresas brasileiras do mercado de construÃÃo / The influence of agency conflicts on the risk profile and indebtedness of Brazilian companies in the construction market

Thiago Josà Taumaturgo Paiva 02 February 2013 (has links)
nÃo hà / A dinamicidade e complexidade dos mercados exigem cada vez mais das organizaÃÃes prÃticas de gestÃo que lhe protejam dos diversos riscos e lhe preparem para o ambiente competitivo. Os princÃpios e modelos de governanÃa e finanÃas corporativas evoluÃram ao longo do tempo, em consonÃncia com o desenvolvimento do capitalismo e mercado de capitais, e desenvolveram uma sÃria de fundamentos e mecanismos com o intuito de diminuir os conflitos de agÃncia, relaÃÃo conflituosa entre os interesses dos acionistas e gestores. O presente trabalho analisa as 15 maiores empresas do segmento de construÃÃo do Brasil e seus resultados nos anos de 2009, 2010 e 2011, para observar a relaÃÃo entre a exposiÃÃo ao ambiente do conflito de agÃncia, atravÃs dos padrÃes de mercado e indicadores qualitativos que expressem esse conflito, e os reflexos nos seus indicadores de risco e endividamento, atravÃs da aplicaÃÃo da anÃlise multivariada de dados. Espera-se que aquelas organizaÃÃes com maiores evidÃncias e exposiÃÃes ao ambiente de conflito de agÃncia apresentem os maiores nÃveis de endividamento e risco. / The dynamics and complexity of markets increasingly require organizations management practices that will protect the various risks and prepare you for the competitive environment. The principles and models of governance and corporate finance evolved over time, in line with the development of capitalism and capital markets, and developed a series of fundamentals and mechanisms in order to reduce agency conflicts, conflicting relationship between the interests shareholders and managers. This study analyzes the 15 largest companies in the construction of Brazil and its results in the years 2009, 2010 and 2011, to observe the relationship between exposure to the environment agency conflict, through industry standards and qualitative indicators that express this conflict, and reflections on their risk indicators and debt, through the application of multivariate data analysis. It is expected that organizations with more evidence and exhibits to the environment agency conflict have higher levels of debt and risk.
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GovernanÃa corporativa nas empresas cearenses: motivaÃÃes e praticas adotadas. / Corporate governance in the companies of CearÃ: motivations and practices

SÃvio Roberto Rodrigues Maia 28 April 2014 (has links)
MAIA, SÃvio Roberto Rodrigues. GovernanÃa corporativa nas empresas cearenses: motivaÃÃes e prÃticas adotadas. 2014. 84 f. DissertaÃÃo (Mestrado Profissional em AdministraÃÃo e Controladoria) â Programa de PÃs-graduaÃÃo em AdministraÃÃo e Controladoria, da Faculdade de Economia, AdministraÃÃo, AtuÃria e Contabilidade, da Universidade Federal do CearÃ, Fortaleza, 2014. A reconfiguraÃÃo da economia do paÃs possibilitou a reconstruÃÃo do mercado de capitais, que, por conseguinte, alavancou o desenvolvimento da governanÃa corporativa. Esse ambiente propÃcio atualmente alcanÃa regiÃes como o Nordeste brasileiro, cujo PIB cresceu nos Ãltimos 10 anos acima da mÃdia nacional. O presente estudo teve como objetivo geral analisar os fatores motivacionais para adoÃÃo da governanÃa corporativa e as prÃticas implementadas nas empresas cearenses, considerando-se suas caracterÃsticas institucionais. No sentido de facilitar o alcance do objetivo geral, foram delineados os seguintes objetivos especÃficos: (i) identificar os principais fatores motivacionais, (ii) investigar as prÃticas de governanÃa corporativa e sua aderÃncia Ãs melhores prÃticas preconizadas no CÃdigo do IBGC (2009) e (iii) verificar semelhanÃas e diferenÃas nas motivaÃÃes e nas prÃticas de governanÃa corporativa, considerando-se caracterÃsticas institucionais como setor econÃmico, porte econÃmico-financeiro, faixa etÃria, tipo de controle e tipo de capital. A metodologia da pesquisa caracteriza-se como descritiva, com abordagem predominantemente qualitativa dos dados, realizada por meio de pesquisa de campo. A populaÃÃo do estudo compreende as 62 empresas cearenses vencedoras do PrÃmio Delmiro Gouveia nos anos 2007 a 2012, optando-se por um censo com o intuito de oportunizar o mÃximo de participantes, 30 dos quais responderam ao questionÃrio enviado. Quanto à motivaÃÃo, replicou-se o questionÃrio de AragÃo et al. (2009), estruturado com 25 quesitos, em escala likert. No que tange Ãs prÃticas de governanÃa corporativa, consideraram-se no questionÃrio as prÃticas emanadas do CÃdigo do IBGC (2009), estruturado com 28 quesitos, focando osseguintes aspectos: propriedade, conselho de administraÃÃo, gestÃo, auditoria independente, conselho fiscal e conduta e conflito de interesses. Os resultados revelaram que os fatores motivacionais mais importantes para os respondentes foram: profissionalizar a empresa, perpetuar a empresa, melhorar a imagem institucional, garantir mais transparÃncia e relacionamento com o mercado de capitais, melhorar o relacionamento entre os acionistas componentes do bloco de controle, melhorar o processo sucessÃrio, viabilizar a abertura de capital e aumentar a captaÃÃo de recursos junto a credores e acionistas, nessa ordem decrescente de importÃncia. Quanto Ãs prÃticas de governanÃa corporativa, embora 83,3% dos participantes da pesquisa tenham respondido que implantaram a governanÃa, os resultados apontaram que apenas 46,7% das melhores prÃticas do IBGC (2009) sÃo observadas pelas empresas, denotando que ainda hà muito espaÃo para se avanÃar nesse tema. Foi possÃvel constatar ainda que para os principais fatores motivacionais, hà uma convergÃncia de importÃncia para as empresas de grande porte, com mais de 40 anos de existÃncia, de controle familiar e com governanÃa corporativa em estÃgio inicial ou em desenvolvimento. / The reconfiguration of the Brazilian economy allowed a reconstruction of capital market which, therefore, leveraged the development of corporate governance market. This current enabling environment reaches regions such as northeastern Brazil, which showed GDP growth above the national average in the last 10 years. The present study aimed to analyze the motivational factors for adopting the corporate governance and practices in the companies of CearÃ, considering business characteristics. In order to achieve the main goal, specific objectives were outlined as (i) identifying the main motivational factors, (ii) investigating the corporate governance practices and its adherence to best practices advocated in the Brazilian Institute of Corporate Governance - IBGC (2009) code and ( iii) determine similarities and differences in the motivations and practices of corporate governance, considering their business characteristics. For this purpose, the following corporate characteristics were verified: economic sector, size, age, type of control and capital. The methodology of the research is characterized as descriptive, with predominantly qualitative data analysis, conducted through field research. The study population has included 62 GouveiaDelmiro award winning Cearà companies in the years 2007 to 2012, choosing a census in order to provide the opportunity for most participants, of which 30 had answered the questionnaire. As for motivation, it has been replied the questionnaire Aragon et al. (2009) structured with 25 questions, in Likert scale. Regarding the corporate governance practices, it was considered in the questionnaire issued by the practices of IBGC Code (2009), 28 structured questions focusing on the following aspects: ownership, board of directors, management, independent auditing, tax advice and conduct, and conflict of interest. The results have revealed that the most important motivational factors to the respondents were: professionalizing the company, perpetuating the company, improving the corporate image, ensuring greater transparency and relationship with the capital markets, improving the relationship between the components of the control block shareholders, the succession process improvement, enabling the IPO and increase fundraising to creditors and shareholders, in that order. Regarding corporate governance practices, although 83% of respondents had answered that they had implemented governance, the results have indicated that, on average, only 47% of best IBGC (2009) practices have been observed by firms, indicating that there is much room for progress on this issue. It was also possible to observe that for the main motivational factors there is a convergence of importance for large companies, with over 40 years of existence, of family control and corporate governance at an early stage or in development.
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Metodologia para suporte ao planejamento estratÃgico em IFES com base no risco, consenso, BSC e princÃpios de governanÃa

Antonio Jones Bezerra de Almeida 00 March 2018 (has links)
nÃo hà / Em toda organizaÃÃo, incluindo as pÃblicas, a possibilidade da ocorrÃncia de eventos que comprometam o sucesso dos objetivos institucionais planejados à uma premissa para que os riscos sejam considerados, mensurados e acompanhados e assim, os seus impactos sejam mitigados. Na perspectiva do uso da trÃade GovernanÃa, GestÃo de Riscos e Controle interno no serviÃo pÃblico, por forÃa da normatizaÃÃo da INC 01/2016 do MP e CGU e do decreto n 9.203, de 22 de novembro de 2017, este estudo objetiva apresentar e validar uma metodologia para suporte ao planejamento estratÃgico em IFES, com base no risco, consenso, BSC e princÃpios de governanÃa. A fundamentaÃÃo teÃrica apresenta aspectos conceituais sobre governanÃa, controles, gestÃo de riscos e planejamento estratÃgico, alÃm do ambiente de mudanÃas trazido na proposta da nova administraÃÃo pÃblica, sob a finalidade da eficiÃncia e do interesse pÃblico. O aprofundamento da base teÃrica para o contexto empÃrico da pesquisa à ratificado pela apresentaÃÃo dos estudos aplicados à integraÃÃo das ferramentas de gestÃo de riscos e planejamento estratÃgico. A pesquisa à aplicada e se desenvolveu de forma exploratÃria e descritiva, qualitativa e quantitativa, por meio de procedimentos tÃcnicos do tipo pesquisa documental e estudo de caso. O instrumento foi o questionÃrio, elaborado em Escala de Likert, com cinco itens, embasado no MÃtodo Delphi, em duas rodadas, aplicado para dezenove painelistas, onde se buscou estimar a magnitude dos eventos de riscos por meio das suas respostas. Em cada questÃo, os painelistas assinalaram qual a probabilidade e o impacto de cada evento em relaÃÃo aos objetivos institucionais identificados. Os dados quantitativos foram tratados por mÃtodos estatÃsticos descritivos clÃssicos e os dados qualitativos das respostas dos painelistas foram analisados interpretativamente. O consenso das respostas foi calculado pela variaÃÃo do desvio padrÃo e da variÃncia das mÃdias das magnitudes dos riscos, entre as duas rodadas do estudo, onde, resultados positivos evidenciaram o aumento do consenso. As variaÃÃes se mostraram positivas, em 96,43% (27/28) das questÃes, de uma rodada para outra, indicando um aumento do consenso, para essas questÃes. Esses resultados embasaram a obtenÃÃo do ranqueamento, da maior à menor magnitude, cujos riscos foram incorporados em um BSC adaptado à realidade do serviÃo pÃblico, associados aos seus respectivos indicadores.

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