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Satisfação e responsabilidadeAndreani, Grace January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T19:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
228811.pdf: 487246 bytes, checksum: fac89727132b412f50342b45d4c622c0 (MD5) / A transição para a parentalidade é composta por fatores complexos que recebem influências do contexto no qual a pessoa está circunscrita, das relações que estabelece com as outras pessoas e com o ambiente e dos modelos de paternidade com os quais se relaciona. Esta pesquisa tem como objetivo investigar como o homem que se tornará pai caracteriza o seu envolvimento na gravidez da companheira. Para tanto foi utilizada a teoria sedimentada na bioecologia do desenvolvimento, aliada à perspectiva sistêmica do desenvolvimento familiar. A pesquisa caracteriza-se como quali-quantitativa de caráter descritivo e teve como participantes 20 homens que acompanhavam a gravidez de seu primeiro filho. Utilizou-se de entrevista semi-estruturada e de uma escala de avaliação do ambiente sócio-econômico (ABIPEME). A análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo do tipo categorial-temática. Foram construídos seis núcleos temáticos e 28 categorias que refletiam as questões concernentes à transição ecológica vivida pelos participantes. As categorias foram testadas por dois juízes experts através do cálculo de acordo. Dentre os núcleos temáticos destacaram-se: planejamento da gravidez, mudanças trazidas pela gravidez, família de origem, dúvidas durante a gravidez, participação do pai e sentimentos e representações de pai. Concluiu-se que ocorrem diversas mudanças na vida do homem, principalmente na sua relação conjugal e nas prioridades de vida. A paternidade é representada como positiva, mas traz responsabilidade. Ainda assim, a maioria dos participantes referiu sentir-se preparada para desempenhar esta tarefa desenvolvimental.
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Variação da razão proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial em momentos diferentes do diaValério, Edimárlei Gonsales January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Comportamento de variáveis cardiorrespiratórias durante e após exercício, nos meios terra e água, em gestantes e não-gestantesFinkelstein, Ilana January 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento da pressão arterial (PA) e do consumo de oxigênio (V&O2 ), no exercício em bicicleta ergométrica, realizado na terra (20,8 ± 3,29ºC) e na água (32,4 ± 0,37ºC), por gestantes e não-gestantes, na freqüência cardíaca (FC) do primeiro limiar ventilatório (V&O2LV ) e no período de 30 minutos em repouso sentado na terra, após o exercício. A amostra foi composta por 20 mulheres adaptadas ao meio líquido, com idade entre 28 e 38 anos, sendo 10 gestantes (com idade gestacional entre 27 e 29 semanas) e 10 não-gestantes saudáveis. Foram realizados dois testes em cicloergômetro (um na água e um na terra), na FC correspondente ao V&O2LV , com duração de 30 minutos cada, com intervalo mínimo de 48 e máximo de 72 horas entre eles. Para análise dos resultados, foi utilizada ANOVA two-way e foi estabelecido, como nível de significância, um erro alfa de até 5%. Mulheres não-gestantes e gestantes (no início do último trimestre da gravidez) apresentaram respostas cardiovasculares semelhantes durante exercício contínuo, quando este foi realizado na intensidade correspondente ao V&O2LV . Houve diferenças significativas nos valores da pressão arterial sistólica (PAS) (131,64 ± 8,25; 142,64 ± 11,32), pressão arterial diastólica (PAD) (64,80 ± 5,91; 74,52 ± 5,38), e pressão arterial média estimada (PAM) (87,08 ± 4,18; 97,23 ± 5,70), no exercício aquático e terrestre, respectivamente, no grupo de gestantes. O grupo de não-gestantes também apresentou valores de PAS (130,56 ± 8,49; 135,96 ± 8,74), PAD (67,44 ± 5,73; 69,00 ± 10,18), e PAM estimada (88,48 ± 4,82; 91,32 ± 7,80) mais baixos no exercício na água do que na terra, respectivamente É provável que o estado gravídico potencialize o comportamento mais baixo da PAD e PAM estimada durante exercício aquático. Os valores de V&O2 absoluto não apresentaram diferenças significativas, durante exercício entre gestantes e não-gestantes, como também nos meios aquáticos e terrestres. Após 5 minutos de repouso pós-exercício, tanto a PA quanto o V&O2 já apresentavam valores semelhantes aos de repouso pré-exercício, sendo que este comportamento se manteve constante durante os 25 minutos seguintes. Concluiu-se que, no último trimestre de gestação, a escolha pelo exercício aquático realizado na FC correspondente ao V&O2LV é adequada, pois a gestante poderá realizar um programa de condicionamento cardiovascular, apresentando comportamento de pressão arterial mais baixo do que o correspondente no meio terrestre.
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Uso de plantas medicinais durante a gravidez e risco para malformações congênitasCampesato, Viviane Ribeiro January 2005 (has links)
A utilização de plantas com fins medicinais para o tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Estas plantas são comercializadas apoiadas em propagandas que prometem benefícios seguros, já que se trata de “fonte natural”. Porém, muitas vezes as supostas propriedades terapêuticas anunciadas não possuem validade científica ou por não terem sido investigadas, ou por não terem tido suas ações farmacológicas comprovadas em testes científicos. Por outro lado, existem evidências significativas em experimentos em animais que muitas substâncias de origem vegetal são potencialmente embriotóxicas ou teratogênicas. Dentro deste contexto, realizamos um estudo do tipo caso-controle de base hospitalar e multicêntrico com o propósito de elucidar os potenciais riscos relacionados ao uso de fitoterápicos em geral, antidepressivos e/ou ansiolíticos de origem vegetal e plantas medicinais com suposta atividade abortiva, com o aparecimento de malformações congênitas maiores nos bebês de gestantes expostas. O presente trabalho tem por objetivo estimar a freqüência do uso de plantas medicinais e seus derivados durante a gestação, particularmente as com potencialidades abortivas e as com efeito sobre o Sistema Nervoso Central, descrevendo as principais substâncias utilizadas e as razões de seu uso. Tais freqüências foram comparadas entre 443 mães de bebês portadores de defeitos congênitos maiores e 443 mães de bebês normais. De acordo com os resultados obtidos abservou-se que 156 (17,6%) puérperas relataram usar algum tipo de fitoterápico e que 300 (33,9%) usaram substâncias de origem vegetal exclusivamente para tratar sintomas de depressão e/ou ansiedade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre casos e controles no consumo destas substâncias. Porém, 176 (39,7%) mães de bebês malformados e 110 (24,8%) mães de controle utilizaram plantas com potencialidades abortivas (p<0,001). O conjunto destas observações evidenciou que o uso de fitoterápicos e ansiolíticos/antidepressivos de origem vegetal durante a gestação, não parece estar associado ao aparecimento de defeitos congênitos maiores nesta amostra. No entanto, a observação de que as mães de crianças malformadas utilizaram mais chás considerados abortivos ou suspeitos de algum tipo de risco para a gestação, sugere uma associação entre o uso destas substâncias e o desfecho malformação congênita maior na população estudada. Estes resultados devem ser interpretados cuidadosamente, pois podem significar uma ação teratogênica do composto vegetal, ou podem dever-se à co-existência de outros fatores teratogênicos relacionados à tentativa de aborto.
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Fatores individuais, sociais e familiares associados à vulnerabilidade de adolescentes à gravidez / Individual factors, social and family factors associated with vulnerability to adolescent pregnancyQueiroz, Danielle Teixeira January 2013 (has links)
Danielle Teixeira Queiroz. Fatores individuais, sociais e familiares associados à vulnerabilidade de adolescentes à gravidez. 2013. 163 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-02-25T16:44:15Z
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Previous issue date: 2013 / Teenage pregnancy in low-income communities emerged as a multifaceted problem that involves a number of factors and indicators that stimulate increased sexual experiences of adolescents, increasing their vulnerability condition. This study aimed to understand the individual, social and familial vulnerability to adolescent pregnancy in a low income community in Fortaleza, Ceará. Study with multimétods developed in four phases, interrelated. In the first phase (1st half of 2009), attended by 15 teenagers nuligrávidas, and to identify the significance of teenage pregnancy from four expressive practices using art therapy, whose testimony led to three themes: 1) adolescence stage happy, 2) changing experiences and 3) liability to pregnancy. The second phase (1st half of 2010), seized the perception of mothers about the causes of teenage pregnancy associated with this stage. Through the method of thematic analysis unveiled two categories: 1. Maltreatment among the teen and 2. Violence against women. In the next phase, (2nd half 2010), were seized on the grounds of pregnancy perception of adolescent mothers (n = 17), whose data showed: neglect of family planning, the change of social status and desire for motherhood. In the last phase (1st half of 2011), we identified the individual, social and family-related vulnerability to pregnancy in 136 adolescents. The results showed three individual factors and five family members associated with the genesis of teenage pregnancy, the fact of being married (RR = 4.38, 95% CI: 2.38 to 8.07, p = 0.003), not using condom at last intercourse (RR = 4.81, 95% CI: 1.26 to 18.31, p = 0.0021), low self-esteem (RR = 3.02, 95% CI: 1, 60 to 5.71, p = 0.0014), the presence of trouble or violence within the family (p = 0.005), alcohol consumption by the father (p = 0.039), absence of dialogue with the mother (p = 0.004), maternal punitive reactions with poor school performance (p = 0.002) and ridicule the child by the mother (p = 0.001). Studies have shown that the meaning of teenage pregnancy was associated with financial independence, to truancy and domestic violence. In addition to negative outcomes, teenage pregnancy was motivated by a desire to acquire the young about the society and recognition in your life as a woman "real" from the position adopted mother. Factors associated with teenage pregnancy were directly related to individual vulnerability and social and family environment negligent, which are exposed to these teenagers, since they are financially unfavorable conditions. / A gravidez na adolescência em comunidades de baixa renda surge como um problema multifacetado que envolve uma série de fatores e indicadores que estimulam o aumento das experiências sexuais das adolescentes, potencializando sua condição de vulnerabilidade. Este estudo teve como objetivo compreender os fatores individuais, sociais e familiares à vulnerabilidade para gravidez entre adolescentes de uma comunidade de baixo poder aquisitivo em Fortaleza, Ceará. Estudo com multimétodos, desenvolvido em quatro fases, interrelacionadas. Na primeira fase, (1º semestre de 2009), participaram 15 adolescentes nuligrávidas, e foi identificado o significado da gravidez na adolescência a partir de quatro práticas expressivas utilizando-se a arte-terapia, cujos depoimentos geraram três temas: 1) adolescência, fase feliz; 2) experiências de mudança e 3) responsabilidade face a gravidez. A segunda fase (1º semestre de 2010), apreendeu a percepção de mães de adolescentes sobre as causas associadas a gravidez nesta fase. Mediante o método de análise temática, desvelou 2 categorias: 1. Maus-tratos contra a adolescente e; 2. Violência contra a mulher. Na fase seguinte, (2º semestre 2010), foram apreendidos os motivos da gravidez na percepção de adolescentes mães (n=17), cujos dados apontaram: descuido com o planejamento familiar, a mudança de status social e o desejo da maternidade. Na última fase, (1º semestre de 2011), foram identificados fatores individuais, sociais e familiares relacionados com a vulnerabilidade para gravidez em 136 adolescentes. Os resultados apontaram três fatores individuais e cinco familiares associados à gênese da gravidez na adolescência, o fato de ser casada (RR= 4,38, IC=95%: 2,38-8,07, p= 0,003), o não uso do preservativo na última relação sexual (RR= 4,81, IC=95%: 1,26-18,31, p= 0,0021), a baixa autoestima (RR= 3,02, IC=95%: 1,60-5,71, p= 0,0014), a presença de problema ou violência no contexto familiar (p= 0,005), oconsumo de álcool pelo pai (p= 0,039), a ausência de diálogo com a mãe (p= 0,004), a reação punitiva materna com o desempenho escolar ruim (p= 0,002) e a ridicularização da filha pela mãe (p= 0,001). Os estudos demonstraram que o significado da gravidez na adolescência foi associado à independência financeira, à evasão escolar e à violência doméstica. Além de desfechos negativos, a gravidez na adolescência foi motivada por um desejo de a jovem adquirir respeito da sociedade e reconhecimento em sua vida, como uma mulher “de verdade”, a partir da posição assumida de mãe. Os fatores associados à gravidez na adolescência foram diretamente relacionados à vulnerabilidade individual e social e ao ambiente familiar negligente, ao qual estão expostas essas adolescentes, uma vez que se encontram em condições desfavoráveis financeiramente.
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Diagnósticos de enfermagem em gestantes : revisão integrativa da literatura / nursing diagnosis in pregnancy : integrative literature reviewGomes, Linicarla Fabiole de Souza January 2012 (has links)
GOMES, Linicarla Fabiole de Souza. Diagnósticos de enfermagem em gestantes : revisão integrativa da literatura . 2012. 126 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-02-26T15:35:47Z
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Previous issue date: 2012 / This study aimed to search and assess the available evidences in the literature on the Nursing Diagnoses in pregnant women. For this purpose, we performed integrative literature review, following the steps proposed by Whittemore and Knafl (2005). The search and selection of studies were conducted in the LILACS, CINAHL, MEDLINE and SCOPUS databases. The sample consisted of 14 non-experimental studies with evidence level VI. The studies were assessed and divided into three thematic categories: nursing diagnoses in healthy pregnant women; nursing diagnoses in sick pregnant women; and specific nursing diagnoses. Regarding the results, the studies were published between 1999 and 2010, were Brazilians, in Portuguese language, with authors associated to nursing. The first category consisted of five studies, of which the 15 most frequent diagnoses were reported; related to physiological changes of pregnancy. With special reference to the diagnoses Knowledge, deficient; Sleep pattern disturbance; Nausea; and Risk for infection. The second category consisted of seven studies that investigated the presence of nursing diagnoses in patients with diseases such as Hypertension Syndrome of Pregnancy, Premature Rupture of Membranes, Preterm Labor, Acquired Immunodeficiency Syndrome, Iron-deficiency Anemia, i.e. high-risk pregnancies. In this category, diagnoses tended to appear separately in each study, correlated with the pathology that affected the pregnant women who were being investigated. The 33 most frequent diagnoses were highlighted, with emphasis on the diagnoses: Knowledge, deficient; Risk for infection; Acute pain; Impaired home maintenance; Anxiety; Fear; and Ineffective health maintenance. The third and final category consisted of two studies that investigated how the nursing diagnoses Fatigue; Sleep deprivation; and Sleep pattern disturbance occur in pregnancy. The diagnoses portrayed in the review were related to biological, psychological, social and family aspects of the pregnant women, which meets the need to investigate the pregnant woman integrally, as well as to provide holistic care to this population and family. This integrative review followed the appropriate methodological rigor and identified and assessed the nursing diagnoses in pregnant women. Moreover, it allowed the theoretical deepening on the evidence-based practice, the integrative review methods, the nursing diagnoses and the nursing process related to pregnancy. We identified the need to develop experimental or quasi-experimental studies involving the topics of nursing diagnoses in pregnant women, since studies in this review were classified as evidence level VI. Understanding that efforts are needed to develop researches with designs that produce strong evidence related to the issue, thus, raising the generalization of findings. With this review, we aimed to encourage nurses to consume search results, as well as to produce researches that result in a quality clinical practice, helping the health promotion of pregnant women, their fetuses and family. And, above all, for the Evidence-Based Nursing. / O estudo objetivou buscar e avaliar evidências disponíveis na literatura sobre os Diagnósticos de Enfermagem em gestantes. Para tanto, desenvolveu-se revisão integrativa da literatura, seguindo as etapas preconizadas por Whittemore e Knafl (2005). A busca e seleção dos estudos foram realizadas nas bases de dados LILACS, CINAHL, MEDLINE e SCOPUS. A amostra foi de 14 estudos não experimentais, com nível de evidência VI. Os estudos foram avaliados e distribuídos em três categorias temáticas: diagnósticos de enfermagem em gestantes saudáveis; diagnósticos de enfermagem em gestantes enfermas; e diagnósticos de enfermagem específicos. Em relação aos resultados, os estudos foram publicados entre 1999 e 2010, eram brasileiros, tinham como idioma o português, com autores vinculados à enfermagem. A primeira categoria foi composta por cinco estudos, dos quais foram relacionados 15 diagnósticos mais frequentes, relacionados a alterações fisiológicas da gestação. Destacaram-se os diagnósticos Conhecimento deficiente, Padrão de sono prejudicado, Náusea e Risco de infecção. A segunda categoria foi composta por sete estudos que investigaram a presença de diagnósticos de enfermagem em gestantes com patologias, como a Síndrome Hipertensiva da Gestação, a Amniorrexe prematura, o Trabalho de Parto Prematuro, a Síndrome da Imunodeficência adquirida, a Anemia Ferropriva, ou seja, gestantes de alto risco. Nesta categoria, os diagnósticos tenderam aparecer isoladamente em cada estudo, correlacionados com a patologia que a cometia as gestantes que estavam sendo investigadas. Foram destacados 33 diagnósticos mais frequentes, com ênfase para os diagnósticos: Conhecimento deficiente, Risco de infecção, Dor aguda, Manutenção do lar prejudicada, Ansiedade, Medo e Manutenção ineficaz da saúde. A terceira e última categoria foi composta por dois estudos que investigaram como os DE Fadiga, Privação de sono e Padrão de sono prejudicado aconteciam na gravidez. Os diagnósticos retratados na revisão se relacionaram a aspectos biológicos, psicológicos, sociais e familiares das gestantes, o que vai ao encontro da necessidade de se investigar a gestante de forma integral, bem como de se prestar cuidado holístico a esta população e família. A presente revisão integrativa seguiu o rigor metodológico adequado e identificou e avaliou os DE em gestantes. Ademais, permitiu aprofundamento teórico sobre a prática baseada em evidências, os métodos de revisão integrativa, os diagnósticos de enfermagem e o processo de enfermagem relacionado à gravidez. Identificou-se a necessidade de se desenvolverem estudos quase experimentais ou experimentais, envolvendo a temática dos diagnósticos de enfermagem em gestantes, visto que os estudos desta revisão foram classificados com nível de evidência VI. Entendendo-se com isto que é necessário empreender esforços para o desenvolvimento de pesquisas com delineamentos que produzam evidências fortes relacionadas ao tema, elevando, assim, o poder de generalização dos achados. Pretende-se com esta revisão estimular enfermeiros a consumirem resultados de pesquisa, bem como a produzirem pesquisas que resultem em uma prática clínica de qualidade, contribuindo para promoção da saúde de gestantes, seus conceptos e familiares. E, sobretudo, para a Enfermagem Baseada em Evidências.
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Determinantes sociais da gravidez na adolescência em um município de porte no nordeste do Brasil : um estudo prospectivo / Socias determinants of adolescent pregnancy in an minicipuoi sized in northeast Brazil : a prospective studyQueiroz, Olivan Silva January 2010 (has links)
QUEIROS, Olivan Silva. Determinantes sociais da gravidez na adolescência em um município de porte no nordeste do Brasil : um estudo prospectivo. 2010. 84 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-08T17:13:14Z
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Previous issue date: 2010 / The aim of the study was to identify associations between teenage pregnancy and some social determinants on health related to socio-demographic, education, religion and labor in adolescents in the city of Sobral-CE, medium-sized municipality in northeast Brazil. This was a prospective study, conducted with 903 adolescents belonging to an original sample of 1638 girls 5-9 years of research conducted in 2000 in the city. We tried to identify how many had become pregnant in the interim 10 years. Of those found, 19.5% had become pregnant as least once in life, including abortion. The average age of those who became pregnant, the pregnancy led to the term and remember the date of delivery (N = 159) was 17.2 years. Analysis was performed, finding an association of teenage pregnancy with current age (OR 1.6, 95% from 1.3 to 1.8), with the repetition of the series (OR = 2.0, 95% CI: 1.4 to 3.1) with performance of work activity (even unpaid) (OR = 2.4, 95% CI 1.7 to 3.4) beyond the protective character of the highest per capita income (OR = 0.6, 95% CI 0.5 to 0.8) and education of the mother of a teenager (OR = 0.5, 95% CI: 0.4-0.7), especially those who studied until high school or university graduate. After multivariate analysis, included the variables age at present, only one of the individual determinants, indicating that the increase in the age of adolescent, 50% increase in the chances of pregnancy (OR = 1.5, 95% CI: 1.3 to 1.8); live in the urban area of headquarters of the city, which increased by 90% the chance of becoming pregnant (OR = 1.9, 95% CI 1.1-3.4) and the fact some work, an increase of 80% (OR = 1.8, 95% CI 1.2 to 2.6), examples of the intermediate determinants of health. Emerged as protective factors in family income, which decreased 30% chance of pregnancy in those with higher income (OR = 0.7, 95% CI 0.6 to 0.8) and education of the mother of the teenager, who decreases by 40% this chance (OR = 0.6, 95% CI: 0.5-0.9), these representatives of the determinants of macro-economic research. Thus, the pregnancy before 20 years of age, adolescents between the village of Sobral (CE), was associated with individual factors such as age, intermediaries such as child labor and area of residence, and structural, such as family income and schooling of their mothers. / Esse estudo tem por objetivo identificar associações entre a gravidez na adolescência e alguns determinantes sociais na saúde, relacionados às condições sócio-demográficas, escolaridade, religião e trabalho em adolescentes na zona urbana de Sobral-CE, município de médio porte no nordeste do Brasil. Caracteriza-se por estudo prospectivo, realizado com 903 adolescentes, pertencentes a uma amostra original de 1.638 meninas de 5 a 9 anos de idade, de pesquisa realizada em 2000, na cidade. Buscou-se identificar quantas haviam engravidado nesse intervalo de 10 anos. Daquelas encontradas, 19,5% haviam engravidado pelo menos uma vez na vida, incluindo os abortos. A média de idade daquelas que engravidaram, levaram a gravidez ao termo e lembravam a data do parto (N=159) foi de 17,2 anos. Foi realizada análise bivariada, encontrando uma associação da gravidez na adolescência com a idade atual (OR 1,6; IC95% 1,3-1,8); com a repetência de série (OR=2,0; IC95%: 1,4-3,1); com realização de atividade laboral (mesmo não remunerada) (OR= 2,4; IC95%: 1,7-3,4); além do caráter protetor da maior renda familiar per capita (OR= 0,6; IC95%: 0,5-0,8) e escolaridade da mãe da adolescente (OR= 0,5; IC95%: 0,4-0,7), principalmente aquelas que estudaram até o ensino médio ou graduação universitária. Após análise multivariada, permaneceram no modelo as variáveis idade atual, única dentre os determinantes individuais, evidenciando que o aumento na idade da adolescente, aumenta em 50% a chance de engravidar (OR= 1,5; IC95%: 1,3-1,8); morar na zona urbana da sede do município, que aumentou em 90% a chance de engravidar (OR= 1,9; IC95%: 1,1-3,4) e o fato de realizar algum trabalho, com aumento de 80% (OR=1,8; IC95%: 1,2-2,6), exemplos de determinantes intermediários em saúde. Surgiram como fatores protetores a renda familiar per capita, com diminuição de 30% de chance de gravidez precoce naqueles com maior renda (OR= 0,7; IC95%: 0,6-0,8) e a escolaridade da mãe da adolescente, que diminui em 40% tal chance (OR= 0,6; IC95%: 0,5- 0,9), esses representantes dos determinantes macro-econômicos da pesquisa. Desse modo, a gravidez antes dos 20 anos de idade, entre adolescentes da zona urbana de Sobral (CE), esteve associada a fatores determinantes individuais, como a idade; intermediários, como o trabalho infantil e a zona de residência; e estruturais, como a renda familiar per capita e a escolaridade de suas mães.
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Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda / Risk of morbidity in the first year of life in children of teenage mothers from low incomeParahyba, Marilia Joffily Pereira da Costa January 2002 (has links)
PARAHYBA, Marília Joffily Pereira da Costa. Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda. 2002. 139 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T16:19:22Z
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Previous issue date: 2002 / Introduction: The immediate repercussions of a teenage motherhood, both on the women and their children, are widely addressed in the literature. However, it is not clear which are the medium and long-term effects the teenage and low income status of the mothers have on their offspring. The first year of life, the most vulnerable period in life to aggressions of any kind, seems to be the most critical stage for the effects of such conditions to appear. Objective: Verify which factors or conditions could determine a higher morbidity risk in children under one year of age. Methodology: Transversal-type study, carried out between March 2001 and March 2002 at the Integrated Medical Care Center (Núcleo de Atenção Médica Integrada), Fortaleza University, and at the Albert Sabin Hospital for Children (Hospital Infantil Albert Sabin - HIAS). The study variables contemplate the mothers and children approaching behaviors, social, economics, demographic and biological aspects. Results: 296 mothers were studied, with ages ranging between 14-19 years, and their not older than one year children, all of them registered at the above mentioned healthcare services. The mothers’ average school-attending time was 6,5 years, and 8,1% of them performed a remunerated activity. There was no significant association between child disease and the mother’s literacy level (p>0,05). The family’s income was one minimum wage in 75,5% of the cases. An important number of mothers (65,2%) would have preferred to wait longer before getting pregnant, and 19,5% of them tried an abortion. There was no significant association between child disease and these variables. Of the mothers under 16, 17,7% newborn weight were equal or less than 2500g, as from the more than 16, 13,0% newborn weight was the same (p>0,05). Separately, youngest mothers procreated newborn weight lower than oldest mothers (p<0,05). Almost 60,0% of the women do take care of their children. The oldest take care more than the youngest (p<0,05) and 11 the single less than the married (p<0,05). Women that accept financial help take care more than that ones who do not accept (p<0,05). There was no significant association between child care and disease (p>0,05). The average age of the children was 3,5 months, and 99,2% of them had Child Card (Cartão da Criança). It was good the vaccination status. The average breast-feeding period was 117 days for exclusive breast-feeding, and 180 days for a mixed feeding. A statistically significant association was found between the breast-feeding period and the occurrence of child diseases (p<0,05). The most common pathologies were the IRAs (44,8%), skin affections (21,1%), and diarrhea (18,2%). The incidence of child morbidity was not influenced by the desire, or lack of desire, of the mother to get pregnant (p>0,05). The gestational age at birth, the newborn’s vitality and birth weight did not show to be significant parameters affecting child morbidity. Conclusion: The main factor for children’s sickness was the short period of breast-feeding. Recommendation: The results of the study suggests that teenage mothers should be oriented about how to manage child diseases, and be given information regarding the normal growth and development of their children as well to prevent new pregnancy / Introdução: A literatura é ampla no conhecimento das repercussões imediatas da maternidade na adolescência, tanto para as mulheres como para os filhos. Entretanto, ainda não estão muito claros, os efeitos, em médio e longo prazo, sobre as crianças, de uma maternidade, entre mães adolescentes de baixa renda. O primeiro ano de vida, período mais vulnerável aos agravos de qualquer natureza, parece ser a fase mais crítica para os efeitos desta condição. Objetivos: Verificar que fatores ou condições poderiam determinar maior risco de morbidade em crianças com menos de um ano, de mães adolescentes. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido entre março de 2001 e março de 2002, no Núcleo de Atenção Medica Integrada, UNIFOR e no Hospital Infantil Albert Sabin. As variáveis do estudo contemplam as mães e as crianças abordando aspectos comportamentais, sociais, econômicos, demográficos e biológicos. Resultados: Foram estudadas 296 mães com idades entre 14 e 19 anos e seus filhos menores de 12 meses, matriculados nos referidos serviços. A média de escolaridade das mães foi de 6,5 anos e 8,1% exerciam atividade trabalhista remunerada. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e escolaridade da mãe (p>0,05). A renda familiar foi de 01SM, em 75,5% dos casos. Um número significativo de mães (65,2%) preferia ter esperado mais tempo para engravidar e 19,5% tentaram o aborto. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e essas variáveis estudadas. Das mães com até 16 anos, 17,7% tiveram filhos com PN igual ou menor que 2500g e das maiores de 16, 13,0% também os tiveram (p>0,05). Analisadas isoladamente, mães mais jovens geraram filhos com peso menor que mães mais velhas, apesar de não ser baixo peso (p<0,05). Quase 60,0% das mães, cuidam sozinhas das crianças. As mais velhas (>16 anos) cuidam mais que as mais jovens (14-16 anos) (p<0,05) e as solteiras cuidam menos que as casadas 9 (p<0,05). As que recebem ajuda financeira cuidam mais sozinhas do que as que não a recebem (p<0,05). Não houve associação entre doença e cuidados infantis (p>0,05). A idade média das crianças foi de 3,5 meses e 99,2% tinham Cartão da Criança. Foi considerada boa a cobertura vacinal. A duração média do aleitamento exclusivo foi de 117 dias e 180 dias para alimentação mista. Vê-se associação estatisticamente significativa entre não mamar e adoecer (p<0,05). As doenças mais freqüentes foram as IRAs (44,8%), as afecções cutâneas (21,1%) e as diarréias (18,2%). O desejo ou não da mãe engravidar não influenciou na morbidade das crianças (p>0,05). O tempo gestacional, vitalidade e peso, ao nascer, não mostraram associação com doença nas crianças. Conclusão: O fator determinante para doença nas crianças foi o menor tempo de amamentação. Recomendação: Os resultados do estudo mostram que mães adolescentes devem receber orientações sobre o manejo de doenças da infância, crescimento e desenvolvimento normal das crianças, além de se intensificar a proposta de orientação continuada para prevenir a gestação.
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O significado da gravidez na adolescência a partir da ótica dos profissionais de saúde / Significance of pregnancy in adolescence from the perspective of health professionalsMesquita, Ana Maria Otoni January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A tese teve como propósito a análise dos sentidos e significados atribuídos à gravidez na adolescência a partir dos discursos dos profissionais de saúde. Nosso enfoque partiu da hipótese de que o que tem limitado a produção de cenário favorável ao agir comunicativo segundo o conceito do filósofo Jürgen Habermas, na área da assistência à adolescente grávida, é a construção de uma visão hegemônica de risco revelada através da literatura especializada e, também, das falas dos profissionais sobre adolescência. A concepção de adolescência na cultura brasileira é ser fase de transição vinculada à puberdade, a processos fisiológicos, geneticamente determinados, e tem como padrão de referência a proposta, segundo Einsenstadt, de organização social e familiar universalizante. O setor Saúde formula um discurso hegemônico sobre o comportamento adolescente, apesar do fato de que o início das transformações fisiológicas, sexuais, psicológicas, sociais cognitivas poderem variar muito de uma pessoa para outra, em diferentes contextos. Essa conceituação, somada às limitações relativas ao agir comunicativo intra-equipe multidisciplinar, contribuem para a manutenção do status quo estratégico, no sentido habermasiano, dos serviços de pré-natal de adolescentes. Esse contexto tem dificultado a formulação de novas perspectivas no universo da inter-pessoalidade, dificultando a construção da proposta de humanização do atendimento baseada, entre outros, nos princípios da transversalidade de saberes, na articulação entre gestão e atenção e, especialmente, a oportunidade do protagonismo dos sujeitos. A metodologia empregada foi a da análise do conteúdo dos discursos dos profissionais selecionados e teve como referência uma visão pragmática do discurso, que considera a linguagem uma forma de vida e que a partir dela podemos inferir significados às relações e processos subjacentes.
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O consumo alimentar de gestantes adolescentes no Município do Rio de Janeiro / The alimentary consumption of adolescent gestantes in the City of Rio de JaneiroBarros, Denise Cavalcante January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / O crescimento da gravidez na adolescência é visto com preocupação pela área de saúde pública, evidenciando a necessidade de políticas de saúde voltadas ao atendimento deste gruo etário. O consumo de alimentos que atenda a alta demanda de nutrientes têm sido identificado como um dos componentes relevante para o resultado da gestação. Este estudo propõe-se a apresentar através de uma revisão bibliográfica introdutória e um artigo o consumo habitual dos alimentos entre gestantes adoelscentes e como estão sendo atendidas suas demandas nutricioanis específicas. Foram entrevistadas 1181 mães adolescentes em maternidades do Município do Rio de Janeiro e aplicado um questionário simplificado de freqüência de consumo alimentar semiquantitativo. Estimou-se a ingestão de energia, proteína, ferro, folato, vitamina C e cálcio, avaliou-se a dadequação nutricional segundo as recomendações internacionais. Também verificou-se a freqüência dos alimentos mais consumidos diária e semanalmente. As variáveis sociodemográficas incluídas no estudo foram a idade da mãe, ocupação do chefe de família, assistência pré-natal em relação às informações recebidas sobre a alimentação durante a gestação. Os alimentos referidos por pelo menos 50 por cento das entrevistadas foram arroz, açúcar, manteiga, pão, feijão, leite, refrigerante,suco legumes e laranja. Por grupo etário, observa-se um menor consumo de suco, legumes, frutas entre as menores de 15 anos. As médias de consumo de energia, ferro, folato e cálcio foram inferiores as recomendações, e as de proteína e vitamina C foram superiores. Encontrou-se uma associação inversa entre o nível de ocupação do chefe da família e a adequação de nutrientes, exceto para a vitamina C. As que fizeram pré-natal tiveram melhores resultados no consumo de energia e nutrientes, sendo ainda mais adequado para as que tiveram informações sobre alimentação. A atenção pré-natal mostrou-se como um cuidado fundamental para melhores resultados na gestação, destacando a importância do repasse das informações sobre a alimentação como um fator contribuinte para a adequaçãop alimentar na gestão destas jovens e futuras mães.
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