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Iraque em cena: cinema: opinião pública e o mito da guerra nos Estados Unidos da AméricaGarcia, Maria Clara Ferreira Leite January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-01-15T17:10:12Z
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Previous issue date: 2013 / Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-Graduação em História / Este trabalho tem como objetivo principal analisar os filmes de ficção norte-americanos sobre a Guerra do Iraque produzidos entre 2003 e 2010, associando-os ao mito da guerra e à opinião pública sobre o conflito. Inscrevendo-se na perspectiva da ―história do tempo presente‖, a pesquisa foi motivada pela preocupação com os rumos da política externa estadunidense no século XXI e pela importância da cultura da mídia na vida contemporânea. O cinema, concebido dialeticamente como produto e agente social, é uma rica fonte para a compreensão dos elementos que permeiam o mito da guerra em geral e de cada conflito em particular. Ao mesmo tempo, o discurso crítico sustentado pelos filmes que abordam a Guerra do Iraque se relaciona à opinião pública norte-americana, que se tornou gradualmente contrária à guerra ao longo dos anos. Buscou-se, ainda, traçar uma hipótese explicativa para o surpreendente fracasso nas bilheterias dessas obras. Por fim, adotando a caracterização da cultura da mídia como um terreno de disputas, procuramos avaliar, através do estudo dos filmes, se é possível produzir cinema de dissenso em Hollywood. / This paper has a its main goal the analysis of American movies about the Iraq War produced between 2003 and 2010, associating them with the myth of war and also with the public opinion about the conflict. Within the perspective of "present time history", this research was motivated by several concerns with the foreing politics of the United States in the 21st century and the importance of media culture in contemporary life. Cinema is conceived both as a product and as a social agent, becoming a rich source for the understanding of the elements involved in the myth of war in general and in each particular conflict. At the same time, the criticism present in several movies the about Iraq War relates to the American public opinion, which gradually turned against that war. We also tried to find explanation for the suprisingly low financial return from these movies. Finally, defining the media culture as a field for disputes and debates, we tried to evaluate if it is possible to produc dissent in Hollywood cinema.
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Um balanço entre o multilateralismo e o unilateralismo na política externa dos EUA no caso da guerra contra o Iraque em 2003Fávero, Fábio Arroyo 24 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this dissertation is to make an investigation about the impact and influence that diplomacy in its multilateral expression may have in the option of using military forces abroad by members of the government of the United States. The analysis is developed for the specific case of the Iraq war, which started in March 2003. First we present one conceptual understanding of unilateralism and multilateralism as categories of classification of the degree of openness and influence of others actors in the foreign affairs of one State. After this we make one bibliographical review of the history of United States foreign affairs, identifying the meanings and the possible sources of unilateralism and multilateralism in its development, and which are their specificities. Then, we develop the proposed analysis, through the details about the context of the Iraqi crisis and north American involvement in it, and afterwards we identify in the United States action the degree in which its diplomatic action involved others actors and interests, for the purpose of having a scale of its multilateralism or unilateralism. Then we evaluate if these categories are useful for the better understanding of the role diplomacy may have in the United States foreign policy, specifically in the case of the war. Our conclusions points out a complex balance, since our sources indicate a strong unilateral tendency in the choice about the military option to disarm Iraq. However, at the same time we could see an wide and systematic effort to convince allies and specially the UN Security Council of the legitimacy and the need of the military action against Iraq. This effort appears to not have been more insistent on the account of the favorable domestic conditions for the war, with the support of US Congress, and the threat of a veto openly made by others member of the UN, fact which would potentially neutralize any chance of approval of one second resolution with an explicit authorization about the use of military force. This diplomatic effort confirm the limits of classifying the Iraq War as strictly unilateral, and the importance that such a diplomatic legitimation may have upon members of the United States government as to the use of military force abroad / O objetivo desta dissertação é fazer uma investigação a respeito do impacto e influência que a diplomacia, em sua vertente multilateral, pode ter sobre a opção dos membros do governo dos EUA em fazer uso de suas forças armadas no exterior. A análise é desenvolvida com base no estudo de caso específico da Guerra contra o Iraque, que teve início em março de 2003. Primeiramente desenvolvemos uma delimitação conceitual do que entendemos por unilateralismo e multilateralismo como sendo categorias de classificação do grau de abertura e influência de outros atores na política externa de um determinado Estado. Em seguida, fazemos uma revisão bibliográfica da história da política externa norte-americana, identificando os sentidos e possíveis fontes respectivas do unilateralismo e multilateralismo neste panorama, e quais as suas especificidades. Finalmente, desenvolvemos a análise proposta, através da contextualização da questão iraquiana e do envolvimento norte-americano nela, para em seguida identificarmos na ação dos EUA o grau em que sua atuação diplomática envolveu outros atores e interesses, com vistas a realizarmos uma gradação do seu multilateralismo ou unilateralismo e se esta categorização serve para o melhor entendimento do papel que a diplomacia teria na política externa dos EUA especificamente no caso da guerra resultante deste processo. Nossas conclusões apontam para um balanço complexo, pois as fontes trabalhadas indicam uma forte vocação unilateral na escolha da opção militar para desarmar o Iraque. Porém, ao mesmo tempo é possível notar que houve um amplo e sistemático esforço de convencer aliados e especialmente o Conselho de Segurança da ONU da legitimidade e da necessidade da ação militar contra o Iraque. E este esforço parece não ter sido mais insistente por conta de condições domésticas favoráveis a guerra, como o apoio do Congresso dos EUA, e a ameaça de um veto feito abertamente por parte de outros membros da ONU, sendo que este último fator neutralizaria qualquer chance de aprovação de uma resolução explícita quanto ao uso da força militar contra o Iraque. Este esforço diplomático confirma os limites da qualificação da Guerra contra o Iraque como sendo estritamente unilateral, e a importância que tal legitimação diplomática parece ter para os membros do governo dos EUA quanto ao uso da força militar no exterior
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Crise da identidade: uma análise de Dissent Magazine sobre a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque (2000-2006).Trigueiro, Gabriel Romero Lyra January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-05-14T20:03:09Z
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Previous issue date: 2013 / Este trabalho aborda as reações às guerras do Afeganistão e Iraque de diversos intelectuais envolvidos com a revista norte-americana de esquerda Dissent Magazine. Afinados com aquilo que chamo de campo liberal-left, parte substantiva desses intelectuais não hesitou em prover apoio às medidas militares adotadas pelo governo de George W. Bush. As causas originárias desse apoio são examinadas na presente pesquisa, bem como os argumentos daqueles que, no mesmo periódico, membros da mesma cultura política em questão, se puseram a criticar as ações de política externa do governo Republicano – bem como, por conseguinte, seus colegas de revista. A natureza desses embates e as consequências intelectuais para a cultura política liberal-left são investigadas a seguir. / This paper discusses the reactions to the wars in Afghanistan and Iraq for many intellectuals involved with the U. S. left-wing magazine Dissent. Attuned to what I call the liberal-left field, a substantial part of these intellectuals did not hesitate to support the military measures taken by the George W. Bush government. The primary causes of this support are examined in this study, as well as the arguments of those who, in the same journal, members of the same political culture in question, began the criticize the foreign policy of the Republican government – and, therefore, their magazine colleagues.The nature of these conflicts and its intellectual consequences to the liberal-left political culture are investigated below.
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