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Sistema de suporte ao planejamento dos recursos hídricos. estudo de caso: Bacia do Rio São FranciscoKYRILLOS, Daniela de Souza 01 January 2000 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-05-23T16:54:38Z
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Previous issue date: 2000-01-01 / O presente trabalho demonstra o potencial da utilização dos sistemas integrados de análise
hidrológica nos processos de planejamento e tomada de decisão no gerenciamento dos
recursos hídricos. Foi utilizado um Sistema de Suporte a Decisão - SSD - para o qual novas
ferramentas foram desenvolvidas à medida em que foram se tomando necessárias no decorrer
do trabalho. Comoestudo de caso foi utilizada a bacia do Rio São Francisco para a qual foram
realizadas diversas simulações usando o potencial do sistema em relação aos modelos de
simulação integrados e obtenção de dados por meio de Sistemas de Informações Geográficas
- SIG. São descritas as formas de integração entre sofhvares GIS e aplicativos específicos de
recursos hídricos e os benefícios obtidos como facilidade de uso, rapidez nos processos e
maior precisão dos resultados. / The present work shows the potential of the utilization of integrated hydrological analisys
systems for the plaiming and taking decision in water resources management. A Decision
Support System - DSS - was used and new tools were developed as they were needed
throughout the work. The Sao Francisco river basin was used as a case study. Several
simulations were performed using the potential of the system related to the integrated
simulation models and data obtaintion through Geographic Information Systems - GIS. The
ways of integration between GIS softwares and specifíc water resources softwares are
described and highlighting benefits like the easiness of use, the speed up ofthe processes and
the augumation ofaccuracy in the results.
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Indicadores da qualidade da água em um estuário tropical: o valor do monitoramento contínuo e seus desdobramentos para ciência, sociedade e meio ambienteCOSTA, Cibele Rodrigues 06 February 2017 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-02-19T18:49:34Z
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Previous issue date: 2017-02-06 / CNPQ, FACEPE / Há estuários na costa leste do Brasil que apresentam volume reduzido quando comparados aos grandes rios nacionais. Suportam juntamente com suas bacias uma grande pressão antrópica advinda de atividades agrícolas, agroindustriais, industriais e urbanas. No entanto, permanecem parte do principal recurso hídrico superficial disponível para o suprimento de recursos e serviços à população. O estuário do Rio Goiana é um desses casos típicos. Pode servir de modelo a muitos outros estuários do mundo tropical cujas bacias se formam e cortam áreas relativamente pequenas (~ 3000 km2) em outras regiões do mundo com limitações hídricas sazonais (duas estações bem marcadas, uma seca e outra chuvosa) e forte interferência da sua captação devido ao desmatamento e supressão de água para abastecimento. Nesse contexto, informações sobre as variações da qualidade da água são importantes para se planejar estratégias de conservação dos recursos hídricos e dos habitats que deles dependem. Apesar da existência de programas oficiais de monitoramento da qualidade da água, há de se considerar novas estratégias amostrais que caracterizem tanto a bacia quanto o estuário em diversas escalas espaciais e temporais. Desta forma, foram abordados neste trabalho dados de diferentes origens para se fazer uma composição de seus valores como ferramentas cientificas e de gestão. Os dados indicam que no estuário do Rio Goiana, a qualidade da água é fortemente controlada pela precipitação, que na estação chuvosa (março-agosto) promove uma renovação do volume contido no sistema e consequentemente sua oxigenação. Na estação seca (setembro-fevereiro), estabelece-se um forte gradiente ambiental (ecoclina) ao longo do canal principal do rio e do estuário, estabelecendo diferentes habitats aquáticos que serão utilizados por espécies animais e pelo homem de formas diferenciadas. A descrição desse gradiente se dá pelos valores de salinidade. Os teores de oxigênio dissolvido também se distribuem espacialmente de maneira a reforçar essa ecoclina, sendo menores no interior do estuário e maiores em direção ao mar. A ocorrência de eventos de queda brusca de oxigênio (hipóxia episódica), concentrados nas estações secas, é sinal de queda da qualidade ambiental. A carga de material particulado em suspensão, expressada aqui através das medidas feitas como disco de Secchi, também varia de acordo com a precipitação, aumentando na estação chuvosa, quando todo o sistema se torna bastante turvo (limitando-se a 12,0 cm em algumas amostragens) devido ao aporte da bacia. A temperatura da água varia pouco ao longo do ano em todo o sistema (25,3 a 31,4ºC). O entendimento do funcionamento do sistema estuarino foi possível devido a um desenho amostral focado em descrever as variações da qualidade da água nos diferentes habitas do ecossistema, e não apenas no monitoramento de fontes poluidoras. Associado a ele, um esforço amostral bastante intenso possibilitou o conhecimento de variações de menor escala espacial e temporal do que programas de monitoramento oficiais. No entanto, diferentes estratégias amostrais não são de todo incompatíveis, e apesar de seguirem diretrizes muito diferentes, foi possível fazer-se com que se acoplassem e somassem seus potenciais para estender a malha amostral e descrever uma região estuarina maior do que a inicialmente prevista em cada um deles isoladamente. Nesse sentido, conclui-se que os objetivos deste trabalho foram atingidos, e recomenda-se a continuidade das tentativas de fusão de informações de redes amostrais independentes, assim como atenção aos sinais de desgaste ambiental. / There are estuaries on the east coast of Brazil that present reduced volume when compared to the great national rivers. Together with their basins, they support great anthropogenic ressure from agricultural, agroindustrial, industrial and urban activities. However, they remain part of the main surface water resource available for the supply of resources and services to the population.The estuary of the Goiana River is these typical cases. It can serve as a model for many other estuaries in the tropical world whose basins form and cut relatively small areas (~ 3000 km2) in other regions of world with seasonal water limitations (two well-marked seasons, one dry and one rainy season) and strong interference from its capture due to deforestation and water suppression for water supply.In this context, information on changes in water quality is important in planning strategies for conservation of water resources and habitats that depend on them. Despite the existence of official water quality monitoring programs, new sampling strategies that characterize both the basin and the estuary at various spatial and temporal scales should be considered. In this way, data from different origins were approached in order to make a composition of their values as scientific and management tools. The data indicates that in the Goiana estuary the water quality is strongly controlled by precipitation, which in the rainy season (March-August) promotes a renewal of the volume contained in the system and consequently its oxygenation. The description of this gradient is given by the values of salinity. The dissolved oxygen contents are also spatially distributed in order to reinforce this ecoclimate, being smaller in the estuary and larger in the direction of the sea. The occurrence of sudden drops of oxygen (episodic hypoxia), concentrated in the dry seasons, is a sign of a decline in environmental quality.The load of suspended particulate matter, expressed here by the measurements made as a Secchi disk, also varies according to the precipitation, increasing in the rainy season, when the whole system becomes very turbid (being limited to 12.0 cm in some sampling) due to the contribution of the basin. The water temperature varies little throughout the year throughout the system (25.3 to 31.4 °C).Understanding the operation of the estuarine system was possible due to a sampling design focused on describing the variations of water quality in the different habitats of the ecosystem, and not only in the monitoring of polluting sources. Associated with it, a very intense sampling effort allowed the knowledge of variations of smaller spatial and temporal scale than official monitoring programs. However, different sample strategies are not at all incompatible, and although they follow very different guidelines, it was possible to have them couple and add their potentials to extend the sample mesh and to describe a larger estuarine region than initially foreseen in Each in isolation. In this sense, it is concluded that the objectives of this work have been achieved, and it is recommended the continuation of the attempts to merge information from independent sample networks, as well as attention to signs of environmental degradation.
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ANÁLISE GEOGRÁFICA INTEGRADA DO USO DA ÁGUA: A OFERTA E DEMANDA DA BACIA DO RIO SÃO DOMINGOS.JACQUES, J. L. 07 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-07 / A crescente pressão sobre os recursos hídricos tem colaborado para o surgimento de conflitos entre diferentes usuários. O aumento da
população mundial, da urbanização, agricultura mecanizada, produção industrial, mineração, aliado as atividades econômicas em geral, põe em risco o abastecimento de água. Diante dessa pressão pelos recursos hídricos tanto em níveis quantitativos e qualitativos, conduzem a um cenário de conflitos ou disputa pela água doce, que vêm crescendo gradualmente em vastas regiões do mundo. Para tanto, a relação antrópica com o meio ambiente, consumada na irresponsabilidade, no esgotamento e na utilização dos recursos sem o comprometimento, poderá pôr em risco a disponibilidade, oferta e em seguida levando a escassez deste importante e estratégico recurso natural. Diante dessa problemática, a gestão dos recursos hídricos, aparece como alternativa de mediação de conflitos de usos de recursos hídricos. A Política Nacional e Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo, instituída pela
Lei Federal n° 9.433/1997 e a Lei Estadual 10.179/2014, constituiu a outorga o direito de uso de recursos hídricos como uma das práticas de instrumentos de gestão para assegurar os aspectos qualitativos e quantitativos no uso, na oferta e na disponibilidade do regime hídrico. A autorização e concessão de outorgas são possibilitadas nas condições de disponibilidade hídrica, pois fornece o limite máximo permissível, para cada demanda de usuários. Sendo assim, a presente pesquisa tem como objetivo realizar uma análise geográfica integrada do uso da água na bacia hidrográfica do rio São Domingos, localizada no Município de Pinheiros Estado do Espírito Santo, avaliando em detalhes os processos de outorgas, analisando a relação entre oferta e demanda e dos conflitos decorrentes pelo uso da água. Empregando como procedimentos metodológicos o uso de geotecnologias de imagens de satélites, sistemas de informações geográficas - SIG e sistema de posicionamento global GPS, com o propósito de identificar as áreas de uso e cobertura da terra e identificar as principais áreas de conflitos entre os usuários de água. Os resultados demostraram que o uso para irrigação é predominante no número de outorgas emitidas pela AGERH.
Verifica-se também que as maiores demandas de recursos hídricos são para as
finalidades de uso irrigação seguida, reserva hídrica e dessedentação animal. Percebese que as somatórias das vazões de captação de água superficiais são superiores em relação à vazão de referência Q90, verificando uma maior demanda em relação à oferta hídrica. Consta-se a grande importância de um manejo de bacia hidrográfica adequado para o uso irrigação, sendo que, esta finalidade é bastante significativa, pois, há uma concentração de uso de pivô central na região, podendo comprometer a disponibilidade hídrica do manancial.
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Estimativa de vazão mínima em pequenas bacias hidrográficasPOGIAN, M. F. 11 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-11 / O conhecimento adequado da disponibilidade hídrica é fator primordial para a adequada gestão de recursos hídricos em uma determinada região. No entanto, em muitos locais, as informações e os dados são limitados e, nem sempre, estão disponíveis no espaço e na escala adequados. Neste sentido, a estimativa das vazões características de um curso dágua, em particular as vazões mínimas que são utilizadas como referência para os processos de outorga de recursos hídricos, torna-se ferramenta de suporte à gestão das águas e do território. Diversos métodos têm sido testados e utilizados para estimativa da vazão dos cursos dágua. Em locais sem monitoramento (sem dados), a determinação, em geral, baseia-se na similaridade espacial das funções, variáveis e parâmetros hidrológicos, entre bacias de uma mesma região, permitindo a transferência entre locais com para locais sem dados, nos chamados estudos de regionalização. O presente trabalho visou contribuir para a melhoria da estimativa de vazão mínima em pequenas bacias hidrográficas. Fez-se o levantamento e análise qualitativa dos métodos existentes/utilizados, buscando-se destacar aspectos que favorecem ou não a sua aplicação em bacias menores. Dois métodos de estimativa de vazão (Regionalização Tradicional e Método Silveira) foram selecionados para avaliação qualitativa em oito bacias hidrográficas localizadas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com áreas de drenagem variando de 4,9 a 210,3 km2. O Método Tradicional de regionalização, utilizado pelos órgãos gestores e/ou disponível na literatura, apresentou, de forma geral, melhores resultados tanto para a Q90 quanto para a Q7,10. Os piores resultados obtidos pelo Método Silveira estão, possivelmente, relacionados às incertezas trazidas pela qualidade e quantidade de dados de entrada. Por fim, foram propostas diretrizes visando ao aperfeiçoamento das estimativas, as quais apontam a necessidade de aumento do monitoramento hidrológico, além do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos que trazem o conceito de vazão ecológica e que considerem mais do que simplesmente os aspectos hidrológicos.
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QUALIDADE HIDROAMBIENTAL DE NASCENTES NO ASSENTAMENTO FLORESTAN FERNANDES, SUL DO ESPÍRITO SANTOOLIVEIRA, F. R. 20 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-20 / A água é indispensável para a manutenção da vida no planeta. Sua disponibilidade dentro dos padrões de qualidade apropriados para o consumo humano é fundamental, já que influencia diretamente a saúde e a qualidade de vida das populações. O Assentamento Florestan Fernandes (AFF) não possui rede de abastecimento de água tratada e as nascentes representam a principal fonte para atender às demandas de água das famílias assentadas. Todavia, em um passado recente, houve a supressão das florestas nativas das áreas do AFF para implantação de cultivos e criação de animais, deixando a maioria das nascentes sem a área de proteção permanente e sem o mínimo de proteção recomendada. Estas práticas colocam em risco a conservação e perenidade das nascentes, e podem comprometer a potabilidade da água. Diante disso, o objetivo geral deste estudo foi avaliar a qualidade das águas de nascentes com diferentes características ambientais no Assentamento Florestan Fernandes, Guaçuí/ES. Para tanto, foram selecionadas oito nascentes, das quais cinco apresentam cercamento e plantio de mudas, e outras três desprotegidas. Coletas periódicas e análises laboratoriais para avaliar os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água foram realizadas para averiguar as características relacionadas à qualidade, bem como o índice de qualidade de água (IQA) das nascentes. Ademais, foi calculado o Índice de Impacto Ambiental em Nascentes (IIAN), a fim de identificar visualmente a qualidade e o grau de impacto na área de contribuição de cada nascente. Finalmente, aplicou-se um questionário aos moradores para construir um diagnóstico socioambiental das famílias assentadas. A partir dos resultados dos parâmetros de qualidade da água, concluiu-se que há inconformidade com a Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde e Resolução do CONAMA 357/05 e, portanto, as nascentes estão aptas ao consumo humano somente após a desinfecção prévia. Pelo IQA proposto pela CETESB, sete nascentes foram classificadas com qualidade boa e uma com qualidade razoável. O IIAN mostrou que 25% das nascentes foram enquadradas como boas, 37,5% como Razoáveis, outras 25% classificadas como ruins e 12,5% como Péssima. Nenhuma nascente teve seu grau de conservação Ótimo. Constatou-se que a inexistência de infraestruturas de saneamento básico e práticas higiênico-sanitárias, somadas à falta de estratégias de planejamento e gestão ambiental, resulta em ausência de manejo adequado do uso e ocupação da terra e, em consequência, disso da qualidade da água.
Palavras-chave: potabilidade, uso e ocupação da terra, reforma agrária, degradação ambiental, gestão de recursos hídricos.
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Análise de metodologias de estimativas de vazão de diluição para subsídios a processos de análise de outorgas de lançamento de efluentes.ZANDONADI, L. U. 19 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-19 / A outorga para lançamento de efluentes é um importante instrumento para o controle da poluição das águas. Entretanto, no Brasil, não existe dispositivo legal que defina os critérios para análise de solicitação desta modalidade de outorga. Existem na literatura algumas proposições de metodologias para estimativas de vazões de diluição de efluentes que sustentem o processo de outorga. Neste sentido, o presente trabalho estudou as propostas existentes, com o objetivo de comparar valores de vazões de diluição estimadas através de cada metodologia, considerando diversos aspectos relacionados com os cursos de água receptores. Foram realizadas simulações para sete cenários, incluindo presença de outros lançamentos e captações, a montante e a jusante, e mudança de classes de enquadramento. Além disso, foi feita análise de sensibilidade, considerando diferentes condições de vazões incrementais, concentrações naturais de DBO do rio e valores de coeficientes de desoxigenação (K1) e sedimentação (K3). Foram utilizadas metodologias propostas por Cardoso da Silva e Monteiro (2004), Hora (2001), Nahon (2006), Roques (2006), Kelman (1997), além da Equação de Balanço de Massa, modificada por MMA (2000). Os resultados mostraram que as propostas de metodologias podem resultar em valores muito diversos de vazões de diluição, em função das diferentes variáveis consideradas nas equações (autodepuração, concentração natural de DBO do rio, concentração real de DBO do rio e coeficientes de desoxigenação e de sedimentação) e dos valores adotados para estas variáveis. Conclui-se pela grande importância da utilização de técnicas de monitoramento de qualidade da água, a longo prazo, para análises de outorga mais realistas.
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AVALIAÇÃO DO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NAS CULTURAS DO CAFÉ E DO MAMÃOLOPES, M. E. P. A. 17 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-17 / A agricultura irrigada se destaca pelos benefícios socio-econômicos, dentre outros,
por garantir a produção em regiões com restrições hídricas. Porém, os impactos
ambientais engendrados pela utilização inadequada da água também se constitui
realidade relevante em algumas regiões. Neste contexto, a pesquisa objetiva
contribuir para a racionalização do uso da água na agricultura por meio do estudo do
manejo de irrigação praticado em lavouras de café (Coffea canefhora L.) e mamão
(Carica papaya L.) sob sistemas localizados, tendo como área de estudo o município
de Pinheiros, região Norte do Espírito Santo, propondo diretrizes para a otimização
do uso dos recursos hídricos. Foram analisados tecnicamente dezesseis sistemas
de irrigação localizada sendo quatro do tipo gotejamento e oito do tipo microjet, em
café, e quatro do tipo microaspersão, em mamão, onde em cinco destes (dois
gotejamentos em café e três microaspersões em mamão) houve a avaliação do
manejo da irrigação utilizando o programa computacional IRRIGA-GESAI®. Ainda,
avaliaram-se os indicadores de desempenho, a saber, uniformidade de distribuição
de água (por meio dos coeficientes de uniformidade de distribuição - CUD, e de
uniformidade estatística - UEs) e eficiência de irrigação (eficiências de aplicação -
Ea, de armazenagem - Es, e para área adequadamente irrigada - Eipad, perdas por
percolação - Ppercol, e coeficiente de déficit - Cdefic). Os resultados da
uniformidade de distribuição indicam valores médios (CUD médio = 73,5%) abaixo
do esperado, considerando sistemas localizados, onde os equipamentos microjet
apresentam os piores resultados (CUD médio = 61,4%; 87,9% e 83,3% para
gotejamento e microaspersão, respectivamente). Quanto ao manejo da irrigação, em
aproximadamente 91% dos dias acompanhados não houve o uso adequado da
água, corroborando estudos anteriores que apontam à falta de informações e de
embasamento técnico para o manejo adequado da irrigação. Percebe-se a tendência
de aplicação deficitária nas propriedades, visto que, nos sistemas avaliados, o total
de dias com irrigação deficitária variou de 59 a 95,5%. Apesar disto, as perdas por
aplicação excessiva variaram de 5,7% a 17,4%, em algumas propriedades. A
melhoria nos indicadores de desempenho da irrigação possibilitaria reduções
significativas no volume total de água aplicado no município, nas lavouras irrigadas
por sistemas localizados, sendo a economia estimada: para a cultura do café, de
464.760 m3, representando 3,5% em relação ao volume total de água aplicado
estimado, pela melhoria de 9,3% em uniformidade de distribuição (CUD) (dos 82,3%
atuais para 90%) e 6,14% em eficiência de irrigação (Eipad) (dos atuais 87,9% para
93,3%); para a cultura do mamão, de 1.356.588 m3, representando 6,3% em relação
ao volume total de água aplicado estimado, pela melhoria de 7% em uniformidade de
distribuição (dos 84,2% atuais para 90%) e 5% em eficiência de irrigação (dos atuais
87,2% para 91,5%).
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Aperfeiçoamento do emprego da equação universal de perda de solo na aplicação do Pagamento por Serviços Ambientais da política Espírito-Santense de Recursos HídricosRIBEIRO, A. P. L. 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / O mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais é um instrumento de gestão da Política de Recursos Hídricos do estado do Espírito Santo, que tem o projeto Produtores de Água como parte integrante. Este projeto baseia-se na conservação do solo para melhoria/conservação da qualidade das águas dos cursos dágua e, para tanto, oferece uma compensação financeira àqueles que preservam ou reconstituem a vegetação das matas ciliares de estratégicas bacias hidrográficas do estado. A formulação deste projeto baseia-se, de forma simplificada, metodologicamente, em alguns fatores componentes da EUPS como parâmetros técnicos para determinação dos coeficientes de valoração. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo propor o aperfeiçoamento metodológico do emprego da EUPS no desenvolvimento do citado projeto. Para isso, os seguintes aspectos foram considerados e avaliados: utilização de ferramentas de geoprocessamento não utilizada pela metodologia atual; formulações para cálculo do fator topográfico LS mais condizentes com a realidade a metodologia vigente adota apenas três valores médios para a declividade S (32,5%, 60,0% e 87,5%), desconsidera valores de declividade inferiores a 20% e toma L como constante e igual a 100 metros; adoção de valores para o fator CP relativos a uso e manejo conservacionistas do solo a versão metodológica em vigor volta-se apenas para a conservação de florestas; e emprego do produto RK como fator de relativização espacial do esforço potencial para a redução de perda de solo na propriedade a metodologia vigente não analisa esse produto. No desenvolvimento do estudo foram utilizadas as três bacias hidrográficas em que o projeto Produtores de Água foi aplicado em sua fase experimental e 30 propriedades selecionadas das 197 que formaram o banco de dados do projeto em maio de 2011. Entre os resultados do estudo comparativo envolvendo a metodologia atual do projeto e metodologias visando seu aperfeiçoamento, têm-se: que há bastante diferença entre as duas técnicas abordadas de LS (calculado pela metodologia atual poderá ter seu valor subdimensionado ou superdimensionado se, respectivamente, o relevo for íngreme/plano) e, tomando a metodologia proposta como mais adequada, evidenciou-se o seu uso; o fator CP, quando da alteração do tipo de uso do solo mostrou-se bastante eficaz para reduzir a perda de solo potencial, entretanto, não foi sensível a análise desta característica no processo de evolução entre os estágios de regeneração florestal (capoeira, macega e vegetação secundária avançada/mata nativa); e o fator RK ressaltou que o distanciamento entre as propriedades impacta diretamente em sua variação, mostrando-se uma ferramenta importante de relativização espacial. No mais, foram propostas diretrizes para viabilizar a aplicação destes resultados em iniciativas de PSA, principalmente, no projeto Produtores de Água.
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Avaliação de Métodos de Manejo da Irrigação em Pequenas Propriedades Rurais de Base FamiliarLIMA, G. B. 27 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-27 / A irrigação constitui a forma mais eficiente para o aumento da produção agrícola porém, se praticada de forma inadequada pode causar importantes impactos negativos ao meio ambiente. Nesse contexto, a presente pesquisa objetiva contribuir para o aperfeiçoamento da autogestão comunitária de recursos hídricos através da inserção do IRRIGÂMETRO® e do IRRIPLUS® como instrumentos de auxílio ao manejo da irrigação, propondo diretrizes para a utilização prática de tais ferramentas. Para o desenvolvimento deste trabalho, a cultura agrícola escolhida foi a Banana (Musa spp.), em fase final de desenvolvimento; o sistema de irrigação utilizado foi o de microaspersão; cinco propriedades rurais de base agrícola familiar,
situadas na bacia hidrográfica do córrego Sossego, em Itarana/ES, foram tomadas como piloto. As irrigações praticadas pela experiência empírica do produtor rural (EXP), geralmente sem critérios técnicos, foram comparadas com as irrigações indicadas pelo IRRIGÂMETRO®, tomando-se como referência as estimadas pelo IRRIPLUS®. Este último, devido à escassez de dados meteorológicos para estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), utilizou-se da equação de
Hargreaves-Samani (HS). Entretanto, essa equação tende a superestimar ETo e, consequentemente, superestimar a irrigação em relação ao método que é considerado padrão pela FAO: Penman-Monteith. Por isso, foi estabelecida uma faixa de 15% a 30% de erro do emprego da HS que serviu de base para as comparações. Outrossim, foi avaliada a influência da melhoria qualitativa do coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) da irrigação. Os resultados das
comparações entre as irrigações fornecidas por EXP, IRRIGÂMETRO e IRRIPLUS apontaram que, apenas em uma propriedade, a irrigação realizada por EXP não diferiu estatisticamente (pelo teste Dunnett a 5% de probabilidade) do IRRIPLUS®, e em todas as propriedades, à exceção de uma, houve diferença da lâmina de aplicação média indicada pelo IRRIGÂMETRO® em relação ao IRRIPLUS®, considerando o mesmo teste estatístico. Em quatro propriedades o IRRIGÂMETRO®
superestimou a irrigação (de 5,8% a 39,4%) em relação à faixa de erro de 30%, mas, por outro lado, nas cinco propriedades a irrigação foi subestimada (de 2,9% a 33,8%) considerando a faixa de erro de 15%. Quanto à comparação das irrigações pela EXP em relação ao IRRIPLUS®, foi verificado que, em duas propriedades, a irrigação de acordo com o primeiro método foi abaixo (de 10,4% a 15,3%) da
estimada pelo segundo método, e para as demais foi acima (de 25,8 a 39,2%) para as faixas de 15% de erro. Considerando a faixa de 30%, a irrigação segundo a EXP foi superestimada (de 2,8% a 63,8%) em relação ao IRRIPLUS® em todas as propriedades avaliadas. A melhoria da uniformidade de distribuição proporcionou uma maior economia da lâmina de aplicação, de 42,1%, quando o CUD de 56,1% foi ajustado para 95%; e uma menor economia, de 10,5%, quando o CUD de 85,6% foi ajustado para 95%. Quanto à utilização prática do IRRIGÂMETRO® e do IRRIPLUS®, verifica-se que para os pequenos produtores o primeiro é mais recomendado, uma vez que o segundo exige um nível de capacitação mais avançado para seu uso.
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SUBSÍDIO AO APRIMORAMENTO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO DE CONSÓRCIOS AGROFLORESTAIS EM SITUAÇÃO DE ESCASSEZ HÍDRICAFARDIN, S. C. S. G. 02 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-02 / A demanda por água do setor agrícola vem crescendo a cada ano, bem como o
aperfeiçoamento do manejo da irrigação. Ainda assim, em locais onde a água encontra-se
escassa, os conflitos entre usos e usuários devido a disputas para acesso à água tendem a se
intensificar. Na maioria das vezes esse problema está relacionado à ausência de cobertura
florestal, levando, por vezes, a problemas socioambientais. Nesse contexto, a pesquisa buscou
avaliar o impacto da implantação de sistemas agroflorestais (SAFs) irrigados na condição
hídrica local (de escassez), estabelecendo-se estratégias que os torne atrativos ambientalsocial-
e economicamente. Assim, por meio de simulação computacional, alternativas de
consórcios agroflorestais foram avaliadas, tomando-se como referência uma região piloto,
típica da agricultura espírito-santense, constituída por pequenas propriedades agrícolas de
base familiar, inseridas parcialmente em APPs. As espécies banana, pupunha e goiaba foram
selecionadas para compor os cenários agroflorestais. Os resultados da pesquisa mostram que
os SAFs irrigados são uma alternativa no sentido de minimizar os conflitos por demandas de
água em regiões de escassez hídrica, com a redução de tais demandas o comprometimento de
rendimentos financeiros. Além disso, os SAFs são alternativas para diversificação da renda e
para tentar controlar a sazonalidade dos preços de mercado.
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