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Relações ecológicas entre Stegastes fuscus e outros peixes associados ao coral-de-fogo Millepora alcicornis utilizando diferentes métodos

LEAL, Isabela Carolina Silva 27 March 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-25T16:22:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Biblioteca CTG _Isabela Leal2014.pdf: 1821915 bytes, checksum: 02d8b6e07baa301d973d284819756060 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-25T16:22:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Biblioteca CTG _Isabela Leal2014.pdf: 1821915 bytes, checksum: 02d8b6e07baa301d973d284819756060 (MD5) Previous issue date: 2014-03-27 / Hidrocorais ramificados do gênero Millepora desempenham importantes papéis ecológicos nos recifes de corais do Atlântico Sul. De acordo com estudos anteriores uma grande proporção de espécies de peixes recifais usam as ramificações das colônias como abrigo, reprodução e / ou fonte de alimento. No entanto, pouca atenção tem sido dada à importância ecológica do coral- de-fogo em relação à ecologia da comunidade de peixes que vivem a eles associados e na competição intra / inter-específica de algumas espécies que ocorrem dentro do coral. O estudo foi divido em dois capítulos, sendo o primeiro com o objetivo de analisar como o volume das colônias de M. alcicornis e a competição exercida pelos indivíduos de Stegastes fuscus pode afetar a comunidade de peixes associadas ao hidrocoral. O segundo capítulo teve como objetivo comparar a eficiência do uso de diferentes metodologias (censo visual e câmera de vídeo) na observação da abundância e riqueza da comunidade de peixes associadas ao coral-de-fogo M. alcicornis. Para análises do primeiro capítulo, o presente estudo analisou a influência do tamanho das colônias do coral (volume - m3) e a presença competitiva da espécie Stegastes fuscus na comunidade de peixes recifais associados às ramificações dos corais-de- fogo. De setembro de 2012 a abril 2013 estudos foram realizados no recife “Ilha do Norte” localizado no litoral de Tamandaré-PE. 20 colônias do corais-de-fogo M. alcicornis foram marcadas e medidas, buscando assim relacionar o volume da colônia com abundância e a riqueza das espécies associadas. Os resultados mostraram que a abundância e a riqueza dos peixes foram diretamente correlacionadas com volume colônias. Dentre as espécies associadas, Stegastes fuscus foi a mais abundante. Essa espécie mostrou visíveis mudanças de comportamento, quando associadas às colônias, a depender do tamanho do corpo. Por exemplo, indivíduos menores de 6 cm foram vistos com maior frequência abrigando-se e alimentando-se de corais e indivíduos maiores de 6 cm realizando interações agonísticas, alimentando-se de algas e nadando ao redor do coral. Herbívoros errantes, onívoros e comedores de invertebrados sésseis foram as guildas tróficas que os indivíduos de S. fuscus preferiram manter interações agonísticas, provavelmente devido à sobreposição alimentar. Colônias muito grandes mostraram ser importantes locais de abrigo para os indivíduos de S. fuscus de menores que 6 cm. O comportamento agonístico foi mais frequente em colônias categorizadas como muito grandes. Os demais padrões também variaram a depender do volume da colônia. O presente estudo forneceu a primeira evidência de que através da competição, a presença S.fuscus pode afetar na comunidade de peixes associadas com as colônias de M. alcicornis. Os resultados também indicam que os indivíduos de S. fuscus usam as colônias de corais-de-fogo como parte de seu território, abrigo e recurso alimentar. Para análises do segundo capítulo, observações foram realizadas a partir de setembro de 2012 a abril de 2013, também no recife “Ilha do Norte”. Nove colônias de M. alcicornis de diferentes tamanhos foram escolhidas para análise e os dois tipos de metodologias (censo visual e câmera de vídeo) foram utilizadas. Três réplicas de cada método de análise foram utilizadas em cada colônia estudada. A fim de evitar possíveis erros metodológicos, os dois tipos de metodologias foram realizadas sob as mesmas condições de maré, hora do dia e época do ano. A riqueza e abundância dos peixes recifais associados às colônias do coral-de-fogo foram analisadas tanto pelo censo visual quanto pelo uso de câmera de vídeo. Os resultados indicam que ambas as metodologias registraram números semelhantes de abundância e riqueza de espécies em cada colônia, não havendo assim diferença significativa a depender do método utilizado. Contudo, pequenas diferenças relacionadas com a capacidade do uso de cada método foram observadas. Pode-se afirmar que os dois tipos de metodologias utilizadas foram eficazes na observação dos peixes associados às colônias de M. alcicornis. / Branching hydrocorals from the genus Millepora play important ecological roles in South Atlantic reefs, where branching scleractinians are absent. According to previous studies, a high proportion of reef fish species use branching fire-coral colonies as shelter, breeding and/or feeding sites. Nevertheless, little attention has been given to the ecological importance of branching fire-corals in regards to determinants of fish association and intra/interspecific competition. The study was divided into two chapters, the first being with the aim of examining how the volume of colonies of M. alcicornis and the competition performed by the individuals Stegastes fuscus can affect the fish community associated with hydrocoral. The second chapter aimed to compare the efficiency of using different methodologies (visual census and video camera) on the observation of abundance and richness of the fish community associated with the fire coral M alcicornis. The first chapter analyzed the influence of coral colony size (colonies volume - m3) and presence of a high-competitive and extremely aggressive damselfish (Brazilian endemic Stegastes fuscus) on the reef fish community associated with branching fire-corals M. alcicornis. From September 2012 to April 2013 surveys were conducted on tagged fire-coral colonies at Tamandaré Reefs, Northeast Brazil. The abundance and richness of coral-associated fish was directly correlated with M. alcicornis coral colonies volume. S. fuscus was the most abundant species associated with colonies showing noticeable behavioral ontogenetic shifts according to body size (e.g. individuals smaller than 6 cm sheltering and feeding on corals and individuals larger than 6 cm performing agonistic interactions, feeding on algae and swimming around the coral). Roving herbivores, omnivores and sessile invertebrate feeders were the trophic guilds that suffered the most with agonistic interactions, probably due food overlap. Very large colonies show to be important places of refuge for individuals of S. fuscus smaller than 6 cm. The agonistic behaviors were more frequent in proportion to the volume of the colonies increased. The other behavior patterns also showed variation depending on the volume of the colony. The present study provided the first evidence that through competition, S.fuscus presence may affect reef fish associated with M. alcicornis. The results also indicate that S. fuscus individuals use M. alcicornis coral colonies as part of their territory for shelter and foraging. For analysis of the second chapter, the richness and abundance of associated reef fishes presented non-significant difference depending on the used methodology. The present study represented the first one investigating the use of different methodologies and their influence in the abundance and richness species associated with coral colonies.
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Effects of Laurencia and Palisada Spp. on Epifaunal Composition Within Thalassia Testudinum Beds on Abaco, the Bahamas

Seese, Megan Rebecca 01 December 2009 (has links)
We examined effects of the macroalgae Laurencia and Palisada spp. on epifauna within seagrass beds of Thalassia testudinum. First we conducted a field survey of Thalassia testudinum beds with varying densities of Laurencia and Palisada spp. Second, we conducted a field experiment, manipulating natural and simulated Laurencia and Palisada spp. In the field survey, we found that total faunal biomass (g m-2) increased significantly with Laurencia and Palisada spp. cover. In the experiment, natural Laurencia and Palisada spp. supported an increased density (No. m-2) of fauna, however, faunal values were highest in the simulated algae treatment. This suggests that the mechanism of increased density/biomass due to Laurencia and Palisada spp. is structural complexity. Since habitat quality in Thalassia testudinum beds may be mediated by associated macroalgae, these small-scale habitat factors need to be incorporated in habitat and ecosystem conservation plans.
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Studies on ecological evaluation of reach-scale channel configuration based on habitat structure and biodiversity relations / 生息場構造と生物多様性の関係に基づいた中規模河床形態の生態的評価に関する研究

Choi, Mikyoung 24 September 2014 (has links)
京都大学 / 0048 / 新制・課程博士 / 博士(工学) / 甲第18571号 / 工博第3932号 / 新制||工||1604(附属図書館) / 31471 / 京都大学大学院工学研究科都市社会工学専攻 / (主査)教授 角 哲也, 教授 藤田 正治, 准教授 竹門 康弘 / 学位規則第4条第1項該当 / Doctor of Philosophy (Engineering) / Kyoto University / DFAM
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Arboreal habitat structure affects route choice by rat snakes

Hamilton, Rachel A. 09 November 2009 (has links)
No description available.
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Fatores estruturadores das assembl?ias de peixes em tr?s distintas zonas (rio, mistura e costeira) do estu?rio do rio Mambucaba, Angra dos Reis- RJ. / Factors structuring fish assemblages in three distinct zones (river, mixture and coastal) of the rio Mambucaba estuary, Angra dos Reis-RJ.

Neves, Leonardo Mitrano 05 March 2009 (has links)
Submitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2016-09-19T13:26:00Z No. of bitstreams: 1 2009 - Leonardo Mitrano Neves.pdf: 932793 bytes, checksum: 1e42ee61916afbed6020d0c2430fa7a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T13:26:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009 - Leonardo Mitrano Neves.pdf: 932793 bytes, checksum: 1e42ee61916afbed6020d0c2430fa7a4 (MD5) Previous issue date: 2009-03-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPQ / The estuarine systems influence fish assemblages, throughout their longitudinal gradients and remarkable salinity changes. Such assemblages adapt to different habitat constraints and change in spatial and temporal scales. The aim of this study was to assess the ichthyofauna composition and structure in three zones of the Mambucaba estuary (CZ ? coastal zone; MZ ? mixture zone and RZ ? river zone) and their relationship with environmental variables and habitat characteristics. Systematic fish collections (2 months in each seasons) were performed between October 2007 and August 2008, by using otter trawl at two sites in CZ (C1 e C2), beach seine at three sites in MZ (M1, M2, M3) and mesh trays at two sites in RZ (R1 e R2). At each fish sampling occasion, both surface and depth environmental variables of temperature, salinity, conductivity, turbidity and dissolved oxygen were taken and depth was measured. A total of 14,320 individuals, in 111 species (RZ ? 18; MZ ? 50, and CZ - 66) were collected. Distinct fish assemblages were found for each zone, as indicated by low number of common species (14 - MZ and CZ; 8 - MZ and RZ; and 2 - CZ and RZ), and only one abundant species (> 1% of the total number of fish within the zone) being common in more than one zone (Eucinostomus argenteus in CZ and MZ). Such pattern can be related to high salinity variation in MZ and narrow (20 m) channel width connecting the estuary with the sea, which can limit fish movement (into/out of the estuary). In CZ, the three more abundant species were Paralonchurus brasiliensis, Ctenosciaena gracillicirrhus, Anchoa lyolepis, Larimus breviceps and Stellifer brasiliensis, with large contribution of fish from the Scieanidae family in this zone (18 species). Spatial changes inf fish species were not consistent in CZ, probably due to lack of spatio-temporal estuarine plume influence on depth environmental variables (ANOVA, p>0.05). Depth was the main factor to influence spatial changes for Diapterus rhombeus (negative association) more abundant in C1 (average depth = 10 m; ANOVA, p<0.05) and Micropogonias furnieri, P. brasiliensis and Pellona harroweri (positive association) more abundant in C2 (average depth = 17 m; ANOVA, p<0.00). Diapterus rhombeus and Etropus crossotus occured mainly in Spring and Summer, and Eucinosomus gula in Spring. The most abundant species in CZ, typical of high salinty influence, is a indication that this zone have characteristics to inner continental shelf. In MZ, most abundant species (Eugerres brasilianus, Eucinostomus melanopterus, Trinectes paulistanus, Gobionellus shufeldti, G. oceanicus, Geophagus brasiliensis, Centropomus parallelus and Citharichthys arenaceus) have higher number and weight of individuals in M1 (ANOVA, p<0.01), an adjacent lagoon connected to the main channel. In spite of the significant negative correlation between this species and salinity (r-Spearman>0.32, p<0.01), the more sheltered areas in M1 seem to be more important to determine this pattern than salinity itself. The site M1 also have more number of individuals and species (ANOVA, p<0.01), and larger number of fish of smaller size (CT median = 58mm) compared to M2 and M3, located in the main channel (median = 106mm) according to Median and Kruskall-Wallis tests (p<0.01; 2 = 1167.5), indicating the importance of this area for species recruitment. Low average similarity (SIMPER) for sites M2 (38.7%) and M3 (17.8%) indicate larger variability of assemblage in these sites, probably due to lesser habitat structure e higher dynamism. In RZ, the fish assemblage have few species (5) with abundance higher than 1% of the total number of fishes, being dominated by Dormitator maculatus, Astyanax sp and ix Microphis brachyurus lineatus, species typical of upper estuaries and lower river reaches. Spatial variation was detected for D. maculatus only, more abundant at R2, a site with abundant riparian vegetation, mainly grass. Dormitator maculatus was more abundant in Summer and Autumn, M. brachyurus lineatus, in Spring, Autumn and Winter and Astyanax sp was absent in Spring only. Patterns in fish assemblage structure were at large scale, primarily species-specific responses to dominant environmental gradient, while at small scale, results of association with the habitat. / Os sistemas estuarinos influenciam as assembl?ias de peixes, ao longo de seus gradientes longitudinais e das marcadas varia??es da salinidade. Estas assembl?ias se adaptam ?s diferentes condicionantes do habitat e variam em escalas espaciais e temporais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a composi??o e estrutura da ictiofauna em tr?s zonas do estu?rio do rio Mambucaba (ZC ? zona costeira; ZM ? zona de mistura e ZR ? zona de rio) e suas rela??es com as vari?veis ambientais e caracter?sticas do habitat destas zonas. Coletas sistem?ticas de peixes (2 meses por esta??o do ano) foram realizadas entre outubro de 2007 e agosto de 2008, com arrastos de fundo em dois locais da ZC (C1 e C2), arrasto de praia em 3 locais da ZM (M1, M2, M3) e peneira em 2 locais da ZR (R1 e R2). Em cada amostragem de peixes, foram tomadas, para a superf?cie e fundo, as vari?veis ambientais de temperatura, salinidade, condutividade, turbidez e oxig?nio dissolvido, bem como medida a profundidade. Um total de 14320 indiv?duos, constitu?dos por 111 esp?cies (ZR ? 18; ZM ? 50 e ZC - 66) foram coletados. Assembl?ias de peixes distintas foram identificadas para cada zona, indicadas pelo baixo n?mero de esp?cies comuns (14 - ZM e ZC; 8 - ZM e ZR; e 2 - ZC e ZR), e com apenas uma esp?cie abundante (> 1% do numero total de peixes na zona) comum em mais de uma zona (Eucinostomus argenteus na ZC e ZM). Tal padr?o pode estar relacionado ? maior variabilidade da salinidade existente na ZM e a estreita (20 m) largura do canal de conex?o com o mar, fatores que podem ser limitantes aos movimentos (entrada/sa?da) de peixes. Na ZC, as tr?s esp?cies mais abundantes foram Paralonchurus brasiliensis, Ctenosciaena gracillicirrhus, Anchoa lyolepis, Larimus breviceps e Stellifer brasiliensis, com a maior participa??o de peixes da fam?lia Sciaenidae nesta zona (18 esp?cies). As varia??es espaciais das esp?cies foram pouco consistentes na ZC, provavelmente relacionado a influencia da pluma estuarina n?o ter provocado mudan?as espa?o-temporais nas vari?veis ambientais de fundo (ANOVA, p>0,05). A profundidade foi o principal fator respons?vel pela separa??o espacial encontrada para Diapterus rhombeus (associa??es negativas) mais abundante em C1 (profundidade m?dia = 10 m; ANOVA, p<0,05) e Micropogonias furnieri, P. brasiliensis e Pellona harroweri (associa??es positivas) mais abundantes em C2 (profundidade m?dia = 17 m; ANOVA, p<0,00). Diapterus rhombeus e Etropus crossotus ocorreram principalmente na primavera e ver?o, e Eucinosomus gula na primavera. As esp?cies mais abundantes da ZC, t?picas de ?guas com maior influencia salina, ? um indicativo de que esta zona tem caracter?sticas mais associadas ? plataforma continental interna. Na ZM, a maioria das esp?cies mais abundantes (Eugerres brasilianus, Eucinostomus melanopterus, Trinectes paulistanus, Gobionellus shufeldti, G. oceanicus, Geophagus brasiliensis, Centropomus parallelus e Citharichthys arenaceus) apresentou maior n?mero e peso de indiv?duos em M1 (ANOVA, p<0,01), uma lagoa adjacente conectada ao canal principal. Apesar das correla??es negativas significativas observadas entre estas esp?cies e a salinidade (r-Spearman>0.32, p<0,01), as ?reas mais abrigadas em M1 parecem ser mais determinantes neste padr?o do que a salinidade em si. O local M1 tamb?m apresentou o maior n?mero de indiv?duos e de esp?cies (ANOVA, p<0,01), com maior n?mero de peixes de menor tamanho (CT mediana = 58mm) do que dos locais M2 e M3, situados no canal principal (mediana = 106mm) de acordo com o Teste das Medianas e Teste de Kruskallvii Wallis (p<0,01; 2 = 1167,5), indicando a import?ncia desta ?rea para o recrutamento das esp?cies. A baixa similaridade m?dia (SIMPER) para os locais M2 (38,7%) e M3 (17,8%) indicam uma maior variabilidade na assembl?ia destes locais, possivelmente devido a menor estrutura??o do habitat e maior dinamismo. Na ZR, a assembl?ia de peixes apresentou poucas esp?cies (5) com abund?ncia maior que 1% do n?mero total de peixes, sendo dominada por Dormitator maculatus, Astyanax sp e Microphis brachyurus lineatus, esp?cies t?picas de ?reas lim?trofes entre a zona superior do estu?rio e a zona baixa de rio. Varia??es espaciais foram detectadas apenas para D. maculatus, mais abundantes em R2, um local com abundante vegeta??o marginal composta principalmente por gram?neas. D. maculatus foi mais abundante no ver?o e outono, M. brachyurus lineatus, na primavera, outono e inverno e Astyanax sp foi ausente somente na primavera. Os padr?es na estrutura da assembl?ia de peixes s?o, em maior escala, primariamente resultado das respostas individuais das esp?cies ao gradiente ambiental dominante, enquanto em menor escala, resultado das associa??es com o habitat.
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Herbivore abundance in simple and diverse habitats [electronic resource] : the direct and indirect effects of plant diversity and habitat structure / by Laura F. Altfeld.

Altfeld, Laura F. January 2003 (has links)
Document formatted into pages; contains 46 pages. / Title from PDF of title page. / Thesis (M.S.)--University of South Florida, 2003. / Includes bibliographical references. / Text (Electronic thesis) in PDF format. / ABSTRACT: Herbivore abundances are determined by a set of interacting factors that vary among different habitat types. Specifically, herbivore abundances in monocultures and polycultures may be governed by the same set of factors but with varying influences in the different habitats. In addition, monophagous and polyphagous herbivores may respond differently to the same set of influencing factors. I examined several abiotic and biotic factors in manipulated monocultures and polycultures of Borrichia frutescens in a west central Florida salt marsh. The experimental plots differed in both plant diversity and aboveground habitat structure to see how each component of diversity contributed to variability in the abiotic and biotic factors and how those factors were related to differences in herbivore abundances. The monoculture treatment involved clipping all above ground non-host plant material to achieve a host plant monoculture. The polyculture treatments involved pinning all non-host plant material to achieve a polyculture with reduced above ground habitat structure. The second polyculture treatment was a control in which the naturally diverse plots were unmanipulated. Two monophagous and one polyphagous herbivores were chosen for this study because of their abundance and availability in the field. The two monophagous herbivores on the host plant Borrichia frutescens were Pissonotus quadripustulatus (Homoptera:Delphacidae) and Asphondylia borrichiae (Diptera: Cecidomyiidae) both of which have been well studied in the field where the current experiment took place. The polyphagous herbivore was Cyarda acutissima (Homoptera: Flatidae), a poorly known invasive from Cuba. Soil salinity and host plant leaf nitrogen content were the abiotic factors measured. Herbivore abundances, percent egg and gall parasitism by parasitoids, spider abundances on host plant stems and ground spider abundances were the biotic factors measured. Both salinity and host plant leaf nitrogen were significantly different among the different treatments with clipped plots having the highest salinity and leaf nitrogen content. Population densities of both of the monophagous herbivores were not significantly different between treatments. The polyphagous herbivore had significantly higher abundances in the pinned and control plots than in the clipped plots. Stem spider abundances were not significantly different among treatments. Ground spiders, however, were significantly more abundant in control and pinned plots than clipped plots. Parasitism of both monophagous herbivores was not significantly different between treatments but was generally higher in the control plots. The results suggest that for monophagous herbivores bottom-up and top-down factors act antagonistically in monocultures but for the polyphagous herbivore, the presence of multiple host plants is more influential in diverse plots even given the higher abundances of generalist predators. / System requirements: World Wide Web browser and PDF reader. / Mode of access: World Wide Web.
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Comunidades de insetos de sub-bosque em diferentes fisionomias vegetais

Troian, Vera Regina Ribeiro January 2008 (has links)
A conversão de áreas de vegetação nativa em monoculturas florestais tem sido uma prática bastante empregada no Sul do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul, a região dos Campos de Cima da Serra tem tido sua paisagem original modificada por esta prática, principalmente nas últimas décadas. Muitos organismos são bons indicadores deste tipo de alteração ambiental, dentre eles os artrópodos. Os insetos são adequados para uso em estudos de avaliação de impacto ambiental e de efeitos de fragmentação florestal, pois, além de ser o grupo animal mais numeroso, com elevadas densidades populacionais, também apresentam grande diversidade, em termos de espécies e de habitats. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a influência dos subbosques de diferentes fisionomias vegetais de uma Floresta Ombrófila Mista manejada do Sul do Brasil sobre a comunidade de insetos deste sub-bosque; bem como verificar se a estrutura do habitat dessas fisionomias vegetais pode influenciar os padrões da comunidade entomológica. Investigamos se a abundância, a riqueza e a composição da comunidade de insetos modificaram-se de acordo com a fisionomia vegetal. Também foi nosso objetivo avaliar se as diferentes fisionomias vegetais dessa Floresta e as suas estruturas do habitat estão relacionadas com a estrutura trófica da comunidade de coleópteros de sub-bosque. Foram comparados quatro ambientes florestais distintos: áreas de floresta com Araucaria (FA), plantações de Araucaria angustifolia (PA), plantações de Pinus spp. (PP) e plantações de Eucalyptus spp. (PE). Para cada fisionomia vegetal houve três áreas com duas unidades amostrais de 25m × 2m cada. As coletas foram realizadas com o método do guarda-chuva entomológico, medindo 1m × 1m, no período de setembro de 2003 a agosto de 2004. A estrutura do sub-bosque em cada área foi avaliada através da contagem de toques da vegetação em alturas de 1m e 2,5 m de altura. Os insetos foram identificados em nível de ordem, e os pertencentes à ordem Coleoptera foram identificados até o nível de família. Foram coletados 6519 indivíduos correspondentes as seguintes ordens de Insecta: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera e Thysanoptera. As ordens mais abundantes foram Hymenoptera, Coleoptera e Psocoptera. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de insetos. A composição das ordens de Insecta apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, entretanto não houve diferenças significativas na riqueza entre as áreas. Houve maior freqüência de toques de vegetação arbórea na Floresta com Araucaria, e a plantação de Pinus apresentou maior freqüência de toques de lianas e pteridófitas. Quanto ao grupo Coleoptera foram coletados 1222 indivíduos correspondentes a 34 famílias. As famílias mais abundantes foram Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae e Nitidulidae. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de coleópteros. Entretanto, os maiores valores de riqueza foram encontrados no plantio de Eucalyptus e na floresta nativa. A composição das famílias de Coleoptera apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, com exceção do plantio de Eucalyptus e a floresta nativa. A FA apresentou associação com coleópteros herbívoros, enquanto PP associou-se com detritívoros e carnívoros. Áreas com predominância de arbustos e árvores associaram-se com coleópteros herbívoros, enquanto áreas com predominância de lianas e pteridófitas associaram-se com detritívoros e carnívoros. Este estudo constatou que apesar de haver diferenças na abundância e na composição da comunidade de insetos de sub-bosque, não houve diferença na riqueza para os níveis taxonômicos estudados. / The conversion of native vegetation into wood monoculture has been a very common practice in southern Brazil. In the State of Rio Grande do Sul, the original landscape of Campos de Cima da Serra region has been modified by this practice, mainly in the last decades. Many organisms are good indicators of this type of environment disturbance, arthropods are among them. Insects are adequate for being used in studies that evaluate environmental impact and effects of forest fragmentation because, besides being the most numerous animal group, with high population densities, they also present great diversity of species and habitats. Our study aimed to evaluate the influence of the understory of different vegetation physiognomies of a managed mixed ombrophylous forest in southern Brazil, upon the insect community. Additionally, we investigated whether the habitat structure of these vegetation physiognomies may be influencing insect community patterns, and whether the different vegetation physiognomies of this forest and its habitat structures are correlated to the trophic structure of the understory community of coleopterans. Four distinct forest environments were compared: Araucaria forest (FA), Araucaria angustifolia plantation (PA), Pinus spp. Plantation (PP) and Eucalyptus spp. plantation (PE). Inside each vegetation physiognomy there were three areas with two sampling units of 25 m x 2 m each. The sampling was carried out using the beating sheet method, with a 1 m x 1 m canvas sheet, from September 2003 to August 2004. We investigated whether abundance, richness and composition of the insect community shifted according to the vegetation physiognomy. The individuals of Insecta were identified up to order level, and those belonging to Coleoptera were identified up to family level. Total sample comprised 6,519 individuals, which belonged to the following orders: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera and Thysanoptera. The most abundant orders were Hymenoptera, Coleoptera and Psocoptera. The Brazilian Pine and Pinus plantations had the greatest abundance of insects. The composition of the insect community presented differences among the vegetation physiognomies; however, there were no significant differences of richness among areas. There was a higher frequency of touches of arboreal vegetation in the forest with Brazilian pine, and Pinus forests presented higher frequency of touches of liane and pteridophyte. As for group Coleoptera, 1,222 individuals were collected corresponding to 34 families. The most abundant families were Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae and Nitidulidae. Araucaria and Pinus plantations had the greatest abundance of coleopterans. However, the greatest richness values were found in the Eucalyptus plantation and in the native forest. The composition of the coleopteran families presented differences among the vegetation physiognomies, except for Eucalyptus plantation and native forest. FA presented correlation to herbivore coleopterans, whereas PP was correlated to detritivore and carnivore. Areas with predominance of shrubs and trees were correlated to herbivore coleopterans, whereas areas with predominance of liane and pteridophyte were correlated to detritivore and carnivore coleopterans. This study verified that in spite of differences in abundance and composition of the understory insect community, there were no differences of richness for the taxonomic level evaluated herein.
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Comunidades de insetos de sub-bosque em diferentes fisionomias vegetais

Troian, Vera Regina Ribeiro January 2008 (has links)
A conversão de áreas de vegetação nativa em monoculturas florestais tem sido uma prática bastante empregada no Sul do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul, a região dos Campos de Cima da Serra tem tido sua paisagem original modificada por esta prática, principalmente nas últimas décadas. Muitos organismos são bons indicadores deste tipo de alteração ambiental, dentre eles os artrópodos. Os insetos são adequados para uso em estudos de avaliação de impacto ambiental e de efeitos de fragmentação florestal, pois, além de ser o grupo animal mais numeroso, com elevadas densidades populacionais, também apresentam grande diversidade, em termos de espécies e de habitats. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a influência dos subbosques de diferentes fisionomias vegetais de uma Floresta Ombrófila Mista manejada do Sul do Brasil sobre a comunidade de insetos deste sub-bosque; bem como verificar se a estrutura do habitat dessas fisionomias vegetais pode influenciar os padrões da comunidade entomológica. Investigamos se a abundância, a riqueza e a composição da comunidade de insetos modificaram-se de acordo com a fisionomia vegetal. Também foi nosso objetivo avaliar se as diferentes fisionomias vegetais dessa Floresta e as suas estruturas do habitat estão relacionadas com a estrutura trófica da comunidade de coleópteros de sub-bosque. Foram comparados quatro ambientes florestais distintos: áreas de floresta com Araucaria (FA), plantações de Araucaria angustifolia (PA), plantações de Pinus spp. (PP) e plantações de Eucalyptus spp. (PE). Para cada fisionomia vegetal houve três áreas com duas unidades amostrais de 25m × 2m cada. As coletas foram realizadas com o método do guarda-chuva entomológico, medindo 1m × 1m, no período de setembro de 2003 a agosto de 2004. A estrutura do sub-bosque em cada área foi avaliada através da contagem de toques da vegetação em alturas de 1m e 2,5 m de altura. Os insetos foram identificados em nível de ordem, e os pertencentes à ordem Coleoptera foram identificados até o nível de família. Foram coletados 6519 indivíduos correspondentes as seguintes ordens de Insecta: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera e Thysanoptera. As ordens mais abundantes foram Hymenoptera, Coleoptera e Psocoptera. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de insetos. A composição das ordens de Insecta apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, entretanto não houve diferenças significativas na riqueza entre as áreas. Houve maior freqüência de toques de vegetação arbórea na Floresta com Araucaria, e a plantação de Pinus apresentou maior freqüência de toques de lianas e pteridófitas. Quanto ao grupo Coleoptera foram coletados 1222 indivíduos correspondentes a 34 famílias. As famílias mais abundantes foram Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae e Nitidulidae. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de coleópteros. Entretanto, os maiores valores de riqueza foram encontrados no plantio de Eucalyptus e na floresta nativa. A composição das famílias de Coleoptera apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, com exceção do plantio de Eucalyptus e a floresta nativa. A FA apresentou associação com coleópteros herbívoros, enquanto PP associou-se com detritívoros e carnívoros. Áreas com predominância de arbustos e árvores associaram-se com coleópteros herbívoros, enquanto áreas com predominância de lianas e pteridófitas associaram-se com detritívoros e carnívoros. Este estudo constatou que apesar de haver diferenças na abundância e na composição da comunidade de insetos de sub-bosque, não houve diferença na riqueza para os níveis taxonômicos estudados. / The conversion of native vegetation into wood monoculture has been a very common practice in southern Brazil. In the State of Rio Grande do Sul, the original landscape of Campos de Cima da Serra region has been modified by this practice, mainly in the last decades. Many organisms are good indicators of this type of environment disturbance, arthropods are among them. Insects are adequate for being used in studies that evaluate environmental impact and effects of forest fragmentation because, besides being the most numerous animal group, with high population densities, they also present great diversity of species and habitats. Our study aimed to evaluate the influence of the understory of different vegetation physiognomies of a managed mixed ombrophylous forest in southern Brazil, upon the insect community. Additionally, we investigated whether the habitat structure of these vegetation physiognomies may be influencing insect community patterns, and whether the different vegetation physiognomies of this forest and its habitat structures are correlated to the trophic structure of the understory community of coleopterans. Four distinct forest environments were compared: Araucaria forest (FA), Araucaria angustifolia plantation (PA), Pinus spp. Plantation (PP) and Eucalyptus spp. plantation (PE). Inside each vegetation physiognomy there were three areas with two sampling units of 25 m x 2 m each. The sampling was carried out using the beating sheet method, with a 1 m x 1 m canvas sheet, from September 2003 to August 2004. We investigated whether abundance, richness and composition of the insect community shifted according to the vegetation physiognomy. The individuals of Insecta were identified up to order level, and those belonging to Coleoptera were identified up to family level. Total sample comprised 6,519 individuals, which belonged to the following orders: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera and Thysanoptera. The most abundant orders were Hymenoptera, Coleoptera and Psocoptera. The Brazilian Pine and Pinus plantations had the greatest abundance of insects. The composition of the insect community presented differences among the vegetation physiognomies; however, there were no significant differences of richness among areas. There was a higher frequency of touches of arboreal vegetation in the forest with Brazilian pine, and Pinus forests presented higher frequency of touches of liane and pteridophyte. As for group Coleoptera, 1,222 individuals were collected corresponding to 34 families. The most abundant families were Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae and Nitidulidae. Araucaria and Pinus plantations had the greatest abundance of coleopterans. However, the greatest richness values were found in the Eucalyptus plantation and in the native forest. The composition of the coleopteran families presented differences among the vegetation physiognomies, except for Eucalyptus plantation and native forest. FA presented correlation to herbivore coleopterans, whereas PP was correlated to detritivore and carnivore. Areas with predominance of shrubs and trees were correlated to herbivore coleopterans, whereas areas with predominance of liane and pteridophyte were correlated to detritivore and carnivore coleopterans. This study verified that in spite of differences in abundance and composition of the understory insect community, there were no differences of richness for the taxonomic level evaluated herein.
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Comunidades de insetos de sub-bosque em diferentes fisionomias vegetais

Troian, Vera Regina Ribeiro January 2008 (has links)
A conversão de áreas de vegetação nativa em monoculturas florestais tem sido uma prática bastante empregada no Sul do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul, a região dos Campos de Cima da Serra tem tido sua paisagem original modificada por esta prática, principalmente nas últimas décadas. Muitos organismos são bons indicadores deste tipo de alteração ambiental, dentre eles os artrópodos. Os insetos são adequados para uso em estudos de avaliação de impacto ambiental e de efeitos de fragmentação florestal, pois, além de ser o grupo animal mais numeroso, com elevadas densidades populacionais, também apresentam grande diversidade, em termos de espécies e de habitats. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a influência dos subbosques de diferentes fisionomias vegetais de uma Floresta Ombrófila Mista manejada do Sul do Brasil sobre a comunidade de insetos deste sub-bosque; bem como verificar se a estrutura do habitat dessas fisionomias vegetais pode influenciar os padrões da comunidade entomológica. Investigamos se a abundância, a riqueza e a composição da comunidade de insetos modificaram-se de acordo com a fisionomia vegetal. Também foi nosso objetivo avaliar se as diferentes fisionomias vegetais dessa Floresta e as suas estruturas do habitat estão relacionadas com a estrutura trófica da comunidade de coleópteros de sub-bosque. Foram comparados quatro ambientes florestais distintos: áreas de floresta com Araucaria (FA), plantações de Araucaria angustifolia (PA), plantações de Pinus spp. (PP) e plantações de Eucalyptus spp. (PE). Para cada fisionomia vegetal houve três áreas com duas unidades amostrais de 25m × 2m cada. As coletas foram realizadas com o método do guarda-chuva entomológico, medindo 1m × 1m, no período de setembro de 2003 a agosto de 2004. A estrutura do sub-bosque em cada área foi avaliada através da contagem de toques da vegetação em alturas de 1m e 2,5 m de altura. Os insetos foram identificados em nível de ordem, e os pertencentes à ordem Coleoptera foram identificados até o nível de família. Foram coletados 6519 indivíduos correspondentes as seguintes ordens de Insecta: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera e Thysanoptera. As ordens mais abundantes foram Hymenoptera, Coleoptera e Psocoptera. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de insetos. A composição das ordens de Insecta apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, entretanto não houve diferenças significativas na riqueza entre as áreas. Houve maior freqüência de toques de vegetação arbórea na Floresta com Araucaria, e a plantação de Pinus apresentou maior freqüência de toques de lianas e pteridófitas. Quanto ao grupo Coleoptera foram coletados 1222 indivíduos correspondentes a 34 famílias. As famílias mais abundantes foram Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae e Nitidulidae. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de coleópteros. Entretanto, os maiores valores de riqueza foram encontrados no plantio de Eucalyptus e na floresta nativa. A composição das famílias de Coleoptera apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, com exceção do plantio de Eucalyptus e a floresta nativa. A FA apresentou associação com coleópteros herbívoros, enquanto PP associou-se com detritívoros e carnívoros. Áreas com predominância de arbustos e árvores associaram-se com coleópteros herbívoros, enquanto áreas com predominância de lianas e pteridófitas associaram-se com detritívoros e carnívoros. Este estudo constatou que apesar de haver diferenças na abundância e na composição da comunidade de insetos de sub-bosque, não houve diferença na riqueza para os níveis taxonômicos estudados. / The conversion of native vegetation into wood monoculture has been a very common practice in southern Brazil. In the State of Rio Grande do Sul, the original landscape of Campos de Cima da Serra region has been modified by this practice, mainly in the last decades. Many organisms are good indicators of this type of environment disturbance, arthropods are among them. Insects are adequate for being used in studies that evaluate environmental impact and effects of forest fragmentation because, besides being the most numerous animal group, with high population densities, they also present great diversity of species and habitats. Our study aimed to evaluate the influence of the understory of different vegetation physiognomies of a managed mixed ombrophylous forest in southern Brazil, upon the insect community. Additionally, we investigated whether the habitat structure of these vegetation physiognomies may be influencing insect community patterns, and whether the different vegetation physiognomies of this forest and its habitat structures are correlated to the trophic structure of the understory community of coleopterans. Four distinct forest environments were compared: Araucaria forest (FA), Araucaria angustifolia plantation (PA), Pinus spp. Plantation (PP) and Eucalyptus spp. plantation (PE). Inside each vegetation physiognomy there were three areas with two sampling units of 25 m x 2 m each. The sampling was carried out using the beating sheet method, with a 1 m x 1 m canvas sheet, from September 2003 to August 2004. We investigated whether abundance, richness and composition of the insect community shifted according to the vegetation physiognomy. The individuals of Insecta were identified up to order level, and those belonging to Coleoptera were identified up to family level. Total sample comprised 6,519 individuals, which belonged to the following orders: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera and Thysanoptera. The most abundant orders were Hymenoptera, Coleoptera and Psocoptera. The Brazilian Pine and Pinus plantations had the greatest abundance of insects. The composition of the insect community presented differences among the vegetation physiognomies; however, there were no significant differences of richness among areas. There was a higher frequency of touches of arboreal vegetation in the forest with Brazilian pine, and Pinus forests presented higher frequency of touches of liane and pteridophyte. As for group Coleoptera, 1,222 individuals were collected corresponding to 34 families. The most abundant families were Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae and Nitidulidae. Araucaria and Pinus plantations had the greatest abundance of coleopterans. However, the greatest richness values were found in the Eucalyptus plantation and in the native forest. The composition of the coleopteran families presented differences among the vegetation physiognomies, except for Eucalyptus plantation and native forest. FA presented correlation to herbivore coleopterans, whereas PP was correlated to detritivore and carnivore. Areas with predominance of shrubs and trees were correlated to herbivore coleopterans, whereas areas with predominance of liane and pteridophyte were correlated to detritivore and carnivore coleopterans. This study verified that in spite of differences in abundance and composition of the understory insect community, there were no differences of richness for the taxonomic level evaluated herein.
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Biodiversity change in the Cerrado following invasive pine tree establishment

Rocha Kortz, Alessandra January 2017 (has links)
How do newly established species interact with existing assemblage members to alter local biodiversity? This question is especially topical given growing concerns about increased temporal turnover levels relative to background rates. My PhD thesis concerns young, isolated pines Pinus elliottii invading the Cerrado (Brazilian savanna) as a study system to test the hypothesis that the impact of newly established individuals varies across habitat layers. I sampled both vegetation layers (shrub and grass) of two distinct habitats, the shrub-dominated campo sujo and the grass-dominated campo úmido. My results show that the pine is changing α diversity in the dominant vegetation layer of each habitat: the shrub layer of campo sujo and the grass layer of campo úmido. The shape of the diversity v. establishment time relationship is habitat dependent; there is a hump shaped relationship between diversity and pine size in the grass layer but a linear one in the shrub layer. β diversity metrics – which take species composition into account - reveal marked differences in species composition between the habitats in the shrub layer, whereas the corresponding pair of invaded and control sites of the same habitat and layer is more similar than expected (in both vegetation layers). The degree of similarity between sites also changes as the invasion proceeds. In the campo sujo habitat, sites become more compositionally distinct, whereas in the grass layer of campo úmido sites get more similar. This suggests that the timing of changes in species composition is habitat-dependent and reinforces the need to remove the invader individuals from the area. My results show that, though complex, the consequences for local biodiversity of non-native species establishment are not haphazard. As such they contribute to the understanding of species coexistence and help explain why species invasion can lead to very different biodiversity outcomes.

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