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“Aqui Renasce a Esperança”: trajetórias de vidas marcadas pela experiência com a lepraALVES, Fernanda Karoline Martins Lira 12 December 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-13T23:03:00Z
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Previous issue date: 12-12-12 / CAPES / Nesta tese é analisada a experiência de doentes com a lepra no estado da Paraíba que foram isolados compulsoriamente na Colônia Getúlio Vargas em Bayeux no período de 1942 – 1970. Desse modo, buscou-se reconstruir sua trajetória com a doença, sua relação com o corpo, superando a dramaticidade do processo de exclusão social a que foram submetidos e, para além do sofrimento, alcançar outras histórias que fizeram parte da experiência dos sujeitos na construção de si próprios. Portanto, trata-se de uma pesquisa que privilegia as diversas formas como eles significaram a doença, os anos de vivencia na Colônia, bem como o seu reencontro com a sociedade após o fim do isolamento compulsório como prática profilática. Para tanto lançamos mão da metodologia da História Oral como caminho possível para compreender como o sujeito doente vivencia e subjetiva a doença, como ele lida com os signos sociais e culturais a ele atribuídos após serem acometidos por uma doença que lhes alterava o organismo, marcava seus corpos e mudava suas vidas. / This thesis examines the patients’ experience with leprosy in Paraiba state who were compulsorily secluded in the Getúlio Vargas Colony in Bayeux. In this way, we sought to reconstruct their trajectory with the disease, its relationship with the body, overcoming the process drama of social exclusion to which they were undergone and, beyond the truism, to reach other histories are part of the subjects experience in the construction of themselves. Therefore, this research emphasizes the different ways in which they mean the disease, the years of living in the Colony, as well as their reencounter with society after the end of compulsory secluded as a prophylactic practice. Therefore, we have used the Oral History methodology as a possible way to understand how the sick subject experience and subjective disease, as he deals with the social signal and cultural attributed to him after being affected by a disease that altered the body, marked his bodies and changed their lives.
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Estudo de tendência temporal da hanseníase no Recife no período de 2001 a 2015CAUÁS, Renata Cavalcanti 24 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-17T20:46:46Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / A hanseníase é doença infecto contagiosa capaz de causar prejuízo na qualidade de vida. Após a instituição de poliquimioterapia específica observou-se uma queda importante na prevalência da doença em todo o mundo, o que não foi seguido da mesma forma pela taxa de detecção de casos novos em algumas regiões, demonstrando a manutenção da endemia nas mesmas. A Organização Mundial de saúde adotou como prioridade diante do enfrentamento da doença nas áreas mais endêmicas a melhoria em parâmetros como o coeficiente de casos novos diagnosticados na população geral e em menores de 15 anos, a diminuição da quantidade de casos detectados com grau 2 de incapacidade e a importância do diagnóstico precoce para prevenir seqüelas. A presente pesquisa se propõe a realizar uma serie temporal abrangendo o período de 2001 a 2015 descrevendo indicadores acima. Realizou-se estudo descritivo, observacional, tipo série temporal. Foram computados os casos de hanseníase registrados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação relativos ao município no período proposto. Na análise de tendência foi utilizado o modelo auto-regressivo integrado de médias móveis. Foram notificados no período 12.068 casos novos, dos quais 12,42% em menores de 15 anos de idade e 49,6% entre 20 a 49 anos. No que se refere à forma clínica, a tuberculóide foi a mais freqüente. Quanto ao grau de incapacidade, 3,8% apresentaram grau II. Os resultados demonstram tendência de queda dos coeficientes de detecção na população geral e em menores de 15 anos, porém permanecem classificados como de "muito alta" endemicidade e "hiperendemico", respectivamente. Favorece a manutenção da endemia na cidade o fato de haver ao longo do período estudado uma maior freqüência da forma tuberculóide, além do contínuo registro de casos com incapacidade física grau 2. Portanto, a hanseníase na cidade continua endêmica, com focos não notificados, em continua transmissão e sendo dado diagnóstico tardio, constatando a necessidade de maior treinamento das equipes de saúde para controle da mesma. / Leprosy is a contagious infectious disease able to causing impaired quality of life. After the establishment of specific polychemotherapy, a significant fall in the prevalence of the disease worldwide was observed, which was not followed in the same way by the rate of detection of new cases in some regions, demonstrating the maintenance of the disease in these places. The World Health Organization has adopted as a priority in the face of the disease in the most endemic areas the improvement in parameters such as the coefficient of new cases diagnosed in the general population and in children under 15 years, the decrease in the number of cases detected with grade 2 disability and the importance of early diagnosis to prevent disability. The present research proposes to carry out a time series study covering the period from 2001 to 2015 describing indicators above. A descriptive, observational, temporal series type study was performed. The cases of leprosy recorded in the Notification Disease Information System related to the municipality in the proposed period were computed. In the trend analysis we used the interregional auto-regressive model of moving averages. In the period 12.068 new cases were reported, of which 12.42% are under 15 years of age and 49.6% between 20 and 49 years. Regarding the clinical form, tuberculoid was the most frequent. Regarding the degree of incapacity, 3.8% presented grade II. The results show tendency to decrease of the coefficients of detection in the general population and in children under 15, but they remain classified as "very high" endemicity and "hyperendemic", respectively. It favors the maintenance of the endemic in the city the fact that there is a greater frequency of the tuberculoid form during the studied period, as well as the continuous record of cases with a physical disability of grade 2. Therefore, leprosy in the city remains endemic, with outbreaks not reported, in continuous transmission and being given late diagnosis, noting the need for more training of health teams to control it.
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Entre o temor e a insignificância: representações sociais da Hanseníase para adolescentes com a doença e seus familiares.MARINHO, F. D. 12 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Fundamentado pela Teoria das Representações Sociais, este trabalho objetivou investigar e analisar as representações sociais da hanseníase e da vivência/convivência com a enfermidade para adolescentes com a doença e seus familiares, bem como analisou as repercussões da hanseníase no cotidiano desses sujeitos. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, realizada com 19 adolescentes em tratamento medicamentoso para a hanseníase com idade entre 12 e 18 anos e 18 familiares que habitavam a mesma casa que o adolescente. O material verbal foi analisado por meio do software ALCESTE e da Análise de Conteúdo. Os resultados indicaram que as representações da hanseníase para os adolescentes, ora apareceu como doença assustadora/ameaçadora e ora como doença banal, como outra qualquer que tem cura, cuja imagem para uns se conectou à de um doente com o corpo manchado, desfigurado e mutilado e para outros à de um doente com o corpo curado, sem sequelas e sem marcas, de forma que as representações foram marcadas por afetos positivos e negativos acerca da doença. Para os familiares o objeto hanseníase se revestiu de elementos valorados negativamente, carregados de significados vinculados à antiga lepra, associando a enfermidade a uma doença terrível, grave e que incapacita quem por ela é acometida, desenhando um doente em sofrimento, desfigurado e mutilado. O conteúdo relativo às representações da vivência/convivência com a hanseníase revelou um cotidiano alterado, permeado por medos, preconceito, isolamento social, sofrimento e dificuldades no percurso do tratamento. Os dados evidenciaram também, carência de informações sobre a hanseníase, prevalecendo, portanto, conhecimentos oriundos do senso comum, o que contribuiu para uma construção simbólica da doença alicerçada por crenças e hipóteses pessoais. Tais concepções retroalimentaram o modo como as relações foram estabelecidas. Conclui-se que, ante a permanência de uma visão arcaica da doença e dos impactos causados no cotidiano dos adolescentes com hanseníase e dos seus familiares, faz-se necessário ampliar os cenários diversos de informação sobre a enfermidade, repensar as práticas em saúde e estabelecer encontros dialógicos, a fim de possibilitar a reflexão e a construção de novos sentidos e significados em relação à doença, proporcionando melhorias na qualidade de vida desses sujeitos.
Palavras-Chave: Representação social; hanseníase; adolescentes; parentes; cotidiano.
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Análise da vacinação BCG segundo a classificação operacional e gênero nos casos novos de hanseníase no município de Ubá/MG, de 2000 a 2016 / Analysis of BCG vaccination according to the operational classification and gender in new cases of leprosy in the municipality of Ubá/MG, from 2000 to 2016Garcia, Ingrid Rabite 07 February 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-07T13:16:41Z
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Previous issue date: 2018-02-07 / A hanseníase é uma doença de notificação compulsória que permanece como um problema de saúde pública no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS), com intuito de facilitar a classificação da doença para fins de tratamento, adotou a classificação operacional que estabelece os pacientes com até cinco lesões como paucibacilares e aqueles com seis ou mais lesões como multibacilares. A presença da cicatriz de BCG é reconhecida como um fator protetor contra a hanseníase. Alguns estudos demonstram que uma dose adicional de BCG oferece um acréscimo na proteção. Além disso, há estudos em que a BCG proporciona maior proteção contra as formas multibacilares. Diante desse quadro, o presente trabalho tem como objetivo descrever e relacionar as variáveis classificação operacional, vacinação BCG e o gênero dos casos novos de hanseníase ocorridos na comunidade ao redor da Casa de Saúde Padre Damião (CSPD), município de Ubá, no período de 2000 a 2016. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa dos dados e inter-relacional das variáveis. Os dados foram coletados das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), contidas nos prontuários dos pacientes, ou por entrevista para observação da cicatriz vacinal de BCG. Foram identificados e analisados 43 casos novos de hanseníase. A análise descritiva das variáveis demonstrou o predomínio do gênero feminino, forma multibacilar e de vacinados entre os casos novos. Ao relacionarmos as variáveis, na distribuição da classificação operacional segundo vacinação ocorreu uma diminuição significativa na porcentagem de casos multibacilares entre os sem cicatriz de BCG (94%) e aqueles com uma ou duas cicatrizes (65%). Quando feita a análise de estratificação por gênero, essa diminuição foi observada entre nenhuma (100%) e uma cicatriz de BCG (58%) nas mulheres. Nos homens, essa diminuição ocorreu entre nenhuma ou uma cicatriz (85%) e aqueles com duas cicatrizes de BCG (0%), sendo todos classificados como paucibacilares. Os achados desse estudo sugerem que a presença da cicatriz de BCG (1 ou 2) possa oferecer maior proteção contra a forma multibacilar e a segunda cicatriz, possa oferecer um acréscimo de proteção nos homens contra essa forma. / Leprosy is a notifiable disease that remains a public health problem in Brazil. The World Health Organization (WHO), in order to facilitate the classification of the disease for treatment purposes, adopted the operational classification that establishes patients with up to five lesions as paucibacillary and those with six or more lesions as multibacillary. The presence of the BCG scar is recognized as a protective factor against leprosy. Some studies have shown that an additional dose of BCG offers an increase in protection. In addition, there are studies in which BCG provides greater protection against multibacillary forms. In view of this situation, the present study aims to describe and relate the variables operational classification, BCG vaccination and the gender of new cases of leprosy occurring in the community around the Padre Damião Health House (CSPD), in the municipality of Ubá, in the 2000 to 2016. It is a descriptive study, retrospective with quantitative data approach and inter-relational variables. The data were collected from the records of the Notification of Injury Information System (SINAN), contained in the patients' medical records, or by interview to observe the BCG vaccine scar. 43 new cases of leprosy were identified and analyzed. The descriptive analysis of the variables showed the predominance of the female gender, multibacillary form and of vaccinated among the new cases. When we related the variables, in the distribution of the operational classification according to vaccination there was a significant decrease in the percentage of multibacillary cases among those without BCG scar (94%) and those with one or two scars (65%). When the gender stratification analysis was performed, this decrease was observed between none (100%) and one BCG scar (58%) in women. In men, this decrease occurred between none or one scar (85%) and those with two BCG scars (0%), all being classified as paucibacillary. The findings of this study suggest that the presence of the BCG scar (1 or 2) may offer greater protection against the multibacillary form and the second scar, may offer an additional protection in men against this form.
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Associação entre reação hansênica após tratamento (Poliquimioterapia Multibacilar PQT/MB) e a carga bacilar através as detecção de anticorpos lgM (Imunoglobina M) contra PGL-1 (Glicolípide Fenólico 1) do Mycobacterium lepraeBRITO, Maria de Fátima de Medeiros 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As reações hansênicas são fenômenos inflamatórios que ocorrem durante a evolução da
hanseníase. Avaliar a carga bacilar e as características clínicas e laboratoriais bem como a
evolução clínica dos indivíduos com episódios reacionais após o tratamento se faz
necessário. Trata-se de um estudo analítico do tipo caso-controle, prospectivo e de caráter
observacional. Foram comparados, clinicamente e laboratorialmente, os casos de reação
hansênica após o tratamento de hanseníase com a PQT/MB com o grupo controle sem
relato de reação após alta, pareados por ano/alta do tratamento com uma margem de ± 6
meses, para analisar a possível associação entre a reação hansênica após alta e a carga
bacilar, utilizando o teste sorológico anti PGL-1/ML Flow (Glicolípide Fenólico 1/ Teste do
Fluxo Lateral para M. leprae). O estudo foi realizado em dois serviços de referência em
atendimento a pacientes portadores de hanseníase na cidade de Recife Pernambuco
Brasil, onde participaram 208 pacientes multibacilares tratados com poliquimioterapia
multibacilar (PQT/MB) tendo sido correlacionados à reação após alta com a carga bacilar
através do teste sorológico anti PGL 1 (ML Flow) além das variáveis: sexo, idade, forma
clínica, índice baciloscópico Inicial (IBI), reação durante o tratamento, uso de corticóide,
esquema terapêutico, grau de incapacidade e tipo de reação. A associação entre a reação
após alta e a carga bacilar e as demais variáveis investigadas foram verificadas utilizandose:
cálculo do odds ratios (OR) pareado, intervalos de confiança (IC 95%) e valor de p. Foi
observado no presente estudo que os resultados encontrados indicam que a reação após
alta está estatisticamente associada à carga bacilar através da positividade da sorologia
após alta (anti PGL 1) ( OR: 10,4), e com baciloscopia após alta (OR; 7,21) e o IBI > 2,0
além da associação com o sexo masculino ( OR: 2,07), idade acima de 60 anos ( OR: 0,26
), com a forma clínica virchowiana (OR: 3,7), com a presença da reação hansênica durante
o tratamento (OR: 4,33), a reação tipo 2 durante o tratamento (OR: 12,3) e o uso de
corticóide. Foi realizada uma análise multivariada onde se observou que a magnitude dos
odds ratio estimados não foi modificada, portanto existe uma associação entre carga
bacilar (avaliada através do anti PGL-1) e a reação hansênica, independente da idade,
forma clínica e a reação durante o tratamento. Avaliando conjuntamente os resultados, que
apontam para a associação entre a reação após alta e a presença da carga bacilar através
da positividade do anticorpo anti PGL 1, bem como da baciloscopia, além de evidenciar
marcadores clínicos e laboratoriais para a ocorrência da reação após alta, pode-se concluir
que é fundamental que as equipes e serviços de saúde estejam preparados adequadamente
para conduzir essas complicações, e devem estar alertas às situações após a cura clínica.
No entanto, estudos futuros serão necessários para determinar quanto esses indivíduos
apresentam risco de desenvolver recidiva
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Reação hansênica e imunidade: polimorfismos do gene NRAMP1(SLC11A1) em indivíduos paucibacilares e multibacilares atendidos em dois centros de referência no Recife, nordeste do BrasilTEIXEIRA, Márcia Almeida Galvão 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A hanseníase é uma doença infecciosa que pode vir acompanhada das reações
hansênicas que são quadros frequentes e importantes no contexto da doença,
pois podem ser responsáveis pelo retratamento e pelas incapacidades. O
entendimento dos padrões reacionais é primordial para o seu manejo. Vários são
os fatores, dentre eles o genético, que podem influenciar no desenvolvimento das
formas clínicas da hanseníase e das reações. Este trabalho consta de dois
artigos. O primeiro cujo título é: Características epidemiológicas e clínicas das
reações hansênicas em indivíduos paucibacilares e multibacilares atendidos em
dois centros de referência para hanseníase na cidade de Recife-PE , teve a
finalidade de descrever as características epidemiológicas e clínicas de 201
pacientes com história de quadro reacional. Variáveis epidemiológicas e clínicas
como baciloscopia inicial, sexo, idade, fototipo, procedência, forma clínica,
retratamento e tipo de tratamento e de reação, índice baciloscópico final e período
de surgimento da reação em relação ao tratamento, foram avaliados. Para cálculo
dos fatores de risco para as formas multibacilares foram realizadas análises
univariada e multivariada. Sexo masculino, pele fototipo V, idade entre 30 - 44
anos e procedência do Recife caracterizaram a maioria da amostra. Em relação
às características clínicas, a forma clínica borderline, tratamento regular, reação
tipo I, neurite, presença de 10 a 20 nódulos e surgimento da reação hansênica
durante o tratamento foram os achados mais frequentes. Pela análise univariada,
os pacientes submetidos ao retratamento tiveram chance uma vez maior de
serem multibacilares. Ainda em relação à comparação do quadro reacional entre
indivíduos paucibacilares e multibacilares, pela análise multivariada, indivíduos do
sexo masculino tiveram chance uma vez maior de serem multibacilares. As
reações hansênicas se desenvolveram predominantemente durante o tratamento.
O segundo artigo, sob o título: Polimorfismos do gene NRAMP1 em indivíduos
com reações hansênicas atendidos em dois centros de referência no Recife,
Nordeste do Brasil abordou o aspecto genético da amostra estudada no primeiro
artigo, avaliando três polimorfismos do gene NRAMP1 por meio de um estudo
comparativo e observacional, que através do polimorfismo de fragmento de
restrição (RFLP), investigou a frequência de três polimorfismos gênicos da
proteína NRAMP1: 274C/T, D543N, 1729+55del4. O genótipo mutante 274 TT foi
associado positivamente ao eritema nodoso (p=0,04) e negativamente à reação
reversa (p=0,03). Esses resultados sugerem que o polimorfismo 274 C/T do gene
NRAMP1 pode auxiliar na determinação da susceptibilidade à reação tipo II em
indivíduos com hanseníase
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Evolução da hanseníase em João Pessoa Paraíba período 1989 a 2003Helena Silva Diogo de Lima, Francilidia January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem contribuído para uma mudança do perfil de morbimortalidade da Aids, principalmente a partir de 1996, com o uso da terapia anti-retroviral (ARV) combinada. Apesar do indiscutível avanço do tratamento ARV, pela expressiva redução na ocorrência de infecções oportunistas e das internações hospitalares, e um aumento significativo no tempo de sobrevida, problemas com esse tipo de terapia têm sido registrados: alguns pacientes não apresentam supressão da replicação viral devido a vários fatores, entre eles a resistência aos ARV. Com o objetivo de estudar o perfil das mutações do HIV relacionadas à resistência aos ARV após falha terapêutica, a distribuição dos subtipos circulantes no Nordeste do Brasil e as mutações presentes nos subtipos mais prevalentes foram analisadas 576 amostras de sangue de indivíduos com Aids, com falha terapêutica aos anti-retrovirais, procedentes de seis estados do Nordeste, no período de 2002 a 2004. Utilizou-se o teste de genotipagem, Kit ViroSeq HIV-1 Genotyping System (Celera Diagnostic, Abbott Laboratories, USA) que processa automaticamente o DNA gerado, por amplificação viral, identificando as mutações relacionadas com a resistência do gen pol do HIV aos ARV. As seqüências geradas foram analisadas pelo Stanford Sequence Resistance Data Base da Stanford University para identificação dos subtipos virais. Os exames foram realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (LACEN/PE) que integra a Rede Nacional de Genotipagem do HIV (RENAGENO) do Programa Nacional de DST/Aids. Os resultados revelaram que 91,1% dos pacientes apresentavam mutação relacionadas à resistência aos inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN), 58,7% aos inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos (ITRNN) e 94,8%, aos inibidores da proteases (IP). As mutações mais prevalentes foram 184V e 215E para ITRN, 103N e 190A para ITRNN e as mutações secundárias 63P e 36I para IP. A resistência relacionada com as classes de drogas evidenciou que 14% apresentavam resistência a uma única classe, 61% a duas classes e 18,9% a três classes de ARV. O subtipo B foi o mais prevalente (82,4%) seguido do subtipo F (11,8%), e de formas recombinantes (4,6%). Cerca de 72 % das amostras do subtipo F foram procedentes de Pernambuco. A prevalência de mutações relacionadas aos ITRN e ITRNN foi semelhante nos dois subtipos, porém a análise dos códons relacionados com os IP mostrou maior freqüência de mutações no códon 63 no subtipo B e no códon 36, no subtipo F. Os achados do presente estudo mostram uma elevada freqüência de mutações primárias que conferem resistência aos ITRN e ITRNN aparentemente com poucas diferenças nas mutações decorrentes da falha terapêutica. O monitoramento dos pacientes com falha ao tratamento por meio dos exames de genotipagem é uma importante ferramenta para auxiliar os médicos na terapia de resgate, reduzindo inclusive gastos com terapias ineficientes ou inadequadas. Além disso, o teste possibilita verificar a prevalência dos subtipos na região. A circulação de vírus resistentes aos anti-retrovirais pode representar um problema de saúde pública pelo risco de transmissão de cepas resistentes
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Aplicação dos critérios diagnósticos do lúpus eritematoso sistêmico em pacientes com hanseníase multibacilarTEIXEIRA JUNIOR, Gilson José Allain January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória
crônica que acomete múltiplos órgãos ou sistemas. O LES não apresenta
manifestação clínica patognomônica ou teste laboratorial sensível e específico o
suficiente para gerar um diagnóstico definitivo. Para o diagnóstico, são utilizados
mundialmente os critérios propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia
(ACR), realizados em 1982 e modificados em 1997. A presença de quatro ou
mais destes critérios tem sensibilidade e especificidade de 96%. Porém os
critérios diagnósticos para o LES podem ter especificidade mais baixa em regiões
endêmicas para doenças infecciosas crônicas, como o Brasil, endêmico para
Hanseníase, doença que pode apresentar manifestações clínico-laboratoriais
semelhantes àquela doença. Objetivos: estabelecer a prevalência de cada um
dos critérios diagnósticos do LES propostos pelo Colégio Americano de
Reumatologia em 1997, entre pacientes com diagnóstico recente de hanseníase
multibacilar, assim como calcular sua especificidade e o número de falso-positivos
dos critérios nesses doentes. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo de
prevalência, onde foram aplicados os critérios diagnósticos de LES propostos pelo
ACR, nos pacientes com diagnóstico recente de hanseníase multibacilar, além de
calculada a especificidade e o número de falso-positivos dos critérios nesse grupo
de doentes. A população estudada foi composta por pacientes com diagnóstico
recente (até 6 meses) de Hanseníase multibacilar, baseado com o índice
baciloscópico maior que zero, que deram entrada no ambulatório de hanseníase
da Clínica Dermatológica da UFPE durante o período da coleta de dados.
Resultados e Conclusões: Foram incluídos 100 pacientes com diagnóstico de hanseníase multibacilar. As prevalências de alguns dos critérios de LES foram
elevadas. Os critérios com maior prevalência foram o eritema malar (44%), a
artrite(23%), a fotossensibilidade(29%), a linfopenia(19%) e a presença dos
anticorpos antifosfolípides, incluídos no critério imunológico(20%). A
especificidade encontrada (84%) foi menor do que a atribuída aos critérios em
1997 pelo ACR. Doenças presentes em nosso meio, como a Hanseníase nas
formas multibacilares, mimetizam o quadro clínico-laboratorial do LES, o que deve
deixar o profissional de saúde atento à realidade das doenças infecciosas locais
antes de afirmar com certeza que um paciente apresenta LES
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Estudo de base populacional de fatores epidemiológicos de risco em hanseníase / Ciane Cristina de Oliveira Mackert ; orientador, Marcelo de Távora Mira ; co-orientadora, Marília Brasil XavierMackert, Ciane Cristina de Oliveira January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f. 61-67 / Introdução: Hanseníase é uma doença infecciosa crônica cujo comportamento epidemiológico vem desafiando pesquisadores e médicos ao longo de milhares de anos. Inúmeros estudos epidemiológicos em hanseníase têm sido produzidos, a maioria deles baseados em a / Abstract: Leprosy is a chronic infectious disease which pidemiological behavior has been a challenge to scientists and medical doctors throughout thousands of years. Several epidemiological studies in leprosy have been produced, the majority of them based
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Hanseníase e estigma no século XXI: narrativas de moradores de um território endêmicoRamos, Leila Bitar Moukachar 13 February 2017 (has links)
Há mais de uma década o Brasil é 2° país do mundo com maior número de pessoas doentes de hanseníase, com prevalência de 1,5 casos por 10.000 habitantes. Diagnóstico precoce, exame dos contatos e a eliminação do estigma são estratégias no enfrentamento da endemia. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos acrescidos da organização da rede de serviços no SUS, persiste no século XXI, o estigma da lepra construído desde tempos remotos. As narrativas que expressam o impacto da doença consideram o processo histórico da segregação em leprosários adotado por dois séculos no Brasil. Este estudo tem como cenário o município de Uberlândia, no estado de Minas Gerais, considerado em situação de alta endemicidade para hanseníase. Focalizou o bairro Lagoinha, um dos clusters hiperendêmico no município, marcado nos anos 1970-1980 pelo processo de disciplinarização do doente no espaço urbano. O objetivo foi compreender os significados das narrativas relacionadas ao estigma, produzidas pelos moradores do território e suas implicações na manutenção da endemia hansênica. Trata- se de uma pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso com triangulação de métodos. Os instrumentos e técnicas utilizados foram: encontros, visita domiciliar, entrevista em profundidade e semiestruturada, grupo focal, diários de campo e genograma. Os participantes, moradores do território, foram divididos em três grupos: grupo 1 (G1) aqueles que vivenciaram o adoecimento, casos notificados de 2005 a 2015, grupo 2 (G2) contatos familiares dos casos notificados; grupo 3 (G3) membros da comunidade, sadios e não contatos. A interpretação dos dados empregou a metodologia da Análise do Discurso que, segundo Foucault, é um conjunto de enunciados que se apoiam em formações discursivas que permitem ou não a sua realização. Foram identificadas três formações discursivas: a (in)certeza da cura, a persistência do medo e a atualidade do estigma na segregação. O estigma, vivenciado ou presumido, é uma barreira para comunicação do diagnóstico mesmo para aqueles que apoiam as recomendações para o exame dos contatos e impacta na decisão de revela-lo aos familiares, definindo critérios de seleção, muitas vezes divergentes dos critérios clínicos. A dor e o medo durante os exames na fase do diagnóstico são muito marcantes nas narrativas. Os marcadores moleculares e imunológicos são referenciados como uma possibilidade de diagnóstico precoce e a certeza da cura, motivada pelo tratamento, se contrapõe ao medo da transmissão, das reações hansênicas e da recidiva. A implantação do diagnóstico sorológico da infecção a partir do qPCR para identificação do DNA do bacilo seria um grande avanço no século XXI para o enfrentamento da endemia. O genograma de um núcleo familiar permitiu uma análise singular da “determinação hereditária” da doença. O estudo aponta para a importância de valorizar como os sujeitos compreendem as causas e efeitos da hanseníase e a influência nas decisões relacionadas a doença. As interpretações dos pacientes e da comunidade sobre o processo de adoecimento interferem no tratamento sendo necessário ampliar a perspectiva do cuidado porque o aspecto simbólico do adoecimento não tem sido reconhecido como importante na reprodução dos riscos, sendo negligenciado nas políticas públicas de saúde no Brasil. / For over a decade Brazil has had the world’s second highest number of Leprosy diagnoses, with 1.5 occurrences per 10,000 of population. Early diagnosis, examination of contacts and overcoming stigma are strategies deployed towards tackling this endemic. Despite scientific and technological advances and the existence of a care network within Brazilian’s Unified Health System (SUS), a long-held stigma lingered into the 21st century. The narratives deployed to express the impact of Leprosy derive from a historical process of segregation of the diseased for over two centuries in Brazil. The context for this project is the city of Uberlândia (state of Minas Gerais), regarded as highly endemic for Leprosy. The study was focused on one of the city’s hyperendemic clusters - the district of Lagoinha, outlined in the 1970’s and 80’s by a process of disciplinarisation of the diseased within the urban context. The objective is to understand the meanings derived from narratives regarding stigma, as produced by the region’s dwellers, and its implications on the maintenance of the endemic. This is a qualitative research in the form of case study with a triangulation of methods. Data collection tools were: meetings, home visits, in-depth and semi-structured interviews, focus groups, field diaries, and genograms. Participants were separated into three groups - G1: those who experienced the illness process, notified between 2005 and 2015 (index case); G2: family network of index cases; G3: healthy members of the community without exposure to the disease. Data was interpreted using discourse analysis, a method which according to Foucault raises a range of statements based on discursive formations, which in turn may or may not enable its achievement. Three formations were identified: (un)certainty of cure, persistence of fear, and up-to-dateness of stigma in the segregation. Stigma, be it experienced of presumed, surfaces as a barrier to the communication of diagnosis even amongst those who support the recommendation for examination of contacts. It influences the decision of disclosure to the family network, defining selection criteria often divergent from the clinical criteria. The pain and fear experienced during the diagnostic stage of examination are strongly present in the narratives. The molecular and immunological markers are referenced as a possibility for early diagnosis, and the certainty of cure stimulated by the treatment contrasts with the fear of transmission, of Leprosy reactions and relapse. The genogram of a family nucleus enabled a unique analysis of the “hereditary determination” of the disease. The study points to the importance of appreciating how people understand causes and effects of Leprosy and its influences on decisions related to the disease. The interpretations from patients and the community about the process of illness interfere with treatment, making it necessary to broaden the perspective of care given that the symbolic aspect has not been acknowledged as important for the reproduction of risks, thus being neglected by Brazilian public health policies. Finally, the application of serological diagnoses of the infection from qPCR to identify the DNA of the bacillus would be a great 21st century development in facing the endemic. / Tese (Doutorado)
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