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A construção do Estado chavista: a influência bolivariana

Feitosa, Nabupolasar Alves 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nabupolasar Alves Feitosa.pdf: 2444286 bytes, checksum: 64741c3bf7f88964eef9b1af8d5af923 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / The present work, entitled The construction of the chavista State: the bolivarian influence, was done with the aim of analysing the process by which the political ideas produced in the past by Simón Bolívar were recovered and instrumentalized by Hugo Chávez under new historical circumstances. With the use of Simón Bolívar s historical figure as justification for his acts, Hugo Chávez s governing style varied in such a manner that it was possible to identify three periods during the 14 years as leader of the Venezuelan State. In each of theses periods, the way Chávez used the State to relate himself with society changed, and eventually He constructed what is called here the chavista State. The leading hypothesis in this work asserts that Chávez, using Bolívar as justification, took a political track in a growing dispute that ended up by creating a strong State, capitalist, socially oriented, with great concentration of Power in Hugo Chávez s hands, and with persecution against political adversaries or anyone that could oppose the chavista power project. To go through this hypothesis, a qualitative research was done, based also on many official data about the economic and social situation in Venezuela, besides a broad bibliographical research. The thesis holds its fundaments in Karl Marx's The Eighteenth Brumaire of Louis Napoleon, in the understanding of bonapartism, which characterizes the chavista way of acting, and Nico poulantzas State, Power, Socialism, that offers a theory about the substitution of the power block as a result of the struggles between the class fractions. This way, with the study of Simón Bolívar s political thinking and Hugo Chávez s political formation and his acts as president of the Republic, it became clear that in Venezuela there was no revolution, for the capitalist characteristics remain in the Venezuelan economy, and the taking of the State by the working class did not occur, but only an exchange of the power block, with the military predominance as a hegemonic class. As a result of Hugo Chávez s phisical disappearence, the decadence of the chavista State started, with a tendency to extinction, due to the absence of Chávez s charisma, his ability to reconcile inner interests inside the chavista movement, and because of the economic crisis which devastates the country / O presente trabalho, intitulado A construção do Estado chavista: a influência bolivariana, foi realizado com o objetivo de analisar o processo pelo qual as idéias políticas produzidas no passado por Simón Bolívar foram recuperadas e instrumentalizadas por Hugo Chávez sob novas circunstâncias históricas. Com o uso da figura histórica de Simón Bolívar como justificativa para suas ações, o estilo de governar de Hugo Chávez variou de tal maneira que foi possível identificar três períodos distintos durante os 14 anos em que esteve à frente do Estado venezuelano. Em cada um desses períodos, a forma como Chávez usava o Estado para se relacionar com a sociedade ia mudando, até que finalmente construíu o que se denomina aqui de Estado chavista. A hipótese norteadora desse trabalho sustenta que Chávez, utilizando-se de Bolívar como justificativa, caminhou politicamente num crescente de disputa política que culminou em um Estado forte, capitalista, de orientação social, com grande concentração de poder na pessoa de Hugo Chávez, e com perseguição a adversários políticos ou qualquer um que se opusesse ao projeto chavista de poder. Para responder a essa hipótese, foi feita uma pesquisa qualitativa, sustentada também por muitos dados oficiais sobre a situação da sociedade e da economia venezuelanas, além de uma ampla pesquisa bibliográfica. A tese teve como base o 18 Brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx, na compreensão do bonapartismo, que caracteriza o modo de agir chavista, e a obra O Estado, O Poder, O Socialismo, de Nicos Poulantzas, que teoriza a respeito da substituição do bloco no poder como resultado das lutas entre as frações de classe. Dessa forma, com o estudo do pensamento político de Simón Bolívar e da formação ideológica de Hugo Chávez, somados seus aos atos enquanto Presidente da República, ficou patente que na Venezuela não houve revolução, pois permaneceram os traços capitalistas da economia venezuelana, e não ocorreu a tomada do Estado pela classe trabalhadora, tendo existido apenas a mudança do bloco no poder, com predominância dos militares como classe hegemônica. Com o desaparecimento físico de Hugo Chávez, iniciou-se a decadência do Estado chavista, com tendência ao desaparecimento em virtude da ausência do carisma de Chávez, da sua habilidade de conciliar interesses internos ao chavismo, e em razão da crise econômica que assola o país
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A construção do Estado chavista: a influência bolivariana

Feitosa, Nabupolasar Alves 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nabupolasar Alves Feitosa.pdf: 2444286 bytes, checksum: 64741c3bf7f88964eef9b1af8d5af923 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / The present work, entitled The construction of the chavista State: the bolivarian influence, was done with the aim of analysing the process by which the political ideas produced in the past by Simón Bolívar were recovered and instrumentalized by Hugo Chávez under new historical circumstances. With the use of Simón Bolívar s historical figure as justification for his acts, Hugo Chávez s governing style varied in such a manner that it was possible to identify three periods during the 14 years as leader of the Venezuelan State. In each of theses periods, the way Chávez used the State to relate himself with society changed, and eventually He constructed what is called here the chavista State. The leading hypothesis in this work asserts that Chávez, using Bolívar as justification, took a political track in a growing dispute that ended up by creating a strong State, capitalist, socially oriented, with great concentration of Power in Hugo Chávez s hands, and with persecution against political adversaries or anyone that could oppose the chavista power project. To go through this hypothesis, a qualitative research was done, based also on many official data about the economic and social situation in Venezuela, besides a broad bibliographical research. The thesis holds its fundaments in Karl Marx's The Eighteenth Brumaire of Louis Napoleon, in the understanding of bonapartism, which characterizes the chavista way of acting, and Nico poulantzas State, Power, Socialism, that offers a theory about the substitution of the power block as a result of the struggles between the class fractions. This way, with the study of Simón Bolívar s political thinking and Hugo Chávez s political formation and his acts as president of the Republic, it became clear that in Venezuela there was no revolution, for the capitalist characteristics remain in the Venezuelan economy, and the taking of the State by the working class did not occur, but only an exchange of the power block, with the military predominance as a hegemonic class. As a result of Hugo Chávez s phisical disappearence, the decadence of the chavista State started, with a tendency to extinction, due to the absence of Chávez s charisma, his ability to reconcile inner interests inside the chavista movement, and because of the economic crisis which devastates the country / O presente trabalho, intitulado A construção do Estado chavista: a influência bolivariana, foi realizado com o objetivo de analisar o processo pelo qual as idéias políticas produzidas no passado por Simón Bolívar foram recuperadas e instrumentalizadas por Hugo Chávez sob novas circunstâncias históricas. Com o uso da figura histórica de Simón Bolívar como justificativa para suas ações, o estilo de governar de Hugo Chávez variou de tal maneira que foi possível identificar três períodos distintos durante os 14 anos em que esteve à frente do Estado venezuelano. Em cada um desses períodos, a forma como Chávez usava o Estado para se relacionar com a sociedade ia mudando, até que finalmente construíu o que se denomina aqui de Estado chavista. A hipótese norteadora desse trabalho sustenta que Chávez, utilizando-se de Bolívar como justificativa, caminhou politicamente num crescente de disputa política que culminou em um Estado forte, capitalista, de orientação social, com grande concentração de poder na pessoa de Hugo Chávez, e com perseguição a adversários políticos ou qualquer um que se opusesse ao projeto chavista de poder. Para responder a essa hipótese, foi feita uma pesquisa qualitativa, sustentada também por muitos dados oficiais sobre a situação da sociedade e da economia venezuelanas, além de uma ampla pesquisa bibliográfica. A tese teve como base o 18 Brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx, na compreensão do bonapartismo, que caracteriza o modo de agir chavista, e a obra O Estado, O Poder, O Socialismo, de Nicos Poulantzas, que teoriza a respeito da substituição do bloco no poder como resultado das lutas entre as frações de classe. Dessa forma, com o estudo do pensamento político de Simón Bolívar e da formação ideológica de Hugo Chávez, somados seus aos atos enquanto Presidente da República, ficou patente que na Venezuela não houve revolução, pois permaneceram os traços capitalistas da economia venezuelana, e não ocorreu a tomada do Estado pela classe trabalhadora, tendo existido apenas a mudança do bloco no poder, com predominância dos militares como classe hegemônica. Com o desaparecimento físico de Hugo Chávez, iniciou-se a decadência do Estado chavista, com tendência ao desaparecimento em virtude da ausência do carisma de Chávez, da sua habilidade de conciliar interesses internos ao chavismo, e em razão da crise econômica que assola o país

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