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Incidência de episódio depressivo em pacientes com hepatite C crônica tratados com interferon peguilado e ribavirina

Vabo, Izabella Liguori Corsino 29 January 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-26T11:26:20Z No. of bitstreams: 1 izabellaliguoricorsinovabo.pdf: 625553 bytes, checksum: cb3de105eafd87fb538ddfcec36c8d50 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-03-03T13:37:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 izabellaliguoricorsinovabo.pdf: 625553 bytes, checksum: cb3de105eafd87fb538ddfcec36c8d50 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-03T13:37:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 izabellaliguoricorsinovabo.pdf: 625553 bytes, checksum: cb3de105eafd87fb538ddfcec36c8d50 (MD5) Previous issue date: 2015-01-29 / Mundialmente a hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia crônica. No mundo ocidental, representa a principal causa de cirrose hepática, carcinoma hepatocelular e indicação de transplante hepático. Atualmente, o tratamento utilizado consiste na utilização de interferon alfa peguilado e ribavirina associado ou não aos novos inibidores da protease por 24 a 48 semanas dependendo do genótipo e do grau de fibrose hepática. Além da eficácia longe do ideal, o tratamento da hepatite C crônica é repleto de eventos adversos destacando-se os transtornos neuropsiquiátricos, sobretudo o episódio depressivo. No Brasil existem poucos estudos a respeito da incidência deste episódio na terapia dupla. Diante disso, a proposta deste estudo foi verificar a incidência e os fatores associados ao surgimento de episódio depressivo em pacientes com hepatite C crônica submetidos à terapia antiviral com Interferon peguilado alfa 2a ou 2b e ribavirina, além de avaliar o impacto do surgimento deste episódio sobre a resposta virológica sustentada. Foram incluídos 32 pacientes com Hepatite C Crônica, submetidos à terapia dupla em seguimento regular no Ambulatório de Hepatologia do Serviço de Gastroenterologia do HU/CAS-UFJF, no período de junho de 2012 a junho de 2014. A HADS (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão) foi utilizada para rastreamento do episódio depressivo, aplicada no baseline e nas semanas 4, 12, 24, 48 e 4 semanas após a interrupção da terapia. O diagnóstico de episódio depressivo foi estabelecido nos pacientes com HADS ≥ 9. Estes foram submetidos ao BDI-II (Inventário de Depressão de Beck) para graduação do episódio depressivo em nível mínimo, leve, moderado e grave. Variáveis clínicas, laboratoriais, histológicas e sócio- demográficas de interesse foram obtidas. Destes pacientes, 25% desenvolveram episódio depressivo sendo o pico de incidência observado na semana 12 de terapia antiviral. O episódio depressivo foi moderado em 87% dos pacientes. Não foi possível identificar preditores de episódio depressivo. A taxa de resposta virológica sustentada foi 75% e 67% nos pacientes com e sem episódio depressivo, respectivamente (p = 0,66). Os resultados permitem concluir que a incidência de episódio depressivo em portadores de hepatite C Crônica submetidas a terapia antiviral é elevada; não foi possível demonstrar fatores relacionados ao aparecimento deste; a presença de episódio depressivo não influenciou a taxa de resposta virológica sustentada. / Chronic Hepatitis C is one of the main causes of chronic liver disease around the world. In the west, it represents the leading cause of liver cirrhosis, hepatocellular carcinoma and indication of liver transplantation. Currently, the usual treatment consists on the use of pegylated interferon alpha and ribavirin, associated or not with the new protease inhibitors, for 24 to 48 weeks, depending on the genotype and the degree of liver fibrosis. Besides the far from ideal effectiveness, the treatment of chronic Hepatitis C is full of adverse events, of which the neuropsychiatric disorders stand out, especially the depressive episode. In Brazil, there are few studies about the incidence of that episode on double therapy. As such, the goal of this study was to verify the incidence and the factors associated with the appearance of the depressive episode in chronic Hepatitis C patients subjected to antiviral therapy with pegylated Interferon alpha 2a or 2b and ribavirin, as well as to evaluate the impact of the appearance of that episode over the sustained viral response. 112 chronic Hepatitis C patients were included, 80 of which were antiviral treatment-naive (control group) and 32 subjected to double therapy (treatment group), regularly followed at the Hepatology Clinic of the Gastroenterology Service of HU/CAS-Universidade Federal de Juiz de Fora, between June 2012 and June 2014. The HADS (Hospital Anxiety and Depression Scale) was used for tracking the depressive episode in both groups, being applied at baseline, at weeks 4, 12, 24 and 48 and 4 weeks after interruption of the therapy on the treatment group. The diagnosis of depression was established at patients with HADS ≥ 9. These were subjected to BDI-II (Beck Depression Inventory) for gradation of the depressive episode in levels minimum, light, moderate and severe. Clinical, laboratory, histological and sociodemographic variables of interest were obtained. On the treatment group, 25% of the patients developed depressive episode, with the peak incidence observed at week 12 of antiviral therapy. The depressive episode was moderate on 87% of the patients. It was not possible to identify predictors for the depressive episode. The sustained viral response rate was 75% and 67% on patients with and without depressive episode, respectively (p = 0,66). The results allow concluding that the incidence of depression on chronic Hepatitis C carriers subjected to antiviral therapy is high and was similar to what the literature describes; it was not possible to demonstrate factors related to the appearance of depression; the presence of depression did not influence the sustained viral response rate.
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Avaliação da resistência à insulina em pacientes com hepatite C crônica não diabéticos / Evaluation of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C non-diabetics

Vallenas, Maria Cristina Tejero 19 June 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (VHC) é a maior causa de hepatite crônica em todo o mundo. É um vírus hepatotrópico e linfotrópico que está associado a diversas manifestações extra-hepática que tem sido associada à infecção pelo VHC. A presença de RI nos pacientes com hepatite C está implicada em pior resposta ao tratamento antiviral com interferon, na progressão da fibrose hepática, na instalação da esteatose e maior risco de carcinoma hepatocelular. O método mais comumente utilizado para o diagnóstico da RI é o índice HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJETIVOS: Avaliar a frequência de resistência à insulina e os fatores associados em pacientes infectados com o vírus da hepatite C. MÉTODOS: Incluídos 202 pacientes infectados pelo VHC e não diabéticos em estudo transversal realizado no ambulatório de hepatites virais do DMIP- HCFMUSP de março de 2010 a fevereiro de 2012. Foram avaliados dados demográficos, antropométricos, bioquímicos (incluindo HOMA-IR) e dados de estudo anatomopatológico do fígado. Os pacientes foram divididos em dois grupos: resistentes à insulina (HOMA-IR >= 3) e não resistentes à insulina (HOMA-IR < 3). Esses grupos foram submetidos à análise uni e multivariada (regressão logística), para ajuste dos fatores de confusão. RESULTADOS: Dos pacientes incluídos no estudo, 87 (43,1%) eram do sexo masculino e 115 (56,9%) do sexo feminino. A média de idade foi de 49,65 anos. O fator de risco mais frequente para aquisição da VHC foi a transfusão sanguínea. O genótipo 1 foi o mais frequente (77,2%), seguido pelo genótipo 3 (18,3%). Trinta e três pacientes (16,3%) apresentaram grau de fibrose avançado (3 e 4). Noventa e cinco pacientes (47%) apresentaram algum grau de esteatose. Cinquenta e dois pacientes (25,74%) apresentaram HOMA-IR >= 3. Entre os pacientes infectados pelo VHC genótipo 1 (n = 156), encontramos 41 pacientes (26,3%) com resistência à insulina; entre os pacientes com genótipo 3 (n = 37), encontramos 10 pacientes (27,0%) com HOMA-IR >= 3. Encontramos associação positiva entre índice de massa corpórea maior ou igual a 25 kg/m2, presença de esteatose hepática e presença de resistência à insulina. Atividade necroinflamatória e esteatose hepática foram fatores independentes associados à fibrose hepática. CONCLUSÕES: Considerando a prevalência e as implicações clínicas da resistência à insulina, são necessários mais estudos para se conhecer a melhor abordagem para os pacientes resistentes à insulina nos pacientes com hepatite C crônica / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic hepatitis worldwide. It is a hepatotropic and lymphotropic virus that is associated with several extrahepatic manifestations. Insulin resistance (IR) is an extrahepatic manifestations that have been associated with HCV infection. The presence of IR in patients with hepatitis C is implicated in poor response to antiviral therapy with interferon, in the progression of liver fibrosis, the installation of steatosis and increased risk of hepatocellular carcinoma. The most commonly used method for the diagnosis of IR is the HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJECTIVES: To assess the frequency of insulin resistance and associated factors in patients infected with hepatitis C. METHODS: The sample comprised 202 non-diabetic patients infected with HCV and non-diabetic study performed in the outpatient clinic of the viral hepatitis DMIP-HCFMUSP between March 2010 and December 2011. We evaluated demographic, anthropometric, biochemical (including HOMA-IR) data and histological features of of the liver. The patients were divided into two groups: insulin resistant (HOMA-IR >=3) and non-insulin resistant (HOMA-IR < 3). These groups were subjected to univariate and multivariate analysis (logistic regression) to adjust for confounding factors. RESULTS: Of the patients studied, 87 (43.1%) were male and 115 (56.9%) females. The mean age was 49.65 years. The most common risk factor for acquisition of HCV was blood transfusion. Genotype 1 was the most frequent (77.2%), followed by genotype 3 (18.3%). Thirty-three patients (16.3%) had advanced fibrosis (3 and 4). Ninety-five patients (47%) had some degree of steatosis. Fifty-two patients (25.74%) had HOMA-IR >= 3. CONCLUSIONS: Among patients infected with HCV genotype 1 (n = 156), we found 41 patients (26.3%) with insulin resistance, among patients with genotype 3 (n = 37), we found 10 patients (27.0% ) with HOMA-IR >= 3. We found a positive association between body mass index greater than or equal to 25 kg/m2, presence of hepatic steatosis and presence of insulin resistance. Necroinflammatory activity and hepatic steatosis were independent factors associated with liver fibrosis. CONCLUSIONS: Given the prevalence and clinical implications of insulin resistance, further studies are needed to know the best approach for insulin resistant patients with chronic hepatitis C
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Características de pacientes com hepatite C crônica e transaminases normais / Characteristics of patients with Chronic Hepatitis C and normal transaminase

Pereira, Haydée Marina do Valle 18 July 2005 (has links)
Hepatite C tem evolução progressiva, persiste na maioria dos pacientes (85%) e leva a uma doença crônica assintomática.A maioria dos pacientes apresenta nível de ALT elevada e aproximadamente 25% normal. Estes geralmente são mulheres e não há associação entre genótipo e severidade da lesão hepática. Histologicamente apresentam lesão mínima e leve fibrose, embora cirrose tenha sido relatado.Visando estimar a prevalência, características demográficas, genotípicas e anatomopatológicas em pacientes com ALT normal, realizamos um estudo de série de 68 casos entre janeiro de 1997 a abril de 2000. A prevalência foi de 13,82%, 45,6% do gênero masculino e 54,4% feminino, média de idade 38 +/- 13 anos. Genótipo 1 em 84,75%, 2 em 6,78% e o 3 em 8,47%. Em 52,9% dos casos biópsia hepática revelou fígado reacional, porém uma importante proporção (29%) dos nossos pacientes com transaminases normais mostrou sinais de fibrose. Estes resultados sugerem a necessidade de revisar os algoritimos da prática de biópsia hepática nessa população / Hepatitis C evolves progressively persisting in the majority of patients (85%) resulting in na asymptomatic chronic disease.Most patients have high ALT levels and approximately 25% normal ALT.The latter are usually female and there is no association between genotype and severity hepatic lesion.Histology shows small lesion and low amount of fibrosis, despite cirrhosis having been reported.Aiming at assessing prevalence, demographic, genotypical and anatomopathological characteristics in patients with normal ALT levels, we studied a series of 68 cases between January 1997 and April 2000.There was a prevalence of 13,82%, 45,6% of which were male and 54,4% female, average age of 38+/-13 years.Genotype 1 in 84,75%, 2 in 6,78% and 3 in 8,47%.In 52,9% of the cases revealed liver reaction, however, an important proportion of patients showed histologic signs of fibrosis (29%).Theses results suggest the need to revisit the algorithm for liver biopsy practice
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Características de pacientes com hepatite C crônica e transaminases normais / Characteristics of patients with Chronic Hepatitis C and normal transaminase

Haydée Marina do Valle Pereira 18 July 2005 (has links)
Hepatite C tem evolução progressiva, persiste na maioria dos pacientes (85%) e leva a uma doença crônica assintomática.A maioria dos pacientes apresenta nível de ALT elevada e aproximadamente 25% normal. Estes geralmente são mulheres e não há associação entre genótipo e severidade da lesão hepática. Histologicamente apresentam lesão mínima e leve fibrose, embora cirrose tenha sido relatado.Visando estimar a prevalência, características demográficas, genotípicas e anatomopatológicas em pacientes com ALT normal, realizamos um estudo de série de 68 casos entre janeiro de 1997 a abril de 2000. A prevalência foi de 13,82%, 45,6% do gênero masculino e 54,4% feminino, média de idade 38 +/- 13 anos. Genótipo 1 em 84,75%, 2 em 6,78% e o 3 em 8,47%. Em 52,9% dos casos biópsia hepática revelou fígado reacional, porém uma importante proporção (29%) dos nossos pacientes com transaminases normais mostrou sinais de fibrose. Estes resultados sugerem a necessidade de revisar os algoritimos da prática de biópsia hepática nessa população / Hepatitis C evolves progressively persisting in the majority of patients (85%) resulting in na asymptomatic chronic disease.Most patients have high ALT levels and approximately 25% normal ALT.The latter are usually female and there is no association between genotype and severity hepatic lesion.Histology shows small lesion and low amount of fibrosis, despite cirrhosis having been reported.Aiming at assessing prevalence, demographic, genotypical and anatomopathological characteristics in patients with normal ALT levels, we studied a series of 68 cases between January 1997 and April 2000.There was a prevalence of 13,82%, 45,6% of which were male and 54,4% female, average age of 38+/-13 years.Genotype 1 in 84,75%, 2 in 6,78% and 3 in 8,47%.In 52,9% of the cases revealed liver reaction, however, an important proportion of patients showed histologic signs of fibrosis (29%).Theses results suggest the need to revisit the algorithm for liver biopsy practice
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Avaliação da resistência à insulina em pacientes com hepatite C crônica não diabéticos / Evaluation of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C non-diabetics

Maria Cristina Tejero Vallenas 19 June 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (VHC) é a maior causa de hepatite crônica em todo o mundo. É um vírus hepatotrópico e linfotrópico que está associado a diversas manifestações extra-hepática que tem sido associada à infecção pelo VHC. A presença de RI nos pacientes com hepatite C está implicada em pior resposta ao tratamento antiviral com interferon, na progressão da fibrose hepática, na instalação da esteatose e maior risco de carcinoma hepatocelular. O método mais comumente utilizado para o diagnóstico da RI é o índice HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJETIVOS: Avaliar a frequência de resistência à insulina e os fatores associados em pacientes infectados com o vírus da hepatite C. MÉTODOS: Incluídos 202 pacientes infectados pelo VHC e não diabéticos em estudo transversal realizado no ambulatório de hepatites virais do DMIP- HCFMUSP de março de 2010 a fevereiro de 2012. Foram avaliados dados demográficos, antropométricos, bioquímicos (incluindo HOMA-IR) e dados de estudo anatomopatológico do fígado. Os pacientes foram divididos em dois grupos: resistentes à insulina (HOMA-IR >= 3) e não resistentes à insulina (HOMA-IR < 3). Esses grupos foram submetidos à análise uni e multivariada (regressão logística), para ajuste dos fatores de confusão. RESULTADOS: Dos pacientes incluídos no estudo, 87 (43,1%) eram do sexo masculino e 115 (56,9%) do sexo feminino. A média de idade foi de 49,65 anos. O fator de risco mais frequente para aquisição da VHC foi a transfusão sanguínea. O genótipo 1 foi o mais frequente (77,2%), seguido pelo genótipo 3 (18,3%). Trinta e três pacientes (16,3%) apresentaram grau de fibrose avançado (3 e 4). Noventa e cinco pacientes (47%) apresentaram algum grau de esteatose. Cinquenta e dois pacientes (25,74%) apresentaram HOMA-IR >= 3. Entre os pacientes infectados pelo VHC genótipo 1 (n = 156), encontramos 41 pacientes (26,3%) com resistência à insulina; entre os pacientes com genótipo 3 (n = 37), encontramos 10 pacientes (27,0%) com HOMA-IR >= 3. Encontramos associação positiva entre índice de massa corpórea maior ou igual a 25 kg/m2, presença de esteatose hepática e presença de resistência à insulina. Atividade necroinflamatória e esteatose hepática foram fatores independentes associados à fibrose hepática. CONCLUSÕES: Considerando a prevalência e as implicações clínicas da resistência à insulina, são necessários mais estudos para se conhecer a melhor abordagem para os pacientes resistentes à insulina nos pacientes com hepatite C crônica / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic hepatitis worldwide. It is a hepatotropic and lymphotropic virus that is associated with several extrahepatic manifestations. Insulin resistance (IR) is an extrahepatic manifestations that have been associated with HCV infection. The presence of IR in patients with hepatitis C is implicated in poor response to antiviral therapy with interferon, in the progression of liver fibrosis, the installation of steatosis and increased risk of hepatocellular carcinoma. The most commonly used method for the diagnosis of IR is the HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJECTIVES: To assess the frequency of insulin resistance and associated factors in patients infected with hepatitis C. METHODS: The sample comprised 202 non-diabetic patients infected with HCV and non-diabetic study performed in the outpatient clinic of the viral hepatitis DMIP-HCFMUSP between March 2010 and December 2011. We evaluated demographic, anthropometric, biochemical (including HOMA-IR) data and histological features of of the liver. The patients were divided into two groups: insulin resistant (HOMA-IR >=3) and non-insulin resistant (HOMA-IR < 3). These groups were subjected to univariate and multivariate analysis (logistic regression) to adjust for confounding factors. RESULTS: Of the patients studied, 87 (43.1%) were male and 115 (56.9%) females. The mean age was 49.65 years. The most common risk factor for acquisition of HCV was blood transfusion. Genotype 1 was the most frequent (77.2%), followed by genotype 3 (18.3%). Thirty-three patients (16.3%) had advanced fibrosis (3 and 4). Ninety-five patients (47%) had some degree of steatosis. Fifty-two patients (25.74%) had HOMA-IR >= 3. CONCLUSIONS: Among patients infected with HCV genotype 1 (n = 156), we found 41 patients (26.3%) with insulin resistance, among patients with genotype 3 (n = 37), we found 10 patients (27.0% ) with HOMA-IR >= 3. We found a positive association between body mass index greater than or equal to 25 kg/m2, presence of hepatic steatosis and presence of insulin resistance. Necroinflammatory activity and hepatic steatosis were independent factors associated with liver fibrosis. CONCLUSIONS: Given the prevalence and clinical implications of insulin resistance, further studies are needed to know the best approach for insulin resistant patients with chronic hepatitis C
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Identificação de polimorfismos e mutações primárias de resistência aos inibidores de protease (NS3/NS4A) no vírus da hepatite C em pacientes com hepatite C crônica monoinfectados e coinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Characterization of NS3/NS4A polymorphisms and hepatitis C protease inhibitors resistance-associated mutations in hepatitis C virus monoinfected and human immunodeficiency virus coinfected patients

Lisbôa Neto, Gaspar 12 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia em todo mundo. A coinfecção pelo vírus C (VHC) e o HIV não é incomum, pois ambos compartilham vias similares de transmissão. Recentemente, a terapêutica da hepatite C crônica foi radicalmente modificada com o advento das drogas antivirais de ação direta (DAAs), elevando as taxas de RVS mesmo na população coinfectada. O VHC é caracterizado pela sua alta taxa replicativa e por grande diversidade populacional. Substituições de ocorrência natural na protease viral associadas a resistência podem comprometer a terapêutica em alguns regimes baseados no uso de inibidores de protease (IPs). OBJETIVOS: Estimar a prevalência de polimorfismos e mutações de ocorrência natural associadas a resistência aos IPs em pacientes monoinfectados e coinfectados pelo VHC e HIV e identificar fatores clínicos e virológicos associados a presença de tais substituições. MATERIAIS E MÉTODOS: Dados epidemiológicos e clínicos foram obtidos de 247 pacientes (135 monoinfectados e 112 coinfectados pelo VHC e HIV). VHC RNA foi extraído do plasma dos indivíduos participantes e um fragmento de 765 pares de base da região NS3 foi amplificado e sequenciado por metodologia populacional (técnica de Sanger). O estadiamento da fibrose hepática foi realizado pelo escore não invasivo FIB- 4. RESULTADOS: 54 indivíduos (21,9%) apresentaram pelo menos uma substituição na região NS3/NS4A do VHC. Somente 14 pacientes (5,7%) apresentaram pelo menos uma mutação de resistência aos IPs (T54S, V55A ou Q80R). A Q80K não foi identificada em nenhuma das amostras. Não houve diferença entre monoinfectados e coinfectados quanto à ocorrência de polimorfismos ou mutações associadas a resistência. As variáveis independentemente associadas com substituições na região da protease foram infecção pelo VHC genótipo 1b, bilirrubinas totais > 1,5 vezes o LSN e níveis de albumina < 3,5 g/dL. Fibrose hepática avançada (FIB-4 > 3.25) não esteve associada a presença de substituições. A análise de diversidade nucleotídica na protease viral revelou maior heterogeneidade do VHC genótipo 1b em relação ao 1a. Contudo, a análise de pressão seletiva não demonstrou maior variabilidade de quasiespécies no grupo de hepatopatia avançada, achado este compatível com uma sequência genômica relativamente conservada. CONCLUSÕES: As substituições na região NS3/NS4 do VHC consistiram majoritariamente por polimorfismos naturais sem impacto clínico num eventual tratamento que envolva o uso de IPs. A prevalência de substituições associadas a resistência foi baixa e compatível com os valores informados pela maioria dos estudos nacionais e internacionais. A coinfecção pelo HIV não parece elevar a frequência de substituições na protease do VHC. A região NS3 do genótipo 1b foi altamente variável em relação ao genótipo 1a, reforçando o conceito de possíveis diferenças geográficas em relação ao perfil genético deste vírus / INTRODUCTION: Chronic hepatitis C is a major cause of liver disease worldwide. Hepatitis C vírus (HCV) and HIV coinfection is not uncommon due to similar transmission routes. Recently developed direct-acting antivirals drugs (DAAs) have increased the rate of SVR even in coinfected patients. HCV has a high replication rate and a lack of proofreading activity, leading to a greatly diverse viral population. Baseline spontaneously occurring resistance substitutions in the protease region may impair the rate of success in some protease inhibitors (PI) based regimens. OBJECTIVE: to determine the prevalence of naturally occurring polymorphisms and resistance associated variants to HCV PIs in mono and coinfected HCV HIV patients and to evaluate potential associations between amino acid substitutions in protease domain and clinical / virological features of those patients. METHODS: Clinical and epidemiological data were retrieved from medical records of 247 subjects in Brazil (135 HCV monoinfected and 112 HIV HCV coinfected patients). HCV-RNA was extracted from plasma and a fragment of 765 base pairs from the NS3 region was amplified and sequenced with Sanger-based technology. Fibrosis staging was assessed by non invasive score (FIB-4). RESULTS: Overall, 54 patients (21.9%) had at least one amino acid substitution in the NS3 region; only 14 patients (5.7%) harboured at least one resistance mutation (T54S, V55A, Q80R). Q80K mutation was not found in any sample. There was no difference between monoinfected and coinfected patients regarding the frequency of natural polymorphisms and resistance mutations. Variables independently associated with amino acid substitution were HCV subtype 1b, total bilirubin level > 1.5 ULN and albumin level < 3.5 g/dL. Advanced liver fibrosis (FIB-4 > 3.25) was not related to NS3 polymorphisms nor resistance associated variants. Examination of HCV protease nucleotide diversity revealed greater heterogeneity in subtype 1b than subtype 1a. Analysis of selective pressure did not reveal a greater quasispecies variability in advanced liver fibrosis group, being such finding consistent with a relatively conserved gene in this setting. CONCLUSION: Baseline HCV NS3 amino acid substitutions depicted herein were considered mostly natural polymorphisms with no clinical impact in a PI based therapy. The prevalence of resistance-associated substitutions was low and compatible with values reported by most national and international studies. HIV coinfection was not associated with a greater frequency of such substitutions in the studied sample. The NS3 region of genotype 1b was highly variable in relation to genotype 1a, highlighting geographic differences concerning HCV genetic profile
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Identificação de polimorfismos e mutações primárias de resistência aos inibidores de protease (NS3/NS4A) no vírus da hepatite C em pacientes com hepatite C crônica monoinfectados e coinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Characterization of NS3/NS4A polymorphisms and hepatitis C protease inhibitors resistance-associated mutations in hepatitis C virus monoinfected and human immunodeficiency virus coinfected patients

Gaspar Lisbôa Neto 12 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia em todo mundo. A coinfecção pelo vírus C (VHC) e o HIV não é incomum, pois ambos compartilham vias similares de transmissão. Recentemente, a terapêutica da hepatite C crônica foi radicalmente modificada com o advento das drogas antivirais de ação direta (DAAs), elevando as taxas de RVS mesmo na população coinfectada. O VHC é caracterizado pela sua alta taxa replicativa e por grande diversidade populacional. Substituições de ocorrência natural na protease viral associadas a resistência podem comprometer a terapêutica em alguns regimes baseados no uso de inibidores de protease (IPs). OBJETIVOS: Estimar a prevalência de polimorfismos e mutações de ocorrência natural associadas a resistência aos IPs em pacientes monoinfectados e coinfectados pelo VHC e HIV e identificar fatores clínicos e virológicos associados a presença de tais substituições. MATERIAIS E MÉTODOS: Dados epidemiológicos e clínicos foram obtidos de 247 pacientes (135 monoinfectados e 112 coinfectados pelo VHC e HIV). VHC RNA foi extraído do plasma dos indivíduos participantes e um fragmento de 765 pares de base da região NS3 foi amplificado e sequenciado por metodologia populacional (técnica de Sanger). O estadiamento da fibrose hepática foi realizado pelo escore não invasivo FIB- 4. RESULTADOS: 54 indivíduos (21,9%) apresentaram pelo menos uma substituição na região NS3/NS4A do VHC. Somente 14 pacientes (5,7%) apresentaram pelo menos uma mutação de resistência aos IPs (T54S, V55A ou Q80R). A Q80K não foi identificada em nenhuma das amostras. Não houve diferença entre monoinfectados e coinfectados quanto à ocorrência de polimorfismos ou mutações associadas a resistência. As variáveis independentemente associadas com substituições na região da protease foram infecção pelo VHC genótipo 1b, bilirrubinas totais > 1,5 vezes o LSN e níveis de albumina < 3,5 g/dL. Fibrose hepática avançada (FIB-4 > 3.25) não esteve associada a presença de substituições. A análise de diversidade nucleotídica na protease viral revelou maior heterogeneidade do VHC genótipo 1b em relação ao 1a. Contudo, a análise de pressão seletiva não demonstrou maior variabilidade de quasiespécies no grupo de hepatopatia avançada, achado este compatível com uma sequência genômica relativamente conservada. CONCLUSÕES: As substituições na região NS3/NS4 do VHC consistiram majoritariamente por polimorfismos naturais sem impacto clínico num eventual tratamento que envolva o uso de IPs. A prevalência de substituições associadas a resistência foi baixa e compatível com os valores informados pela maioria dos estudos nacionais e internacionais. A coinfecção pelo HIV não parece elevar a frequência de substituições na protease do VHC. A região NS3 do genótipo 1b foi altamente variável em relação ao genótipo 1a, reforçando o conceito de possíveis diferenças geográficas em relação ao perfil genético deste vírus / INTRODUCTION: Chronic hepatitis C is a major cause of liver disease worldwide. Hepatitis C vírus (HCV) and HIV coinfection is not uncommon due to similar transmission routes. Recently developed direct-acting antivirals drugs (DAAs) have increased the rate of SVR even in coinfected patients. HCV has a high replication rate and a lack of proofreading activity, leading to a greatly diverse viral population. Baseline spontaneously occurring resistance substitutions in the protease region may impair the rate of success in some protease inhibitors (PI) based regimens. OBJECTIVE: to determine the prevalence of naturally occurring polymorphisms and resistance associated variants to HCV PIs in mono and coinfected HCV HIV patients and to evaluate potential associations between amino acid substitutions in protease domain and clinical / virological features of those patients. METHODS: Clinical and epidemiological data were retrieved from medical records of 247 subjects in Brazil (135 HCV monoinfected and 112 HIV HCV coinfected patients). HCV-RNA was extracted from plasma and a fragment of 765 base pairs from the NS3 region was amplified and sequenced with Sanger-based technology. Fibrosis staging was assessed by non invasive score (FIB-4). RESULTS: Overall, 54 patients (21.9%) had at least one amino acid substitution in the NS3 region; only 14 patients (5.7%) harboured at least one resistance mutation (T54S, V55A, Q80R). Q80K mutation was not found in any sample. There was no difference between monoinfected and coinfected patients regarding the frequency of natural polymorphisms and resistance mutations. Variables independently associated with amino acid substitution were HCV subtype 1b, total bilirubin level > 1.5 ULN and albumin level < 3.5 g/dL. Advanced liver fibrosis (FIB-4 > 3.25) was not related to NS3 polymorphisms nor resistance associated variants. Examination of HCV protease nucleotide diversity revealed greater heterogeneity in subtype 1b than subtype 1a. Analysis of selective pressure did not reveal a greater quasispecies variability in advanced liver fibrosis group, being such finding consistent with a relatively conserved gene in this setting. CONCLUSION: Baseline HCV NS3 amino acid substitutions depicted herein were considered mostly natural polymorphisms with no clinical impact in a PI based therapy. The prevalence of resistance-associated substitutions was low and compatible with values reported by most national and international studies. HIV coinfection was not associated with a greater frequency of such substitutions in the studied sample. The NS3 region of genotype 1b was highly variable in relation to genotype 1a, highlighting geographic differences concerning HCV genetic profile
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Papel do antígeno leucocitário humano E (HLA-E) na infecção viral e na gravidade da doença hepática de pacientes com hepatite C crônica / Role of human leukocyte antigen E (HLA-E) in viral infection and severity of liver disease in patients with chronic hepatitis C

Araújo, Roberta Chaves 26 October 2018 (has links)
A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é importante fator de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática e de carcinoma hepatocelular. A evolução para formas mais graves está relacionada a fatores ligados ao vírus, ao hospedeiro e à resposta imune. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre os polimorfismos do gene HLA-E, a expressão da molécula HLA-E e a gravidade da doença hepática pelo HCV. Foram incluídos 112 pacientes com hepatite C crônica e avaliados parâmetros clínicos, bioquímicos e histológicos (esteatose, atividade inflamatória e fibrose hepática). A variabilidade do gene HLA-E foi avaliada por sequenciamento de Sanger, e a expressão hepática da molécula, por imunoistoquímica. Para comparação da expressão hepática da molécula HLA-E e da variabilidade do gene HLA-E, foram usados dois grupos controles de indivíduos sem hepatopatia da mesma região geográfica. A imunoistoquímica para HLA-E identificou expressão da molécula nos hepatócitos e nas células de Kupffer. A expressão de HLAE em hepatócitos e células de Kupffer foi encontrada em 56,3% e 43,8% dos pacientes com HCV e em 20% e 10% nos controles (P = 0,008 e 0,02), respectivamente. Foi identificado que o percentual de pacientes do sexo masculino, com expressão moderada de HLA-E em células de Kupffer, foi maior em relação aos pacientes do sexo feminino (22,8% x 7,3%; P = 0,03). As amostras de fígado classificadas como esteatose, atividade necroinflamatória e fibrose graves apresentaram maior grau de expressão de HLA-E em células de Kupffer e hepatócitos, com associação linear significativa. Na análise multivariada, as variáveis que influenciaram significativamente a gravidade da doença foram a expressão da molécula HLA-E nos hepatócitos, a idade avançada e o índice de massa corporal maior que 25. Foram identificados 14 haplótipos diferentes do gene HLA-E, quatro deles ainda não descritos na literatura. A frequência do alelo HLA-E*01:01:01:03 foi menor no grupo de pacientes, quando comparada ao controle (P = 0,0001). O alelo HLA-E*01:03:05 associou-se a maior probabilidade (OR = 4,69) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer (P = 0,046). O genótipo TT do polimorfismo +424 T/C (rs1059510) associou-se a menor probabilidade (OR = 0,06) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer, em relação à ausência de expressão (P=0,009), a menor probabilidade (OR = 0,22) de atividade inflamatória moderada/grave em relação à leve (P = 0,047) e esteve associado a menor probabilidade (OR = 0,17) de fibrose hepática moderada/grave em relação à fibrose leve (P = 0,049). Os resultados do presente estudo sugerem que a pesquisa de fatores imunogenéticos, como a expressão hepática da molécula HLA-E e a identificação da variabilidade genética do HLA-E, pode ter aplicabilidade no manejo clínico dos pacientes, uma vez que auxilia na discriminação daqueles com maior risco de atingir formas avançadas da hepatite C crônica. / Chronic hepatitis C is an important risk factor for the development of cirrhosis and hepatocellular carcinoma. The severity of liver disease can be influenced by factors related to the virus, the host and the immune response. The aim of this study was to evaluate the association between HLA-E gene polymorphisms, HLA-E molecule expression and HCV liver disease severity. We included 112 patients with chronic hepatitis C and evaluated clinical, biochemical and histological parameters (steatosis, inflammatory activity and liver fibrosis). The variability of the HLA-E gene was assessed by Sanger sequencing and liver HLA-E expression by immunohistochemistry. Two control groups of individuals without hepatopathy from the same geographical region were used to compare the HLA-E expression and the gene variability. Immunohistochemistry for HLA-E showed positivity in hepatocyte and Kupffer cell. HLA-E positivity in hepatocytes and Kupffer cells were found in 56.3% and 43.8% of HCV patients and in 20% and 10% in the controls (P = 0.008 and 0.02), respectively. We found that the percentage of male patients with moderate HLA-E expression in Kupffer cells was higher than in females (22.8% vs. 7.3%, P = 0.03). The liver samples classified as severe fibrosis, necroinflammatory activity and steatosis presented greater expression of HLA-E on Kupffer cells and hepatocytes. There was a positive linear association between HLA-E expression and severity of liver damage (P<0.05). In the multivariate analysis, the variables that significantly influenced the severity of the disease were HLA-E molecule expression in hepatocytes, advanced age and body mass index greater than 25. Fourteen different HLA-E haplotypes were identified, four of them not yet described in the literature. The frequency of the HLA-E * 01: 01: 01: 03 allele was lower in the group of patients than in the control group (P = 0.0001). The HLA-E * 01: 03: 05 allele was associated with increased likelihood (OR = 4.69) of HLA-E expression in the Kupffer cell (P = 0.046). The TT genotype of the +424 T / C polymorphism (rs1059510) was associated with a lower probability (OR = 0.06) of HLA-E expression in the Kupffer cell in relation to the absence of its expression (P = 0.009), was associated with a lower probability (OR=0,22) of moderate/severe necroinflammatory activity in relation to the mild inflammatory activity (P=0,047) and was associated with a lower probability (OR = 0.17) of moderate / severe hepatic fibrosis in relation to mild fibrosis (P = 0.049). The results of the present study suggest that the study for immunogenic factors such as HLA-E liver expression and the identification of certain polymorphisms and alleles of the HLA-E gene may have applicability in the clinical management of patients since it aids in discrimination of those at greatest risk of reaching advanced forms of chronic hepatitis C.
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Papel do antígeno leucocitário humano E (HLA-E) na infecção viral e na gravidade da doença hepática de pacientes com hepatite C crônica / Role of human leukocyte antigen E (HLA-E) in viral infection and severity of liver disease in patients with chronic hepatitis C

Roberta Chaves Araújo 26 October 2018 (has links)
A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é importante fator de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática e de carcinoma hepatocelular. A evolução para formas mais graves está relacionada a fatores ligados ao vírus, ao hospedeiro e à resposta imune. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre os polimorfismos do gene HLA-E, a expressão da molécula HLA-E e a gravidade da doença hepática pelo HCV. Foram incluídos 112 pacientes com hepatite C crônica e avaliados parâmetros clínicos, bioquímicos e histológicos (esteatose, atividade inflamatória e fibrose hepática). A variabilidade do gene HLA-E foi avaliada por sequenciamento de Sanger, e a expressão hepática da molécula, por imunoistoquímica. Para comparação da expressão hepática da molécula HLA-E e da variabilidade do gene HLA-E, foram usados dois grupos controles de indivíduos sem hepatopatia da mesma região geográfica. A imunoistoquímica para HLA-E identificou expressão da molécula nos hepatócitos e nas células de Kupffer. A expressão de HLAE em hepatócitos e células de Kupffer foi encontrada em 56,3% e 43,8% dos pacientes com HCV e em 20% e 10% nos controles (P = 0,008 e 0,02), respectivamente. Foi identificado que o percentual de pacientes do sexo masculino, com expressão moderada de HLA-E em células de Kupffer, foi maior em relação aos pacientes do sexo feminino (22,8% x 7,3%; P = 0,03). As amostras de fígado classificadas como esteatose, atividade necroinflamatória e fibrose graves apresentaram maior grau de expressão de HLA-E em células de Kupffer e hepatócitos, com associação linear significativa. Na análise multivariada, as variáveis que influenciaram significativamente a gravidade da doença foram a expressão da molécula HLA-E nos hepatócitos, a idade avançada e o índice de massa corporal maior que 25. Foram identificados 14 haplótipos diferentes do gene HLA-E, quatro deles ainda não descritos na literatura. A frequência do alelo HLA-E*01:01:01:03 foi menor no grupo de pacientes, quando comparada ao controle (P = 0,0001). O alelo HLA-E*01:03:05 associou-se a maior probabilidade (OR = 4,69) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer (P = 0,046). O genótipo TT do polimorfismo +424 T/C (rs1059510) associou-se a menor probabilidade (OR = 0,06) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer, em relação à ausência de expressão (P=0,009), a menor probabilidade (OR = 0,22) de atividade inflamatória moderada/grave em relação à leve (P = 0,047) e esteve associado a menor probabilidade (OR = 0,17) de fibrose hepática moderada/grave em relação à fibrose leve (P = 0,049). Os resultados do presente estudo sugerem que a pesquisa de fatores imunogenéticos, como a expressão hepática da molécula HLA-E e a identificação da variabilidade genética do HLA-E, pode ter aplicabilidade no manejo clínico dos pacientes, uma vez que auxilia na discriminação daqueles com maior risco de atingir formas avançadas da hepatite C crônica. / Chronic hepatitis C is an important risk factor for the development of cirrhosis and hepatocellular carcinoma. The severity of liver disease can be influenced by factors related to the virus, the host and the immune response. The aim of this study was to evaluate the association between HLA-E gene polymorphisms, HLA-E molecule expression and HCV liver disease severity. We included 112 patients with chronic hepatitis C and evaluated clinical, biochemical and histological parameters (steatosis, inflammatory activity and liver fibrosis). The variability of the HLA-E gene was assessed by Sanger sequencing and liver HLA-E expression by immunohistochemistry. Two control groups of individuals without hepatopathy from the same geographical region were used to compare the HLA-E expression and the gene variability. Immunohistochemistry for HLA-E showed positivity in hepatocyte and Kupffer cell. HLA-E positivity in hepatocytes and Kupffer cells were found in 56.3% and 43.8% of HCV patients and in 20% and 10% in the controls (P = 0.008 and 0.02), respectively. We found that the percentage of male patients with moderate HLA-E expression in Kupffer cells was higher than in females (22.8% vs. 7.3%, P = 0.03). The liver samples classified as severe fibrosis, necroinflammatory activity and steatosis presented greater expression of HLA-E on Kupffer cells and hepatocytes. There was a positive linear association between HLA-E expression and severity of liver damage (P<0.05). In the multivariate analysis, the variables that significantly influenced the severity of the disease were HLA-E molecule expression in hepatocytes, advanced age and body mass index greater than 25. Fourteen different HLA-E haplotypes were identified, four of them not yet described in the literature. The frequency of the HLA-E * 01: 01: 01: 03 allele was lower in the group of patients than in the control group (P = 0.0001). The HLA-E * 01: 03: 05 allele was associated with increased likelihood (OR = 4.69) of HLA-E expression in the Kupffer cell (P = 0.046). The TT genotype of the +424 T / C polymorphism (rs1059510) was associated with a lower probability (OR = 0.06) of HLA-E expression in the Kupffer cell in relation to the absence of its expression (P = 0.009), was associated with a lower probability (OR=0,22) of moderate/severe necroinflammatory activity in relation to the mild inflammatory activity (P=0,047) and was associated with a lower probability (OR = 0.17) of moderate / severe hepatic fibrosis in relation to mild fibrosis (P = 0.049). The results of the present study suggest that the study for immunogenic factors such as HLA-E liver expression and the identification of certain polymorphisms and alleles of the HLA-E gene may have applicability in the clinical management of patients since it aids in discrimination of those at greatest risk of reaching advanced forms of chronic hepatitis C.
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Contribuição da ultra-sonografia para o diagnóstico das alterações histopatológicas presentes na hepatite C crônica, com ênfase na esteatose hepática / Ultrasonographic contribution for the diagnosis of the histopathological alterations in chronic hepatitis C, with emphasis in hepatic steatosis

Matsuoka, Marcia Wang 15 May 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização da ultra-sonografia (USG) como método de diagnóstico por imagem na avaliação das afecções abdominais, em particular para o acompanhamento de pacientes portadores de hepatite C crônica, vem sendo rotineiramente empregada. Neste trabalho, avaliamos a contribuição da USG na avaliação das alterações histopatológicas encontradas neste grupo de doentes, com ênfase para a esteatose hepática (EH), afecção bastante freqüente na hepatite causada pelo vírus C. MÉTODO: Comparamos os achados ultra-sonográficos de 192 pacientes consecutivos, portadores de hepatite crônica pelo vírus C, submetidos à biópsia hepática, com os achados histopatológicos dos fragmentos hepáticos obtidos. Todos os pacientes foram biopsiados sob orientação USG, sendo a ultra-sonografia assim como a biópsia hepática realizadas cada qual por um médico especialista e sempre o mesmo. Todos os exames ultra-sonográficos obedeceram a um mesmo protocolo, sendo analisados os seguintes parâmetros ultra-sonográficos: 1) com relação às características ecográficas do parênquima: ecogenicidade, ecotextura e atenuação; 2) com relação à utilização da USG para o diagnóstico da EH: biometria da parede abdominal, dimensões e contornos hepáticos. Posteriormente os pacientes estudados foram agrupados em: A) grupo com alterações ultra-sonográficas e B) sem alterações ultra-sonográficas, e comparados com as alterações histopatológicas presentes. Foram realizados também cálculos de regressão logística com os parâmetros USG avaliados para a avaliação da acurácia deste método de imagem para o diagnóstico da EH. RESULTADOS: Entre as alterações histopatológicas presentes, a alteração arquitetural e a EH apresentaram diferença estatística significante entre os grupos A (com alterações USG) e B (sem alterações USG). Observou-se também diferença estatística significante entre: a) espessura da parede abdominal e as dimensões hepáticas com relação à presença de EH, b) contornos hepáticos irregulares e a presença de EH. E dentre os componentes ultra-sonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou melhor correlação com a EH. A utilização das variáveis idade, sexo, atenuação, espessura da parede abdominal e dimensões hepáticas, foram as que apresentaram melhores resultados nos cálculos de regressão logística, com sensibilidade de 60,5% e especificidade de 83,9% em diagnosticar EH. CONCLUSÕES: Neste trabalho, o estudo ultra-sonográfico do fígado de pacientes com hepatite C crônica apresentou correlação com as alterações arquiteturais e com a EH encontradas na histopatologia. A utilização da USG para o diagnóstico da EH apresentou relação estatística com a espessura da parede abdominal, dimensões e contornos hepáticos, e a atenuação foi o melhor componente ultra-sonográfico para o diagnóstico da EH. / INTRODUCTION: Ultrasonography is consistently utilized as the method of diagnostic imaging while evaluating abdominal infections particularly in patients with chronic hepatitis C. We studied the contribution of the ultrasonography in the evaluation of histopathologic alterations in this group of patients with emphasis in hepatic steatosis (HS), sufficiently frequent in hepatitis caused by the C virus. METHODS: We compared the findings from the ultrasounds of 192 carrying patients of chronic hepatitis C virus, who had undergone hepatic biopsy, with the histopathogical findings of the hepatic fragments obtained. All patients who have undergone liver biopsy guided by ultrasonography were always evaluated by the same medical specialist for both sonogram or hepatic biopsy. All ultrasound examinations followed the same protocol, analyzing the following parameters: 1) regarding to the echographic characteristics of parenchyma: echogenicity, echotexture and attenuation; 2) regarding to the use of the sonography for the diagnosis of the HS: biometry of the abdominal wall, hepatic dimensions and contours. Post results, patients had been grouped in: A) altered ultrasound group and B) ultrasound group without ultrasound alterations, both compared with present histopathological alterations. Calculations of logistic regression with ultrasonography parameters had also been performed to determine the accuracy of this method for the HS diagnosis. RESULTS: Of the histopathological alterations present, the architectural alteration and the HS had presented significant statistical difference between the groups (altered ultrasound group) and the B (without ultrasound alterations). We also noted significant statistical difference between: a) thickness of the abdominal wall and the hepatic dimensions with regard to presence of HS, b) irregular hepatic contours and the presence of HS. Amongst the evaluated ultrasound components, attenuation presented better correlation with the HS. The variables age, sex, attenuation, thickness of the abdominal wall and hepatic dimensions of the right lobe, presented better results in the calculations of logistic regression, with 60,5% sensitivity and specificity of 83,9% in diagnosing HS. CONCLUSIONS: In this research, the hepatic ultrasonography of patients with chronic hepatitis C presented correlation with the architectural alterations and the HS found at the histopathology. The utilization of the ultrasonography for the diagnosis of the HS presented statistical relationship with the thickness of the abdominal wall, hepatic dimensions and contours, and the sonographic attenuation was the best component for the diagnosis of ES.

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