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Tolerância ao leite processado em altas temperaturas em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Tolerance of baked milk in patients with cow\'s milk allergy mediated by immunoglobulin E

Claudia Plech Garcia Barbosa 01 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de pacientes apresentando alergia à proteína do leite de vaca (APLV) após os 5 anos de idade vem crescendo. Definir se estes pacientes tolerariam a ingestão de alimento produzido com leite processado a altas temperaturas (LPAT) proporcionaria melhor qualidade de vida, definiria melhor prognóstico e possibilitaria avaliar a indicação de dessensibilização com muffin. OBJETIVO: (1) identificar quais pacientes com APLV persistente aos quatro anos poderiam tolerar a ingestão de LPAT, (2) descrever as características clínicas e laboratoriais dos grupos reativo e não reativo ao LPAT, e (3) compara-las entre os dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando amostra de conveniência, incluindo todos os pacientes acompanhados no ambulatório de alergia alimentar do Instituto da Criança HCFMUSP que preenchiam os critérios de inclusão e que concordaram em realizar o TPO, entre janeiro/2013 e novembro/2014. Os pacientes foram admitidos em hospital-dia sob supervisão médica e submetidos à ingestão de um muffin contendo 2,8 gramas de proteína do leite de vaca. Foram definidos como tolerantes se não apresentassem nenhuma reação alérgica. Estes pacientes foram submetidos na sequência a novo TPO com leite de vaca in natura para excluir a tolerância ao leite de vaca. RESULTADOS: Foram realizados 38 TPO com LPAT, sendo que 30 pacientes (15 masculinos) preencheram todos os critérios de inclusão. A mediana da idade foi de 7 anos e 7 meses (4a10m -14a2m). 14 pacientes (46%) não apresentaram reação após a ingestão do muffin, sendo considerados como não reativos. A análise comparativa entre os grupos reativos e não reativos ao LPAT, não mostrou diferença estatisticamente significante quanto às características clínicas: idade (p=0,8), sexo (p=0,4), história pessoal de rinite (p=0,7), história pessoal de asma (p=0,7), história pessoal de outras alergias (p=0,6), história familiar de rinite (p=0,7), história familiar de asma (p=0,3), história familiar de outras alergias (p=0,1), relato de anafilaxia prévia (p=0,07), relato de ingestão de traços de leite previamente ao TPO (p=0,4), relato de reação alérgica no último ano antes da provocação (p=0,6), relato de anafilaxia no último ano antes do TPO (p=0,6). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para IgE total (p=0,1) e eosinófilos (p=0,6). O teste de puntura para leite de vaca e frações mostrou diferença estatisticamente significante para ?-lactoalbumina (p= 0,01) e para a caseína (p = 0,004); em relação ao ImmunoCAP® apenas para a caseína (p= 0,05) essa diferença foi significante. Ao avaliar estes pacientes 1 ano após o TPO, nenhum dos 16 pacientes que foram reativos ao LPAT estava ingerindo leite de vaca, enquanto 28% dos pacientes que foram tolerantes ao LPAT estavam consumindo leite de vaca in natura sem reação (p=0,037). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os pacientes com APLV desta amostra brasileira apresentaram 2 diferentes fenótipos, sendo que aproximadamente metade tolerou o LPAT. Sendo assim, o TPO para LPAT deve ser considerado para pacientes com APLV, sempre sob supervisão médica e estrutura segura e adequada, pois pode contribuir para uma mudança no paradigma do seguimento destes pacientes. Teste de puntura e ImmunoCAP® para caseína podem sugerir quais pacientes estariam tolerantes ao TPO com LPAT, reforçando dados da literatura internacional / INTRODUCTION: The incidence of patients with cow\'s milk allergy (CMA) after the age of 5 has been growing. Defining whether these patients can tolerate the ingestion of food produced with baked milk without allergy reaction could provide a better quality of life, a better prognosis and would make it possible to evaluate indication of desensitization with baked milk. OBJECTIVE: (1) To identify which patients with persistent CMA at the age of four could tolerate the baked milk, (2) to describe the clinical and laboratory characteristics of the baked milk reactive group and the baked milk non-reactive group, and (3) to compare those two groups. METHODS: A cross-sectional study was conducted between January/2013 and November/2014. A convenience sample was applied, including all the patients followed in the Food Allergy Center of the Instituto da Criança HCFMUSP, who met inclusion criteria and agreed to carry out the oral food challenge (OFC). The patients were admitted to a day-hospital under medical supervision. They were submitted to a muffin intake containing 2.8 grams of cow\'s milk protein, and then classified as tolerant if they did not present any allergic reaction. To exclude cow\'s milk tolerance these patients were submitted to a new OFC with cow\'s milk in natura. RESULTS: 38 OFC with baked milk were performed, 30 patients (15 male) met all of the inclusion criteria. The median of age was 7 years and 7 months (4y10m -14y2m). 14 patients (46.6%) were considered as non-reactive because they did not present any reaction after the muffin intake. The comparative analysis between baked milk reactive group and baked milk non-reactive group did not show statistically significant difference in the clinical characteristics: age (p=0.8), gender (p=0.4), personal history of rhinitis (p=0.7), personal history of asthma (p=0.7), personal history of others allergies (p=0.6), family history of rhinitis (p=0.7), family history of asthma (p=0.3) family history of others allergies (p=0.1), previous anaphylaxis report (p=0.07), report of milk traits intake prior to OFC (p=0.4), allergic reaction in the last year before the OFC (p=0.6), anaphylaxis in the last year before the OFC (p=0.6). There was no statistically significant difference between the two groups for total IgE (p=0.1) and eosinophils (p=0.6). The Prick test for cow\'s milk and fractions showed statistically significant difference for ?-lactalbumin (p = 0.01) and for casein (p =0.004); in relation to the ImmunoCAP® only for casein (p=0.05) this difference was significant. After 1 year of the OFC, none of the patients which have been reactive to the baked milk were ingesting cow\'s milk, while 28% of the baked milk tolerant patients were consuming cow\'s milk in natura without reaction (p=0.037). CONCLUSION: The present study showed that patients with CMA of this brazilian sample presented 2 different phenotypes. Approximately half of them tolerated baked milk at age four. In conclusion, OFC for baked milk should be considered for patients with CMA, always under medical supervision and appropriate structure, so it could contribute for a change in these patients follow-up. Prick test and ImmunoCAP® for casein can suggest which patients would tolerate the OFC with baked milk, strengthening data of international literature
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Percepção neural da alergia alimentar: envolvimento de mecanismos dependentes de IgE e das fibras nervosas do tipo C / Neural correlates of food allergy: role of IgE-dependent mechanisms and sensory C-fibers

Basso, Alexandre Salgado 20 August 2004 (has links)
Embora alguns estudos tenham considerado a possibilidade da existência de uma relação direta entre alergia alimentar e alterações de comportamento, são escassas as evidências que sustentem esta hipótese. Relatamos neste trabalho que, após desafio oral com o antígeno, camundongos sensibilizados com ovalbumina (OVA) apresentaram maiores níveis de ansiedade, maiores níveis séricos de corticosterona e aumento da imunorreatividade para Fos no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e no núcleo central da amígdala (CeA), áreas cerebrais relacionadas com emotividade. Os neurônios ativados pela alergia alimentar no PVN e no CeA são capazes de produzir fator liberador de corticotrofina (CRF). Os dados também demonstraram que a alergia alimentar leva à ativação do núcleo do trato solitário (NTS). Além disso, observamos que animais imunizados com OVA desenvolveram aversão à ingestão de uma solução contendo clara de ovo. Um tratamento com anticorpo anti-IgE ou a indução de tolerância oral bloquearam tanto o desenvolvimento da aversão à dieta contendo o antígeno quanto a expressão de c-fos no sistema nervoso central (SNC). Para investigar o modo pelo qual se dá a comunicação entre o cérebro e o intestino de animais com alergia alimentar, tratamos camundongos neonatalmente com capsaicina visando a destruição de fibras sensoriais do tipo C. O tratamento com capsaicina, embora não tenha impedido o desenvolvimento da aversão, diminuiu a sua magnitude. Ademais, este tratamento bloqueou completamente a ativação do PVN e diminuiu a expressão de c-fos induzida pela alergia alimentar no núcleo do trato solitário (NTS). Contudo, o tratamento com capsaicina não modificou a imunorreatividade para Fos no CeA de animais imunizados desafiados por via oral com o antígeno. Estes resultados demonstram claramente que a alergia alimentar influencia a atividade do SNC e o comportamento animal. Além disso, os dados obtidos evidenciam a participação de mecanismos dependentes de IgE e das fibras do tipo C na comunicação entre cérebro e o intestino de animais com alergia alimentar. De modo geral, além de enfatizar a relevância da integração entre os sistemas imune e nervoso na elaboração de respostas adaptativas, este estudo fornece subsídios para uma melhor compreensão de possíveis desordens de natureza psicológica em pacientes alérgicos. / Although many authors have considered the possibility of a direct interaction between food allergy and behavioral changes, the evidence supporting this hypothesis is elusive. Here we show that after oral OVA challenge allergic mice present higher levels of anxiety, increased serum corticosterone, and increased Fos expression in the paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN) and in the central nucleus of the amygdala (CeA), which are both emotionality-related brain areas. Food allergy-activated neurons in the PVN and in the CeA are able to produce CRF. We found that food allergy also induced enhanced Fos immunoreactivity in the nucleus of tractus solitarii (NTS) of OVA-immunized animals. Besides that, OVA-immunized animals developed aversion to an antigen-containing solution. Treatment with anti-IgE antibody, or induction of oral tolerance abrogated both food aversion and the expression of c-fos in the central nervous system. In order to investigate the brain-gut communication in allergic animals, we have employed destruction of sensory C fibers by neonatal capsaicin treatment. Although this treatment did not block development of food aversion, it decreased the magnitude of such aversion. Moreover, we observed that while the degree of Fos staining in the NTS of allergic mice was only diminished by neonatal capsaicin, it was completely blocked in the PVN. However, capsaicin did not modify food alergy-induced c-fos expression in the CeA. Besides establishing a direct relationship between brain function and food allergy, our findings provide evidence showing that IgE-dependent mechanisms and the sensory C fibers play an important role in food allergy signaling to the mouse brain. Finally, this study creates a solid ground for understanding the etiology of psychological disorders in allergic patients.
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Molhabilidade da dentina erodida sob ação de dentifrícios dessensibilizantes / Eroded dentin wettability under effect of desensitizing dentifrices

Nogueira, Raísa Castelo Bessa 10 January 2017 (has links)
Os dentifrícios dessensibilizantes que obliteram os túbulos dentinários atuam por meio do depósito de minerais na superfície e nos túbulos da dentina, o que pode provocar alteração nas propriedades de adesão da superfície dental, como a molhabilidade do substrato pelo adesivo. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do dentifrício dessensibilizante sobre a molhabilidade da dentina erodida e analisar a topografia da dentina tratada por meio da Microscopia Confocal a Laser antes e depois do condicionamento ácido. Oitenta fragmentos de dentina bovina (7mm X 7mm), foram planificados, polidos e imersos em 10mL de ácido cítrico (pH = 3,2) durante 2 horas. Os espécimes foram divididos aleatoriamente de acordo com o dentifrício utilizado: dentifrício sem ação dessensibilizante (fluoreto de sódio) - controle (D1); arginina 8% e carbonato de cálcio - Colgate® Sensitive Pró-Alívio (D2); fosfosilicato de cálcio e sódio - Novamin®-Sensodyne® Repair & Protect (D3); acetato de estrôncio 8% - Sensodyne® Rápido Alívio (D4) e tempo de simulação de escovação de 7 dias (T1) e 21 dias (T2). Os corpos de prova foram submetidos a ciclos de escovação mecânica de 3 e 9 minutos, equivalente a 7 e 21 dias de escovação, 3 vezes ao dia, respectivamente, com escova macia. O condicionamento da dentina foi realizado com ácido fosfórico 37% por 15 segundos. Uma gota do sistema adesivo Single Bond Universal (3M) foi depositada na superfície de cada espécime e o ângulo de contato entre a superfície da dentina e o sistema adesivo foi medido utilizando um Goniômetro. Doze novos corpos de prova (n = 3) foram escovados nas mesmas condições experimentais por 21 dias e a topografia da dentina foi observada com Microscópio Confocal a Laser, antes e após o condicionamento ácido das superfícies escovadas. Os dados foram submetidos a Análise de Variância (ANOVA) a dois fatores (p>0,05). Não houve diferença entre o ângulo de contato obtido na dentina erodida submetida à escovação com os dentifrícios dessensibilizantes. Os resultados demonstraram que o fator tempo foi estatisticamente significante (p<0,05) sob a variável molhabilidade, enquanto o fator tratamento isoladamente bem como a sua interação com o tempo não tiveram efeito estatisticamente significante na variável do estudo (p&ge; .05). Portanto, conclui-se que uso de dentifrícios dessensibilizantes não interfere na molhabilidade da dentina erodida após 7 e 21 dias de escovação e o fator tempo de escovação, isoladamente, determinou redução da molhabilidade após 21 dias. / Desensitizing dentifrices that occlude dentinal tubules act by mineral deposition on the surface and inside dentinal tubules, which may cause may cause changes in the adhesion properties of the dental surface, such as the substrate wettability by adhesive systems. The aim of this study was to evaluate the effect of desensitizing dentifrices on the wettability and topographic analysis of eroded dentin. Eighty fragments of bovine dentin (7mmX7mm) were planned, polished and immersed in 10mL of 0,3% citric acid (pH=3,2) during 2 hours. The specimens were randomly divided in eight groups according to the desensitizing agent: sodium fluoride - control (C); 8% arginine and calcium carbonate (DA1); sodium calcium phosphosilicate (DA2); and strontium acetate (DA3) and brushing time simulation (7 and 21 days). The specimens were submitted to mechanic brushing cycles of 3 and 9 minutes, equivalents to 7 and 21 days of brushing, three times a day, with a soft brush. Dentin etch with 37% phosphoric acid for 15 seconds and then washed for 30 seconds. A drop of 10&micro;L adhesive system Single Bond Universal (3M ESPE) were placed on each specimen surface and the contact angle between dentin surface and adhesive system were measured using a Goniometer. Twelve other specimens (n=3) were brushed under the same experimental conditions for 21 days and the dentin topography was observed with Confocal Laser Scanning Microscope, before and after etch of the brushed dentin surfaces. Data were summited to 2-way ANOVA analysis and the results presented that the time factor had a statistically significant effect (p <0.05) on the wettability variable, while the treatment factor alone and the interaction between treatment and time factors, had no statistically significant effect on the variable study (p &ge; 0.05). Therefore, the use of desensitizing dentifrices did not interfere with the wettability of etched dentin after 7 and 21 days of brushing. Brushing time factor, alone, determined reduction of wettability after 21 days.
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Caracterização quantitativa e funcional da transferência de anticorpos anti-Dermatophagoides pteronyssinus via placenta e colostro materno. / Quantitative and functional characterization of antibodies anti-Dermatophagoides pteronyssinus transference through placenta and maternal colostrum.

Macchiaverni, Patricia 12 August 2008 (has links)
Existem fortes evidências de que a supressão da hipersensibilidade nos recém nascidos pode ser mediada pela transferência de anticorpos maternos, dependendo de sua concentração e especificidade, no entanto carece estudos sobre a eficácia em humanos. Realizamos este estudo a fim de caracterizar qualitativa e quantitativamente a transmissão de anticorpos direcionados ao principal alérgeno da poeira domiciliar (Der p) via placenta e colostro materno, assim como investigar o efeito da sensibilização materna ao Der p na transferência passiva destes anticorpos. Para tais objetivos, analisamos amostras de sangue materno, cordão umbilical e colostro de puérperas sensibilizadas. Demonstramos pela primeira vez que S-IgA anti-Der p pode ser transferida ao lactente em concentrações bastante variáveis e com alto índice de avidez, independente da sensibilização materna ao mesmo ácaro. Demonstramos também que o nível de IgG específica ao Der p é mais elevado em recém nascidos de mães sensibilizadas quando comparado aos de mães controle não sensibilizadas. Já a avidez específica da IgG anti-Der p foi muito semelhante entre as amostras pareadas de cordão umbilical e soro materno, assim como em amostras do grupo estudo e grupo controle. / It is known that the incidence of allergic disease has been rising very fast in the last decade and nowadays affects thousands of children worldwide. For this reason, it is of great interest that efficient strategies of prevention of atopy should be applied in the first years of life or even before birth. The are strong evidences that the suppression of hypersensitivity in newborn can be mediated by the transference of maternal antibodies, depending on their concentration and specificity, however still little is known about the mechanisms involving, in special in humans. We made this study aiming to characterize qualitatively and quantitatively the antibodies transmission directed to the main home dust allergen (Dermatophagoides pteronyssinus; Der p) through placental transference and maternal breastfeeding as well as to investigate the maternal sensitizing effect against to Der p in passive transference of these antibodies. For those objectives, we quantified by ELISA, IgG anti-Der p in paired samples of maternal blood and umbilical cord and anti-Der p S-IgA in colostrums of sensitized mother (n=13) and not sensitized (n=26); and we analyzed the functional activity of the same antibodies by avidity assays. The sensibility was determined in maternal sera by specific RAST (Cap System® Pharmacia). We show by the first time that anti-Der p S-IgA is transferred to the infant in very variable concentrations and with high levels of avidity, but is not dependent of maternal sensitization. We believe that breastfeeding is important, because it supplies S-IgA with the capacity to neutralize in a specific manner and block the entrance of Der p through mucosa, in infant of RAST+ mothers as well as of RAST-. We also demonstrate that total and specific to Der p IgG levels are more elevated in newborns of sensitized mothers when compared to of those of control mothers and non-sensitized indicating that the maternal sensitizing can influence the fetal immune response. In the other hand, the specific avidity of anti-Der p IgG was very similar between paired samples of umbilical cord and maternal sera, as well as in samples of study group and control group, suggesting thar the avidity index of IgG does not influence on placental transfer of specific antibodies. Once that the maternal antibody transference represent a important mechanism for immunomodulation of allergic response, we expect that a better understanding of the influence of maternal sensitivity on passive transfer of specific antibodies to babies will contribute with advances in the elaboration of adequate strategies of prevention of allergic sensitivity with more efficient therapeutic results.
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Avaliação da eficácia de um biomaterial e conhecidos agentes dessensibilizantes no tratamento da hipersensibilidade dentinária - Estudo in vitro e in vivo / Comparative evaluation of a new biomterial and dessensitizing agents on detin hypersensitivity: in vitro and in vivo study

Tirapelli, Camila 07 November 2007 (has links)
A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge de 8% a 35% da população. Os tratamentos para a hipersensibilidade dentinária no âmbito doméstico e clínico são diversos, entretanto a eficácia e duração dos mesmos não são absolutas. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente, in vitro e in vivo, a eficácia do Biosilicato®, uma vitrocerâmica bioativa frente a agentes dessensibilizantes disponívies no mercado, no tratamento da hipersensibilidade dentinária. Os pacientes voluntários fizeram uso de: dentifrício dessensibilizante Sensodyne®; gel com Biosilicato® a 1%; Biosilicato® misturado à água destilada 10% e do produto Sensi Kill®. Por meio do modelo do disco de dentina (estudo in vitro) as mesmas substâncias testadas clinicamente foram avaliadas quanto ao seu potencial de oclusão dos túbulos dentinários. Foram observados clinicamente o tempo de ação de cada produto (em semanas) e posteriormente a duração do efeito do tratamento (mensalmente - por 06 meses). Os dados colhidos foram submetidos ao Teste estatístico de Kruskall Wallis e posterior Teste de Dunn (p<0.05). A avaliação qualitativa, por meio de MEV, mostrou diferentes padrões de capacidade de obliteração dos túbulos dentinários pelos agentes dessensibilizantes testados sendo que o Biosilicato® misturado à água destilada formou uma camada uniforme sobre a estrutura dentinária. Em relação ao tempo de ação dos diferentes produtos, no estudo in vivo, todos os produtos foram capazes de reduzir significantemente a dor proveniente da exposição dos túbulos em pelo menos 15 dias. Clinicamente, o Biosilicato® misturado à água destilada foi o produto que apresentou maior redução da dor no menor tempo, ou seja, apresentou a ação mais rápida. A duração dos tratamentos foi satisfatória para todos os produtos avaliados no prazo de 06 meses. No sexto mês os valores de dor observados foram significantemente menores que os valores iniciais para todos os agentes dessensibilizantes testados. A avaliação comparativa mostrou que o Biosilicato®, na apresentação em gel ou misturado à água destilada é eficiente no tratamento da hipersensibilidade dentinária. / Dentin hypersensitivity (DH) is a problem with prevalence between 8% to 35%. There are various in office and over-the- counter products to treat DH, however the efficacy and duration of the effect are not ideal. The aim of this investigation was to analyze comparatively, in vitro and in vivo, the efficacy of one experimental crystalline bioactive material, named Biosilicate® on dentin hypersensitivity. Sensodyne® dentifrice, Biosilicate® in gel 1% or Biosilicate® mixed with distilled water (10%) and Sensi Kill® were employed on voluntaries with DH. The dentine disc model with a strict control procedure was also used to evaluate the performance of the substances in tubule occlusion. Clinically was observed the time of action and duration of the effect of the treatment. Data was analyzed with Kruskall Wallis and Dunn Test (p<0.05). Qualitative analysis obtained by scanning electron microscopy (SEM) showed different patterns of tubule occlusion. Biosilicate® mixed with distilled water demonstrated a homogeneous layer on dentin surface. Clinically, the time of action of the products showed that all desensitizing agents were able to reduce DH significantly. Biosilicate® mixed with distilled water was faster in reducing DH pain compared with the others. The duration of the effect of these treatments was satisfactory for all products tested in six months of evaluation. At the end of the study (on the sixty month) the pain values were significantly lower than the pain values observed at the beginning of the study for all the products tested. The comparative evaluation showed that Biosilicate® in gel or mixed with distilled water can be effective on dentin hypersensitivity.
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Hipersensibilidade a inalantes e alimentos nos distúrbios do equilíbrio corporal / Hypersensitivity to inhalants and foods in corporal equilibrium disturbs

Domingues, Erika Cisi 10 March 2010 (has links)
Introdução: O saco endolinfático tem sido apontado como o alvo das reações imuno-alérgicas da orelha interna. A prevalência de alergia em pacientes com Doença de Ménière foi estabelecida em torno de 41,6% para inalantes e 26,6% para alimentos, por Derebery em 2000, dados aumentados em relação à prevalência de alergia na população em geral, que, no Brasil, varia de 9% a 30% para inalantes e de 1% a 3% para alimentos. Objetivos: Avaliar a prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e alimentos na população do setor de Otoneurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo e descrever os sintomas vestibulares dos pacientes. Casuística e método: Setenta e cinco pacientes com distúrbios do equilíbrio de origem periférica foram submetidos a questionário de caracterização clínica de sintomas cócleo-vestibulares e teste cutâneo (prick test) para 13 inalantes e 5 alimentos. Resultados: Vinte e cinco (33,3%) pacientes apresentaram prick test positivo a pelo menos um alérgeno inalante e 6 (8%) a pelo menos um alérgeno alimentar. Quatro pacientes apresentaram prick test positivo na ausência de sintomas alérgicos. Prevaleceu a queixa de tontura de caráter rotatório em proporções semelhantes entre os pacientes com prick test positivo e negativo. Conclusão: A prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e a alimentos na população avaliada foi maior do que na população em geral. Os sintomas vestibulares não diferiram entre os pacientes da amostra, com prick test positivo ou negativo. No entanto, deve-se obter maior número de amostra para que os dados sejam confiáveis. / Introduction: The endolymphatic sac has been pointed out as the target of immuno-allergic reactions in the inner ear. The prevalence of allergy in patients with Ménières disease was established as approximately 41,6% for inhalants and 26,6% for food by Derebery in 2000, an increase in the data in relation to that of the prevalence of allergy in the general population, which in Brazil varies from 9% to 30% for inhalants and from 1% to 3% for food. Objectives: To evaluate the prevalence of reactions to type I hypersensitivity to inhalants and food in the population of the Otoneurological Section of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medicine School and to describe the vestibular symptoms of the patients. Method: Seventy-five patients with peripheral equilibrium disturbances who had answered a questionnaire of clinical characterization regarding cochlear-vestibular symptoms and undergone prick test for 13 inhalants and 5 types of food. Results: Twenty-five (33,3%) of the patients were positive for the prick test and for at least one allergen inhalant and 6 (8%) for at least one food allergen. Four patients were positive for the prick test in the absence of allergy symptoms. There was a prevalence of the complaint of rotatory dizziness in similar proportions among the patients with positive and negative prick test. Conclusion: The presence of type I hypersensitivity reactions to inhalants and food in the population evaluated was greater than in the general population. The vestibular symptoms did not differ among the patients in the sample, neither with positive or negative prick test results. However, a sample of greater number should be obtained for a higher confidence level of data results.
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Avaliação da eficácia de um biomaterial e conhecidos agentes dessensibilizantes no tratamento da hipersensibilidade dentinária - Estudo in vitro e in vivo / Comparative evaluation of a new biomterial and dessensitizing agents on detin hypersensitivity: in vitro and in vivo study

Camila Tirapelli 07 November 2007 (has links)
A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge de 8% a 35% da população. Os tratamentos para a hipersensibilidade dentinária no âmbito doméstico e clínico são diversos, entretanto a eficácia e duração dos mesmos não são absolutas. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente, in vitro e in vivo, a eficácia do Biosilicato®, uma vitrocerâmica bioativa frente a agentes dessensibilizantes disponívies no mercado, no tratamento da hipersensibilidade dentinária. Os pacientes voluntários fizeram uso de: dentifrício dessensibilizante Sensodyne®; gel com Biosilicato® a 1%; Biosilicato® misturado à água destilada 10% e do produto Sensi Kill®. Por meio do modelo do disco de dentina (estudo in vitro) as mesmas substâncias testadas clinicamente foram avaliadas quanto ao seu potencial de oclusão dos túbulos dentinários. Foram observados clinicamente o tempo de ação de cada produto (em semanas) e posteriormente a duração do efeito do tratamento (mensalmente - por 06 meses). Os dados colhidos foram submetidos ao Teste estatístico de Kruskall Wallis e posterior Teste de Dunn (p<0.05). A avaliação qualitativa, por meio de MEV, mostrou diferentes padrões de capacidade de obliteração dos túbulos dentinários pelos agentes dessensibilizantes testados sendo que o Biosilicato® misturado à água destilada formou uma camada uniforme sobre a estrutura dentinária. Em relação ao tempo de ação dos diferentes produtos, no estudo in vivo, todos os produtos foram capazes de reduzir significantemente a dor proveniente da exposição dos túbulos em pelo menos 15 dias. Clinicamente, o Biosilicato® misturado à água destilada foi o produto que apresentou maior redução da dor no menor tempo, ou seja, apresentou a ação mais rápida. A duração dos tratamentos foi satisfatória para todos os produtos avaliados no prazo de 06 meses. No sexto mês os valores de dor observados foram significantemente menores que os valores iniciais para todos os agentes dessensibilizantes testados. A avaliação comparativa mostrou que o Biosilicato®, na apresentação em gel ou misturado à água destilada é eficiente no tratamento da hipersensibilidade dentinária. / Dentin hypersensitivity (DH) is a problem with prevalence between 8% to 35%. There are various in office and over-the- counter products to treat DH, however the efficacy and duration of the effect are not ideal. The aim of this investigation was to analyze comparatively, in vitro and in vivo, the efficacy of one experimental crystalline bioactive material, named Biosilicate® on dentin hypersensitivity. Sensodyne® dentifrice, Biosilicate® in gel 1% or Biosilicate® mixed with distilled water (10%) and Sensi Kill® were employed on voluntaries with DH. The dentine disc model with a strict control procedure was also used to evaluate the performance of the substances in tubule occlusion. Clinically was observed the time of action and duration of the effect of the treatment. Data was analyzed with Kruskall Wallis and Dunn Test (p<0.05). Qualitative analysis obtained by scanning electron microscopy (SEM) showed different patterns of tubule occlusion. Biosilicate® mixed with distilled water demonstrated a homogeneous layer on dentin surface. Clinically, the time of action of the products showed that all desensitizing agents were able to reduce DH significantly. Biosilicate® mixed with distilled water was faster in reducing DH pain compared with the others. The duration of the effect of these treatments was satisfactory for all products tested in six months of evaluation. At the end of the study (on the sixty month) the pain values were significantly lower than the pain values observed at the beginning of the study for all the products tested. The comparative evaluation showed that Biosilicate® in gel or mixed with distilled water can be effective on dentin hypersensitivity.
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Molhabilidade da dentina erodida sob ação de dentifrícios dessensibilizantes / Eroded dentin wettability under effect of desensitizing dentifrices

Raísa Castelo Bessa Nogueira 10 January 2017 (has links)
Os dentifrícios dessensibilizantes que obliteram os túbulos dentinários atuam por meio do depósito de minerais na superfície e nos túbulos da dentina, o que pode provocar alteração nas propriedades de adesão da superfície dental, como a molhabilidade do substrato pelo adesivo. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do dentifrício dessensibilizante sobre a molhabilidade da dentina erodida e analisar a topografia da dentina tratada por meio da Microscopia Confocal a Laser antes e depois do condicionamento ácido. Oitenta fragmentos de dentina bovina (7mm X 7mm), foram planificados, polidos e imersos em 10mL de ácido cítrico (pH = 3,2) durante 2 horas. Os espécimes foram divididos aleatoriamente de acordo com o dentifrício utilizado: dentifrício sem ação dessensibilizante (fluoreto de sódio) - controle (D1); arginina 8% e carbonato de cálcio - Colgate® Sensitive Pró-Alívio (D2); fosfosilicato de cálcio e sódio - Novamin®-Sensodyne® Repair & Protect (D3); acetato de estrôncio 8% - Sensodyne® Rápido Alívio (D4) e tempo de simulação de escovação de 7 dias (T1) e 21 dias (T2). Os corpos de prova foram submetidos a ciclos de escovação mecânica de 3 e 9 minutos, equivalente a 7 e 21 dias de escovação, 3 vezes ao dia, respectivamente, com escova macia. O condicionamento da dentina foi realizado com ácido fosfórico 37% por 15 segundos. Uma gota do sistema adesivo Single Bond Universal (3M) foi depositada na superfície de cada espécime e o ângulo de contato entre a superfície da dentina e o sistema adesivo foi medido utilizando um Goniômetro. Doze novos corpos de prova (n = 3) foram escovados nas mesmas condições experimentais por 21 dias e a topografia da dentina foi observada com Microscópio Confocal a Laser, antes e após o condicionamento ácido das superfícies escovadas. Os dados foram submetidos a Análise de Variância (ANOVA) a dois fatores (p>0,05). Não houve diferença entre o ângulo de contato obtido na dentina erodida submetida à escovação com os dentifrícios dessensibilizantes. Os resultados demonstraram que o fator tempo foi estatisticamente significante (p<0,05) sob a variável molhabilidade, enquanto o fator tratamento isoladamente bem como a sua interação com o tempo não tiveram efeito estatisticamente significante na variável do estudo (p&ge; .05). Portanto, conclui-se que uso de dentifrícios dessensibilizantes não interfere na molhabilidade da dentina erodida após 7 e 21 dias de escovação e o fator tempo de escovação, isoladamente, determinou redução da molhabilidade após 21 dias. / Desensitizing dentifrices that occlude dentinal tubules act by mineral deposition on the surface and inside dentinal tubules, which may cause may cause changes in the adhesion properties of the dental surface, such as the substrate wettability by adhesive systems. The aim of this study was to evaluate the effect of desensitizing dentifrices on the wettability and topographic analysis of eroded dentin. Eighty fragments of bovine dentin (7mmX7mm) were planned, polished and immersed in 10mL of 0,3% citric acid (pH=3,2) during 2 hours. The specimens were randomly divided in eight groups according to the desensitizing agent: sodium fluoride - control (C); 8% arginine and calcium carbonate (DA1); sodium calcium phosphosilicate (DA2); and strontium acetate (DA3) and brushing time simulation (7 and 21 days). The specimens were submitted to mechanic brushing cycles of 3 and 9 minutes, equivalents to 7 and 21 days of brushing, three times a day, with a soft brush. Dentin etch with 37% phosphoric acid for 15 seconds and then washed for 30 seconds. A drop of 10&micro;L adhesive system Single Bond Universal (3M ESPE) were placed on each specimen surface and the contact angle between dentin surface and adhesive system were measured using a Goniometer. Twelve other specimens (n=3) were brushed under the same experimental conditions for 21 days and the dentin topography was observed with Confocal Laser Scanning Microscope, before and after etch of the brushed dentin surfaces. Data were summited to 2-way ANOVA analysis and the results presented that the time factor had a statistically significant effect (p <0.05) on the wettability variable, while the treatment factor alone and the interaction between treatment and time factors, had no statistically significant effect on the variable study (p &ge; 0.05). Therefore, the use of desensitizing dentifrices did not interfere with the wettability of etched dentin after 7 and 21 days of brushing. Brushing time factor, alone, determined reduction of wettability after 21 days.
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Avalia??o de hipersensibilidade a metais e toxicidade gen?tica associadas ao uso de aparelhos ordot?nticos fixos

Westephalen, Graziela Henriques 18 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:30:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386676.pdf: 3018083 bytes, checksum: d24f83f7441985d1dc1910ac8f3fa8e9 (MD5) Previous issue date: 2007-01-18 / O objetivo desse estudo foi avaliar a hipersensibilidade a metais e a toxicidade gen?tica associadas ao uso de aparelhos ortod?nticos fixos. As rea??es de hipersensibilidade foram verificadas por an?lise dermatol?gica utilizando o teste de contato, antes e dois meses ap?s a montagem do aparelho ortod?ntico em um grupo de pacientes. A toxicidade gen?tica foi avaliada pelo teste de micron?cleos e pelo ensaio cometa, a partir de c?lulas da mucosa bucal dos pacientes. Para o teste de micron?cleos, as c?lulas foram coletadas antes e 30 dias ap?s a montagem do aparelho ortod?ntico. Para o ensaio cometa, a amostra foi obtida antes e 10 dias ap?s o in?cio do tratamento ortod?ntico. Para os dois testes foram preparadas l?minas, cuja leitura foi realizada em microsc?pio ?ptico. Na an?lise estat?stica empregaram-se testes n?o param?tricos (Teste Exato de Fisher, McNemar, Wilcoxon) e an?lise descritiva. Em rela??o ?s rea??es de hipersensibilidade, n?o foi observada diferen?a antes e ap?s a montagem do aparelho ortod?ntico, o que indica que os pacientes n?o foram sensibilizados pelo aparelho. O ensaio cometa mostrou baixos n?veis de dano no DNA nas c?lulas avaliadas, tanto antes quanto ap?s a montagem do aparelho. No entanto, no teste de micron?cleos foi observado um aumento significativo de danos cromoss?micos permanentes no per?odo de trinta dias ap?s a montagem do aparelho ortod?ntico. Dessa forma, pesquisas adicionais s?o necess?rias a fim de avaliar o potencial genot?xico dos aparelhos ortod?nticos fixos, em associa??o a estudos de longo prazo de acompanhamento dos pacientes.
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Percepção neural da alergia alimentar: envolvimento de mecanismos dependentes de IgE e das fibras nervosas do tipo C / Neural correlates of food allergy: role of IgE-dependent mechanisms and sensory C-fibers

Alexandre Salgado Basso 20 August 2004 (has links)
Embora alguns estudos tenham considerado a possibilidade da existência de uma relação direta entre alergia alimentar e alterações de comportamento, são escassas as evidências que sustentem esta hipótese. Relatamos neste trabalho que, após desafio oral com o antígeno, camundongos sensibilizados com ovalbumina (OVA) apresentaram maiores níveis de ansiedade, maiores níveis séricos de corticosterona e aumento da imunorreatividade para Fos no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e no núcleo central da amígdala (CeA), áreas cerebrais relacionadas com emotividade. Os neurônios ativados pela alergia alimentar no PVN e no CeA são capazes de produzir fator liberador de corticotrofina (CRF). Os dados também demonstraram que a alergia alimentar leva à ativação do núcleo do trato solitário (NTS). Além disso, observamos que animais imunizados com OVA desenvolveram aversão à ingestão de uma solução contendo clara de ovo. Um tratamento com anticorpo anti-IgE ou a indução de tolerância oral bloquearam tanto o desenvolvimento da aversão à dieta contendo o antígeno quanto a expressão de c-fos no sistema nervoso central (SNC). Para investigar o modo pelo qual se dá a comunicação entre o cérebro e o intestino de animais com alergia alimentar, tratamos camundongos neonatalmente com capsaicina visando a destruição de fibras sensoriais do tipo C. O tratamento com capsaicina, embora não tenha impedido o desenvolvimento da aversão, diminuiu a sua magnitude. Ademais, este tratamento bloqueou completamente a ativação do PVN e diminuiu a expressão de c-fos induzida pela alergia alimentar no núcleo do trato solitário (NTS). Contudo, o tratamento com capsaicina não modificou a imunorreatividade para Fos no CeA de animais imunizados desafiados por via oral com o antígeno. Estes resultados demonstram claramente que a alergia alimentar influencia a atividade do SNC e o comportamento animal. Além disso, os dados obtidos evidenciam a participação de mecanismos dependentes de IgE e das fibras do tipo C na comunicação entre cérebro e o intestino de animais com alergia alimentar. De modo geral, além de enfatizar a relevância da integração entre os sistemas imune e nervoso na elaboração de respostas adaptativas, este estudo fornece subsídios para uma melhor compreensão de possíveis desordens de natureza psicológica em pacientes alérgicos. / Although many authors have considered the possibility of a direct interaction between food allergy and behavioral changes, the evidence supporting this hypothesis is elusive. Here we show that after oral OVA challenge allergic mice present higher levels of anxiety, increased serum corticosterone, and increased Fos expression in the paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN) and in the central nucleus of the amygdala (CeA), which are both emotionality-related brain areas. Food allergy-activated neurons in the PVN and in the CeA are able to produce CRF. We found that food allergy also induced enhanced Fos immunoreactivity in the nucleus of tractus solitarii (NTS) of OVA-immunized animals. Besides that, OVA-immunized animals developed aversion to an antigen-containing solution. Treatment with anti-IgE antibody, or induction of oral tolerance abrogated both food aversion and the expression of c-fos in the central nervous system. In order to investigate the brain-gut communication in allergic animals, we have employed destruction of sensory C fibers by neonatal capsaicin treatment. Although this treatment did not block development of food aversion, it decreased the magnitude of such aversion. Moreover, we observed that while the degree of Fos staining in the NTS of allergic mice was only diminished by neonatal capsaicin, it was completely blocked in the PVN. However, capsaicin did not modify food alergy-induced c-fos expression in the CeA. Besides establishing a direct relationship between brain function and food allergy, our findings provide evidence showing that IgE-dependent mechanisms and the sensory C fibers play an important role in food allergy signaling to the mouse brain. Finally, this study creates a solid ground for understanding the etiology of psychological disorders in allergic patients.

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