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Contribuição ao estudo da hereditariedade na atopia : reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e linhagem familiar

Raffin, Ney Noronha January 1985 (has links)
O presente estudo analisa o problema da hereditariedade na atopia, abordando-a atrav~s da reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata, sem considerar quadro clínico de doença atópica. Foram escolhidos ao acaso 38 indivíduos reatores ao teste cutâneo e 24 não-reatores a esse mesmo teste. Posteriormente, aplicou-se o teste cutâneo nos familiares de 19 e de 29 graus de ambos os grupos, reatores e não reatores: 44 irmãos, 124 pais e 18 avos. Observou-se associação estatisticamente significante (p<O,OS) entre a presença de reatividade em pais e filhos, o que sugere aparticipaçao de um componente genético. O estudo mostra que a preval~ ncia de reatividade ao teste cutâneo é maior nos familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos reatores do que em familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos não-reatores. A análise da amostra corno um todo, sugere que o tipo je herança gen~tica mais provavelmente envolvido seja o poligênico ou rnultifatorial. Entretanto, a análise individual dos heredograrnas nao exclui a possibilidade de heterogeneidade genética. / The present study contemplates the heredity factor in atopy, studying it under the aspect of the reactivity to the cutaneous test of immediate hypersensitivity, not taking into account clinical manifestation of atopic disease. Thirty eight reactive people to the cutaneous test and 24 not reactive to the same test were chosen at random. Afterwards, the test was appl1. ed to 1 st and 2n d degree relatives of both groups (reactive and not reactive). It was observed a significant statistical association (p<O,OS) between the presence of reactivity in parents an children, suggesting the presence of a genetic factor. The study also shows that the prevalence of reactivity to the cutaneous test . st nd is larger 1n 1 and 2 degree relatives of reactive people than in the not reactive people. The analysis of the results as a whole suggests that the type of genetic inheritance more probably involved is a polygenic or multifactorial one. Genetic heterogeneity could not be discarded.
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Contribuição ao estudo da hereditariedade na atopia : reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e linhagem familiar

Raffin, Ney Noronha January 1985 (has links)
O presente estudo analisa o problema da hereditariedade na atopia, abordando-a atrav~s da reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata, sem considerar quadro clínico de doença atópica. Foram escolhidos ao acaso 38 indivíduos reatores ao teste cutâneo e 24 não-reatores a esse mesmo teste. Posteriormente, aplicou-se o teste cutâneo nos familiares de 19 e de 29 graus de ambos os grupos, reatores e não reatores: 44 irmãos, 124 pais e 18 avos. Observou-se associação estatisticamente significante (p<O,OS) entre a presença de reatividade em pais e filhos, o que sugere aparticipaçao de um componente genético. O estudo mostra que a preval~ ncia de reatividade ao teste cutâneo é maior nos familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos reatores do que em familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos não-reatores. A análise da amostra corno um todo, sugere que o tipo je herança gen~tica mais provavelmente envolvido seja o poligênico ou rnultifatorial. Entretanto, a análise individual dos heredograrnas nao exclui a possibilidade de heterogeneidade genética. / The present study contemplates the heredity factor in atopy, studying it under the aspect of the reactivity to the cutaneous test of immediate hypersensitivity, not taking into account clinical manifestation of atopic disease. Thirty eight reactive people to the cutaneous test and 24 not reactive to the same test were chosen at random. Afterwards, the test was appl1. ed to 1 st and 2n d degree relatives of both groups (reactive and not reactive). It was observed a significant statistical association (p<O,OS) between the presence of reactivity in parents an children, suggesting the presence of a genetic factor. The study also shows that the prevalence of reactivity to the cutaneous test . st nd is larger 1n 1 and 2 degree relatives of reactive people than in the not reactive people. The analysis of the results as a whole suggests that the type of genetic inheritance more probably involved is a polygenic or multifactorial one. Genetic heterogeneity could not be discarded.
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Contribuição ao estudo da hereditariedade na atopia : reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e linhagem familiar

Raffin, Ney Noronha January 1985 (has links)
O presente estudo analisa o problema da hereditariedade na atopia, abordando-a atrav~s da reatividade ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata, sem considerar quadro clínico de doença atópica. Foram escolhidos ao acaso 38 indivíduos reatores ao teste cutâneo e 24 não-reatores a esse mesmo teste. Posteriormente, aplicou-se o teste cutâneo nos familiares de 19 e de 29 graus de ambos os grupos, reatores e não reatores: 44 irmãos, 124 pais e 18 avos. Observou-se associação estatisticamente significante (p<O,OS) entre a presença de reatividade em pais e filhos, o que sugere aparticipaçao de um componente genético. O estudo mostra que a preval~ ncia de reatividade ao teste cutâneo é maior nos familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos reatores do que em familiares de 19 e de 29 graus de indivíduos não-reatores. A análise da amostra corno um todo, sugere que o tipo je herança gen~tica mais provavelmente envolvido seja o poligênico ou rnultifatorial. Entretanto, a análise individual dos heredograrnas nao exclui a possibilidade de heterogeneidade genética. / The present study contemplates the heredity factor in atopy, studying it under the aspect of the reactivity to the cutaneous test of immediate hypersensitivity, not taking into account clinical manifestation of atopic disease. Thirty eight reactive people to the cutaneous test and 24 not reactive to the same test were chosen at random. Afterwards, the test was appl1. ed to 1 st and 2n d degree relatives of both groups (reactive and not reactive). It was observed a significant statistical association (p<O,OS) between the presence of reactivity in parents an children, suggesting the presence of a genetic factor. The study also shows that the prevalence of reactivity to the cutaneous test . st nd is larger 1n 1 and 2 degree relatives of reactive people than in the not reactive people. The analysis of the results as a whole suggests that the type of genetic inheritance more probably involved is a polygenic or multifactorial one. Genetic heterogeneity could not be discarded.
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Hipersensibilidade a inalantes e alimentos nos distúrbios do equilíbrio corporal / Hypersensitivity to inhalants and foods in corporal equilibrium disturbs

Domingues, Erika Cisi 10 March 2010 (has links)
Introdução: O saco endolinfático tem sido apontado como o alvo das reações imuno-alérgicas da orelha interna. A prevalência de alergia em pacientes com Doença de Ménière foi estabelecida em torno de 41,6% para inalantes e 26,6% para alimentos, por Derebery em 2000, dados aumentados em relação à prevalência de alergia na população em geral, que, no Brasil, varia de 9% a 30% para inalantes e de 1% a 3% para alimentos. Objetivos: Avaliar a prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e alimentos na população do setor de Otoneurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo e descrever os sintomas vestibulares dos pacientes. Casuística e método: Setenta e cinco pacientes com distúrbios do equilíbrio de origem periférica foram submetidos a questionário de caracterização clínica de sintomas cócleo-vestibulares e teste cutâneo (prick test) para 13 inalantes e 5 alimentos. Resultados: Vinte e cinco (33,3%) pacientes apresentaram prick test positivo a pelo menos um alérgeno inalante e 6 (8%) a pelo menos um alérgeno alimentar. Quatro pacientes apresentaram prick test positivo na ausência de sintomas alérgicos. Prevaleceu a queixa de tontura de caráter rotatório em proporções semelhantes entre os pacientes com prick test positivo e negativo. Conclusão: A prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e a alimentos na população avaliada foi maior do que na população em geral. Os sintomas vestibulares não diferiram entre os pacientes da amostra, com prick test positivo ou negativo. No entanto, deve-se obter maior número de amostra para que os dados sejam confiáveis. / Introduction: The endolymphatic sac has been pointed out as the target of immuno-allergic reactions in the inner ear. The prevalence of allergy in patients with Ménières disease was established as approximately 41,6% for inhalants and 26,6% for food by Derebery in 2000, an increase in the data in relation to that of the prevalence of allergy in the general population, which in Brazil varies from 9% to 30% for inhalants and from 1% to 3% for food. Objectives: To evaluate the prevalence of reactions to type I hypersensitivity to inhalants and food in the population of the Otoneurological Section of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medicine School and to describe the vestibular symptoms of the patients. Method: Seventy-five patients with peripheral equilibrium disturbances who had answered a questionnaire of clinical characterization regarding cochlear-vestibular symptoms and undergone prick test for 13 inhalants and 5 types of food. Results: Twenty-five (33,3%) of the patients were positive for the prick test and for at least one allergen inhalant and 6 (8%) for at least one food allergen. Four patients were positive for the prick test in the absence of allergy symptoms. There was a prevalence of the complaint of rotatory dizziness in similar proportions among the patients with positive and negative prick test. Conclusion: The presence of type I hypersensitivity reactions to inhalants and food in the population evaluated was greater than in the general population. The vestibular symptoms did not differ among the patients in the sample, neither with positive or negative prick test results. However, a sample of greater number should be obtained for a higher confidence level of data results.
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Hipersensibilidade a inalantes e alimentos nos distúrbios do equilíbrio corporal / Hypersensitivity to inhalants and foods in corporal equilibrium disturbs

Erika Cisi Domingues 10 March 2010 (has links)
Introdução: O saco endolinfático tem sido apontado como o alvo das reações imuno-alérgicas da orelha interna. A prevalência de alergia em pacientes com Doença de Ménière foi estabelecida em torno de 41,6% para inalantes e 26,6% para alimentos, por Derebery em 2000, dados aumentados em relação à prevalência de alergia na população em geral, que, no Brasil, varia de 9% a 30% para inalantes e de 1% a 3% para alimentos. Objetivos: Avaliar a prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e alimentos na população do setor de Otoneurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo e descrever os sintomas vestibulares dos pacientes. Casuística e método: Setenta e cinco pacientes com distúrbios do equilíbrio de origem periférica foram submetidos a questionário de caracterização clínica de sintomas cócleo-vestibulares e teste cutâneo (prick test) para 13 inalantes e 5 alimentos. Resultados: Vinte e cinco (33,3%) pacientes apresentaram prick test positivo a pelo menos um alérgeno inalante e 6 (8%) a pelo menos um alérgeno alimentar. Quatro pacientes apresentaram prick test positivo na ausência de sintomas alérgicos. Prevaleceu a queixa de tontura de caráter rotatório em proporções semelhantes entre os pacientes com prick test positivo e negativo. Conclusão: A prevalência de reações de hipersensibilidade tipo I a inalantes e a alimentos na população avaliada foi maior do que na população em geral. Os sintomas vestibulares não diferiram entre os pacientes da amostra, com prick test positivo ou negativo. No entanto, deve-se obter maior número de amostra para que os dados sejam confiáveis. / Introduction: The endolymphatic sac has been pointed out as the target of immuno-allergic reactions in the inner ear. The prevalence of allergy in patients with Ménières disease was established as approximately 41,6% for inhalants and 26,6% for food by Derebery in 2000, an increase in the data in relation to that of the prevalence of allergy in the general population, which in Brazil varies from 9% to 30% for inhalants and from 1% to 3% for food. Objectives: To evaluate the prevalence of reactions to type I hypersensitivity to inhalants and food in the population of the Otoneurological Section of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medicine School and to describe the vestibular symptoms of the patients. Method: Seventy-five patients with peripheral equilibrium disturbances who had answered a questionnaire of clinical characterization regarding cochlear-vestibular symptoms and undergone prick test for 13 inhalants and 5 types of food. Results: Twenty-five (33,3%) of the patients were positive for the prick test and for at least one allergen inhalant and 6 (8%) for at least one food allergen. Four patients were positive for the prick test in the absence of allergy symptoms. There was a prevalence of the complaint of rotatory dizziness in similar proportions among the patients with positive and negative prick test. Conclusion: The presence of type I hypersensitivity reactions to inhalants and food in the population evaluated was greater than in the general population. The vestibular symptoms did not differ among the patients in the sample, neither with positive or negative prick test results. However, a sample of greater number should be obtained for a higher confidence level of data results.
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Estudo longitudinal do efeito do tratamento, com drogas anti-helmínticas, sobre os níveis de anticorpos IgE anti-Dermatophagoides pteronyssius (Der p1) e anti-antígeno bruto de Ascaris lumbricoides, em indivíduos portadores de infecção por helmintos

Coelho, Sabrina Sidney Campolina January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T13:22:20Z No. of bitstreams: 1 Tese_SabrinaSidneyCampolinaCoelho2.pdf: 2260381 bytes, checksum: 200d7bbf614868ff45e6a877b2d5657b (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T13:22:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_SabrinaSidneyCampolinaCoelho2.pdf: 2260381 bytes, checksum: 200d7bbf614868ff45e6a877b2d5657b (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T13:22:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_SabrinaSidneyCampolinaCoelho2.pdf: 2260381 bytes, checksum: 200d7bbf614868ff45e6a877b2d5657b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_SabrinaSidneyCampolinaCoelho2.pdf: 2260381 bytes, checksum: 200d7bbf614868ff45e6a877b2d5657b (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / No presente trabalho investigou-se a relação entre infecções por geohelmintos e S. mansoni e os fatores de risco para alergia em duas áreas endêmicas com diferentes prevalências de infecção e co-infecção. A intensidade das infecções, eosinofilia, fatores de risco para alergia, co infecção e os níveis de IgE anti-Der p 1 e anti-Ascaris antes e 2 anos (população 1) e 3 anos (população 2) após o tratamento com drogas anti-helmínticas foram avaliados. Observou-se que na população com baixa prevalência e intensidade de infecção (população 2) apresentou menor contagem de eosinófilos (>600/mm3) e maior contato com animais do que a população com alta prevalência e intensidade de parasitos (população 1). Após o tratamento a intensidade da infecção por S. mansoni diminuiu, mas não foram observadas mudanças nos indivíduos infectados por geohelmintos ou co-infectados. Na população 1, o tratamento anti-helmíntico aumentou os níveis de densidade óptica pelo método de ELISA de IgE anti-Der p1 e anti-Ascaris nos subgrupos que se tornaram negativos para infecção helmíntica independente da condição prévia ao tratamento. Diante disso, avaliou-se o index de reatividade de IgE anti-Der p1, e a razão (após/antes tratamento) foi significativamente maior em pacientes coinfectados antes do tratamento. Por outro lado, nenhuma associação entre o índex de reatividade de IgE anti-Der p1 e a intensidade foram observados. Conclui-se que o tratamento antihelmíntico de indivíduos de áreas endêmicas com alta prevalência para infecções por geohelmintos e S.mansoni aumenta os níveis de IgE anti-Der p1 e que há uma correlação direta entre os níveis de IgE anti-Der p1 com os níveis de IgE e anti- Ascaris, mostrando que altos níveis de IgE anti- Ascaris e não somente a infecção, é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças alérgicas. / In this work were investigated the relationship between Hookworm/S. mansoni infections and allergy related risk factors in two endemic areas with distinct prevalence of infections and co-infection. The intensity of infections, eosinophilia, allergy risk factors, infections status and anti-Der p1 IgE levels before and two years (population 1) and three years (population 2) after anthelmintic treatment, were evaluated. It was observed that the population with lower prevalence and intensity of infection (population 2) had lower eosinophils counts (>600/mm3) and higher animal contact than the population with higher parasites intensity (population 1). After anthelmintic treatment the intensity of S. mansoni single infection decreased, but no changes were observed in Hookworm and co-infected individuals. The anthelmintic treatment also enhanced anti-Der p1 IgE optical density in ELISA on the subgroups that became negative for helminth infection regardless of their previous infection condition in population 1. Facing that, we evaluated the anti-Der p1 IgE reactivity index, and the ratio (after/before treatment) was significantly higher in patients coinfected before treatment. On the other hand, no association between anti-Der p1 IgE reactivity index and the intensity of infections were observed. In conclusion, effective anthelmintic therapy of subjects from endemic areas with high prevalence of Hookworm and S.mansoni infections enhances anti-Der p1 IgE levels and there is a relationship between the anti-Ascaris IgE levels and IgE anti- Der p1, showing that the first one, not only the infection, is a risk factor to allergic disorders development.
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Valores do teste cutâneo de hipersensibilidade imediata associados ao desenvolvimento de tolerância em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Values of skin prick test associated with the development of tolerance in patients with immunoglobulin E mediated cow\'s milk allergy

Neves, Flávia Valença de Oliveira 05 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar (AA) mais comum na infância e o desenvolvimento de tolerância a este alimento vem ocorrendo cada vez mais tardiamente. OBJETIVOS: 1. Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes tolerantes e daqueles com alergia persistente à APLV. 2. Estabelecer o diâmetro da pápula do Teste cutâneo de Hipersensibilidade Imediata (TCHI) com extrato do leite de vaca (LV) associado ao desenvolvimento de tolerância oral (TO). 3. Comparar o diâmetro da pápula do TCHI, realizado com extrato de LV, entre os pacientes dos grupos tolerante e persistente, em três tempos distintos, no diagnóstico de APLV, no tempo médio da evolução da doença e no momento da aquisição de tolerância ou na data do último TCHI no grupo que persistiu alérgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de análise de banco de dados dos prontuários de todas as crianças com diagnóstico de APLV mediada pela imunoglobulina E (IgE), em seguimento na Unidade de Alergia e Imunologia no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr HCFMUSP), que realizaram TCHI de forma evolutiva, sendo alocados em dois grupos: APLV tolerantes e APLV persistentes, no período entre janeiro de 2000 a julho de 2015. O TCHI foi realizado por equipe treinada e com extrato padronizado de LV total, sendo considerado positivo quando o diâmetro médio da pápula foi >= 3 mm em relação ao controle negativo. As variáveis nominais: gênero, história familiar de atopia, uso de LV no berçário, amamentação por menos de 6 meses, presença de outras doenças alérgicas foram descritas através de frequências e comparadas entre tolerantes e persistentes. No grupo tolerante as mesmas variáveis foram comparadas entre aqueles com idade 5 anos pelo Teste de Fisher. As variáveis contínuas (idade do início sintomas e idade na coleta dos dados, bem como a dosagem de IgE específica para LV pelo ImmunoCap) nos mesmos grupos foram descritas através de medianas e comparadas através teste de Mann-Whitney e Wilcoxon. Os resultados do TCHI (em mm) foram descritos através de medianas, valores mínimos e máximos ao diagnóstico, no tempo médio e ao final, no grupo de tolerantes e de persistentes e comparados em cada tempo pelo teste de Mann-Whitney. A comparação das medianas nos 3 tempos em cada grupo foram realizadas através teste de Friedman. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 44 pacientes, 29 no grupo que desenvolveu tolerância, e 15 no grupo que persistiu com APLV na época da conclusão deste estudo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os diferentes achados epidemiológicos e clínicos entre os grupos tolerantes e persistentes. No grupo tolerante ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico a mediana foi de 6 mm (3 mm - 15 mm), no tempo médio de seguimento de 3 mm (0 mm - 15 mm) e no desenvolvimento de tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), valores que mostraram diferença estatisticamente significante nos três períodos avaliados (p < 0,0001; teste de Friedman). No grupo de pacientes persistentes ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico mediana de 7 mm (3 mm - 13 mm); no tempo médio de 4 mm (2 mm - 20 mm) e no momento do último TCHI realizado até o término deste estudo a mediana foi de 5mm (0 mm - 19 mm), não havendo diferença estatisticamente significante nos três períodos em que os pacientes foram avaliados (p= 0,256; teste de Friedman). Avaliando o decaimento dos valores do TCHI no grupo de pacientes tolerantes, a mediana do TCHI ao diagnóstico foi de 6mm (3 - 15 mm) e no momento da tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), com diferença estatisticamente significante entre os valores (p < 0,0001; Teste de Wilcoxon). No grupo persistente não houve diferença estatisticamente significante entre o primeiro e o último TCHI, com p = 0,173 (Teste de Wilcoxon). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a utilização do TCHI para o diagnóstico e detecção de tolerância na APLV é uma ferramenta útil, devendo ser realizado de maneira seriada ao longo da evolução na APLV e seu decaimento poderia indicar o momento para realização de testes de provocação oral (TPO) / BACKGROUND: Cow\'s milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood and the development of tolerance to this food has been occurred increasingly later. OBJECTIVES: 1.To assess the epidemiological, clinical and laboratory characteristics of tolerant patients and those with persistent allergy to CMA. 2. To establish the wheal diameter of the Skin Prick Test (SPT) with cow\'s milk (CM) extract associated with the development of oral tolerance (OT). 3. To Compare the wheal diameter of the SPT, carried out with CM extract, among the patients of the tolerant and persistent groups in three distinct periods: during the diagnosis of CMA, during the average time of disease progression, and at the moment of tolerance acquisition or on the date of the last SPT in the group that persisted allergic. METHODS: This was a retrospective cohort study of database analysis of medical records of all children diagnosed with CMA mediated by immunoglobulin E (IgE), following the Allergy and Immunology Unit at the Children\'s Institute of the HCFMUSP (between jan/2000 to jul/2015) who underwent SPT in an evolutionary way. They were classified into two groups: CMA tolerant and CMA persistent. The SPT was carried out by trained personnel and with a standardized extract of whole CM, being considered positive when the average wheal diameter was >= 3 mm compared to the negative control. The nominal variables of gender, family history of atopy, CM use in the nursery, breastfeeding for less than six months, and the presence of other allergic diseases were described by frequencies and compared between tolerant and persistent groups. In the tolerant group, the same variables were compared among those aged 5 years by the Fisher Test. Continuous variables (age of onset symptoms and age in the data collection as well as specific IgE levels to CM by ImmunoCap) in the same groups were described by medians and compared using the Mann-Whitney and Wilcoxon test. The results of the SPT (in mm) were described by median, minimum and maximum values for the diagnosis, at the middle and at the end point in the tolerant and persistent groups, and at each time point were compared by way of the Mann-Whitney test. Comparison of the medians in the 3 periods in each group were made using the Friedman test. In all analyses, a significance level of 5% was adopted. RESULTS: After applying inclusion and exclusion criteria, we obtained a sample of 44 patients, 29 in the group that developed tolerance, and 15 in the group that persisted with CMA at the time of completion of this study. There was no statistically significant difference between the different epidemiological and clinical findings between the tolerant and persistent groups. In the CM tolerant group the following SPT measures were found: during diagnosis the median average was 6 mm (3 mm - 15 mm), during the average follow-up time it was 3 mm (0 mm - 15 mm), and for the development of tolerance it was 2 mm (0 mm - 5 mm); values that showed statistically significant differences in the three evaluation periods (p < 0.0001; Friedman test). In the group of patients with persistent allergy to CM, a SPT found the following measures: during diagnosis the median average was 7 mm (3 mm - 13 mm); during the average follow-up time it was 4 mm (2 mm - 20 mm), and at the time of the last SPT performed until the end of the study the median was 5 mm (0 mm - 19 mm), with no statistically significant difference in the three periods (p = 0.256, Friedman test). Evaluating the decay of SPT values in the group of tolerant patients, the median SPT at diagnosis was 6 mm (3-15 mm) and, at the time of tolerance, 2 mm (0 mm - 5 mm), with a statistically significant difference between the values (p < 0.0001; Wilcoxon test). In the persistent group there was no statistically significant difference between the first and the last SPT, p = 0.173 (Wilcoxon test). CONCLUSION: The study showed that the use of the SPT for the diagnosis and detection of tolerance to the CMA is a useful tool and should be performed sequentially throughout the evolution of the CMA and that its decay could indicate the time for performing oral food challenge (OFC)
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Valores do teste cutâneo de hipersensibilidade imediata associados ao desenvolvimento de tolerância em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Values of skin prick test associated with the development of tolerance in patients with immunoglobulin E mediated cow\'s milk allergy

Flávia Valença de Oliveira Neves 05 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar (AA) mais comum na infância e o desenvolvimento de tolerância a este alimento vem ocorrendo cada vez mais tardiamente. OBJETIVOS: 1. Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes tolerantes e daqueles com alergia persistente à APLV. 2. Estabelecer o diâmetro da pápula do Teste cutâneo de Hipersensibilidade Imediata (TCHI) com extrato do leite de vaca (LV) associado ao desenvolvimento de tolerância oral (TO). 3. Comparar o diâmetro da pápula do TCHI, realizado com extrato de LV, entre os pacientes dos grupos tolerante e persistente, em três tempos distintos, no diagnóstico de APLV, no tempo médio da evolução da doença e no momento da aquisição de tolerância ou na data do último TCHI no grupo que persistiu alérgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de análise de banco de dados dos prontuários de todas as crianças com diagnóstico de APLV mediada pela imunoglobulina E (IgE), em seguimento na Unidade de Alergia e Imunologia no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr HCFMUSP), que realizaram TCHI de forma evolutiva, sendo alocados em dois grupos: APLV tolerantes e APLV persistentes, no período entre janeiro de 2000 a julho de 2015. O TCHI foi realizado por equipe treinada e com extrato padronizado de LV total, sendo considerado positivo quando o diâmetro médio da pápula foi >= 3 mm em relação ao controle negativo. As variáveis nominais: gênero, história familiar de atopia, uso de LV no berçário, amamentação por menos de 6 meses, presença de outras doenças alérgicas foram descritas através de frequências e comparadas entre tolerantes e persistentes. No grupo tolerante as mesmas variáveis foram comparadas entre aqueles com idade 5 anos pelo Teste de Fisher. As variáveis contínuas (idade do início sintomas e idade na coleta dos dados, bem como a dosagem de IgE específica para LV pelo ImmunoCap) nos mesmos grupos foram descritas através de medianas e comparadas através teste de Mann-Whitney e Wilcoxon. Os resultados do TCHI (em mm) foram descritos através de medianas, valores mínimos e máximos ao diagnóstico, no tempo médio e ao final, no grupo de tolerantes e de persistentes e comparados em cada tempo pelo teste de Mann-Whitney. A comparação das medianas nos 3 tempos em cada grupo foram realizadas através teste de Friedman. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 44 pacientes, 29 no grupo que desenvolveu tolerância, e 15 no grupo que persistiu com APLV na época da conclusão deste estudo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os diferentes achados epidemiológicos e clínicos entre os grupos tolerantes e persistentes. No grupo tolerante ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico a mediana foi de 6 mm (3 mm - 15 mm), no tempo médio de seguimento de 3 mm (0 mm - 15 mm) e no desenvolvimento de tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), valores que mostraram diferença estatisticamente significante nos três períodos avaliados (p < 0,0001; teste de Friedman). No grupo de pacientes persistentes ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico mediana de 7 mm (3 mm - 13 mm); no tempo médio de 4 mm (2 mm - 20 mm) e no momento do último TCHI realizado até o término deste estudo a mediana foi de 5mm (0 mm - 19 mm), não havendo diferença estatisticamente significante nos três períodos em que os pacientes foram avaliados (p= 0,256; teste de Friedman). Avaliando o decaimento dos valores do TCHI no grupo de pacientes tolerantes, a mediana do TCHI ao diagnóstico foi de 6mm (3 - 15 mm) e no momento da tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), com diferença estatisticamente significante entre os valores (p < 0,0001; Teste de Wilcoxon). No grupo persistente não houve diferença estatisticamente significante entre o primeiro e o último TCHI, com p = 0,173 (Teste de Wilcoxon). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a utilização do TCHI para o diagnóstico e detecção de tolerância na APLV é uma ferramenta útil, devendo ser realizado de maneira seriada ao longo da evolução na APLV e seu decaimento poderia indicar o momento para realização de testes de provocação oral (TPO) / BACKGROUND: Cow\'s milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood and the development of tolerance to this food has been occurred increasingly later. OBJECTIVES: 1.To assess the epidemiological, clinical and laboratory characteristics of tolerant patients and those with persistent allergy to CMA. 2. To establish the wheal diameter of the Skin Prick Test (SPT) with cow\'s milk (CM) extract associated with the development of oral tolerance (OT). 3. To Compare the wheal diameter of the SPT, carried out with CM extract, among the patients of the tolerant and persistent groups in three distinct periods: during the diagnosis of CMA, during the average time of disease progression, and at the moment of tolerance acquisition or on the date of the last SPT in the group that persisted allergic. METHODS: This was a retrospective cohort study of database analysis of medical records of all children diagnosed with CMA mediated by immunoglobulin E (IgE), following the Allergy and Immunology Unit at the Children\'s Institute of the HCFMUSP (between jan/2000 to jul/2015) who underwent SPT in an evolutionary way. They were classified into two groups: CMA tolerant and CMA persistent. The SPT was carried out by trained personnel and with a standardized extract of whole CM, being considered positive when the average wheal diameter was >= 3 mm compared to the negative control. The nominal variables of gender, family history of atopy, CM use in the nursery, breastfeeding for less than six months, and the presence of other allergic diseases were described by frequencies and compared between tolerant and persistent groups. In the tolerant group, the same variables were compared among those aged 5 years by the Fisher Test. Continuous variables (age of onset symptoms and age in the data collection as well as specific IgE levels to CM by ImmunoCap) in the same groups were described by medians and compared using the Mann-Whitney and Wilcoxon test. The results of the SPT (in mm) were described by median, minimum and maximum values for the diagnosis, at the middle and at the end point in the tolerant and persistent groups, and at each time point were compared by way of the Mann-Whitney test. Comparison of the medians in the 3 periods in each group were made using the Friedman test. In all analyses, a significance level of 5% was adopted. RESULTS: After applying inclusion and exclusion criteria, we obtained a sample of 44 patients, 29 in the group that developed tolerance, and 15 in the group that persisted with CMA at the time of completion of this study. There was no statistically significant difference between the different epidemiological and clinical findings between the tolerant and persistent groups. In the CM tolerant group the following SPT measures were found: during diagnosis the median average was 6 mm (3 mm - 15 mm), during the average follow-up time it was 3 mm (0 mm - 15 mm), and for the development of tolerance it was 2 mm (0 mm - 5 mm); values that showed statistically significant differences in the three evaluation periods (p < 0.0001; Friedman test). In the group of patients with persistent allergy to CM, a SPT found the following measures: during diagnosis the median average was 7 mm (3 mm - 13 mm); during the average follow-up time it was 4 mm (2 mm - 20 mm), and at the time of the last SPT performed until the end of the study the median was 5 mm (0 mm - 19 mm), with no statistically significant difference in the three periods (p = 0.256, Friedman test). Evaluating the decay of SPT values in the group of tolerant patients, the median SPT at diagnosis was 6 mm (3-15 mm) and, at the time of tolerance, 2 mm (0 mm - 5 mm), with a statistically significant difference between the values (p < 0.0001; Wilcoxon test). In the persistent group there was no statistically significant difference between the first and the last SPT, p = 0.173 (Wilcoxon test). CONCLUSION: The study showed that the use of the SPT for the diagnosis and detection of tolerance to the CMA is a useful tool and should be performed sequentially throughout the evolution of the CMA and that its decay could indicate the time for performing oral food challenge (OFC)
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Modulação da reação de hipersensibilidade tipo I por células apresentadoras de antígenos de camundongos tratados com Propionibacterium acnes ou seu polissacarídeo solúvel / Modulation of type I hypersensitivity reaction by antigen presenting cells from mice treated with Propionibacterium acnes or its soluble polysaccharide

Squaiella-Baptistão, Carla Cristina [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Dentre os efeitos moduladores da Propionibacterium acnes (P. acnes), um de grande importância, verificado em nosso laboratório em um modelo murino de hipersensibilidade imediata à ovoalbumina (OVA), é a sua capacidade de direcionar a resposta imune para Th1 ou Th2, dependendo do esquema de tratamento dos animais. Efeito semelhante foi induzido pelo polissacarídeo solúvel extraído da bactéria (PS), porém, como apenas a sua capacidade de modular a resposta Th1 havia sido verificada, nós nos propusemos a investigar, no presente estudo, se o PS poderia também potencializar a resposta Th2. De fato, verificamos que o polissacarídeo solúvel extraído da P. acnes foi capaz de potencializar a reação de hipersensibilidade imediata na pata de camundongos, como demonstrado pelo aumento do número de eosinófilos no infiltrado inflamatório, predominância do número de esplenócitos produtores de IL-4 e aumento da produção de IgG1 anti-OVA, concomitantemente à diminuição de IgG2a, compatível com padrão Th2 de resposta. Além disso, nós também avaliamos se os efeitos de potencialização ou supressão da hipersensibilidade imediata induzidos pela P. acnes ou seu polissacarídeo estariam relacionados com diferenças no número e grau de ativação de células apresentadoras de antígenos (APCs) e linfócitos B1. Observamos que o aumento da quantidade de APCs esplênicas positivas para moléculas co-estimuladoras, TLR4 e IL-4 em animais tratados com P. acnes ou PS e a maior expressão de CD80 por linfócitos B1c peritoneais estava relacionada com exacerbação da resposta Th2. Por outro lado, o aumento do número de linfócitos B2 esplênicos TLR2+, bem como maior expressão de TLR9 intracelular por células dendríticas, e também menor número de células B1a peritoneais positivas para TLR2 e TLR9 intracelular em camundongos tratados com P. acnes ou PS, estava relacionado com supressão da reação. Quanto à síntese de citocinas, verificou-se um aumento menos pronunciado do número de APCs IL-4+ e também maior quantidade de células produtoras de IL-12 nos grupos em que a reação foi suprimida, em relação aos submetidos ao protocolo de exacerbação. In vitro, o estímulo concomitante de P. acnes e OVA em co-culturas de células dendríticas e linfócitos T aumentou a liberação de IL-5 e IL-17, em relação às culturas estimuladas apenas com OVA, e o estímulo concomitante de PS e OVA aumentou a síntese de IL-17. Já o estímulo com P. acnes ou PS, seguido do estímulo com OVA no dia seguinte, induziu uma diminuição da liberação de IL-5 e IL-17, em comparação com as culturas estimuladas apenas com OVA, sugerindo que a P. acnes e o polissacarídeo atuam diretamente sobre células apresentadoras de antígenos. / Among Propionibacterium acnes (P. acnes) immunomodulatory effects, one of great importance, verified in our laboratory in a murine model of type I hypersensitivity to ovalbumin (OVA), is its capacity to direct the immune response to Th1 or Th2, depending on the animals treatment. Similar effect was induced by the soluble polysaccharide extracted from the bacteria (PS), however, since only its capacity to modulate the Th1 response has been verified, we decided to investigate, in the present study, if PS could also potentiate the Th2 response. In fact, this compound was able to potentiate or suppress the immediate hypersensitivity reaction in mice, depending on the protocol used. Besides, we investigated, in this work, whether the number of spleen cells and peritoneal B1 lymphocytes would be different between the treatment protocols, being related to potentiation or suppression of the OVA response, and also if the activation status of antigen presenting cells (APCs) and B1 lymphocytes could interfere on reaction modulation. We verified that the higher numbers of APCs expressing co-stimulatory molecules and the higher expression levels of these molecules on cell surface are probably related to potentiation of the Th2 response to OVA induced by P. acnes or PS. The higher CD80 expression by peritoneal B1c lymphocytes is also possibly involved with OVA response exacerbation in these animals. Besides, there seems to be a correlation between higher number of APCs expressing TLR4 and exacerbation of the immediate hypersensitivity reaction in P. acnes- or PS-treated mice. Differences on TLRs expression by spleen and peritoneal B1 lymphocytes can also be related to the type I hypersensitivity modulation. Analysis of cytokines synthesis by spleen APCs confirmed the Th2 potentiation or suppression in this model. Finally, in vitro experiments using co-cultures of dendritic cells and T lymphocytes indicated that P. acnes and PS seem to perform their effects of Th2 response potentiation or suppression by direct action on antigen presenting cells. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closure

Garro, Laila Sabino 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.

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