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Eletromiografia do músculo quadríceps durante reflexo patelar em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia

Mantovani, Paula Regina [UNESP] 29 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-29Bitstream added on 2014-06-13T19:22:54Z : No. of bitstreams: 1 mantovani_pr_dr_botfm.pdf: 420298 bytes, checksum: ccca9b7a70d642993821deedf6178697 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / A hipertensão arterial é a complicação clínica mais freqüente da gestação sendo a principal causa de mortalidade materna no Brasil. Entre suas formas de manifestação está a pré-eclâmpsia, cuja etiologia é desconhecida e a fisiopatologia não está totalmente esclarecida. É causa de alterações em todo o organismo materno, destacando as manifestações no sistema nervoso central (SNC). Uma das formas de verificar e acompanhar esse comprometimento do SNC é o exame simplificado de reflexo profundo do tendão. Para avaliar o comprometimento a nível periférico do SNC, o presente trabalho propôs a realização da eletromiografia (EMG) do músculo quadríceps femoral (vasto medial - VM e vasto lateral – VL), no momento em que é estimulado artificialmente o reflexo patelar com um martelo de exame neurológico. A atividade elétrica dos músculos VM e VL foi registrada pelo aparelho MyoTrac com dois canais, conectado a um notebook da marca Toshiba. Foram estudadas 21 gestantes com pré-eclâmpsia (grupo PE) comparadas com 20 gestantes normais (grupo NL). Os resultados obtidos comparando os dois grupos foram estatisticamente significativos para o músculo VL, com valores menores encontrados no grupo PE (38,72 μV x 71,72 μV). Comparando as avaliações do grupo PE durante a gestação, 24 e 48 horas após o parto, os valores foram menores durante a gestação (38,72 x 73,35 x 71,85 respectivamente). O presente estudo concluiu que em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia a atividade elétrica do músculo vasto lateral está diminuída, mostrando estar comprometida por essa ocorrência. Entretanto, após a resolução da gestação esse comprometimento não é mais observado. / Arterial hypertension is the more frequent clinical complication of the gestation being the main cause of mortality maternal in Brazil. It enters its forms of manifestation is the daily pre-eclâmpsia, whose aetiology is unknown and the pathophysiology is not clarified completaly. It is cause of alterations in all maternal organism, detaching the manifestations in the central nervous system (CNS). One of the forms to verify and to follow this affecting of the CNS is the simplified examination of deep tendon reflex. To evaluate the affecting the peripheral level of the CNS, the present work considered the accomplishment of the electromyography (EMG) of the muscle quadriceps femoris (vastus medialis - VM and vastus lateralis - VL), at the moment where the artificially stimulated to patellar reflexes with a hammer of neurological examination. The electric activity of muscles VM and VL was registered for the MyoTrac device with two canals, connected to notebook of the Toshiba . 21 pregnancies with daily preeclampsia (group PE) compared with 20 normal pregnancies had been studied (group NL). The gotten results comparing the two groups had been statistical significant for muscle VL, with lesser values found in the group PE (38,72 μV x 71,72 μV). Comparing the evaluations of the group PE during the gestation, 24 and 48 hours after the childbirth, the values had been lesser during the gestation (38,72 73,35 x x 71,85 respectively). The present study it concluded that in carrying pregnancy of daily preeclampsia the electric activity of the vastu lateralis muscle is diminished, showing to be engaged for this occurrence. However, after the resolution of the gestation this affecting is not observed.
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Perfil da eletroforese das proteínas urinárias de gestantes hipertensas

Guilhen, José Cícero [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T19:03:49Z : No. of bitstreams: 1 guilhen_jc_dr_botfm.pdf: 664786 bytes, checksum: 3ffe505338f83491a511e51efed2c3bd (MD5) / A proteinúria tem sido considerada um sinal importante para identificar o tipo de hipertensão que ocorre na gestação e está relacionada com o resultado materno e perinatal. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar, em gestantes hipertensas, por meio da eletroforese, o padrão das proteínas urinárias e seus pesos moleculares. Sujeitos e métodos: eletroforese em gel de poliacrilamida foi realizada em urina de 143 gestantes hipertensas, divididas em quatro grupos: hipertensão arterial crônica (HAC), pré-eclâmpsia/eclâmpsia (PE), hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia (HAC+PE) e hipertensão gestacional (HG). A presença e o número de bandas das proteínas tubular e glomerular e, seus pesos moleculares foram correlacionados com o tipo de hipertensão arterial, a presença (≥ 300 mg/24horas) ou não de proteinúria, o grau de proteinúria (leve: < 2g/24horas e grave: ≥ 2 g/24horas) e o valor do ácido úrico (< 6 mg% e ≥ 6 mg%). Para comparação das variáveis qualitativas foi usado o teste do qui-quadrado e para comparação das variáveis quantitativas foi usado o teste t de Student. Foi considerado significância quando valor de p < 0,05. Resultados: em todas as gestantes avaliadas foram encontradas proteínas tubular e glomerular e o número de bandas de proteínas não diferenciou os tipos de hipertensão arterial. A presença de pelo menos quatro bandas glomerulares foi significativamente maior nas gestantes com PE e HAC+PE, com proteinúria significativa, com proteinúria grave e com valor de ácido úrico ≥ 6 mg%. Quando comparada com proteínas de peso molecular ≤ 90 kDa a porcentagem de proteínas com peso molecular ≥ 160 kDa foi significativamente maior nas gestantes com PE, HAC+PE e HG, nas gestantes com proteinúria significativa e com ácido úrico ≥ 6 mg%... / Proteinuria has been considered an important sign to identify the hypertensive disorders encountered during pregnancy and it is related to the maternal and perinatal outcomes. Objective: the aim of this study was to evaluate the urinary protein patterns and their molecular weight in hypertensive pregnant women, through urinary electrophoresis. Subjects and methods: Sodium dodecyl sulphatepolyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE) was performed on the urine of143 hypertensive pregnant women that were divided into the following groups: chronic hypertension (CH), pre-eclampsia/eclampsia (PE), pre-eclampsia superimposed upon chronic hypertension (CH+PE), and gestational hypertension (GH). Presence and the number of tubular and glomerular protein bands, and their molecular weight were correlated with the type of hypertension, the proteinuria level (present: ≥ 300 mg/24h or absent: < 300 mg/24h; mild: < 2 mg/24h or severe: ≥ 2 mg/24h) and the uric acid level (< 6.0 mg/dL or ≥ 6.0 mg/dL). The chi-square test was used for comparing the qualitative date and the Student t test was used to compare the quantitative date. A p value of 0.05 was regarded as statistically significant. Results: glomerular and tubular proteins were found on all the hypertensive pregnant women and there were no significant differences in the number of protein bands. The glomerular protein band number was significantly higher in PE and CH+PE groups, in pregnant women with proteinuria, in pregnant women with severe proteinuria, and in pregnant women with uric acid level ≥ 6 mg/dL. When compared with the protein of molecular mass ≤90 kDa... (Complete abstract click electronic access below)
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Doppervelocimetria da artéria oftálmica nas formas precoce e tardia da pré-eclâmpsia / The ophthalmic astery doppervelocimetry in the early and late forms of preeclampsia

Silva Netto, José Paulo da [UNESP] 25 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-08-12T18:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T18:50:54Z : No. of bitstreams: 1 000865086.pdf: 934928 bytes, checksum: eb6038cce39a9a5888e0b2a6ce4c0de4 (MD5) / Introdução: A pré-eclâmpsia contribui consideravelmente para o aumento da morbimortalidade materna e perinatal. Pode ser classificada em precoce e tardia, de acordo com a época de seu aparecimento. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes formas de manifestação. Objetivo: Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, o padrão hemodinâmico da artéria oftálmica das gestantes portadoras de pré-eclâmpsia precoce daquelas portadoras de pré-eclâmpsia tardia. Metodologia: Estudo transversal de 67 gestantes com pré-eclâmpsia precoce e 93 gestantes com pré-eclâmpsia tardia realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram Doppler da artéria oftálmica direita, que avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. Resultados: As médias dos índices dopplervelocimétricos das gestantes com pré-eclâmpsia precoce e pré-eclâmpsia tardia foram respectivamente: IR= 0,7 ± 0,1; 0,7 ± 0,1, IP= 1,3 ± 0,4; 1,4 ± 1,1, PVS: 33,2 ± 8,2; 34,3 ± 10,0, PVD: 26,5 ± 8,1; 25,5 ± 9,4, VDF: 11,2 ± 3,8; 11,7 ± 4,6 e RPV: 0,8 ± 0,2; 0,7 ± 0,2. A razão de pico de velocidade foi significativamente maior nas gestantes com pré-eclâmpsia precoce. Não houve diferença significativa em relação aos valores de índice de resistência, índice de pulsatilidade, pico de velocidade sistólica, pico de velocidade diastólica e velocidade diastólica final. Conclusão: O Doppler da artéria oftálmica é um exame que pode ser usado na avaliação de... / Introduction: Preeclampsia contributes considerably to increased maternal and perinatal morbidity and mortality. This disease can be classified into early and late onset preeclampsia, according to the timing of their clinical manifestations appearance. The ophthalmic artery Doppler is an objective method that can facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, identifying its different manifestations. Objective: Differentiate through the Doppler of the ophthalmic artery the hemodynamic pattern of the ophthalmic artery of early and late onset preeclampsia. Methods: Cross-sectional study of 67 pregnant women with early preeclampsia and 93 pregnant women with late preeclampsia performed in the third trimester of pregnancy. All women had performed the right ophthalmic artery Doppler that evaluated the following parameters for the quantification wave flow rate: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PVD), end-diastolic velocity (EDV) and peak velocity ratio (RPV). The results were subjected to statistical analysis, considering significant when p <0.05. Results: The mean Doppler indices of early and late onset preeclampsia were: RI = 0.7 ± 0.1 vs 0.7 ± 0.1, IP= 1.3 ± 0.4 vs 1.4 ± 1.1, PVS: 33.2 ± 8.2 vs 34.3 ± 10.0, PVD: 26.5 ± 8.1 vs 25.5 ± 9.4, VDF: 11.2 ± 3.8 vs 11.7 ± 4.6 and RPV: 0.8 ± 0.2 vs 0.7 ± 0.2. The speed of peak ratio was significantly higher in patients with early preeclampsia. There was no significant difference in terms of resistance index values, pulsatility index, peak systolic velocity, peak diastolic velocity and end diastolic velocity. Conclusion: The Doppler of the ophthalmic artery is a test that can be used in the evaluation of pregnant women with preeclampsia, showing difference in quantitative indices such as peak velocity ratio when comparing women with early and late onset preeclampsia
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Comportamento dopplervelocimétrico das artérias oftálmicas nas síndromes hipertensivas da gestação /

Silva Netto, José Paulo da. January 2010 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Paulo Sérgio França / Banca: Marcos Consonni / Resumo: O diagnóstico diferencial das síndromes hipertensivas durante a gestação é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e exames de fundo de olho. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes manifestações. Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia daquelas portadoras de hipertensão arterial crônica. Estudo transversal de 30 gestantes com hipertensão arterial crônica e 31 gestantes com pré-eclâmpsia (National High Blood Pressure Education Program, 2000) realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram proteinúria de 24 horas e Doppler da artéria oftálmica direita. A dopplervelocimetria da artéria oftálmica avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. As médias dos índices Doppler das gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão arterial crônica foram respectivamente: IR= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, IP= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PVS: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PVD: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, VDF: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e RPV: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. Os índices de resistência e de pulsatilidade da artéria oftálmica das gestantes com pré-eclâmpsia foram significativamente inferiores aos das gestantes hipertensas crônicas. Observou-se tendência de aumento dos valores do pico de velocidade diastólica e da velocidade diastólica final de gestantes com pré-eclâmpsia, quando comparadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The differential diagnosis of pregnancy hypertensive syndromes is based on clinical, laboratorial as well as fundoscopy findings. The ophthalmic artery Doppler is an objective method which may facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, distinguishing its several manifestations. Differentiate, through ophthalmic artery Doppler, women with preeclampsia from those with chronic arterial hypertension. Cross-sectional study which analyzed 30 pregnant women with chronic arterial hypertension and 31 with preeclampsia (National High Blood Pressure Education Program 2000) during the third trimester of pregnancy. 24-hour urine was checked for proteinuria in all patients and the ophthalmic artery Doppler examination was taken by them. The Doppler velocimetry of the ophthalmic artery has evaluated the following parameters for quantification of flow velocity waveforms: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PDV), end diastolic velocity (EDV) and ratio between the velocity peaks (PR). Median and standard deviation were applied to the data. The average of the Doppler indexes on pregnant women with preeclampsia and chronic hypertension was respectively: RI= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, PI= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PSV: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PDV: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, EDV: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e PR: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. The resistance and pulsatility indexes of the ophthalmic artery Doppler on women with preeclampsia were significantly inferior to those with chronic hypertension. It was observed that there is a tendency of increasing the values of the peak of diastolic velocity in addition to the end diastolic velocity on women with preeclampsia when compared to those with chronic hypertension. The ratio of the peak of velocity was significantly superior on pregnant women... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Comportamento dopplervelocimétrico das artérias oftálmicas nas síndromes hipertensivas da gestação

Silva Netto, José Paulo da [UNESP] 02 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-02Bitstream added on 2014-06-13T20:39:43Z : No. of bitstreams: 1 silvanetto_jp_me_botfm.pdf: 171059 bytes, checksum: 5be723f02aec00d3b022f3b787b8a279 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O diagnóstico diferencial das síndromes hipertensivas durante a gestação é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e exames de fundo de olho. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes manifestações. Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia daquelas portadoras de hipertensão arterial crônica. Estudo transversal de 30 gestantes com hipertensão arterial crônica e 31 gestantes com pré-eclâmpsia (National High Blood Pressure Education Program, 2000) realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram proteinúria de 24 horas e Doppler da artéria oftálmica direita. A dopplervelocimetria da artéria oftálmica avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. As médias dos índices Doppler das gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão arterial crônica foram respectivamente: IR= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, IP= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PVS: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PVD: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, VDF: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e RPV: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. Os índices de resistência e de pulsatilidade da artéria oftálmica das gestantes com pré-eclâmpsia foram significativamente inferiores aos das gestantes hipertensas crônicas. Observou-se tendência de aumento dos valores do pico de velocidade diastólica e da velocidade diastólica final de gestantes com pré-eclâmpsia, quando comparadas... / The differential diagnosis of pregnancy hypertensive syndromes is based on clinical, laboratorial as well as fundoscopy findings. The ophthalmic artery Doppler is an objective method which may facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, distinguishing its several manifestations. Differentiate, through ophthalmic artery Doppler, women with preeclampsia from those with chronic arterial hypertension. Cross-sectional study which analyzed 30 pregnant women with chronic arterial hypertension and 31 with preeclampsia (National High Blood Pressure Education Program 2000) during the third trimester of pregnancy. 24-hour urine was checked for proteinuria in all patients and the ophthalmic artery Doppler examination was taken by them. The Doppler velocimetry of the ophthalmic artery has evaluated the following parameters for quantification of flow velocity waveforms: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PDV), end diastolic velocity (EDV) and ratio between the velocity peaks (PR). Median and standard deviation were applied to the data. The average of the Doppler indexes on pregnant women with preeclampsia and chronic hypertension was respectively: RI= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, PI= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PSV: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PDV: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, EDV: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e PR: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. The resistance and pulsatility indexes of the ophthalmic artery Doppler on women with preeclampsia were significantly inferior to those with chronic hypertension. It was observed that there is a tendency of increasing the values of the peak of diastolic velocity in addition to the end diastolic velocity on women with preeclampsia when compared to those with chronic hypertension. The ratio of the peak of velocity was significantly superior on pregnant women... (Complete abstract click electronic access below)
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Causas e fatores associados ao obito fetal

Aquino, Marcia Maria Auxiliadora de 22 July 2018 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T19:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aquino_MarciaMariaAuxiliadorade_M.pdf: 1868155 bytes, checksum: 7db4f308c3efe9252d478db4a96dd1d7 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: A morte fetal, a despeito de todo avanço tecnológico existente, não é uma entidade rara e, em países em desenvolvimento, suas causas mais prevalentes continuam sendo passíveis de controle elou tratamento. O objetivo deste estudo foi investigar causas e fatores associados à morte fetal em uma população brasileira. Foi um estudo descritivo em sua primeira parte e caso-controle na segunda, realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo. Estudaram-se 122 gestantes com diagnóstico de óbito fetal e idade gestacional de vinte semanas ou mais e 244 controles constituídos por mulheres gestantes que deram à luz a recém¬nascido vivo e que se submeteram a uma série de exames laboratoriais, incluindo nos casos com óbito fetal necrópsia dos recém-nascidos e exame histológico das placentas para identificação da causa do óbito. Os procedimentos estatísticos utilizados foram o cálculo de média e desvio padrão para as variáveis numéricas contínuas, x2 para tendência para as numéricas ordenadas, o Odds Ratio e seu correspondente IC95% para identificação dos fatores associados à morte fetal, e análise multivariada por regressão logística. As principais causas identificadas de morte for.am hipertensão arterial e infecções e em um quarto dos casos a causa não foi determinada. Os fatores de risco identificados foram: presença de descolamento prematuro de placenta (OR=21,7 IC95%=3-945,31), sífilis (OR=10,38 IC95%=1, 14¬ 493,12), pequeno número de consultas de pré-natal (OR=4,73 IC95%=1,98-3,61 )" antecedente de um ou mais natimortos (OR=4,53 IC95%=1 ,85-11 ,24), internação hospitalar durante a gestação (OR=3,41 IC95%=1,38-8,50), diabetes na internação (OR=2,49 IC95%=1,08-5,79), idade igualou superior a 25 anos (OR=2,28 IC95%=1,29-4,07), hipertensão na gestação (OR=2,13 IC95%=1,20-3,78), anemia (OR=2,12 IC95%=1,16-3,9) e idade abaixo de 20 anos (OR=2,07 IC95%=1,01¬4,23). Concluiu-se que uma proporção importante de óbitos eram preveníveis e que houve taxa significativa de causas não identificadas. Os resultados deste estudo poderão ser úteis para orientação de programas de prevenção primária, principalmente quanto à assistência pré-natal / Abstract: The fetal death, in spite of all technological development current available may not be considered an unusual event and, in developing countries, the most prevalent causes could be possibly controlled and/or treated. The purpose of this study was to investigate causes and factors associated to fetal death in a Brazilian population. This was a descriptive study in its first part and a case control in its second part, performed at the Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros in São Paulo. . The study subjects were 122 pregnant women with diagnosis of fetal death and gestation age of 20 or more weeks and 244 controls of pregnant women who delivered liveborns. They were submitted to some laboratory exams including, for cases with fetal death, necropsy of newborns and hystologic exam of placenta .to identify the cause of death. The statistical procedures used were means and standard deviation for continuous variables, X2trend for ordered categorical variables, Odds Ratio with its 95% Confidence Interval for possible risk factors associated to fetal death and a multivariate analysis. The main fetal death causes were hypertensive disorders and infections and, for a quarter of cases, they were not identified at alI. The risk factors associated to fetal death were abruptio.placentae, syphilis, a few number of prenatal care visits, one or more previous stillbirths, hospitalization during pregnancy, diabetes, age above or equal to 25, hypertension, anemia and age below 20. It is concluded that an important percentage of fetal death would have been prevented and that there was a significant proportion of unidentified causes. Results of the current study might be useful to orientate a primary prevention health program, specially those concerning antenatal care / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Medicina
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Uso de corticoide para aceleração da maturidade pulmonar fetal na pre-eclampsia grave

Amorim, Melania Maria Ramos de 24 July 2018 (has links)
Orientador: Anilbal Faundes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T07:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amorim_MelaniaMariaRamosde_D.pdf: 2585286 bytes, checksum: 7972b6b739a00907993971cb0c0cc7e8 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: ANTECEDENTES - a eficácia da terapia antenatal com corticosteróides para redução da incidência de doença da membrana hialina (DMH) em casos graves de pré-eclâmpsia, bem como os possíveis efeitos colaterais matemos e fetais, ainda não foram estabelecidos em estudos bem controlados. OBJETIVOS: determinar a eficácia para prevenção da DMH e os resultados matemos e perinataisda corticoterapia antenatal em gestantes com préeclâmpsia grave. SUJEITOS E MÉTODOS: foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplo-cego, envolvendo 218 gestantes com pré-eclâmpsia grave e idade gestacional entre. 26-34 semanas, das quais 110 receberam betametasona (12 mg 1M, semanalmente) e 108 placebo. Foram incluídos no estudo apenas os casos de gestação única, com idade gestacional bem documentada e feto vivo na admissão, com intervalo entre o tratamento e o parto> 24 horas, sendo excluídos os casos de amniorrexe prematura, doenças maternas associadas e malformaçóes congênitas. Na análise estatística utilizaram-se testes de diferença de médias .(Mann-Whitney) e qui-quadrado de associação, sendo calculado o risco relativo (com intervalo de confiança a 95%) de DMH de acordo com a utilização ou não de corticóide, estratificandose de acordo com a idade gestacional. Determinou-se ainda o risco relativo de outras complicações neonatais (enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular, persistência do canal arterial, displasia broncopulmonar, infecção neonatal e mortalidade perinatal), e maternas (edema agudo de pulmão, agravamento da hipertensão, síndrome HEllP, infecção materna, insuficiência renal aguda e óbito) para a utilização de corticóide. RESULTADOS: a frequência de DMH foi significativamente menor no grupo que recebeu corticóide (23%) que no grupo placebo (43%), com um risco relativo de 0,53 (0,35-0,82) e um risco ajustado por idade gestacional de 0,56. Encontrou-se significativa redução do risco de hemorragia intraventricular, de 0,35 (0,15-0,86), persistência do canal arterial, de 0,27 (0,08-0,95) e infecção perinatal, de 0,59 (0,36-0,97). Não houve diferença significativa na frequência de natimortos nos dois grupos, mas a mortalidade neonatal foi menor quando se utilizou corticóide (14%), em relação ao grupo placebo (28%), com um risco relativo de 0,5 (0,28-0,89). Embora tenha se observado uma menor frequência de enterocolite necrotizante e displasia broncopulmonar no grupo que recebeu corticóide, essa diferença não foi significante. A média dos níveis tensionais foi semelhante nos dois grupos e não houve aumento do risco de qualquer complicação materna, exceto diabetes gestacional, que foi significativamente mais frequente no grupo tratado que no grupo placebo. Ocorreu um óbito materno em cada grupo, sendo um caso de embolia pulmonar no grupo placebo e um de coagulação intravascular disseminada no grupo que fez corticoterapia. CONCLUSÕES: a corticoterapia antenatal com betametasona para aceleração da maturidade pulmonar fetal constitui um tratamento seguro e eficaz em pacientes com pré-eclâmpsia grave entre 26-34 semanas de idade gestacional, reduzindo a frequência de DMH e a morbimortalidade neonatal, sem aumentar o risco de complicações maternas ou de óbito fetal / Abstract: BACKGROUNO - Efficacy of antenatal corticosteroid therapy for reduction of incidence of hyaline membrane disease (HMO) in severe preeclampsia as well possible maternal and fetal si de effects have never been established in wellcontrolled studies. OBJECTIVES - To determine efficacy for prevention of HMO and maternalperinatal outcomes of corticosteroid therapy in pregnant women with severe preeclampsia. SUBJECTS ANO METHOOS - A prospective, double-blind, randomized trial was performed, enrolling 218 pregnant women with severe preeclampsia and gestational age between 26-34 weeks; 110 received betamethasone (12 mg 1M, weekly) and 108 received placebo. Inclusion criteria were singleton pregnancies with well-documented gestational age, alive fetus at admission and interval treatment-delivery > 24h. Exclusion criteria were premature rupture of membranes, maternal diseases and congenital malformations. Statistical analysis included means' difference and chi-square test. Relative risk (and 95% confidence interval) of HMO was calculated for corticosteroid use, stratifying for gestational age. It was also calculated the relative risk for corticosteroid therapy of other neonatal events (necrotizing enterocolitis, intraventricular hemorrhage, patent ductus arteriosus, bronchopulmonary dysplasia, neonatal infection and perinatal mortality) and maternal complications (pulmonary edema, aggravating hypertension, HELLP syndrome, maternal infection, acute renal failure and death). RESUL TS - Frequency of HMO was significantly reduced in corticosteroid group (23%) when compared to placebo group (43%), with a relative risk of 0,53 (0,35-0,82) and an adjusted risk by gestational age of 0,56. Relative risk of intraventricular hemorrhage, patent arteriosus ductus and perinatal infection / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Medicina
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Influencia da epoca do diagnostico e duração da hipertensão arterial na gravidez sobre os resultados maternos e perinatais

Parpinelli, Mary Angela, 1956- 03 August 1993 (has links)
Orientador : Anibal Faundes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T12:28:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Parpinelli_MaryAngela_M.pdf: 1922860 bytes, checksum: 69fde2df040b0f15dc4bc9d024c7dc25 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: A hipertensão arterial na gravidez é uma das mais importantes causas de morbimortalidade materna e perinatal em todo mundo. O prognóstico gestacional diverge, segundo diferentes aspectos e formas de hipertensão e, clinicamente, nem sempre se consegue identificar o correto fator etiológico da doença. A maior duração e a precocidade de sua instalação, entre outros, têm sido considerados como fatores de mau prognóstico materno e perinatal. Avaliou-se a influência destas duas variáveis sobre os resultados maternos e perinatais de 267 gestações de mulheres hipertensas e de 274 produtos conceptuais correspondentes. As gestantes foram divididas em três grupos, segundo a época de instalação Da hipertensão (até 28, de 28,1 a 36 e após 36 semanas) e em dois grupos segundo a duração da mesma (até 30 e superior a 30 dias). Utilizou-se os testes estatísticos t de Student ou F de Senedecor para as variáveis quantitativas, Qui-quadrado para as variáveis qualitativas e, análise multivariada (por regressão logística ou regressão linear múltipla). A precocidade da instalação da hipertensão arterial relacionou-se aos maiores níveis de pressão arterial durante a gravidez e parto, à maior freqüência de parto prematuro terapêutico, maior tempo de internação materna, prematuridade, retardo de crescimento intrauterino, baixo peso, sofrimento fetal crônico, depressão neonatal e mortalidade perinatal. A duração da hipertensão na gravidez não se relacionou ao prognóstico materno e perinatal. / Abstract: Hypertension during pregnancy is one of the most important causes of maternal and child morbidity and mortality alI over the world. The evolution and outcome of pregnancy varies, according to the characteristics and types of hypertension, which etiology is not always clinically identified. Its longer duration and early occurrence, among other factors, have been proposed as indicating poor maternal and perinatal prognosis. The influence of both variables on maternal and perinatal outcomes of 267 gestations of hypertensive mothers and their 274 babies were evaluated. The pregnant women were divided in three groups, according to the time when hypertension was detected (up to 28 weeks, from 28.1 to 36 weeks and after 36 weeks), and in two groups, according to the duration of hypertension (up to 30 and over 30 days). The statistic tests "t" of student and "F" of Senedecor were used for quantitative variables and multivariate analysis (through logistic regression or multiple linear regression). The early installation of hypertension was related to a higher blood pressure during pregnancy and delivery, a higher frequency of medically induced premature births, longer maternal hospitalization, prematurity, intrauterine growth retardation, low birth-weight, chronic fetal distress, neonatal depression and perinatal mortality. The duration of hypertension in pregnancy was not related to the maternal and perinatal outcome. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Medicina
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Estudo dos aspectos psicológicos e sua influência no desenvolvimento da hipertensão gestacional / Study of psychological aspects and its implications for the occurence of hypertension during pregnancy

Okino, Erika Tiemi Kato 19 September 2002 (has links)
A gestação pode ser considerada, dentro das etapas de desenvolvimento, para o homem, mas principalmente para a mulher, como um dos momentos de crise dentro desse processo contínuo e dinâmico. É um momento transitório existencial que envolve necessidade de reestruturações e reajustamentos em várias dimensões, verificando-se necessidade de mudança de identidade e redefinição de papéis. Nesse período, existem alguns estados emocionais que são peculiares, com uma variedade de mudanças e nuances cuja etiologia ainda é bastante discutida, pois envolvem complexas inter-relações entre fatores hormonais e psicológicos. Encontra-se na literatura estreita vinculação entre intercorrências clínico-obstétricas e estados emocionais específicos, o que nos levou, neste trabalho, à investigar o porquê de algumas mulheres desenvolverem o quadro hipertensivo durante a gravidez e outras não. Haveria alguma coisa em seu perfil psicológico que as diferenciasse das grávidas normais? A gravidez acompanhada de hipertensão é uma das principais causas de morte materna em todo o mundo e por constituir-se numa gravidez de alto risco, todas as características peculiares a uma gravidez normal mostram-se exacerbadas. Dentro desse contexto, ainda existe o agravante do risco real de morte para a gestante e/ou o bebê e muitas vezes, a mulher responsabiliza-se por tal situação. Considerando-se todos estes aspectos, investigou-se neste trabalho o contexto social das gestantes, ou seja, sua estrutura familiar, condição sócio-econômica, relação com pai da criança, se houve ou não planejamento da gravidez e o perfil psicológico das gestantes hipertensas, comparando-as com as mulheres com gestação normal. Participaram deste estudo 20 gestantes primíparas, com idade gestacional a partir de 10 semanas, divididas em 2 grupos: 10 gestantes normais (grupo A) e 10 hipertensas (grupo B), sendo 5 hipertensas crônicas (B1) e 5 portadoras da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)- B2. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, o Desenho da Figura Humana (DFH), o DFH com tema e o Psicodiagnóstico de Rorschach. Todas as gestantes foram atendidas nos Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR) e de Ginecologia e Obstetrícia do HC-FMRP/USP. A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa e posteriormente, foi feita uma validação cruzada dos índices significativos das técnicas projetivas. Quanto ao tratamento dos dados: as entrevistas foram transcritas e elaboradas categorias de respostas; os protocolos dos desenhos analisados por 2 juízes e os protocolos do Rorschach codificados dentro da nomenclatura francesa, seguindo normas regionais. A análise das entrevistas demonstra que há características comuns aos dois grupos, relacionados ao fato da gravidez não ter sido planejada porém desejada e à não utilização, por parte da maioria, de métodos contraceptivos. Entretanto, observou-se diferenças entre os grupos em relação à: estabilidade na relação com o companheiro - no grupo A predominaram relações estáveis enquanto que no grupo B predominaram as relações instáveis; reação do companheiro e familiares em relação à gravidez - predominaram reações positivas no grupo A e negativas no grupo B; sentimentos da grávida em relação ao seu filho as mães do grupo A referem sentimentos positivos, enquanto que no grupo B, os sentimentos são mais negativos; e aos medos as gestantes do grupo A relatam medos referentes ao parto, enquanto que as do grupo B, referem-se à possibilidade de perda fetal. Em relação às técnicas projetivas, foi possível observar os seguintes resultados: há nos três grupos uma característica de coartação, ou seja, a existência de recursos adaptativos internos que, no momento, apresentam-se recolhidos, frente à forte tentativa de manter o controle racional sobre as vivências afetivas. Esse recolhimento pode ser decorrente da inabilidade em lidar com os seus afetos de forma mais equilibrada e satisfatória. Frente ao temor de perder o controle sobre esses impulsos, que se mostram neste momento em intensidade elevada, recorrem ao fechamento como forma de autoproteção. Todas as gestantes (grupo A e B) apresentaram uma forma mais introversiva na vivência de seus afetos, o que denota tendência em utilizar os recursos de forma mais voltada à reflexão. No grupo das gestantes normais, este esforço mostra-se eficiente na utilização de seus recursos, entretanto, apresentaram sentimentos de insegurança, egocentrismo, angústia e comportamentos regressivos, sentimentos esses esperados e considerados normais durante o período da gravidez. O grupo B1 (HAC), apresentou apego minucioso da realidade, ou seja, o ambiente é visto e vivenciado através de um estreitamento perceptivo, dificultando a comunicação com a realidade, num esforço de abarcá-la através da minuciosidade, gerando sentimentos de insatisfação pessoal e elevando os níveis de ansiedade. O grupo B2 (DHEG), apresenta uma tendência à ampliação do campo de atuação, tentando controlar a situação de forma ampla, deixando-as sobrecarregadas. Frente à imensidão de seus afetos, mostra-se insuficiente no controle dos mesmos, gerando sentimentos de insatisfação interna e conseqüente elevação dos níveis de ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os perfis de personalidade apresentados no grupo de hipertensas, aliados aos aspectos sociais, sugerem diferenças importantes que podem estar atuando no desenvolvimento do quadro hipertensivo na gravidez. Seria adequado que, no atendimento prestado a essas gestantes, houvesse uma diferenciação na forma de abordagem de cada grupo atendido, respeitando-se as respectivas qualidades e as dificuldades, com o objetivo de favorecer a adesão ao tratamento e manter os quadros estabilizados, aproximando-os o mais que possível da gestação normal. / The pregnancy is one of the most critical stages of the human development not only for women but also men. Thats a transient moment of the existency that requires a personal adjustments in various aspects of life. This, showing the necessity of a change of identity as well as reevaluation of roles. During pregnancy, there are peculiar emocional status and a variety of changes which at the etiology is still very debated due to the fact those changes envolve complexes such as hormonal and psychological factors. Previous works, have shown a very tight relation between clinical and obstetric occurrences and specific emocional status. This lead us, in this work, to investigate why some women had presented hypertension during their pregnancy while others did not. A question can be raised, is there anything in their psychological profile making them different from the normal pregnancy? The hypertension during pregnancy is one of the major causes of maternal mortality worldwide, besides the fact of being considered a highers risk pregnancy showing an exacerbation of all features of a normal pregnancy. In this context, there is still another agravating factor, the real risk of death of both mother and baby (son). This, sometimes evokes a guilty feeling by the mother. Taking all the aspects decribed so far into account, we have tried in this work to investigate the social context of the mother (pregnant women), such as family structure, social-economic status , relationship with the babies fathers, if the pregnancy was planned or not, as well as the psychological profile of normal and hypertensive pregnant women. Took part in this study 20 primiparous women with at least 10 weeks of pregnancy or olders divided into two groups. Group A, 10 normal women and 10 hypertense (group B). In the group B, 5 women were cronic hypertense (B1) while the remainder were Gestational Hypertension, group B2. A semi-structured interview, Draw a Person Test, and Rorschach Test were applied. All women were followed, in the clinic of higher risk preganncy (AGAR) in the department of ginecology and obstetrics of the HC-FMRP/USP (General Hospital). The data analysis was quanlitative and quantitative including a cross-validation of the signification index of projective techniques. Also, regarding, the data of all interviews were transcribed and categorized, drawing protocols are analyzed by two judges and the Rorschachs protocols were encoded following the French nomenclature and local rules. These analyses showed that are common aspects in the two groups, like the fact of unexpected but accepted pregnancy as well as the neglected use of contraceptive methods in the majority of the pregnancies. However, we observed diferences between the groups when the rob stability of the relationship is concerned. In the group A, the majority of the relationship could be considered stable, while the opposite was observed in the group B. Also, in the group A positive reaction to the pregnancy was dominant for both father and family. Once again, the opposite was observed in B. Regarding mothers feeling, in group A, again, positive feeling are dominant while negative ones are shown by the majority of B. Group A shows fear mostly robted to the birth, while in B, a fear of fetus death is clear. Regarding projective techniques, it was possible to observe the following: all groups have shown the existence of self-adaptative resources, hidden at the moment due to the necessity of keeping a rational control over the affective experiences. This ca be an effect of inability of managing affectiveness in a balanced way. Other fact that contributes for that is the fear of loosing control of these feeling now much stronger, leading to an introspection as self-protection. This introspection was observed in all women regarding their affective feelings, denotating a resource towards reflection. The women in group A this effort had shown efficient when using the resources, however, they showed insecurity egocentrism, anguish, and regressive behaviours. All these feeling are expected and considered normal during pregnancy. In the group B1 shows a meticulous attachment to reality thus, the enviroment is seen and experienced through a perception narrowing. This feeling disturbes the conexion to reality and generate insatisfaction which in terms increase the ansiety. The B2 group shows tendency of widening their acting field what makes them overwhelmed. Also, this group shows an insufficient control of their affectivity what causes insatisfaction and increased anxiety. Thus, we can state that the personality profiles presented in hypertension women as well as the social aspects suggest important differences that play a role in the occurency hypertension during pregnancy. It would be adequate to develop a differencial approach during the following of the pregnancy for these two groups trying qualities and dificulties in order to facilitate adheson to the treatment and maintenance of stabel condition towards a more normal pregnancy.
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Análise dos resultados obstétricos e perinatais das gestantes com insuficiência renal crônica em terapia dialítica / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women with end-stage renal disease on chronic dialysis

Zanlorenci, Vinicius Pacheco 08 April 2009 (has links)
A gestação em mulheres com insuficiência renal crônica em terapia dialítica é evento incomum. Após a década de 90, houve um aumento no número de casos descritos relatando sucesso na gravidez. Durante o período de 1999- 2007 estudamos os resultados obstétricos e perinatais de 30 gestações que ocorreram em 27 pacientes em terapia dialítica, com idade média de 30,4 ± 5,13 anos (variação: 18-42 anos). Todas as pacientes estavam em hemodiálise. Quinze pacientes realizavam terapia dialítica antes da gestação com tempo médio de 2,93 ± 2,05 anos (variação: 1-8 anos) e treze iniciaram a diálise durante a gravidez. A concentração média de uréia foi 105,07±40,72 mg/dL (variação: 21-172 mg/dL); creatinina sérica foi 5,73±2,23 mg/dL (variação: 2,49-10,4 mg/dL). Hipertensão arterial materna ocorreu em 24 pacientes (85,7%), polidrâmnio em 11 casos (39,3%), hipotireoidismo em 6 casos (21,4%), diabetes gestacional em 5 casos (17,8%). Foi necessário o uso de medicações antihipertensivas em 21 pacientes para controle da hipertensão arterial materna e foi prescrito eritropoetina em 25 pacientes para controle da anemia. Ocorreram 18 partos cesarianas, 10 partos normais e dois partos fórcipe. A idade gestacional média ao nascimento foi de 33,8±3,09 semanas (variação: 27-37 semanas) e o peso médio ao nascimento foi 1839,3±647,94 gramas (variação: 530- 3100 gramas). As complicações neonatais observadas no estudo foram: desconforto respiratório 19 casos (63,3%); necessidade de CPAP 12 casos (40%); necessidade de intubação orotraqueal 9 casos (30%); membrana hialina 7 casos (23,3%); displasia broncopulmonar 5 casos (16,7%); sepse 5 casos (16,7%); uso de surfactante pulmonar 4 casos (13,3%); retinopatia da prematuridade 3 casos (10%); enterocolite necrosante 1 caso (3,3%); hemorragia intracraniana 1 caso (3,3%). Ocorreu no estudo um óbito fetal, um óbito neonatal precoce e um óbito neonatal tardio. A taxa de sobrevida hospitalar dos recém-natos foi de 90%, porém morbidade neonatal permanece elevada, principalmente, em decorrência da prematuridade. / Pregnancy in women with end-stage renal disease (ESRD) requiring chronic dialysis is a rare event. After the 90 decade, there was an increased number of cases reporting success in these pregnancies. During the period of 1999 to 2007 we studied the obstetrical and perinatal outcomes of 30 pregnancies in 27 patients on dialysis, with an average age of 30.4 ± 5.13 years (range: 18-42 years). All patients were on hemodialysis. Fifteen patients were on dialysis before pregnancy with mean time of 2.93 ± 2.05 years (range: 1-8 years) and thirteen began dialysis during pregnancy. The mean serum urea was 105.07±40.72 mg/dL (range: 21-172 mg/dL); serum creatinine was 5.73±2.23 mg/dL (range: 2.49-10.4 mg/dL). Maternal hypertension was present in 24 patients (85.7%); polyhydramnios in 11 patients (39.3%); hypotireoidism in 6 patients (21,4%); gestational diabetes in 5 patients (17.8%). The use of antihypertensive drugs was necessary in 21 patients for maternal hypertension control and erythropoietin was prescribed for 25 patients to control anemia. There were 18 cesarean sections, 10 vaginal deliveries and 2 forcipes deliveries. The mean gestational age at delivery was 33.8±3.09 weeks (range: de 27-37 weeks) and the prematurity rate was 70.6% (23 cases). The birthweight at delivery was 1839.3±647.94g (range: 530-3100 g). Neonatal complications observed in the study were: respiratory distress in 19 cases (63,3%); use of CPAP in 12 cases (40%); need of orotracheal intubation in 9 cases (30%); hyaline membrane disease in 7 cases (23.3%); bronchopulmonary dysplasia in 5 cases (16.7%); sepsis in 5 cases (16.7%); use of surfactant in 4 cases (13.3%); retinopathy of prematurity in 3 cases (10%); necrotizing enterocolitis in 1 case (3.3%); intracranial hemorrhage in 1 case (3.3%).15 newborns were small for gestational age and this was correlated with maternal serum urea >100mg/dL (p=0.035). There was one fetal demise and two neonatal deaths. The newborn survival rate was 90%, but the neonatal morbity remains high among this group of patients, mainly, due to prematurity.

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