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A multifuncionalidade do conectivo quando em propagandas.CHRIST, A. P. K. 28 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-28 / As Gramáticas Tradicionais, em geral, ao versarem sobre a coordenação e a subordinação o fazem a partir de um ponto de vista meramente sintático, atendo-se ao âmbito frástico, o que indica que novos encaminhamentos precisam ser realizados no tratamento das orações. Neste trabalho, pretendemos ressaltar a importância de se considerarem na análise das orações os fatores semânticos e pragmáticos, além dos sintáticos. Dentro da perspectiva da Teoria Funcionalista da linguagem, que aponta o propósito comunicativo como função primordial da língua e preconiza a análise dos dados a partir do uso efetivo, tendo por base as proposições de Givón (2001), Matthiessen e Thompson (1987) e Decat (1993, 1999 e 2001), buscamos encontrar outros usos para o conectivo quando, além do prototípico, a partir da observação das relações inferenciais que emergem da articulação de cláusulas no discurso. O corpus deste trabalho foi composto por propagandas veiculadas em diversos suportes, no período compreendido entre 2004 e 2010, totalizando 92 propagandas e 111 ocorrências. A escolha desse corpus se deu em função da grande circulação das propagandas e também pelo seu alcance na sociedade. Como procedimentos metodológicos, foram elaboradas algumas perguntas, as quais denominamos testes, a partir das abordagens de Neves (2000) e Mira Mateus et al. (2003), aplicados após a análise qualitativa das peças, para ratificar as classificações prévias embasadas em nosso conhecimento de mundo e na capacidade intuitiva de falantes nativos da língua. Todas as propagandas foram analisadas qualitativamente e quantitativamente e separadas posteriormente em cinco (05) grandes grupos. As análises evidenciaram que as relações inferenciais mais encontradas foram as de tempo e as de tempo e condição concomitantemente, que representam mais de 40% do corpus. Foram selecionados três (03) exemplos de cada grupo para amostragem neste trabalho. Para obtenção dos dados quantitativos, valemo-nos de alguns princípios da metodologia de trabalho da sociolinguística. Acreditamos, então, na importância da análise que leva em consideração as relações inferenciais que emergem da articulação de cláusulas, pois valoriza a interação sócio-comunicativa, com o propósito de revelar, também, os
aspectos semânticos e pragmáticos e os seus efeitos sobre a língua, que é vista aqui como um fenômeno dinâmico e não como um sistema estático.
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A articulaÃÃo hipotÃtica adverbial: uma proposta funcionalista para o ensino / The adverbial hypothetical articulation: a functionalist proposal for teachingLuciano AraÃjo Cavalcante Filho 29 November 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho consiste em uma proposta didÃtica, fundamentada na teoria funcionalista da
linguagem, para o ensino das funÃÃes textual-discursivas e proposiÃÃes relacionais inferidas
identificadas no uso de clÃusulas hipotÃticas adverbiais em uma turma do 9Â ano de uma
escola da rede pÃblica do estado do CearÃ. Para o desenvolvimento das trÃs etapas do trabalho
(sondagem, intervenÃÃo e avaliaÃÃo), utilizou-se a metodologia da pesquisa-aÃÃo, a qual visa
ao incremento do trabalho de professores e pesquisadores para que possam utilizar suas
pesquisas em busca do aprimoramento de seu ensino e, consequentemente, do aprendizado de
seus alunos. O objetivo geral deste estudo à propor uma abordagem para o ensino das
chamadas oraÃÃes adverbiais, como forma de valorizar o relevante papel dessas estruturas
oracionais para a geraÃÃo de sentido em situaÃÃes reais de interaÃÃo verbal. Buscou-se,
tambÃm, refletir acerca da classificaÃÃo superficial conduzida pelo ensino tradicional para
esse tipo de oraÃÃo. De acordo com o Funcionalismo, tal classificaÃÃo recai em um grave
equÃvoco, pois vÃrias proposiÃÃes relacionais inferidas podem emergir em situaÃÃes reais de
uso de um mesmo conectivo, tais como TEMPO, CAUSA, CONDIÃÃO, etc. Ao final da
aplicaÃÃo da proposta, percebeu-se que as atividades de orientaÃÃo funcionalista exerceram
uma influÃncia positiva no que se refere ao ensino do uso das oraÃÃes adverbiais e suas
funÃÃes textual-discursivas, pois os resultados obtidos na etapa final demonstraram uma
melhora bastante significativa na aprendizagem dos alunos. Dessa forma, comprovou-se que a
abordagem funcionalista à capaz de orientar um ensino mais produtivo e reflexivo,
favorecendo o desenvolvimento da competÃncia discursiva dos alunos, por nÃo levar em conta
a memorizaÃÃo de conceitos e focalizar as prÃticas de segmentaÃÃo e classificaÃÃo de oraÃÃes
adverbiais.
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A multifuncionalidade sintática e semântico-discursivo do sem em estruturas hipotáticas adverbiais: preposição ou conjunção?Ramos, Marta Anaísa Bezerra 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / This thesis analyzes the function of two grammatical forms which bring about the articulation of sentences through adverbial hypotaxis, a mechanism of textual connection characterized by the establishment of semantic-logical relationships, signaling the communicative intentions of the users of the language. These grammatical forms – sem(without) and the conjunctional periphrase semque (unless) - are placed in distinct grammatical classes: preposition and conjunction respectively, due to grammatical conventions. These conventions attribute to the first term, the function of transposing a nominal syntagm into an adnominal or adverbial adjunct within the sentence; and to the second, that of transposing an absolute sentence to a new structure, within which it occupies the position of a constituent, taking up, among other functions, that of the adverbial adjunct, under the form of a sentence. In this perspective, I address the syntactical and semantic re-categorization of the above mentioned preposition, defending the view that it figures as a conjunction not only when it is part of the conjunctional periphrase, but also in in the presence of the verb in the infinitive form, forming reduced infinitive sentences. Using Functional Theory, which analyzes the principles which govern the natural use of language, I discuss the cognitive and interactional motivations which cause the change.With specific reference to the treatment of the process of grammaticalization, I have used the North American branch of Functionalism to explain the fluctuation of category and semantic and discursive fluctuations experienced by this linguistic item. From the observation of data, I have deduced patterns of typical uses of reduced as well as highly evolved sentence structures, emphasizing that these two structures are not always interchangeable. The corpus from which I inventorythe syntactic, semantic and pragmatic properties of the transpositers under investigation, correlating textual and interpersonal functions, is constituted by texts from the argumentative sphere- articles of opinion, editorials and interviews from weekly magazines. I conclude that though the preposition sem does not introduce argumentative terms, it belongs to the listof prepositions which are moderately grammaticalized, and is susceptible to change, exhibiting a diversity of semantic nuances similar to conjunctions. / Esta tese analisa a função de duas formas gramaticais que promovem a articulação oracional via hipotaxe adverbial, mecanismo de conexão textual caracterizado por estabelecer relações lógico-semânticas, sinalizando as intenções comunicativas dos usuários da língua. Essas formas gramaticais – sem e a perífrase conjuntiva sem que – estão acomodadas em classes gramaticais distintas: preposição e conjunção respectivamente, devido a convenções da gramática, que atribui à primeira a função de transpor um sintagma nominal a adjunto adnominal ou adverbial, no nível da oração; e à segunda, de transpor uma oração absoluta para uma nova estrutura no interior da qual ocupa o lugar de constituinte, assumindo, dentre outras funções, a de adjunto adverbial, sob a forma de oração. Nessa perspectiva, abordo a recategorização sintática e semântica da preposição citada, defendendo que esta se configura como conjunção não só quando integra a perífrase conjuntiva, mas diante de verbo na forma infinitiva, formando orações reduzidas de infinitivo. Tomando como suporte a Teoria Funcionalista, que analisa os princípios que governam o uso natural da língua, discuto as motivações cognitivas e interacionais que pressionam a mudança; particularmente quando do tratamento do processo de gramaticalização, recorro à vertente do Funcionalismo Norte-americano, para explicar a flutuação categorial e semântico-discursiva experimentada por esse item linguístico. Da observação dos dados, depreendo padrões de uso típicos da estrutura oracional reduzida e da desenvolvida, ressalvando-se que nem sempre as duas estruturas são intercambiáveis. O corpus a partir do qual inventario as propriedades sintáticas e semântico-pragmáticas dos transpositores sob investigação, correlacionando às funções textual e interpessoal, constitui-se de textos da esfera argumentativa – artigos de opinião, editoriais e entrevistas de periódicos semanais. Concluo que, embora a preposição sem não introduza termos argumentais, daí integrar o rol das preposições medianamente gramaticalizadas, é suscetível à mudança, exibindo uma diversidade de matizes semânticos à semelhança das conjunções.
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