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Avaliação do efeito hipotensivo pós-exercício em diferentes fases do dia / Evaluation of post-exercise hypotensive effects in different phases of the dayOliveira, Marco Aurelio Gomes de 12 December 2014 (has links)
Hipotensão pós-exercício é o fenômeno de redução da pressão arterial sistêmica por minutos ou horas após a realização de atividade física, sendo considerado uma resposta fisiológica para o controle pressórico. Fatores como nível pressórico, aptidão física e tipo de exercício físico, contribuem para potencializar a resposta hipotensora pós-exercício, contudo, apesar de ser conhecido que a pressão arterial não possui valor constante ao longo das 24 horas, ainda não foi investigado se existe diferença na resposta hipotensora quando o exercício físico é realizado em diferentes horários do dia. À vista disso, 16 mulheres foram divididas em dois grupos; Adultos Maduros (n=8; 58,7 + 10,9 anos) e Adultos Jovens (n=8; 21 + 4,3 anos). Cada grupo realizou três sessões experimentais; duas compostas de exercício físico resistido de baixa intensidade (dez exercícios a 40% de uma repetição máxima) realizados em diferentes fases do dia, manhã (07:30h) e noite (18:00h), e uma sessão controle - sem a realização de exercício físico. A pressão arterial foi medida por 24 horas após as sessões, a percepção de desconforto avaliada por meio de inventário. Em suma, descrevemos que: (1) Não constatamos redução pressórica no grupo Adultos Jovens em nenhuma das fases avaliadas. Observamos hipotensão pós-exercício no grupo Adultos Maduros de forma intermitente por 5 horas na variável pressão arterial média após o exercício realizado na fase matutina. Com base na análise de Fourier e da própria observação do comportamento pressórico da pressão arterial média, podemos observar que o exercício matutino atenuou o padrão pressórico ultradiano, como consequência, a pressão arterial média manteve-se a níveis abaixo da sessão controle; (2) Na avaliação da percepção de desconforto, o grupo Adultos Jovens quando comparado com o grupo Adultos Maduros, apresentou maior desconforto ao realizar o exercício na fase matutina, já na sessão com exercício noturno, encontramos pouca alteração na percepção de desconforto de adultos jovens e adultos maduros / Post exercise hypotension is a phenomenon of decreased blood pressure by minutes or hours after physical exercise, being considered a physiological response in blood pressure control. Factors such as blood pressure level, physical ability and type of exercise, contribute to potentiate post exercise hypotension, however, despite being known that blood pressure has no constant value over 24 hours, still not been investigated whether there are differences in the hypotensive response when exercise is performed at different times of the day. In view of this, 16 women were divided into two groups; Mature adults (n = 8; 58.7 ± 10.9 years) and Young Adults (n = 8; 21 ± 4.3 years). Each group performed three experimental sessions; two with low intensity resitance exercise (tem exercise at 40% one repetition maximum) was performed at two phases, morning (07: 30h) and night (18: 00h), and a control session without performing physical exercise. Blood pressure was measured during 24 hours after the sessions, perception of discomfort assessed by inventory. We describe that: We did not found blood pressure reduction in Young Adults group for none of the phases. We observed intermittently post-exercise hypotension Mature Adults group for five hours in mean arterial pressure after morning exercise. Based on Fourier Analysis and own observation mean arterial pressure behavior, we can observe that the morning exercise attenuated ultradian pressor pattern, As a result, average blood pressure levels remained below than control session; (2) In assessing the perception of discomfort, Young Adults group compared with Mature Adults group, showed greater discomfort to perform the exercise in the morning phase, during nightly exercise, we found little perception of discomfort change in Young Adults and Mature adults
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Hipotensão pós-exercício resistido em homens hipertensos: influência do uso de captopril / Post-resistance exercise hypotension in hypertensive men: influence of captopril treatmentQueiroz, Andreia Cristiane Carrenho 19 June 2013 (has links)
Uma sessão de exercícios resistidos promove hipotensão pós-exercício em hipertensos (HT). Devido às alterações cardiovasculares impostas pela doença, é possível que os HT apresentem mecanismos hipotensores diferentes dos observados em normotensos (NT). Além disso, os HT utilizam medicamentos anti-hipertensivos que podem afetar as respostas fisiológicas pós-exercício. O objetivo desta tese foi avaliar, em homens HT, o efeito de uma sessão de exercício resistido sobre a pressão arterial (PA) e seus os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos, comparando este efeito com o observado em NT e verificando o efeito do uso do captopril sobre estas respostas. Participaram do estudo, 12 HT (50±3anos) e 14 NT (44±3anos). Os hipertensos foram estudados em duas situações: após 4 semanas de placebo ou captopril (3 x 50mg/dia) administrados em formato crossover e de forma duplo-cega. Os NT foram estudados apenas 1 vez sem nenhum medicamento. Em cada grupo/situação experimental os voluntários realizaram 2 sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória: Controle (repouso) e Exercício (6 exercícios, 3 séries até a fadiga moderada, 50% de 1RM). As variáveis foram medidas antes e em 2 momentos pós-intervenções: Pós1 (entre 30-80min) e Pós2 (após 7h). Além disso, a PA foi medida por 24h em condições ambulatoriais. No Pós1, a PA sistólica diminuiu de forma similar nos grupos/situações (NT=-8±2; HT não medicado=-13±2; HT medicado=-12±2mmHg). A PA diastólica também diminuiu, mas a queda foi maior nos HT não medicados em comparação com os NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectivamente) e foi igual nos hipertensos com e sem medicamento. Em cada grupo/situação, a hipotensão pós-exercício se acompanhou de redução do débito cardíaco (DC) em parte dos voluntários e da resistência vascular periférica (RVP) na outra parte. O volume sistólico (VS) diminuiu (NT=-14±5; HT não medicado=-11±5; HT medicado=-17±5ml) e a FC aumentou (NT=+13±3; HT não medicados=+13±2; HT medicados=+13±2bpm) pós-exercício de forma similar nos grupos/situações. Também de forma similar, o balanço simpatovagal cardíaco aumentou (NT=+1,9±0,4; HT não medicados=+1,4±0,3; HT medicados=+1,8±0,3) e a sensibilidade barorreflexa diminuiu (NT=-5±1; HT não medicados=-4±2; HT medicados=+3±1mmHg/bpm) pós-exercício. No Pós2, não houve efeito do exercício sobre nenhuma variável. A PA ambulatorial foi semelhante em todos os grupos/situações. Em conclusão, uma sessão de exercício resistido promove efeito hipotensor no ambiente laboratorial em NT e HT medicados ou não, mas este efeito não se mantém em condições ambulatoriais. Nos HT, a magnitude de queda da PA diastólica é maior que nos NT. Os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos da hipotensão pós-exercício são semelhantes em NT e HT medicados ou não. O determinante hemodinâmico (DC ou RVP) da hipotensão pós-exercício varia de um indivíduo para outro, mas a redução da PA se acompanha de redução do VS e aumento da FC, sendo este último resultante do aumento do balanço simpatovagal cardíaco e da redução da SB / A session of resistance exercise promotes post-exercise hypotension in hypertensive subjects (HT). Due to the cardiovascular alterations imposed by the disease, it is possible that HT present hypotensive mechanisms different from those observed in normotensive subjects (NT). Moreover, HT frequently receive antihypertensive medications that might affect post-exercise responses. The aim of this thesis was to evaluate, in HT men, the effects of resistance exercise session on blood pressure (BP) and its hemodynamic and neural mechanisms, comparing these effects with the responses observed in NT and verifying the effect of captopril use on these responses. Twelve HT (50±3 years) and 14 NT (44±3 years) participated in the study. HT were studied in two situations, after 4 weeks of placebo and captopril (3 x 50mg/day) administered in a crossover double-blind design. NT was studied only once without any medication. At each group/situation, subjects underwent 2 experimental sessions performed in a random order: Control (rest) and Exercise (6 resistance exercises, 3 sets until moderated fatigue, 50% of 1RM). Measurements were taken before and in 2 post-intervention moments (Post1 - between 30-80min and Post2 - after 7pm). Moreover, ambulatory BP was measured after the sessions. In Post1, systolic BP decreased similarly in all groups/situations (NT=-8±2; unmedicated HT=-13±2; medicated HT=-12±2mmHg). Diastolic BP also decreased, but this decrease was greater in unmedicated HT compared with NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectively), and were similar in HT with and without medication. Regardless of group/situation, exercise promoted a decrease in cardiac output (CO) in some subjects and a reduction in systemic vascular resistance (SVR) in others. Stroke volume (SV) decreased (NT=-14±5; unmedicated HT=-11±5; medicated HT=-17±5ml) and HR increased (NT=13±3; unmedicated HT=13±2; medicated HT=13±2bpm) after exercise similarly in all groups/situations. Also similarly between groups/situations, cardiac sympathovagal balance increased (NT=+1,9±0,4, unmedicated HT=+1.4±0.3, medicated HT=+1,8±0,3) and BS decreased (NT=-5±1; unmedicated HT=-4±2; medicated HT=+3±1mmHg/bpm) post-exercise. In Post2, in all groups/situations, exercise did not affect any variable. In addition, ambulatory BP was similar after the control and exercise sessions in all group/situation. In conclusion, a single bout of resistance exercise session promotes post-exercise hypotension in the laboratory in NT and HT subjects receiving or not captopril, but this hypotensive effect is not maintained under ambulatory conditions. The magnitude of BP decrease is greater in non-medicated HT than in NT, and it was not changed by captopril. Autonomic and hemodynamic mechanisms of post-exercise hypotension are similar in NT and HT receiving medication or not. The hemodynamic determinant (CO or SVR) of post-exercise hypotension varies from one subject to another. However, BP reduction is accompanied by decrease in SV and an increase in HR that results from an increase in cardiac sympathovagal balance and decrease in BS
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Respostas agudas de pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca são dependentes do volume total do exercício aeróbio em adultos saudáveis / Acute blood pressure and heart rate variability responses in healthy adults are dependent on the total volume of aerobic exerciseFelipe Amorim da Cunha 03 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipotensão pós-exercício (HPE) é um fenômeno de relevância clínica, mas dúvidas persistem no tocante ao efeito do modo e da forma de execução (contínua vs. acumulada) do exercício aeróbio para sua manifestação, bem como o papel do controle autonômico cardíaco como mecanismo fisiológico associado à HPE. Assim, a presente tese objetivou: a) investigar a HPE induzida por sessões aeróbias de exercício isocalórico contínuo e acumulado; b) comparar as respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após teste cardiopulmonar de exercício máximo (TCPE) em três modalidades; c) verificar a influência do modo de exercício e do controle autonômico cardíaco em repouso sobre a reativação vagal após TCPE. No primeiro estudo, 10 homens saudáveis (idade: 27,6 3,5 anos) realizaram TCPEs de corrida e ciclismo para medida do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e sessões contínuas (400 kcal) e acumuladas (2 x 200 kcal) de corrida e ciclismo à 75%VO2reserva. A PAS e PAD reduziram similarmente após exercício contínuo e acumulado (4,6 2,3 vs. 5,2 2,3 mmHg, 2,6 2,5 vs. 3,6 2,5 mmHg, respectivamente, P > 0,05). Porém, a corrida provocou maior declínio na PAS do que o ciclismo (P < 0.05). A atividade simpática (componente de baixa frequência, LF) e parassimpática (componente de alta frequência, HF) aumentou (P < 0,001) e diminuiu (P < 0,001) em relação à sessão controle, elevando o balanço simpato-vagal (razão LF:HF) (P < 0,001) que foi inversamente correlacionado ao ΔPAS e ΔPAD (r = -0,41 a -0,70; P < 0.05). No segundo e terceiro estudos, 20 homens saudáveis (idade: 21.2 3.0 anos) realizaram três TCPEs (ciclismo, caminhada e corrida). No segundo estudo, investigou-se a resposta aguda da PA, débito cardíaco (Q), resistência vascular periférica (RVP), sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e dispêndio energético durante 60 min após os TCPEs e sessão controle. Comparado ao controle, somente a corrida modalidade envolvendo maior dispêndio energético total (P < 0,001) - foi capaz de reduzir a PAS no pós-exercício (P < 0,001). Mudanças na RVP, SBR, LF, e razão LF:HF foram negativamente correlacionadas às variações na PAS (-0,69 a -0,91; P < 0,001) e PAD (-0,58 a -0,93; P ≤ 0,002). No terceiro estudo, examinou-se a reativação parassimpática após cada TCPE pela raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes em janelas de 30 s (rMSSD30s). Apesar da menor FCpico, VO2pico e dispêndio energético no ciclismo vs. caminhada e corrida (P < 0,001), a reativação parassimpática foi significativamente mais rápida após o ciclismo (P < 0,05). Outrossim, o Δ rMSSD30-180s foi positivamente correlacionado ao HF (rs = 0,90 a 0,93; P < 0,001) e negativamente correlacionado ao LF e a razão LF:HF medidos no repouso (rs = -0,73 a -0,79 e -0,86 a -0,90, respectivamente; P < 0,001). Em conclusão, a forma de execução do exercício aeróbio não interfere na magnitude da HPE, mas a HPE é dependente do modo ou o volume total de exercício. Os resultados também indicam que o padrão de recuperação do controle autonômico cardíaco pela análise espectral da VFC pode ter um papel importante na indução da HPE. / Postexercise hypotension (PEH) is a phenomenon of clinical relevance, but doubts persist regarding the effect of the mode and manner of execution (continuous vs. cumulative) of aerobic exercise for its manifestation, as well as the role of cardiac autonomic control as physiological mechanisms associated with PEH. Thus, this thesis aimed to: a) investigate the PEH elicited by isocaloric bouts of continuous and accumulative aerobic exercise; b) to compare the acute responses of systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) after maximal cardiopulmonary exercise tests (CPET) performed using three exercise modalities; and c) to determine the influence of exercise mode and cardiac autonomic control at rest on the vagal reactivation after CPET. In the first study, ten healthy men (age: 27.6 3.5 yrs) performed maximal CPETs to determine the peak oxygen uptake (VO2peak), and continuous (400 kcal) and accumulated (2 x 200 kcal) exercise bouts of running and cycling at 75% VO2reserve. The SBP and DBP decreased similarly after continuous and accumulated exercise (4.6 2.3 vs. 5.2 2.3 mmHg, 2.6 2.5 vs. 3.6 2.5 mmHg, respectively, P > 0.05). However, running elicited greater SBP reductions than cycling (P < 0.05). The sympathetic (low frequency component, LF) and parasympathetic (high frequency component, HF) activity increased (P < 0.001) and decreased (P < 0.001) from baseline, increasing the sympathovagal balance (LF:HF ratio) (P < 0.001) that was inversely related to ΔSBP and ΔDBP (r = -0.41 to -0.70; P < 0.05). In the second and third studies, 20 healthy men (age: 21.2 3.0 yrs) performed three CPETs (cycling, walking and running). The second study investigated the acute response of BP, cardiac output (Q), peripheral vascular resistance (PVR), spontaneous baroreflex sensitivity (SBR), heart rate variability (HRV) and energy expenditure during 60 min after exercise and a control session. Compared to the control, only running the exercise mode involving greater energy expenditure (P <0.001) - was able to reduce the SBP after exercise (P <0.001). Changes in SVR, BRS, LF, and LF:HF ratio were negatively correlated to variations in SBP (range -0.69 to -0.91; P < 0.001) and DBP (range -0.58 to -0.93; P ≤ 0.002). The third study examined the parasympathetic reactivation after each CPET by the root mean square of successive R-R differences calculated for consecutive 30-s windows (rMSSD30s). Despite lower HRpeak, VO2peak and energy expenditure in cycling vs. walking and running (P < 0.001), parasympathetic reactivation was significantly faster after cycling (P < 0.05). Furthermore, ΔrMSSD30-180s was positively related to the HF (rs = 0.90 to 0.93; P < 0.001) and negatively related to the LF and LF:HF ratio (rs = -0.73 to -0.79 and -0.86 to -0.90, respectively; P < 0.001) assessed at rest. In conclusion, continuous or accumulated bouts of aerobic exercise do not affect the magnitude of PEH; but the PEH is dependent on exercise mode or the total volume of exercise. The results also indicate that the recovery pattern of HRV may have an important role in eliciting PEH.
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Respostas agudas de pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca são dependentes do volume total do exercício aeróbio em adultos saudáveis / Acute blood pressure and heart rate variability responses in healthy adults are dependent on the total volume of aerobic exerciseFelipe Amorim da Cunha 03 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipotensão pós-exercício (HPE) é um fenômeno de relevância clínica, mas dúvidas persistem no tocante ao efeito do modo e da forma de execução (contínua vs. acumulada) do exercício aeróbio para sua manifestação, bem como o papel do controle autonômico cardíaco como mecanismo fisiológico associado à HPE. Assim, a presente tese objetivou: a) investigar a HPE induzida por sessões aeróbias de exercício isocalórico contínuo e acumulado; b) comparar as respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após teste cardiopulmonar de exercício máximo (TCPE) em três modalidades; c) verificar a influência do modo de exercício e do controle autonômico cardíaco em repouso sobre a reativação vagal após TCPE. No primeiro estudo, 10 homens saudáveis (idade: 27,6 3,5 anos) realizaram TCPEs de corrida e ciclismo para medida do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e sessões contínuas (400 kcal) e acumuladas (2 x 200 kcal) de corrida e ciclismo à 75%VO2reserva. A PAS e PAD reduziram similarmente após exercício contínuo e acumulado (4,6 2,3 vs. 5,2 2,3 mmHg, 2,6 2,5 vs. 3,6 2,5 mmHg, respectivamente, P > 0,05). Porém, a corrida provocou maior declínio na PAS do que o ciclismo (P < 0.05). A atividade simpática (componente de baixa frequência, LF) e parassimpática (componente de alta frequência, HF) aumentou (P < 0,001) e diminuiu (P < 0,001) em relação à sessão controle, elevando o balanço simpato-vagal (razão LF:HF) (P < 0,001) que foi inversamente correlacionado ao ΔPAS e ΔPAD (r = -0,41 a -0,70; P < 0.05). No segundo e terceiro estudos, 20 homens saudáveis (idade: 21.2 3.0 anos) realizaram três TCPEs (ciclismo, caminhada e corrida). No segundo estudo, investigou-se a resposta aguda da PA, débito cardíaco (Q), resistência vascular periférica (RVP), sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e dispêndio energético durante 60 min após os TCPEs e sessão controle. Comparado ao controle, somente a corrida modalidade envolvendo maior dispêndio energético total (P < 0,001) - foi capaz de reduzir a PAS no pós-exercício (P < 0,001). Mudanças na RVP, SBR, LF, e razão LF:HF foram negativamente correlacionadas às variações na PAS (-0,69 a -0,91; P < 0,001) e PAD (-0,58 a -0,93; P ≤ 0,002). No terceiro estudo, examinou-se a reativação parassimpática após cada TCPE pela raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes em janelas de 30 s (rMSSD30s). Apesar da menor FCpico, VO2pico e dispêndio energético no ciclismo vs. caminhada e corrida (P < 0,001), a reativação parassimpática foi significativamente mais rápida após o ciclismo (P < 0,05). Outrossim, o Δ rMSSD30-180s foi positivamente correlacionado ao HF (rs = 0,90 a 0,93; P < 0,001) e negativamente correlacionado ao LF e a razão LF:HF medidos no repouso (rs = -0,73 a -0,79 e -0,86 a -0,90, respectivamente; P < 0,001). Em conclusão, a forma de execução do exercício aeróbio não interfere na magnitude da HPE, mas a HPE é dependente do modo ou o volume total de exercício. Os resultados também indicam que o padrão de recuperação do controle autonômico cardíaco pela análise espectral da VFC pode ter um papel importante na indução da HPE. / Postexercise hypotension (PEH) is a phenomenon of clinical relevance, but doubts persist regarding the effect of the mode and manner of execution (continuous vs. cumulative) of aerobic exercise for its manifestation, as well as the role of cardiac autonomic control as physiological mechanisms associated with PEH. Thus, this thesis aimed to: a) investigate the PEH elicited by isocaloric bouts of continuous and accumulative aerobic exercise; b) to compare the acute responses of systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) after maximal cardiopulmonary exercise tests (CPET) performed using three exercise modalities; and c) to determine the influence of exercise mode and cardiac autonomic control at rest on the vagal reactivation after CPET. In the first study, ten healthy men (age: 27.6 3.5 yrs) performed maximal CPETs to determine the peak oxygen uptake (VO2peak), and continuous (400 kcal) and accumulated (2 x 200 kcal) exercise bouts of running and cycling at 75% VO2reserve. The SBP and DBP decreased similarly after continuous and accumulated exercise (4.6 2.3 vs. 5.2 2.3 mmHg, 2.6 2.5 vs. 3.6 2.5 mmHg, respectively, P > 0.05). However, running elicited greater SBP reductions than cycling (P < 0.05). The sympathetic (low frequency component, LF) and parasympathetic (high frequency component, HF) activity increased (P < 0.001) and decreased (P < 0.001) from baseline, increasing the sympathovagal balance (LF:HF ratio) (P < 0.001) that was inversely related to ΔSBP and ΔDBP (r = -0.41 to -0.70; P < 0.05). In the second and third studies, 20 healthy men (age: 21.2 3.0 yrs) performed three CPETs (cycling, walking and running). The second study investigated the acute response of BP, cardiac output (Q), peripheral vascular resistance (PVR), spontaneous baroreflex sensitivity (SBR), heart rate variability (HRV) and energy expenditure during 60 min after exercise and a control session. Compared to the control, only running the exercise mode involving greater energy expenditure (P <0.001) - was able to reduce the SBP after exercise (P <0.001). Changes in SVR, BRS, LF, and LF:HF ratio were negatively correlated to variations in SBP (range -0.69 to -0.91; P < 0.001) and DBP (range -0.58 to -0.93; P ≤ 0.002). The third study examined the parasympathetic reactivation after each CPET by the root mean square of successive R-R differences calculated for consecutive 30-s windows (rMSSD30s). Despite lower HRpeak, VO2peak and energy expenditure in cycling vs. walking and running (P < 0.001), parasympathetic reactivation was significantly faster after cycling (P < 0.05). Furthermore, ΔrMSSD30-180s was positively related to the HF (rs = 0.90 to 0.93; P < 0.001) and negatively related to the LF and LF:HF ratio (rs = -0.73 to -0.79 and -0.86 to -0.90, respectively; P < 0.001) assessed at rest. In conclusion, continuous or accumulated bouts of aerobic exercise do not affect the magnitude of PEH; but the PEH is dependent on exercise mode or the total volume of exercise. The results also indicate that the recovery pattern of HRV may have an important role in eliciting PEH.
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Magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos: efeitos do exercício físico contínuo e intervalado / Magnitude and duration of hypotensive response in hypertensive patients: effects of continuous and interval physical exerciseRaphael Santos Teodoro de Carvalho 28 August 2014 (has links)
Estudo de abordagem quantitativa e delineamento quase-experimental com o objetivo de comparar os efeitos dos exercícios dinâmicos contínuo e intervalado sobre a magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos. A amostra foi composta por 20 idosos hipertensos de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Cada participante foi submetido duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. As sessões de exercício contínuo foram realizadas a intensidade do limiar anaeróbio. Nas sessões de exercício intervalado, os indivíduos trabalharam no limiar de compensação respiratória por 4 minutos durante a fase ativa; na fase de recuperação, trabalharam a 40% do consumo máximo de oxigênio por 2 minutos. O tempo total de cada sessão foi de 42 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos, os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício contínuo e MAPA após exercício intervalado. As análises descritivas, com cálculo de frequências absolutas e porcentagens e descrição das médias, desvio padrão e medianas, foram realizadas por meio do pacote estatístico SPSS, versão 15.0. A descrição das diferenças proporcionais entre os grupos foi realizada primordialmente por meio de aplicação do teste estatístico não paramétrico de Wilcoxon. Em todas as análises, foi adotado o nível de significância estatística de 5% (p<0,05).Quando comparamos os resultados da MAPA realizada após o exercício contínuo aos valores derivados da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis Pressão Arterial Sistólica (PAS) vigília (p<0,001), PAS sono (p<0,001), Pressão Arterial Diastólica (PAD) vigília (p<0,001), PAD sono (p<0,001), Pressão Arterial Média (PAM) vigília (p<0,001), PAD sono (p<0,001), Frequência cardíaca (FC) sono (p<0,03) e Duplo Produto (DP) vigília (p<0,002) e sono (p<0,001), sendo que todos os índices mostraram redução após a prática do exercício contínuo. À comparação dos resultados da MAPA após exercício intervalado aos resultados da MAPA controle, constatamos que, após a prática de exercício, houve redução nos valores de PAS vigília (p<0,001), PAS sono (p<0,001), PAD vigília (p<0,001), PAD sono (p<0,001), PAM vigília (p<0,001), PAM sono (p<0,001) e DP vigília (p<0,001) e DP sono (p<0,001). Na comparação do exercício contínuo ao intervalado, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis PAS vigília (p<0,001) e sono (p<0,01), PAD vigília (p<0,001), PAM vigília (p<0,001), PAM sono (p<0,01), DP vigília (p<0,01) e DP sono (p<0,001), que se mostraram mais reduzidas após a prática do exercício intervalado. Concluímos que a prática de exercício físico contínuo e intervalado promove a hipotensão pós-exercício (HPE) ao longo das 20 horas subsequentes à atividade. O exercício intervalado gera maior magnitude de HPE e menor sobrecarga cardiovascular em comparação ao exercício contínuo. / Quantitative study with a quasi-experimental design to compare the effect of continuous and interval dynamic exercises on the magnitude and length of the hypotensive response in hypertensive patients. The sample consisted of 20 hypertensive elderly patients from a city in the interior of the State of São Paulo, Brazil. The study variables were grouped in the following categories: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. Each participant was submitted to two physical exercise sessions with a one-week interval between the training. The continuous exercise sessions were held at the intensity level of the anaerobic threshold. In the interval exercise sessions, the participants exercised at the respiratory compensation threshold for four minutes during the active phase; in the recovery phase, they worked at 40% of the maximum oxygen consumption for two minutes. The total length of each session was 42 minutes. To obtain the hemodynamic data, the participants undertook three outpatient Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) tests, which took 24 hours: control ABPM, ABPM after continuous exercise and ABPM after interval exercise. For the descriptive analyses, including the calculation of absolute frequencies and percentages and the description of means, standard deviations and medians, the statistical software SPSS version 15.0 was used. The description of the proportional differences between the groups was mainly based on the application of Wilcoxon\'s non-parametric statistical test. In all analyses, statistical significance was set at 5% (p<0,05).When comparing the ABPM results after continuous exercise with the results of the control ABPM, a statistically significant difference was found for the variables Systolic Blood Pressure (SBP) wake (p<0.001), SBP sleep (p<0.001), Diastolic Blood Pressure (DBP) wake (p<0.001), DBP sleep (p<0.001), Mean Blood Pressure (MBP) wake (p<0.001), MBP sleep (p<0.001), Heart frequency (HF) sleep (p<0.03) and Double Product (DP) wake (p<0.002) and sleep (p<0.001). All indices showed a drop after continuous exercise. In the comparison between the ABPM results after interval exercise with the control ABPM results, after the exercise, the following levels dropped: SBP wake (p<0.001), SBP sleep¬ (p<0.001), DBP wake (p<0.001), DBP sleep (p<0.001), MBP wake (p<0.001), MBP sleep (p<0.001) and DP wake (p<0.001) and DP sleep (p<0.001). In the comparison between the continuous and interval exercises, a statistically significant difference was found for the variables SBP wake (p<0.001) and sleep (p<0.01), DBP wake (p<0.001), MBP wake (p<0.001), MBP sleep (p<0.01), DP wake (p<0.01) and DP sleep (p<0.001), which were lower after the interval exercise sessions. In conclusion, the practice of continuous and interval physical exercise promotes post-exercise hypotension (PEH) during the 20 hours after the exercise. Interval exercises lead to a larger HPE and less cardiovascular burden in comparison with continuous exercise.
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Avaliação do efeito hipotensivo pós-exercício em diferentes fases do dia / Evaluation of post-exercise hypotensive effects in different phases of the dayMarco Aurelio Gomes de Oliveira 12 December 2014 (has links)
Hipotensão pós-exercício é o fenômeno de redução da pressão arterial sistêmica por minutos ou horas após a realização de atividade física, sendo considerado uma resposta fisiológica para o controle pressórico. Fatores como nível pressórico, aptidão física e tipo de exercício físico, contribuem para potencializar a resposta hipotensora pós-exercício, contudo, apesar de ser conhecido que a pressão arterial não possui valor constante ao longo das 24 horas, ainda não foi investigado se existe diferença na resposta hipotensora quando o exercício físico é realizado em diferentes horários do dia. À vista disso, 16 mulheres foram divididas em dois grupos; Adultos Maduros (n=8; 58,7 + 10,9 anos) e Adultos Jovens (n=8; 21 + 4,3 anos). Cada grupo realizou três sessões experimentais; duas compostas de exercício físico resistido de baixa intensidade (dez exercícios a 40% de uma repetição máxima) realizados em diferentes fases do dia, manhã (07:30h) e noite (18:00h), e uma sessão controle - sem a realização de exercício físico. A pressão arterial foi medida por 24 horas após as sessões, a percepção de desconforto avaliada por meio de inventário. Em suma, descrevemos que: (1) Não constatamos redução pressórica no grupo Adultos Jovens em nenhuma das fases avaliadas. Observamos hipotensão pós-exercício no grupo Adultos Maduros de forma intermitente por 5 horas na variável pressão arterial média após o exercício realizado na fase matutina. Com base na análise de Fourier e da própria observação do comportamento pressórico da pressão arterial média, podemos observar que o exercício matutino atenuou o padrão pressórico ultradiano, como consequência, a pressão arterial média manteve-se a níveis abaixo da sessão controle; (2) Na avaliação da percepção de desconforto, o grupo Adultos Jovens quando comparado com o grupo Adultos Maduros, apresentou maior desconforto ao realizar o exercício na fase matutina, já na sessão com exercício noturno, encontramos pouca alteração na percepção de desconforto de adultos jovens e adultos maduros / Post exercise hypotension is a phenomenon of decreased blood pressure by minutes or hours after physical exercise, being considered a physiological response in blood pressure control. Factors such as blood pressure level, physical ability and type of exercise, contribute to potentiate post exercise hypotension, however, despite being known that blood pressure has no constant value over 24 hours, still not been investigated whether there are differences in the hypotensive response when exercise is performed at different times of the day. In view of this, 16 women were divided into two groups; Mature adults (n = 8; 58.7 ± 10.9 years) and Young Adults (n = 8; 21 ± 4.3 years). Each group performed three experimental sessions; two with low intensity resitance exercise (tem exercise at 40% one repetition maximum) was performed at two phases, morning (07: 30h) and night (18: 00h), and a control session without performing physical exercise. Blood pressure was measured during 24 hours after the sessions, perception of discomfort assessed by inventory. We describe that: We did not found blood pressure reduction in Young Adults group for none of the phases. We observed intermittently post-exercise hypotension Mature Adults group for five hours in mean arterial pressure after morning exercise. Based on Fourier Analysis and own observation mean arterial pressure behavior, we can observe that the morning exercise attenuated ultradian pressor pattern, As a result, average blood pressure levels remained below than control session; (2) In assessing the perception of discomfort, Young Adults group compared with Mature Adults group, showed greater discomfort to perform the exercise in the morning phase, during nightly exercise, we found little perception of discomfort change in Young Adults and Mature adults
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Efeito agudo do exercício aeróbio contínuo, intervalado e resistido na pressão arterial em idosas hipertensas / Acute effect of continuous aerobic exercise, interval and resistive on blood pressure in hypertensive elderly womenCampos, Giulliard de Oliveira 18 September 2017 (has links)
Objetivo: O presente estudo investigou as respostas hemodinâmicas agudas da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC), imediatamente e nas 24 horas após o exercício, em idosas hipertensas, submetidas a 3 tipos de exercícios físicos e um momento controle (C). Métodos: Participaram do estudo 30 idosas hipertensas sob terapia medicamentosa. Todas as idosas foram submetidas aos protocolos de exercício aeróbio contínuo (AC), exercício aeróbio intervalado (AI), exercício resistido (ER) e a (C), com o intervalo mínimo de 7 dias para assegurar o efeito agudo de cada intervenção, em ordem randomizada. Todas as participantes foram submetidas previamente ao teste ergométrico, utilizando-se o protocolo de rampa devido a sua melhor acurácia para a população em estudo. A prescrição do AC e do AI foi feita por meio da frequência cardíaca máxima (FCM) obtida no teste. Na intervenção do AC foi calculada a frequência cardíaca de treinamento (FCT), com a intensidade de 70% FCM, com duração de 40 minutos de exercício. No AI foi utilizado a alternância de 80% da FCM no período de condicionamento, durante 2 minutos, e 60% da FCM, durante 2 minutos, para o período de recuperação, com duração de 40 minutos de exercício. O ER foi conduzido após obtenção de uma repetição máxima (1RM) em três exercícios para os principais grupos musculares: chest press, leg press e remada sentada e mais seis exercícios resistidos comumente utilizados para a prescrição do treinamento de força nas academias, utilizando o número de repetições adequadas por meio da escala de percepção subjetiva de esforço (PSE). A intensidade do ER foi de 50% de 1RM para dez repetições para o aquecimento específico e, após 1 minuto, a carga era ajustada para 70% de 1RM e realizava-se uma série entre 6 e 10 repetições para o condicionamento em todos os exercícios. Os valores da PAS, PAD e FC foram obtidos antes e após as sessões dos exercícios pelo método oscilométrico e, após cada sessão era realizada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas nos 4 momentos. Os dados foram avaliados pelo modelo de efeitos mistos. Resultados: Os dados obtidos no período pré e pós exercícios, mostraram redução em menor valor da variável PAS após a realização do AI e AC comparados ao ER no momento pós exercício (p<0,01). Na FC foi observado aumento no período pós exercício em AI e AC em comparação com ER e de ER em relação ao C (p<0,01). As observações nas 24 horas subsequentes foram obtidas por meio da MAPA, com maior redução da PAS em AI nas 24 horas do que nos outros grupos, sendo a redução da PAS em ER também maior do que em AC e C (p<0,01). Na PAD, a redução em AI e ER foram similares. Considerando apenas o período de vigília, a redução de PAS em AI foi superior aos outros grupos. No período de sono, AI e ER promoveram maiores reduções na PAS, com maior redução da variável PAD em ER (p<0,01). Conclusão: A prática de exercício físico intervalado e resistido promovem maior hipotensão pósexercício (HPE) ao longo das 24 horas subsequentes, em relação ao AC e C. O exercício aeróbio contínuo promove apenas redução da pressão arterial nas primeiras horas após o exercício. / Objective: The present study investigated the acute hemodynamic responses of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR), immediately and within 24 hours after exercise, in hypertensive elderly women submitted to 3 types of physical exercise and control. Methods: Thirty hypertensive elderly women in drug therapy participated of the study. They all underwent to continuous aerobic exercise (CA), interval aerobic (IA), resistance exercise (RE) and control (C), with a minimum interval of 7 days, in random order. All participants were previously submitted to the treadmill stress test, using the ramp protocol due to its better accuracy for the study population. The prescription of the CA and the IA was done by maximum heart rate (MHR) obtained by the test. In the CA intervention, training heart rate (THR) was calculated, with the intensity of 70% MHR, with duration of 40 minutes of exercise. In the IA, we used 80% of the MHR during the conditioning period for 2 minutes and 60% of the MHR during 2 minutes for the recovery period, lasting 40 minutes. The ER was conducted after obtaining a maximal repetition (1RM) in three exercises for the main muscle groups: chest press, leg press and seated paddling, and six more commonly used resistance exercises for the prescription of strength training in the academies, using the number of adequate repetitions through the subjective perception of effort scale (PES). The RE intensity was 50% of 1RM for ten replicates for the specific heating and after 1 minute the load was adjusted to 70% of 1RM, and a range of 6 to 10 replicates were performed for the conditioning. The SBP, DBP and HR values were obtained before and after the exercise sessions by the oscillometric method and after that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) was performed in the 4 moments. The data were evaluated by the mixed effects model. Results: Data obtained in the pre and post exercise period showed a decrease in the SBP variable after IA and CA compared to the RE (p <0.01). In the HR, we observed increase in the post-exercise period in IA and CA compared to RE and RE in relation to C (p <0.01). The observations in the subsequent 24 hours were obtained through ABPM, with a greater fall in SBP in IA in 24 hours than in the other groups, with a decrease in RE also greater than in CA and C (p <0.01). In DBP, IA and RE fall were similar. Considering only the waking period, the SBP decrease in IA was higher than the other groups. In the sleep period, IA and RE promoted fall in SBP, with a greater fall in DBP in RE (p <0.01). Conclusion: The practice of interval aerobic and resistance exercise promoted greater post-exercise hypotension (PEH) during the subsequent 24 hours, compared to CA and C. Continuous aerobic exercise promotes only drop in the first hours after exercise.
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Efeito agudo do exercício físico em piscina aquecida versus em solo sobre a pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos transplantados cardíacos / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipientsCastro, Rafael Ertner 05 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6 ± 1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3 ± 1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Efeitos dos treinos intervalados de longa duração e de curta duração sobre as respostas hemodinâmicas de idosos com hipertensão arterial / Effects of short and long term interval training on hemodynamic responses of hypertensive elderly patientsRaphael Santos Teodoro de Carvalho 11 September 2018 (has links)
O exercício físico é componente fundamental na abordagem terapêutica não medicamentosa da hipertensão, mas pouco se conhece sobre a manipulação dos componentes da carga do treino aeróbio sobre a magnitude e duração da Hipotensão Pós-exercício (HPE) e redução crônica da Pressão Arterial (PA). Este estudo de abordagem quase-experimental teve o objetivo de avaliar as respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos aos treinos intervalados de longa e de curta duração. A amostra foi composta por 33 idosos hipertensos que participam de atividades promovidas por um Programa de Integração Comunitária (PIC) de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Após avaliação ergométrica, cada participante foi submetido a duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. Na sessão de treino intervalado de longa duração os participantes realizaram sete séries de quatro minutos a 90% da Frequência Cardíaca (FC) máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, com a duração total de 47 minutos. Na sessão de treino intervalado de curta os participantes realizaram três séries de quatro minutos a 90% da FC máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, no tempo total de 23 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos (FC, PA e Duplo Produto), os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício intervalado de longa duração e MAPA após exercício intervalado de curta duração. Na sua maioria, a amostra foi composta por indivíduos do sexo feminino (63,6%), com 67,79 ± 4,72 anos de idade, de cor branca (75,6%), convivendo com companheiro (63,6%), com 9,42 ± 1,88 anos de estudo, aposentados (100%). A média de Índice de Massa Corporal (IMC) foi igual a 29,6 ± 2,24 Kg/m2 e de Circunferência Abdominal (CA) igual a 92,7 ± 6,01 cm. Os valores médios de Pressão Arterial Sistólica (PAS) (142 ± 10,86 mmHg) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) (85 ± 8,99 mmHg) no período de 24 horas, obtidos pelo exame de MAPA controle (basal), mostraram-se superiores aos índices de normalidade preconizados pela 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Quando comparamos os resultados dos exames de MAPA após as sessões de treinos intervalados de curta e de longa duração com os valores resultantes da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante (p<0,001) para todos as variáveis clínicas investigadas, com redução dos parâmetros nos períodos de vigília, sono e 24 horas, após ambos os tipos de treinamento. Houve diferença (p=0,027) na magnitude de redução da PAS após treino intervalado de longa duração (114 ± 7,13 mmHg) em relação ao treino intervalado de curta duração (118 ± 5,22 mmHg), no período de 24 horas. Também observamos diferença (p=0,044) na redução da PAD após treino intervalado de longa duração (63 ± 6,22 mmHg) em comparação aos valores obtidos após treino intervalado de curta duração (65 ± 4,46 mmHg) no período de sono. Na primeira hora após as sessões de treinos intervalados de curta e longa duração houve expressiva HPE, constatada pela redução estatisticamente significante da PAS e da PAD (p<0,001) em relação aos valores préexercício, nas medidas obtidas em todos os intervalos (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos). O decréscimo de PA na primeira hora após o exercício de curta duração foi igual a 27 mmHg e, após o treino de longa duração, igual a 29 mmHg. Os resultados apontaram diferença quando comparados os valores da PA resultantes dos treinos intervalados de alta intensidade e curta duração e de alta intensidade e longa duração, observadas na PAS (p<0,001) a partir dos 20 minutos após os treinamentos até os 60 minutos e na PAD, dos 40 aos 60 minutos (p<0,001). Os resultados de nosso estudo nos permitem concluir que, tanto o método de treino intervalado de longa duração como o intervalado de curta duração promovem diminuição da PAS, da PAD e redução da sobrecarga cardíaca em idosos hipertensos, ao longo das 24 horas subsequentes às sessões de treino, comparado ao dia em que não houve a prática de exercício físico. Salientamos que o treino de curta duração possibilita o incremento da adesão individual aos programas de exercícios. A persistência dos benefícios fisiológicos ao longo das 24 horas minimiza a necessidade de treino diário e fornece condições de maior aderência à prática. Em hipertensos, essa modalidade de treinamento impacta no controle da PA com consequente redução do risco cardiovascular, sendo uma alternativa valiosa no tratamento não medicamentoso da HA ou de outras doenças cardiovasculares / Physical exercise is a fundamental component in nonpharmacological approaches of hypertension, however little is known about the manipulation of aerobic training load components on post-exercise hypotension (PEH) magnitude, duration and in the chronic reduction of arterial pressure (AP). In this study we performed experiments to evaluate the hemodynamic responses on hypertensive elderly patients after long and short-interval training. The sample consisted of 33 hypertensive elderly who participated in activities provided by a philanthropic entity in a country side town of Sao Paulo state. In the studied variables the following categories were considered: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. After ergometric test, each subject underwent two sessions of dynamic exercises at a minimum one week interval between sessions. During the long interval training session - 47 minutes total exercise volume - each participant performed seven bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). At the same time, during the short-interval training session - 23 minutes total exercise volume - each participant performed three bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). For hemodynamic data (HR, AP and DP) the participants underwent three ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) exams during 24 hours: ABPM control, ABPM after long interval training and ABPM after short-interval training. For the most part, the sample consisted of female participants (63,6%), aged 67,79 ± 4,72 years, white participants (75,6%), 63,6% of women had a partner, 100% were retired and the duration of the study was 9,42 ± 1,88 years. The mean body mass index (BMI) was 29,6 ± 2,24 Kg/m2 and the abdominal circumference (AC) was 92,7 ± 6,01 cm. The average level of the systolic blood pressure (SBP: 142 ± 10,86 mmHg) and the diastolic blood pressure (DBP: 85 ± 8,99 mmHg) recorded during 24 hours ABPM control were higher than the ideal blood pressure recommended by the VII Brazilian Guidelines on Ambulatory Blood Pressure Monitoring. When comparing ABPM exams results after long and short-intervals training sessions with the results of ABPM control, all clinical variables investigated differ significantly (p<0,001). Both training sessions revealed reduction of parameters during 24 hours, awaken and sleeping period. There was difference (p=0,027) in the reduction magnitude of SBP after long interval training (114 ± 7,13 mmHg) when compared to short-interval training data (118 ± 5,22 mmHg) within 24 hours. During the sleeping period we also observed that there was a difference (p=0,044) in the DBP after long interval training (63 ± 6,22 mmHg) when compared to short-interval training data (65 ± 4,46 mmHg). In the first hour after the long and short-interval training sessions there was a striking PEH that was verified by the statistically significant reduction of SBP and DBP (p<0,01) compared to data pre-exercise. This result was obtained in all intervals (10, 20, 30, 40, 50 and 60 minutes). The decrease in AP in the first hour after short-interval training corresponded to 27mmHg and after long interval training it was 29 mmHg. We noticed that there was difference between the values of AP when the long term high intensity interval training was compared to the short term high intensity interval training. For SBP (p<0,001) the difference was from 20 minutes up to 60 minutes and for DBP (p<0,001) the difference was from 40 minutes up to 60 minutes. In conclusion we show that short and long interval training leads to a reduction in SBP, DBP and decline in cardiovascular overload of hypertensive elderly in the 24 hours following exercise practice when compared to the day of no physical activity. We point out that the short-interval training encourages patients\' adherence to exercise programs. Since the physiological benefits of the short and long interval training lasts 24 hours it eliminates the need for their daily exercise routine. This training approach can be particularly useful for hypertensive individuals as it leads to AP control with subsequently reduction in cardiovascular risk becoming a valuable alternative in nonpharmacological treatment of AH and other cardiovascular diseases
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Efeitos agudos de diferentes intensidades do exercício aeróbio na resposta hipotensora pós-exercício em pessoas com Síndrome de DownBezerra, Maria Edilma da Silva 02 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-02 / Studies have shown that even a single session of physical exercise lowers blood pressure after its completion. This phenomenon is called post-exercise hypotension (PEH), and has been considered as a non-pharmacological way to control blood pressure. However, there are no studies regarding the occurrence of PEH after acute exercise in individuals with Down Syndrome (DS). This study aimed to analyze the occurrence of PEH in these individuals and the possible role of exercise intensity. Ten individuals with DS, of both genders, participated in the study (age, 29 ± 7 years, body mass, 60.7 ± 9 kg, height, 1.48 ± 0.11 cm and BMI, 27.6 ± 2.4 kg/m²). Volunteers randomly underwent two sessions of exercise on a stationary bike for 20 minutes and a sham control session. Heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were measured after 15 minutes of resting, at the 20th minute of each exercise session or control, and at 15th, 30th and 45th minutes of post-exercise recovery. Both moderate and intense exercise performed acutely increased SBP (p<0.001; p<0.01, respectively) with no effect on DPB levels in individuals with DS. However, neither the moderate nor the intense exercise were enough to elicit PEH. The results indicated that individuals with DS may not present PEH for the intensities, duration and exercise mode as applied in the present investigation. While additional studies with different exercise strategies are needed, our findings contribute to the body of literature regarding the PEH responses in adults with DS. / Estudos demonstraram que mesmo em uma única sessão de exercício físico há a redução da pressão arterial após sua realização. Este fenômeno é chamado de hipotensão pós-exercício (HPE) e foi considerado como uma forma não farmacológica de controlar a pressão arterial. No entanto, não há estudos sobre a ocorrência de HPE após o exercício agudo em indivíduos com síndrome de Down (SD). Este estudo teve como objetivo analisar a ocorrência de HPE nesses indivíduos e o possível papel da intensidade do exercício. Participaram do estudo: dez indivíduos com SD, 7 do sexo masculino e 3 do feminino, (idade, 29 ± 7 anos, massa corporal, 60,7 ± 9 kg, altura, 1,48 ± 0,11 cm e IMC, 27,6 ± 2,4 kg / m²). Os voluntários passaram, aleatoriamente, por duas sessões de exercício em uma bicicleta estacionária, por 20 minutos, e uma sessão de controle simulada. A frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD) foram medidas após 15 minutos de repouso, no vigésimo minuto de cada sessão de exercício ou controle, e aos 15, 30 e 45 minutos do pós-exercício recuperação. Os exercícios moderados e intensos provocaram um aumento agudo da PAS (p <0,001; p <0,01, respectivamente) sem efeito nos níveis de PAD em indivíduos com SD. No entanto, nem o exercício moderado nem o exercício intenso foram suficientes para provocar HPE. Os resultados indicaram que indivíduos com SD não apresentaram HPE para as intensidades, duração e modo de exercícios aplicados na presente investigação. Embora sejam necessários estudos adicionais com diferentes estratégias de exercícios, nossos resultados contribuem para o corpo da literatura em relação às respostas de HPE em adultos com SD.
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