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Hirsutismo autorreportado e comorbidades na pós-menopausa / Self-reported hirsutism and comorbities in the post-menopauseWippel, Cássia dos Santos 13 January 2017 (has links)
Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) is the most frequent metabolic disorder in the female
population. It affects 10% of women of childbearing age, and its pathophysiology, although not
completely known, is associated with insulin resistance, hyperandrogenism and gonadotropin
alteration. The diagnosis is of exclusion and is difficult due to the multiple phenotypes found,
being fundamental the presence of menstrual dysfunction and alteration of the levels of
androgens. Hirsutism, increased pilification in androgen-dependent areas, is a frequent
complaint and correlates with PCOS in up to 95% of cases. Women with PCOS are at greater
risk for developing metabolic syndrome and cardiovascular disease. These comorbidities
usually manifest with aging and there are no guidelines for diagnosing PCOS after menopause.
Because of this, we have attempted to prove the hypothesis that the history of self-reported
hirsutism and / or oligomenorrhea influences the calculation of risk for comorbidities after
menopause (type 2 diabetes mellitus, asthma, chronic bronchitis or emphysema, osteoarthritis,
stroke, Heart failure, angina or myocardial infarction, multiple sclerosis, neoplasia, and
Parkinson's disease). This cross-sectional study investigated women (1057) with at least 55
years of age, post-menopausal, with no cognitive deficit and / or communication difficulty who
were seen in primary care services in a municipality in the south of Brazil during the 24-month
period, Through a structured questionnaire that collected self-reported data on the presence of
comorbidities, reproductive history and complaint of hirsutism in menacme. A significantly
higher prevalence of comorbidities was found in women with a history of hirsutism and / or
oligomenorrhea [OR = 1.6 (95% CI 1.1-2.4), or = hirsutism [OR 2.0 95% CI 1.3-3.2), P =
0.004]. As well as the prevalence of stroke, angina or myocardial infarction, heart failure,
chronic obstructive pulmonary disease and osteoarthritis were significantly higher (p <0.03).
Therefore, the presence of hirsutism and oligomenorrhea in menacing are risk factors for
comorbidities, mainly cardiovascular, these alterations are possibly associated with the
presence of PCOS, so its correct diagnosis in the menacme could avoid the reduction of quality
of life in senectude. / Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é a desordem metabólica mais frequente na população
feminina, acomete 10% das mulheres em idade fértil e cuja fisiopatologia, apesar de não ser
completamente conhecida, associa-se a resistência à insulina, hiperandrogenismo e alteração
das gonadotropinas. O diagnóstico é de exclusão e dificultado devido aos múltiplos fenótipos
encontrados, sendo fundamental a presença de disfunção menstrual e alteração dos níveis de
androgênios. O hirsutismo, pilificação aumentada em áreas andrógeno-dependentes, é queixa
frequente e correlaciona-se a SOP em até 95% dos casos. Mulheres portadoras de SOP tem
maior risco para desenvolver síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Essas
comorbidades costumam manifestar-se com o envelhecimento e inexistem diretrizes para
diagnosticar SOP após a menopausa. Devido a isso, tentamos comprovar a hipótese de que a
história de hirsutismo e/ou oligomenorreia autorrelatada na menacme influencia no cálculo do
risco para comorbidades após a menopausa (diabetes mellitus tipo 2, asma, bronquite crônica
ou enfisema, osteoartrite, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, angina ou infarto
do miocárdio, esclerose múltipla, neoplasia e doença de Parkinson). Esse estudo transversal
investigou mulheres (1057) com pelo menos 55 anos, na pós-menopausa, sem déficit cognitivo
e/ou dificuldade de comunicação que foram atendidas em serviços de atenção primária de um
município do sul de Brasil durante o período de 24 meses, através de um questionário
estruturado que coletou dados autorrelatados da presença de comorbidades, história reprodutiva
e queixa de hirsutismo na menacme. Identificou-se prevalência de comorbidades
significativamente maior nas mulheres com história de hirsutismo e/ou oligomenorreia [OR =
1,6 (95% IC 1,1-2,4), p = 0,002] ou hirsutismo isolado [OR 2,0 (IC 95% 1,3-3,2), P = 0,004].
Assim como a prevalência de acidente vascular cerebral, angina ou infarto do miocárdio,
insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica e osteoartrite foram
significativamente maiores (p <0,03). Portanto, a presença de hirsutismo e oligomenorreia na
menacme são fatores de risco para comorbidades, principalmente cardiovasculares, essas
alterações são possivelmente associadas a presença de SOP, por isso seu correto diagnóstico na
menacme poderia evitar a redução da qualidade de vida na senectude.
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Polimorfismos do gene da calpaína 10 (CAPN10) e associação com síndrome metabólica em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS)Wiltgen, Denusa January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Variantes genéticas da calpaína-10 (CAPN-10) numa amostra de pacientes hiperandrogênicasFurtado, Lucia Beatriz Fernandes da Silva January 2005 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos atinge 5 - 10% das mulheres em idade fértil e mais de 40% destas pacientes apresenta obesidade e resistência insulínica, o que aumenta o risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Numerosos genes poderiam contribuir para o desenvolvimento do DM2 e outras alterações metabólicas. Dentre estes o gene da calpaína-10 (CAPN-10), tem sido associado com DM2 em populações mexicanosamericanos, e em duas populações do Norte da Europa (Finlândia e Alemanha). No presente estudo analisamos o genótipo de 96 pacientes hiperandrogênicas reunidas em dois grupos: Síndrome dos ovários policísticos (PCOS) e Hirsutismo idiopático (HI), com relação à freqüência de quatro polimorfismos do gene da CAPN-10 (SNP-44, 43, 19 e 63). Foram ainda realizadas análises de associação entre a freqüência alélica dos polimorfismos e características clínicas das pacientes, com ênfase na obesidade e resistência insulínica A variação genética da CAPN-10 foi avaliada a partir do DNA genômico por amplificação pela Polimerase Chain Reaction (PCR) e PCR-aleloespecífico (Teste de AMRS) dos fragmentos que contém os polimorfismos do gene da CAPN-10. Nossos resultados mostraram que não houve diferença entre as freqüências genotípicas e alélicas dos SNPs 44, 43, 19 e 63 entre os grupos PCOS e HI. Por outro lado, a comparação das características clínicas dos dois grupos mostrou que o alelo Ins do SNP-19 da CAPN-10 tendeu a ser mais freqüente entre as pacientes PCOS estratificadas para sobrepeso e obesas (p≤0,05). Não houve diferença na comparação das características clínicas avaliadas e a freqüência alélica para os SNPs 43 e 63. A análise da amostra total de pacientes hirsutas, ou seja, pacientes com PCOS e HI agrupadas não evidenciou diferença entre a freqüência alélica das variantes genéticas estudadas para a CAPN-10 e a presença de resistência insulínica. Tendo em vista o efeito modesto dos SNPs 44, 43, 19 e 63 avaliados isoladamente nestas pacientes, estudos adicionais serão necessários avaliando a freqüência desses polimorfismos na população do Sul do Brasil.
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.Neves, Erika Mendonça das 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity
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Síndrome dos ovários policísticos: uma abordagem epidemiológicaFernandes, Ligia Gabrielli January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a doença endócrina mais freqüente em mulheres com idade reprodutiva. Apresenta prevalência entre 2 e 15%, tendo sido estimada em 8,5% (IC 95%: 6,80-10,56) em Salvador, Brasil. Caracteriza-se por fenômenos relacionados à oligoovulação, hiperandrogenismo e subfertilidade, além de se constituir numa síndrome metabólica que predispõe à obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia. O diagnóstico precoce traz consigo a chance da intervenção para a prevenção das complicações. Apesar do quadro completo de fatores de risco para a doença cardiovascular (DCV), não tem sido fácil demonstrar esta associação. Muitos trabalhos têm sido realizados com resultados desconcertantes, pois ao tempo em que apontam invariavelmente para a associação da síndrome com os fatores de risco conhecidos para DCV não mostram de forma consistente a associação com a ocorrência desses eventos. A necessidade de pesquisar mulheres com SOP que se encontrem em faixa etária de risco para as DCV leva à necessidade de identificá-las na fase de sua ocorrência, que costuma ser na pós menopausa, momento em que uma parte dos critérios diagnósticos consagrados para mulheres em idade reprodutiva já não estão presentes, ou se encontram atenuados. Outro problema encontrado são as definições e padronização de métodos utilizados para a identificação dos componentes do diagnóstico, em particular para a utilização em estudos com grandes amostras. Um dos principais marcadores da SOP é o hiperandrogenismo clínico, representado predominantemente pelo hirsutismo, que costuma ser identificado através do escore de Ferriman-Gallwey, método com grandes problemas de aplicabilidade em estudos populacionais.
A patogênese da SOP é ainda incerta. Alguns dados apontam para causas genéticas, com ocorrência frequente num mesmo grupo familiar, porém até o momento, nenhum padrão de herança, gene ou grupo de genes foi associado à ocorrência da síndrome de modo consistente. Exposições precoces são também aventadas, que se iniciam na vida intrauterina, passando pelo período pós-natal, infância e adolescência, o que parece configurar um acúmulo de eventos adversos que levam à morbidade na vida adulta e apontam não só para a multicausalidade, como também para a necessidade de se apropriar da perspectiva do curso de vida como modelo teórico para dar conta da sua complexidade. A quase totalidade dos estudos sobre o tema realizados no Brasil é da área clínica, observando-se uma carência absoluta de estudos epidemiológicos nacionais.
O objetivo geral desta tese foi estudar a síndrome dos ovários policísticos numa perspectiva epidemiológica, possibilitando meios para sua identificação em estudos populacionais. Os objetivos específicos indicam os artigos que compõem este trabalho: a) construir e validar instrumento simplificado para a identificação de hirsutismo; b) propor e avaliar critérios plausíveis para a identificação de mulheres com SOP na pós-menopausa e c) estudar fatores associados à SOP, reconstruindo domínios que representem as diversas fases da vida e a ocorrência de comorbidades tardias. No primeiro artigo, construiu-se e validou-se questionário simplificado e autoaplicável com quatro perguntas, para identificar o hirsutismo em mulheres acima dos 35 anos, adequado para uso em larga escala e adaptável para diversos meios de aplicação, dentre eles, a internet. No segundo artigo foram propostos critérios diagnósticos para a síndrome em mulheres na pós-menopausa e pôde-se mostrar como os fenótipos resultantes identificaram mulheres com características clínicas e bioquímicas esperadas para mulheres com SOP, validando os critérios propostos com desfechos epidemiológicos prováveis. O terceiro artigo descreveu fatores sociodemográficos, reprodutivos e metabólicos associados à SOP e como eles se comportaram em relação à ocorrência da síndrome. A população de estudo foi composta por trabalhadoras da Universidade Federal da Bahia que integram a coorte do ELSA-Brasil. Todos os artigos foram realizados com os dados transversais da linha de base, efetuada de 2008 a 2010.
Com este trabalho, que é a continuidade do projeto de pesquisa epidemiológica sobre o tema, que se iniciou em 2007 com o estudo de prevalência da SOP na atenção primária de Salvador, começam a ganhar corpo dados brasileiros sobre esta parcela significativa de mulheres, que apresenta riscos particulares para doenças crônicas comuns, porém de alta morbimortalidade. / Salvador
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.Erika Mendonça das Neves 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity
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Polimorfismos do gene BMP4 em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos / Polimorphisms of BMP4 gene in patients with polycystic ovary syndromeCuri, Daniella De Grande 02 December 2014 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino complexo e heterogêneo, caracterizado por hiperandrogenismo e anovulação crônica. Dentre as manifestações clínicas do hiperandrogenismo, o hirsutismo é o mais frequente e pode estar presente em cerca de 70% das pacientes com SOP. Sabe-se que o crescimento e diferenciação do pelo são regulados por fatores locais, endócrinos, parácrinos e genéticos. No entanto, a fisiopatologia do hirsutismo ainda é pouco conhecida. O gene BMP4 (que codifica a Proteína Morfogenética Óssea-4) relaciona-se ao controle do crescimento e diferenciação do pelo, porém não há estudos sobre seu papel no hirsutismo em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Foram estudadas 245 mulheres, 142 SOP e 103 controles em que analisaram-se os polimorfismos rs4898820 e 538 T/C, para verificar frequências genotípicas e alélicas. Nas pacientes com SOP foi investigada a existência de associação entre esses polimorfismos e hirsutismo e parâmetros laboratoriais e clínicos. Não houve diferença significante na frequência dos polimorfismos entre os grupos. Não houve associação dos polimorfismos com hirsutismo. Quando analisados os exames laboratoriais das mulheres com SOP, houve associação do genótipo mutado do polimorfismo 538 T/C (CC) com níveis mais altos de SHBG, menores de glicemia e maior sensibilidade à insulina. Houve também associação entre os alelos mutados (CC ou TC), com menores níveis de testosterona livre. Encontrou-se diferença significante para o FSH nas portadoras do genótipo mutado para o polimorfismo rs4898820 (TT). Não houve associação dos polimorfismos com hirsutismo / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a complex and heterogeneous endocrine disorder characterized by chronic anovulation and hiperandrogesnism. Among the clinical manifestations of hyperandrogenism, hirsutism is the most frequent and may be present in approximately 70% of patients with PCOS. It is known that the hair growth and differentiation are coordinated by local, endocrine, paracrine and genetic factors. However, the pathophysiology of hirsutism is poorly understood. BMP-4 (Bone Morphogenetic Protein-4) is a gene involved in the hair growth and differentiation, but there are no studies about its action in hirsutism in women with polycystic ovary syndrome. A total of 245 women, 142 with PCOS diagnostic and 103 control women were studied to investigate the the allelic frequency of the single nucleotide polymorfisms rs4898820 and 538 T/C in PCOS in comparison with the control group. In PCOS group, we sought to investigate a possible association between the genetic variations and the hirsutism. There were no differences for the polymorphisms between groups. There was no association between the genotypes and the presence of hirsutism in PCOS women. When the polymorphisms were analyzed in the PCOS group, those who had homozygous genotype for 538 T/C (CC) had lower levels of SHBG, lower levels of glucose and better insulin sensitivity. Mutated allele (CC or TC), were associated with lower levels of free testosterone. Those who had the mutated genotype for the polymorphism rs4898820 (TT) had higher levels of FSH
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Polimorfismos do gene BMP4 em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos / Polimorphisms of BMP4 gene in patients with polycystic ovary syndromeDaniella De Grande Curi 02 December 2014 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino complexo e heterogêneo, caracterizado por hiperandrogenismo e anovulação crônica. Dentre as manifestações clínicas do hiperandrogenismo, o hirsutismo é o mais frequente e pode estar presente em cerca de 70% das pacientes com SOP. Sabe-se que o crescimento e diferenciação do pelo são regulados por fatores locais, endócrinos, parácrinos e genéticos. No entanto, a fisiopatologia do hirsutismo ainda é pouco conhecida. O gene BMP4 (que codifica a Proteína Morfogenética Óssea-4) relaciona-se ao controle do crescimento e diferenciação do pelo, porém não há estudos sobre seu papel no hirsutismo em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Foram estudadas 245 mulheres, 142 SOP e 103 controles em que analisaram-se os polimorfismos rs4898820 e 538 T/C, para verificar frequências genotípicas e alélicas. Nas pacientes com SOP foi investigada a existência de associação entre esses polimorfismos e hirsutismo e parâmetros laboratoriais e clínicos. Não houve diferença significante na frequência dos polimorfismos entre os grupos. Não houve associação dos polimorfismos com hirsutismo. Quando analisados os exames laboratoriais das mulheres com SOP, houve associação do genótipo mutado do polimorfismo 538 T/C (CC) com níveis mais altos de SHBG, menores de glicemia e maior sensibilidade à insulina. Houve também associação entre os alelos mutados (CC ou TC), com menores níveis de testosterona livre. Encontrou-se diferença significante para o FSH nas portadoras do genótipo mutado para o polimorfismo rs4898820 (TT). Não houve associação dos polimorfismos com hirsutismo / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a complex and heterogeneous endocrine disorder characterized by chronic anovulation and hiperandrogesnism. Among the clinical manifestations of hyperandrogenism, hirsutism is the most frequent and may be present in approximately 70% of patients with PCOS. It is known that the hair growth and differentiation are coordinated by local, endocrine, paracrine and genetic factors. However, the pathophysiology of hirsutism is poorly understood. BMP-4 (Bone Morphogenetic Protein-4) is a gene involved in the hair growth and differentiation, but there are no studies about its action in hirsutism in women with polycystic ovary syndrome. A total of 245 women, 142 with PCOS diagnostic and 103 control women were studied to investigate the the allelic frequency of the single nucleotide polymorfisms rs4898820 and 538 T/C in PCOS in comparison with the control group. In PCOS group, we sought to investigate a possible association between the genetic variations and the hirsutism. There were no differences for the polymorphisms between groups. There was no association between the genotypes and the presence of hirsutism in PCOS women. When the polymorphisms were analyzed in the PCOS group, those who had homozygous genotype for 538 T/C (CC) had lower levels of SHBG, lower levels of glucose and better insulin sensitivity. Mutated allele (CC or TC), were associated with lower levels of free testosterone. Those who had the mutated genotype for the polymorphism rs4898820 (TT) had higher levels of FSH
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