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Traços de compaixão e misericórdia na história do Pará: instituições para meninos e meninas desvalidas no século XIX até início do século XX

Sousa, Celita Maria Paes de 13 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T14:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Celita Maria Paes de Sousa.pdf: 6221663 bytes, checksum: 39fe9640acb2f73f7d05441a3e4fa943 (MD5) Previous issue date: 2010-10-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study aims to investigate the history of the institutions for disfavored boys and girls from the current State of Pará (Brazil), considering the period starting in the beginning of the XIX century up to 1912, in the beginning of the XX century. The temporal limits can be justified by the foundation of the first institution for caring disfavored girls, named Casa das Educandas [House of Students] or Recolhimento das Educandas [Shelter of Students], in 1984, and the ending of an economic period, named Rubber Cycle (1870 to 1912). This cycle promoted great urban, cultural, and political changes in the Amazon region due to the surplus derived by the rubber economy. The outcomes from that amazing cycle of economic accumulation in the capital of the State, Belem, draw a period known as Belle Époque. That time appear the most structured institutions for caring disfavored girls and boys. Among the more important, the first opened for attending boys, in 1872, was Instituto de Educandos Artífices do Pará [The Carftsman Student Institute of Pará]. In 1897, it became The Lauro Sodré Institute. In the same year, came the second institution, this time for girls, the Gentil Bittencourt Institute. The research coverers institutions whose attended girls and boys, but the emphasis was placed on institutions for disfavored girls. In the same way, the research focus on the period during the institution enrollment and engagement, placing less attention to the period that precedes that. The methodology encompassed, initially, bibliography review, related to the period considered, referred to the history of disfavored childhood, and institutions for disfavored boys and girls in the State of Pará, and other states of Brazil. Primary and secondary sources were studied in the Sector of Rare Books and Documents of Arthur Vianna Library, and in the Public Archives of Pará, and also in the Biblioteca da Santa Casa Paraense [Holy House of Pará Library]. All of them placed in Belém (Brazil). The study considered books, journals, newspapers, but the emphasis (and therefore the time consumed) was placed on reading and analyzing official documents, prioritizing: reports, messages, speeches, and other types of communications from the provincial government, and later State, do Pará. The studied material was photographed, or digitized or even hand copied. The study shows that, in the beginning, the religious orders were dominant on founding and maintaining the institutions for disfavored girls. The state public actions related to attending disfavored girls and boys only started in the end of XIX century, driven from the economic and social changes that emerged as a consequence of the new republican state. That new model postulated that the progress of the nation derived from education and instruction / O presente estudo tem como objetivo investigar a história das instituições de meninos e meninas desvalidas no Pará, tendo para isso delimitado o período que vai do início do século XIX até os primeiros anos do século XX, mais precisamente até 1912. A opção pelo limite temporal inicial nos oitocentos se justifica pelo momento da criação, em 1804, da primeira instituição para o acolhimento meninas desvalidas, conhecida como Casa das Educandas ou Recolhimento das Educandas. O limite final foi escolhido por coincidir com o encerramento do ciclo da borracha (1870 a 1912). Este ciclo promoveu grandes mudanças urbanas, culturais e políticas em toda a Amazônia, em decorrência dos excedentes da economia da borracha. Os reflexos deste excepcional ciclo de acumulação na capital do estado, Belém, configuram o período conhecido como Belle Époque. É quando surgem instituições mais bem estruturadas para atendimento de meninas e meninos desvalidos. Entre as principais, a primeira a ser criada para atender meninos, foi o Instituto de Educandos Artífices do Pará, em 1872, que, mais tarde, em 1897, passou a se chamar Instituto Lauro Sodré. A segunda, destinada às meninas, o Instituto Gentil Bittencourt, foi criada em 1897. A pesquisa, embora abranja as instituições para meninos e meninas desvalidas, dá maior ênfase ao gênero feminino. Do mesmo modo é dada menor atenção à origem do atendimento à infância, antes de seu acolhimento e ingresso nas instituições. A metodologia de pesquisa consistiu, num primeiro momento, de levantamento de material bibliográfico relativo ao período delimitado que abordasse a história da infância desvalida e também às instituições para meninos e meninas desvalidas no Pará e no Brasil. Fontes de estudo, primárias e secundárias, foram pesquisadas na Biblioteca Arthur Vianna no Setor de Obras Raras e no Arquivo Público do Pará, assim como na Biblioteca da Santa Casa Paraense. Foram levantados também livros, revistas e alguns periódicos, mas o foco principal da pesquisa e, portanto, o maior tempo de trabalho de consulta foi dedicado à leitura e análise dos documentos oficiais, priorizando relatórios, mensagens, discursos, falas e exposições do governo provincial, e posteriormente Estado, do Pará. Esse material consultado foi fotografado, ou digitado, ou mesmo copiado à mão. O estudo revela, antes de tudo, que as ordens religiosas tiveram um papel preponderante na criação e manutenção das instituições para meninas desvalidas. E que as ações do poder público, relacionadas ao atendimento das necessidades de acolhimento tanto de meninas como de meninos desvalidos, só começaram a se fazer mais presentes no final do século XIX, impulsionadas pelas mudanças econômicas e sociais fruto de um novo modelo de Estado republicano que postulavam o progresso da nação através da educação e pela instrução
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[pt] AS CRIANÇAS NEGRAS DA CASA DE SÃO JOSÉ NO RIO DE JANEIRO (1888-1916): RELAÇÕES RACIAIS NO DEBATE SOBRE A EDUCAÇÃO / [en] THE AFRO-BRAZILIAN CHILDREN FROM CASA DE SÃO JOSÉ IN RIO DE JANEIRO (1888 - 1916): A DISCUSSION ABOUT EDUCATION BASED ON RACIAL RELATIONS

THAYSA SEGAL CASELI 11 May 2021 (has links)
[pt] A historiografia educacional brasileira, em sua vertente tradicional, fez circular a ideia de que os negros não frequentaram a escola até o século XIX. Esta pesquisa busca, sobretudo, analisar a relação entre a população negra e a escola, através das experiências de alunos da Casa de São José. A partir da análise documental dos registros escolares desta instituição, espaço de profissionalização no Rio de Janeiro, criado três meses após a Abolição, foi possível verificar o desenvolvimento do perfil racial dos alunos, que em sua origem contava com uma representação de alunos negros superior à de brancos. Com base em Mattos (2013) e Müller (2003) o clareamento percebido na evolução das matrículas, após a primeira década de funcionamento, foi compreendido por um lado como estratégia de distanciamento dos estigmas da escravidão, por outro como branqueamento, em razão da criação de estratégias não anunciadas que impediam o acesso de pessoas que se distanciavam dos padrões físicos e culturais desejados. Os pensamentos decoloniais influenciaram as interpretações acerca de tais práticas universalistas, tendo em vista que o padrão de poder eurocentrado, construído aos poucos pelos colonizadores e perpetuado mesmo após a descolonização, era exercido em nome da tentativa de homogeneização cultural, histórica, social, política, econômica, através de estruturas de controle que utilizaram a raça como base de classificação. / [en] The historiography of Brazilian education, in its traditional line, spread the idea that Afro-Brazilians did not attend school until the nineteenth century. This study particularly aims to investigate the relationship between the Afro-Brazilian population and schooling, through the experience of the students from The Casa de São José. From the documentary analysis of this institution’s records, a place for professional training in Rio de Janeiro and created three months after Slavery Abolition, it was possible to verify pupils´ racial profile development in this institution, which, at the beginning, revealed a larger representation of Black over White students. Based on Mattos (2013) and Müller (2003), the whitewashing in the enrolments progress, after ten years of the institution’s foundation, was understood on the one hand as a distancing strategy of slavery stigma and, on the other hand, as whitewashing due to the creation of unannounced strategies that prevented the access of people who distanced themselves from the desired physical and cultural standards. Decolonial thoughts influenced the interpretation of these given universalist practices, having in mind the Eurocentric power pattern gradually built by colonizers and perpetuated even after decolonization, which was held as an attempt of cultural, historical, social, political and economic homogenization through the control structures using race as a basis of classification.

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