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Desfechos da síndrome da fragilidade : um estudo longitudinal com idosos em atendimento ambulatorial / Outcomes of frailty : a longitudinal study on the elderly in an ambulatory care setting

Silva, Vanessa Abreu da, 1980- 12 December 2014 (has links)
Orientador: Maria José D'Elboux / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T08:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_VanessaAbreuda_D.pdf: 2181192 bytes, checksum: f2b09456b1f7e48f3b035d252adb01da (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar os desfechos e fatores associados à síndrome da fragilidade de idosos atendidos em serviço de geriatria de um hospital escola. Trata-se de um estudo quantitativo, comparativo e com delineamento longitudinal, integrante da pesquisa maior intitulada "Qualidade de vida em idosos: indicadores de fragilidade e de bem-estar subjetivo", que compreende duas fases. Na Fase 1 (2005-2007), foram avaliados 150 idosos em acompanhamento no ambulatório de geriatria. Na Fase 2 (2013), os idosos foram novamente contatados, por telefone ou visita domiciliar, e submetidos, após o consentimento, a uma entrevista para a coleta de dados sociodemográficos, de saúde e funcionalidade. Foi adotado o fenótipo de fragilidade de Fried et al., 2001. Os desfechos estudados foram: queda, hospitalização, comorbidade e óbito. Na fase 2, dos 150 idosos participantes da primeira fase, 71 evoluíram a óbito e 25 foram excluídos. Assim, a amostra contou com 54 idosos respondentes, com predomínio do sexo feminino e idade igual ou superior a 80 anos. No que diz respeito à saúde e à funcionalidade, houve diferença estatisticamente significante entre todas as variáveis estudadas, com exceção do número de hospitalizações e do número de quedas. É notável o declínio da funcionalidade desses idosos, avaliada por meio dos instrumentos: SPPB, MIF e AIVD, cujas médias dos seus escores reduziram significativamente. O estado cognitivo também apresentou diferença estatística com redução da média do escore do MEEM na fase 2 (p<0,001). Quanto à fragilidade, houve aumento na média do número de critérios (3,83) quando comparados à fase 1 (2,43), e a maioria dos idosos pontuou para todos os critérios de fragilidade, com exceção para o critério "perda de peso não intencional". Houve aumento na proporção de idosos classificados como frágeis (50,0% fase 1 e 88,9% fase 2) e nenhum idoso foi considerado não frágil. O desfecho queda (fase 2) associou-se a hospitalização e com os critérios de fragilidade exaustão e perda de peso não-intencional na fase 1. O idoso que relatou hospitalização na fase 1 teve maior risco de hospitalização na fase 2. Do mesmo modo o desfecho comorbidade (Índice de Comorbidade de Charlson) foi associado a própria comorbidade na fase 1. Sobre o desfecho óbito verificou-se diferença significativa para a variável idade, níveis de fragilidade, comorbidade e o critério de fragilidade baixo nível de atividade física. Este estudo longitudinal proporcionou maior conhecimento sobre os eventos adversos da síndrome da fragilidade em idosos em acompanhamento ambulatorial / Abstract: This study aimed to analyze the outcomes and factors related to the frailty syndrome in a population of elderly patients treated in the outpatient geriatric service of a teaching hospital. This quantitative, comparative and longitudinal study is part of the larger research project "Quality of life in the elderly: frailty and subjective welfare indicators", conducted at the Geriatric Clinic of the Hospital of the State University of Campinas. This study used a convenience sample and had two phases (Phase 1 and 2). In Phase 1 (2005-2007),150 elderly patients followed up at the geriatric clinic were assessed. In Phase 2 (2013), the elderly were contacted again by phone or home visit and, after their consent, they were interviewed to collect sociodemographic and health data. Moreover, frailty was assessed according to the frailty criteria defined by Fried et al. (2001). The following events were considered as outcomes: fall, hospitalization, comorbidity and death. In Phase 2, of the 150 participants in Phase1, 71 died and 25 were excluded. Thus, Phase 2 sample had 54 respondents, predominantly women, and the rate of 80-year-old or older patients almost doubled (34% in Phase 1 and 64.4% in Phase 2). Concerning health and functionality, there was a statistically significant difference between all variables under study, except for number of hospitalizations and number of falls. The decline of functionalityis marked among these elderly and it was assessed using the tools SPPB, FIM and IADL, whose average scores decreased considerably. The cognitive state also showed a statistical difference, with a decrease in the average MMSE score in Phase 2 (p<0.001). As to frailty, the average number of criteria increased in Phase 2 (3.83) when compared to Phase 1 (2.43), and most of the elderly scored on all frailty criteria, except for "unintentional weight loss". The rate of the elderly classified as frail increased (50% in Phase1 and 88.9% in Phase 2) and none of the elderly was considered as non-frail. The outcome fall (Phase 2) was related to hospitalization and to the frailty criteria "exhaustion" and "unintentional weight loss" in Phase 1. Also was observed that the elderly who were hospitalized in Phase 1 were at a higher risk of hospitalization in Phase 2. As regards the outcome comorbidity (Charlson Comorbidity Index), the variable associated was comorbidity itself. Concerning the outcome death, we observed a significant difference in age, levels of frailty, comorbidity, and in the frailty criterion "low level of physical activity". This longitudinal study provided a more comprehensive knowledge of the adverse events of the frailty syndrome in the elderly followed up at an outpatient geriatric clinic. Therefore, we expect to contribute to more efficient public policies for the elderly population, considering the phenomenon of population aging and the magnitude of the frailty syndrome / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutora em Ciências da Saúde
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As relações da postura corporal de idosos e o histórico no trabalho rural

Sehnem, Eduardo 14 October 2011 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2011-12-21T16:34:53Z No. of bitstreams: 1 EduardoSehnem.pdf: 1800797 bytes, checksum: d632be979725e2c57a8af7044672a368 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-21T16:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EduardoSehnem.pdf: 1800797 bytes, checksum: d632be979725e2c57a8af7044672a368 (MD5) / A boa postura desempenha papel fundamental na qualidade de vida da população em geral. A má postura está associada, nos idosos, a uma série de disfunções, como os problemas articulares, ósseos e musculares. Diversos estudos abordam as questões posturais relativas a idosos. Porém são escassos aqueles que discursam sobre postura de habitantes da zona rural, especialmente os da terceira idade. O presente estudo teve como objetivo descrever as características posturais dos idosos habitantes da zona rural, avaliar o histórico de queixas relacionadas à coluna e postura, relacionando com os impactos na produtividade. A pesquisa é de caráter qualitativo e quantitativo, e foi realizada em um município do Vale do Taquari/RS, onde o pesquisador abordou idosos frequentadores de um grupo de terceira idade. Foi realizada avaliação postural dos participantes através da inspeção e do cifolordômetro, e a aplicação de um questionário de questões abertas. Os dados relativos à postura corporal são apresentados na forma de estatística descritiva, quanto à ocorrência das alterações. A interpretação dos dados da entrevista foi feita através do método de análise de conteúdo. As alterações mais frequentes foram os joelhos em flexão, retroversão pélvica e retificação da coluna lombar, cifose dorsal protusão de cabeça e de ombros. As atividades rurais estavam associadas a frequentes queixas relativas à coluna vertebral. Estas queixas impactavam na produtividade dos sujeitos, que em sua maioria reduziam as atividades.
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Prevalência e etiologia de trauma bucomaxilofacial em idosos internados no Nordeste brasileiro

Carvalho Filho, Marcus Antonio Melo 31 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-31 / Introduction: The continuous expansion of the proportion of elderly in the world is transforming the population pyramid, bringing new social and economic problems. In Brazil, there were demographic and epidemiological changes, before predominated a young population, however, it s moving towards an aging age structure, which leads to changes in the economy, in family relationships, in the labor market as well as in health services. Despite the increased incidence of trauma in the elderly, few studies had searched to identify risk factors that can prevent this incident factors. In this context, maxillofacial trauma in the elderly is presented as a problem of great importance, since it involves pain, besides facial aesthetic that can affect the well-being and self-esteem of patients. Objective: Given the above, the study aims at determining the prevalence and etiology of maxillofacial trauma in elderly victims of external trauma. Methods: Cross-sectional study, quantitative, descriptive and analytical performed in public hospital reference on trauma located in Fortaleza-Ceará, Brazil. Of all patients 60 years or older hospitalized during the study period, from April 7 to August 7, 2014, at the five trauma units of the Institute Dr. José Frota, were selected those with maxillofacial trauma. Elderly were those with 60 years or more, according to the National Health Policy for the Elderly ruling in Brazil. Data were collected in two stages. The first was held survey of secondary information by daily census of the Hospitalization Management System: number of patients, age, sex, type of trauma. A questionnaire was used to collect sociodemographic data, systemic condition, deleterious habits, specific information about the maxillofacial trauma (type of trauma, etiology, anatomic regions, type of support and treatment). Results: 280 elderly victims of different types of trauma were interviewed. Of these, 47 had maxillofacial injuries, whose prevalence was 16.8%. The age range was 60-88 years, mean 72.4 years. Predominated: females, elderly residing with relatives, formal support, low income and education. On the systemic condition prevailed cardiovascular disorders and vision problems. The use of drugs (63.8%), alcohol consumption (19.1%) and tobacco (29.8%) showed relevant percentage. Only three (3) patients had all teeth in the upper jaw, and one (1) in the lower jaw. Most injuries resulted from traffic accidents (46.8%). We observed a higher incidence of soft tissue injuries (68.1%) dominating the orbital (31.4%) and frontal region (31.4%). On bone fractures (31.9%), the orbital/frontal/temporal region was the most affected (33.3%). There was statistical significance (p <0.05) between the variables: age, diabetes mellitus, smoking and traffic accidents with maxillofacial trauma; sex with maxillofacial trauma by fall; sex and traffic accident with bone fracture in the face. Conclusion: In light of these findings, a major concern must turn to the high prevalence and lack of research related to maxillofacial trauma in the elderly, a fact that deserves to be included at the oral health indicators designed for the elderly population, used as subsidies to the completeness in oral health. / Introdução: A expansão contínua da proporção de idosos no mundo está cada vez mais transformando a pirâmide populacional, trazendo consigo novos problemas sociais e econômicos. No Brasil, houveram mudanças demográficas e epidemiológicas, antes predominava uma população jovem, entretanto, caminha para uma estrutura etária envelhecida, o que acarreta mudanças na economia, nas relações familiares, no mercado de trabalho, bem como nos serviços de saúde. Apesar do aumento na incidência do trauma em idosos, poucos estudos buscam identificar fatores de risco capazes de prevenir esse incidente. Neste contexto, o trauma bucomaxilofacial em idosos apresenta-se como problema de grande importância, uma vez que envolve sofrimento, além de áreas estéticas que podem afetar o bem estar e a autoestima do paciente. Objetivo: Face ao exposto, teve por finalidade determinar a prevalência e etiologia do trauma bucomaxilofacial em idosos vítimas de trauma externo. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, descritivo e analítico realizado em hospital público de referência em trauma localizado em Fortaleza-Ceará, Brasil. De todos os pacientes com 60 anos ou mais hospitalizados, no período de estudo, entre 7 de abril a 7 de agosto de 2014, nas cinco unidades de trauma do Instituto Dr. José Frota, foram selecionados aqueles com trauma bucomaxilofacial. Foram considerados idosos aqueles com 60 anos ou mais, segundo a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa em vigor no Brasil. Os dados foram coletados em duas etapas. Na primeira, realizou-se levantamento de informações secundárias pelo censo diário do Sistema de Gerenciamento de Internação: número de pacientes, idade, sexo, tipo de trauma. Um questionário foi utilizado para coletar dados sóciodemográficos, condição sistêmica, hábitos deletérios, informações específicas do trauma bucomaxilofacial (tipo de trauma, etiologia, regiões anatômicas, tipo de apoio e tratamento). Resultados: Foram entrevistados 280 pacientes idosos vítimas por diferentes tipos de trauma. Destes, 47 tiveram lesões bucomaxilofaciais, cuja prevalência foi de 16,8%. A faixa etária variou de 60 a 88 anos, com média de 72,4 anos. Nos achados houve predominância do sexo feminino, idosos residindo com familiares, apoio formal, baixa renda e escolaridade. Relativo à condição sistêmica prevaleceram os distúrbios cardiovasculares e problemas de visão. O uso de medicamentos (63,8%), consumo de bebida alcoólica (19,1%) e fumo (29,8%) mostraram percentuais relevantes. Apenas três (3) pacientes possuíam todos os dentes na arcada superior, e um (1) na arcada inferior. A maioria dos traumas resultou de acidentes de trânsito (46,8%). Observou-se maior ocorrência de lesões de tecido mole da face (68,1%) dominando na região orbitária (31,4%) e frontal (31,4%). Sobre fraturas ósseas (31,9%), a região orbital/frontal/temporal foi a mais acometida (33,3%). Houve significância estatística (p<0,05) entre as variáveis: faixa etária, diabetes mellitus, fumo e acidente de trânsito com trauma bucomaxilofacial; sexo com trauma bucomaxilofacial por queda; sexo e acidente de trânsito com fratura óssea na face. Conclusão: À luz destes achados, uma das maiores preocupações deve se voltar para a alta prevalência e falta de pesquisas referentes ao trauma bucomaxilofacial em idosos, fato que merece ser incluído aos indicadores de saúde bucal projetados para a população idosa, servindo de subsídio à integralidade em saúde bucal.
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Doença cardiovascular, hipertensão arterial e obesidade em idosos : um estudo de base populacional

Mello, Renato Gorga Bandeira de January 2012 (has links)
No Brasil, após a década de 40, houve reduções significativas nas taxas de mortalidade, maior controle na transmissão de doenças infecciosas e queda na taxa de fecundidade, caracterizando período de transição demográfica1. Consequentemente observou-se aumento no número de idosos, que, atualmente, representam 10% do total de indivíduos, cerca de 20 milhões em números absolutos2. Com o aumento da expectativa de vida ao nascer (74 anos), a população idosa deverá crescer ainda mais, e estima-se que em 2030 já seja igual à de jovens. Em 2050, com a continuidade do processo de transição demográfica, serão mais de 65 milhões de pessoas com mais de 60 anos, relativamente bem superior ao número de pessoas em idade escolar3. Esse aumento, associado a maior sobrevida pós-eventos de saúde, deverá ser responsável por aumento substancial na prevalência de doenças não transmissíveis4. Se o número relativo de indivíduos idosos com hipertensão arterial chegar a 70%5 e a prevalência de insuficiência cardíaca situar-se em torno de 10%6, pode-se projetar número elevado de idosos cardiopatas nas próximas décadas. Porém, essa fração peculiar da população tem sido pouco investigada e, geralmente, é investigada em conjunto com indivíduos adultos. Em algumas situações, como definição de síndrome metabólica e seus componentes, pontos de corte obtidos de populações adultas tem sido extrapoladas para populações idosas7, mesmo que haja modificações na composição corporal que possam alterar esses parâmetros.A lipossubstituição, perda de massa magra e redução da estatura, por exemplo, acarretam mudanças da estrutura física que comprometem a acurácia de medidas antropométricas para o diagnóstico de obesidade e suas associações com mortalidade8,9. Além disso, há controvérsias sobre o perfil preditor de fatores de risco clássicos para doenças cardiovasculares em idosos10. Da mesma forma, a relação entre marcadores de obesidade, hipertensão arterial e doença cardiovascular foi pouco estudada entre os idosos e não está bem elucidada, apesar de bem definidos para a população adulta11,12,13,14,15,16. Sendo assim, os objetivos da tese foram investigar a prevalência de obesidade em idosos do Brasil, a associação de obesidade central com hipertensão independentemente do índice de massa corporal, além de avaliar a associação de fatores de risco com doença cardiovascular em idosos. Os resultados geraram produção de três artigos científicos originais: Artigo 1. Obesidade Central é Fator de Risco para Hipertensão Independentemente do Índice de Massa Corporal: Um Estudo de Base Populacional em Idosos Estudo Transversal de base populacional investigou 599 indivíduos com idade de 70,7 ±7 anos, sendo 68,8% mulheres, 70,1% hipertensos, 52,7% com obesidade central e 72,3% com sobrepeso. Circunferência abdominal aumentada associou-se com hipertensão independentemente do IMC, e, mesmo em indivíduos sem sobrepeso, o risco foi 28% (IC95% 4 - 58%, p= 0,02) maior. Artigo 2. Prevalência de Obesidade em Idosos do Brasil: Metanálise de Estudos de Base Populacional Através de revisão sistemática de estudos de base populacional foram identificados 14 estudos que avaliaram a prevalência de obesidade em idosos brasileiros. Foram incluídos na análise 26.325 indivíduos. A prevalência de obesidade foi 18,9% (IC95% 11,3–30,0), sendo maior nos anos 2000 do que na década de 90; 23,9% (IC95% 20,0-28,4) vs. 14,5% (IC95% 10,9–19,0); p<0,001. Artigo 3. Preditores de Doença Cardiovascular em Indivíduos Adultos, Idosos e Muito Idosos no Sul do Brasil: Estudo Transversal de base populacional investigou 1210 indivíduos, sendo 611 adultos, 300 idosos e 299 muito idosos. Doença cardiovascular (DCV) foi identificada em 6,9% dos adultos, 17,3% dos idosos e 28,8% dos muito idosos. Entre os adultos, hipertensão associou-se à DCV; nos idosos, sexo masculino, sobrepeso e diabetes; já nos muito idosos, inatividade física, sobrepeso e obesidade associaram-se à DCV, havendo tendência para hipertensão.
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Efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre parâmetros cardiovasculares e neuromusculares em homens idosos : resultados de dois ensaios clínicos randomizados

Silva, Rodrigo Ferrari da January 2016 (has links)
Estudo 1: Objetivos: Avaliar os efeitos do número de sessões semanais de treinamento concorrente (TC) nas adaptações cardiovasculares e neuromusculares de homens idosos treinados. Métodos: 24 homens idosos, previamente treinados, foram randomizados em 2 grupos diferentes na frequência semanal (2/sem ou 3/sem) e realizaram TC ao longo de 10 semanas. Antes e após o treinamento, força máxima, potência, massa muscular, consumo de oxigênio, pressão arterial e hiperemia reativa foram avaliadas. Resultados: Foram encontrados aumentos semelhantes em ambos os grupos no VO2max e em todas as variáveis neuromusculares. Não houve diferença ao final do treinamento na PA e hiperemia reativa. Conclusão: O treinamento concorrente realizado 2 x semana é um modelo de exercício eficiente para o desenvolvimento de força, potência, massa muscular e consumo de oxigênio em idosos treinados. Estudo 2: Objetivos: Comparar a variação da pressão arterial (PA) pós-exercício em indivíduos idosos hipertensos submetidos a exercício aeróbio, exercício concorrente ou sessão controle. Métodos: 20 homens idosos hipertensos foram submetidos, em ordem randomizada, a três intervenções com 45 min de duração: exercício aeróbio (EA), exercício concorrente (EC) e sessão controle (C). A PA foi avaliada após cada intervenção por 1h dentro do laboratório e ao longo de 24h através da MAPA. Resultados: Redução significativa na PA sistólica e diastólica na primeira hora após o EA e EC, quando comparado a C. Redução significativa na PA diastólica diruna após o EA, quando comparado a C. Conclusão: Ambos os exercícios reduziram a PA em condições laboratoriais, porém o exercício aeróbio sustentou essa redução por um período mais prolongado na PA diastólica em homens idosos hipertensos.
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Hipertensao arterial e deficit cognitivo em idosos: um estudo caso-controle

Cavalini, Luciana Tricai. January 1999 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 1999.
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Coping de idosos cuidadores frente à sobrecarga do cuidado

Guimarães, Frank Evilácio de Oliveira 12 May 2016 (has links)
Submitted by Juliana Paiva (julianammp@yahoo.com) on 2018-06-12T13:15:17Z No. of bitstreams: 1 FRANK EVILÁCIO DE OLIVEIRA GUIMARÃES.pdf: 1775559 bytes, checksum: c010ca2deb3884be1214623ecc46d6ba (MD5) / Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2018-07-11T21:03:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FRANK EVILÁCIO DE OLIVEIRA GUIMARÃES.pdf: 1775559 bytes, checksum: c010ca2deb3884be1214623ecc46d6ba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T21:03:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANK EVILÁCIO DE OLIVEIRA GUIMARÃES.pdf: 1775559 bytes, checksum: c010ca2deb3884be1214623ecc46d6ba (MD5) / Introdução: O cuidar é ação, e o cuidador agente deste. Ao realizar ações de cuidado, exige do cuidador equilíbrio físico, emocional e espiritual. Quando este é idoso, as limitações relacionadas à idade, a sobrecarrega física, emocional e estresse emergem. Assim, lidar com as demandas de cuidado ao outro em domicílio, muitos cuidadores utilizam de estratégias de Coping para alívio de sua sobrecarga. O Coping consiste nos esforços cognitivos e comportamentais, que objetivam a adaptação e enfrentamento em situações de estresse e sobrecarga, comumente vivenciada por idosos cuidadores no seu cotidiano de cuidado a pessoa dependente. Objetivo: compreender as estratégias de Coping utilizadas pelas pessoas idosas cuidadoras no enfrentamento da sobrecarga do cuidado. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com 10 idosos cuidadores de outros idosos, cadastrados no Programa Melhor em Casa (PMC) no município de Salvador – Bahia entre agosto e outubro de 2015. A coleta de dados deu-se através da utilização dos instrumentos: Zarit Burden Interview (ZBI), questionário sociodemográfico, e roteiro de entrevista semiestruturada gravadas em áudio. A análise e tratamento dos depoimentos deu-se por método de Análise de Conteúdo proposto por Bardin e inferência teórica de Coping. Resultados: a idade variou de 63 a 80 anos, sua maioria mulheres, em cuidado integral, com apresentação de sobrecarga moderada a severa, segundo ZBI. Após transcrição e análise dos discursos, identificaram-se duas categorias: Cotidiano de Idosos Cuidadores Frente a Sobrecarga e Estratégias de Coping frente à sobrecarga do cuidado e suas respectivas subcategorias. Na categoria “Cotidiano de Idosos Cuidadores”, foram identificados mais processos de sobrecarga referentes aos cuidados gerais à pessoa idosa, seguido do esquecimento de si. Na segunda categoria, foram percebidos quais as de estratégias de coping mais utilizadas pelos idosos cuidadores. Nessa segunda categoria observou-se que as estratégias mais utilizadas pelos idosos no enfrentamento de sua sobrecarga foram: os processos de Distração, Apoio religioso e social e de Ação direta e resiliência respectivamente. Conclusão: O uso de estratégias coping por esses idosos, visaram à busca da resiliência e estabilização do ser, evitando assim um estado maior de desgaste. As estratégias de coping constituiu um fenômeno muito utilizado, entretanto pouco conhecido pelos idosos cuidadores. Esta pesquisa também propõe que um melhor o conhecimento sobre a temática, como a importância do conhecimento dela para a Enfermagem, que se configura como agente sensibilizador dessa parte da população. / Introduction: Caring is action, and caregiver is agent. When performing care actions, the caregiver demands physical, emotional and spiritual balance. When this is old, the limitations related to age, physical overload, emotional stress and emerge. Thus, coping with the demands of caring for others at home, many caregivers use coping strategies to relieve their overload. Coping consists of cognitive and behavioral efforts that aim to adapt and cope in situations of stress and overload, commonly experienced by elderly caregivers in their daily care of the dependent person. Objective: to understand Coping strategies used by elderly caregivers in coping with the overload of care. Methodology: This is a qualitative study, carried out with 10 elderly caregivers of other elderly people enrolled in the Best Home- Based Program (PMC) in the city of Salvador-Bahia between August and October 2015. Data collection took place through Use of the instruments: Zarit Burden Interview (ZBI), sociodemographic questionnaire, and semi-structured interview script recorded in audio. The analysis and treatment of the testimonies was by method of Content Analysis proposed by Bardin and theoretical inference of Coping. Results: age ranged from 63 to 80 years, mostly women, in full care, with moderate to severe overload, according to ZBI. After transcription and analysis of the speeches, two categories were identified: Daily life of Elderly Caregivers Faced with Overload and Coping Strategies regarding the overload of care and their respective subcategories. In the category "Daily Care of Elderly Caregivers", more overload processes were identified regarding general care for the elderly, followed by self forgetfulness. In the second category, the most coping strategies used by elderly caregivers were perceived. In this second category it was observed that the strategies most used by the elderly in coping with their overload were: the processes of Distraction, Religious and Social Support and Direct Action and Resilience respectively. Conclusion: The use of strategies coping by these elderly, aimed at the search for resilience and stabilization of the being, thus avoiding a higher state of attrition. The coping strategies constituted a widely used phenomenon, however little known by the elderly caregivers. This research also proposes that a better knowledge about the subject, as the importance of the knowledge of it to Nursing, which is configured as sensitizing agent of this part of the population. / Introducción: La atención es la acción, y el cuidador es quien lo hace. Para llevar a cabo las acciones de atención el cuidador necesita equilibrio del cuerpo, emocional y espiritual. Cuando el cuidador es anciano las limitaciones relacionadas con la edad, el peso físico, emocional y el estrés emergen. Por lo tanto, para cuidarlos desde su vivienda, muchos cuidadores utilizan estrategias de “Coping” para abrandar su laburo. “Coping” consiste en los esfuerzos cognitivos y conductuales, que pretenden adaptarse y atrapar las situaciones de estrés y sobrecarga comúnmente experimentados por los cuidadores grandes de ancianos en la rutina del laburo con la persona dependiente. Objetivo: Entender las estrategias de “Coping” utilizadas por los cuidadores grandes de ancianos para atrapar la gran carga asistencial. Metodología: Eso es un estudio cualitativo, hecho con 10 cuidadores grandes de ancianos suscriptos en el Programa Melhor em Casa (PMC) en la ciudad de Salvador – Bahía,Brasil, en los meses de agosto y octubre del año 2015. La recolección de los datos se llevó a cabo a través del uso de: entrevistas Burden Zarit (ZBI), cuestionario sociodemográfico y guía de entrevista semiestructurada que también registraran se en audio. El análisis y procesamiento de deposiciones producido por el método de análisis de contenido propuesto por Bardin y la inferencia teórica de afrontamiento. Resultados: En el rango de edad hube variaciones desde 63 hasta 80 años, la mayoría son mujeres, para el cuidado completo, se lo presentó sobrecarga de moderada a severa, según ZBI. Tras el análisis de la transcripción y el discurso, se identificaron dos categorías: La rutina de los cuidadores mayores ante la sobrecarga y estrategias de “Coping” ante la sobrecarga del cuidado y sus subcategorías. En la categoría de "rutina de los cuidadores grandes de la edad avanzada", identificaran se los procesos más generales acerca de la atención general para con los ancianos, seguido por el olvido de sí. En la segunda categoría, fueron percibidos las estrategias de “Coping” más utilizadas por los cuidadores de edad avanzada. En esta segunda categoría se puede observar que las estrategias más utilizadas por los cuidadores grandes para enfrentar su agotamiento general fueron el proceso de distracción, apoyo religioso y social y la acción directa y la resistencia respectivamente. Conclusión: El uso de las estrategias de “Coping” para estas personas mayores, tienen el objetivo de lograr la resistencia y estabilidad del bienestar, evitando así un mayor estado de agotamiento. Las estrategias de “Coping” fueran un fenómeno ampliamente utilizado, aunque poco conocida por los cuidadores de edad avanzada. Esta investigación también sugiere que un mejor conocimiento acerca del tema, la importancia de su conocimiento de la enfermería, que se muestra como un sensibilizador de esa parte de la población. Palabras clave: edad avanzada; cuidadores; adaptación psicológica.
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Recusa, conformidade e libertação : considerações sobre o processo de adaptação de idosos em uma instituição de longa permanência para idosos

Clos, Michelle Bertóglio January 2010 (has links)
A presente dissertação visa refletir sobre o processo de adaptação de idosos em uma Instituição de Longa Permanência, no município de Porto Alegre. Como critério para seleção, foram escolhidos idosos com ingresso no período de abril de 2008 a abril de 2010. Esta dissertação representa uma viagem ao cotidiano das instituições e tem como objetivo refletir como se dá o processo de adaptação e quais os elementos emergem no cotidiano dos idosos participantes da pesquisa. Neste sentido, inicia-se o processo de análise sobre as escolhas realizadas no espaço institucional, as mudanças e as rupturas, as relações sociais e a família. Desse modo, chega-se a três dimensões do processo de adaptação: a recusa, que pode variar desde a recusa acintosa à recusa silenciosa; a conformidade, na qual o idoso passa o tempo no espaço institucional e a vida é um constante reproduzir-se; e a libertação, dimensão esta em que o idoso deixa no passado vínculos opressores e consegue encontrar liberdade e satisfação neste novo espaço de moradia. / The goal of the present paper is a reflection on the process of adaptation of older people to a long term nursing home in Porto Alegre, from May to July 2010. The selection of the participants was based on a group of older people who were admitted in the nursing home from April 2008 to April 2010. This paper represents a journey in the daily life of the institution and its objective is to analyze how the process of adaptation works and which elements are present in the daily life of the older people who participated in the research. Here begins a process of reflection on the choices made at institutional level, the changes and the break-ups, the social relations and the contact with the family, leading to three dimensions of the adaptation process: the refusal, which varies from total refusal to silent refusal; the compliance, where the older person spends the time within the institution and life is a constant self-reproduction, and the liberation, a dimension in which the older person leaves behind oppressive ties and reaches freedom and satisfaction in this new living environment.
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Estórias pessoais e fictícias : estudo comparativo sobre verbosidade fora de tópico em jovens e idosos

Brandão, Lenisa January 2002 (has links)
Este estudo teve o objetivo de investigar as hipóteses de "falha do supervisor mental" e razões contextuais" para as mudanças de tópico no discurso narrativo de idosos, através da teoria de Kintsch e Van Dijk (1978). Participaram do estudo vinte idosos e vinte jovens com nível universitário, tendo sido excluídos casos de depressão e patologias neurológicas. Os participantes de ambos os grupos realizaram duas avaliações da função de inibição (Teste de Fluência Verbal e Stroop) e foram solicitados a narrar uma estória pessoal e outra fictícia, com um tema definido. Cada proposição dos discursos foi classificada como relevante, indiretamente relevante ou irrelevante ao tópico, verificando também o uso de "estratégias de intenção do emissor" nas proposições não relevantes. Foi investigado também o número total de proposições, apreciações subjetivas e proposições repetidas. Os grupos etários e os gêneros narrativos foram comparados e foram estudadas correlações entre os testes neuropsicológicos e as variáveis de discurso. Os resultados do estudo indicaram que os idosos emitem mais informação indiretamente relevante e subjetiva em narrativas pessoais do que os jovens. Ambos os grupos apresentam uma maior proporção de proposições indiretamente relevantes em estórias pessoais e os idosos apresentaram preferência pelo relato pessoal em narrativas fictícias. Embora o desempenho dos idosos tenha sido mais baixo no teste Stroop do que o desempenho dos jovens, somente em jovens foi observada correlação entre proposições não relevantes e inibição. Os achados apoiaram a hipótese de razões contextuais para a menor focalização do idoso no tópico proposto, sugerindo que com o envelhecimento, ocorre uma mudança pragmática.
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Estado de saúde bucal : auto-percepção de saúde bucal e obesidade em uma população de idosos do sul do Brasil

Hilgert, Juliana Balbinot January 2008 (has links)
No Brasil, o estado de saúde bucal dos idosos tem sido descrito como precário e caracterizado por perda dental extensa ou completa. Este quadro de precariedade tem repercussões importantes, incluindo efeitos sobre a percepção da saúde e da função bucal. Além disso, estudos recentes indicam que a inter-relação entre saúde bucal e saúde geral é especialmente pronunciada entre idosos. Assim, uma saúde bucal precária em idosos pode aumentar os riscos para saúde geral e/ou resultar em decréscimos na percepção e na satisfação com a saúde, bem como na capacidade de comer e mastigar e na percepção destas. Por este motivo, o objetivo deste estudo foi investigar as relações entre estado de saúde bucal, auto-percepção da saúde e da função bucal e obesidade em idosos independentes do município de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul. Foram realizados dois estudos transversais, por meio de uma amostra aleatória simples de 872 pessoas com 60 anos de idade ou mais. Os idosos foram avaliados por meio de um questionário estruturado, contendo questões sobre dados sócio-econômicos, comportamentais, de auto-percepção de saúde bucal e história médica. Além disso, foram realizados exames bucais que avaliaram o número de dentes, o uso de próteses dentais e o MPS (escore de placa e mucosa). Peso e altura foram medidos e utilizados para gerar dados sobre índice de massa corporal (IMC). Um dos objetivos específicos foi investigar se a perda dental e o edentulismo não reabilitado com prótese dental estavam associados com obesidade entre idosos do sul do Brasil. A análise de regressão logística multivariada foi utilizada para modelar a relação entre número de dentes e uso de prótese dental com obesidade, ajustando para confundidores. A prevalência de obesos na população estudada foi de 27%. A maior parte dos participantes era de mulheres e da raça branca. Somente 24% dos idosos possuíam 8 dentes ou mais e 50.2% eram desdentados totais. A análise de regressão logística multivariada mostrou que indivíduos desdentados totais que usavam apenas uma prótese total (OR=2,34, IC95% 1,18 a 4,27) e indivíduos com entre 1 a 8 dentes naturais que não utilizavam ou utilizavam apenas uma prótese dental (OR=2,96, IC95% 1,68 a 5,19) apresentaram maior chance de serem obesos, quando comparados com indivíduos com 8 dentes ou mais. Os resultados mostram que um estado de saúde bucal precário, representado pela presença de poucos dentes naturais e ausência de reabilitação bucal, esteve associado com obesidade em idosos independentes do sul do Brasil. Já, o segundo objetivo específico foi investigar o papel de variáveis sócio-demográficas e de saúde bucal comprometida como variáveis explicativas de percepção de saúde bucal precária e função mastigatória numa população de idosos do Sul do Brasil. Foi realizada análise de regressão logística para modelar a relação entre determinantes primários de saúde bucal e comportamento de saúde bucal com precária percepção de saúde bucal e função mastigatória. Percepção de dificuldade mastigatória [OR=11,01 (IC95%: 4,48 a 23,08)], MPS [aceitável: OR=5,97 (IC95%: 2,00 a 17,87)] e consumo de medicamentos de uso contínuo [OR=3,63 (IC95%: 1,49 a 8,83)] mostraram-se associados com percepção de uma saúde bucal precária. Percepção de dificuldade mastigatória mostrou-se independentemente associada com localização geográfica da residência [urbana: OR=2,40 (IC95%: 1,19 a 4,83)] e estado de saúde bucal [edêntulos usuário de prótese total superior: OR=4,03 (IC95%: 1,14 a 14,16)]. As características pessoais mostraram um papel importante na percepção de precária saúde bucal e de dificuldades na função mastigatória em idosos independentes. Além disso, consumo de medicamentos de uso contínuo mostrou-se associado com percepção de precária saúde bucal. Os resultados destes estudos, em conjunto, apontam que características pessoais, entre elas, estado bucal de idosos independentes com extensa perda dental, estão relacionados com auto-percepção de saúde bucal e de função mastigatória, bem como relacionados com estado nutricional representado pela obesidade. / In Brazil, the oral health of older person has been described as poor and characterized by extensive tooth loss. The repercussions of this poor oral status include effects on perceived oral health and function. Furthermore, recent evidence indicates that the interrelationship between oral health and general health is particularly pronounced among older people. Thus, poor oral health may increase the risks to general health and lead to impairments in the perception and satisfaction with oral health, as well as in the perception of oral function, including mastication. The aim of this thesis was to investigate the relationships between tooth loss, self-perceived oral health and function and obesity in independent-living older persons from Carlos Barbosa, Brazil. In this cross-sectional study, a random sample of 872 South-Brazilians aged 60 years or more was evaluated using a structured questionnaire to assess socio-demographic data, oral health behavior, health data, and perception of oral health and masticatory function. Oral examinations assessing the number of teeth, use of prostheses and the mucosal-plaque score (MPS) were performed. Height and weight were assessed and used to generate BMI data. To answer our first objective, multivariate logistic regression was used to model the relationship between number of teeth and use of dental prostheses with obesity adjusting for confounders. The prevalence of obesity in the studied population was 27%. The majority of the participants were women and Caucasians. Only 24% of the participants had 8 or more teeth, while 50.2% were completely edentulous. The multivariate logistic regression revealed that edentulous wearing only upper dentures (OR=2.34, 95%CI 1.18 to 4.27) and dentate participants with 1-to-8 teeth wearing 0-to-1 prosthesis (OR=2.96, 95%CI 1.68 to 5.19) were more likely to be obese. The results showed that a poorer oral status, represented by having fewer teeth that were not replaced by dental prostheses, was associated with obesity in Southern Brazil older people, suggesting a close relationship between poor oral status and systemic conditions that may have important clinical implications. The second objective was to investigate the role of socio-economic variables and compromised oral health as explanatory variables of poor perceived oral health and masticatory function in a population of older persons from South-Brazil. Multivariate logistic regressions were used to model the relationship between primary determinants of oral health and oral health behavior with poor perceived oral health and masticatory function. Perceived difficulty for chewing [OR=11.01 (95%CI: 4.48 to 23.08)], MPS [acceptable: OR=5.97 (95%CI: 2.00 to 17.87)] and medication intake [OR=3.63 (95%CI: 1.49 to 8.83)] were associated with poor perceived oral health. Poor perceived masticatory function was independently associated with geographic localization of residence [urban: OR=2.40 (95%CI: 1.19 to 4.83)] and oral status [edentulous wearing upper dentures only: OR=4.03 (95%CI: 1.14 to 14.16)]. Personal characteristics played an important role in the perceptions of poor oral health and masticatory function in independent-living older persons. Furthermore, medication intake was associated with poor perceived oral health. The results of this thesis indicate that personal characteristics, mainly poor oral status, were related with the perception of poor oral health and function, and with nutrition status, as represented by obesity.

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