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Religiosidade e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos: estudo populacional na cidade de São Paulo / Religiosity and Health Related Quality of Life of elderly people: populational study in Sao Paulo cityAbdala, Gina Andrade 19 December 2013 (has links)
Introdução: Associação entre religiosidade e qualidade de vida tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Embora a maioria desses estudos seja de corte transversal e associem-se à qualidade de vida geral, alguns deles demonstraram que a religião ocupa um papel importante nas dimensões da qualidade de vida relacionada à saúde de idosos. Objetivo: Testar o efeito mediador da religiosidade entre os fatores sociodemográficos e a qualidade de vida relacionada à saúde de idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal e de base populacional, desenvolvido como parte do estudo Saúde, Bem Estar e Envelhecimento (SABE). A amostra foi composta por 911 idosos da cidade de São Paulo, com idade mínima de 60 anos, residentes na comunidade. Análises utilizando a Modelagem de Equações Estruturais (MEE) foram realizadas, a fim de verificar o efeito mediador da religiosidade na relação entre variáveis selecionadas e a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) dos idosos, com modelos separados para homens e mulheres. Para essas análises, utilizou-se o programa SPSS AMOS (IBM, versão 22). As variáveis independentes selecionadas foram: idade, escolaridadade, funcionalidade familiar (APGAR familiar) e multimorbidade (mais de duas doenças referidas). A variável de desfecho foi a QVRS, medida pelo SF-12, em seus componentes físico (CF) e mental (CM). As variáveis mediadoras foram a religiosidade organizacional (RO: frequência à igreja ou cultos religiosos), a religiosidade não organizacional (RNO: prática de atividades religiosas privativas, como oração) e a religiosidade intrínseca (RI: significado e importância da religião). Os coeficientes Alfa de Cronbach foram de 0,85 para o CF, 0,80 para o CM, 0,89 para a RI e 0,91 para o APGAR. Resultados: Maiores níveis de religiosidade organizacional e intrínseca foram preditores de uma melhor qualidade de vida física e mental para os idosos, assim como maior escolaridade, melhor funcionalidade familiar e menor número de doenças contribuíram diretamente para um melhor desempenho no CF e no CM, independente da RO, RNO e RI. Para as mulheres, a RO mediou a relação entre a idade e os componentes físico (=2,401; p<0.01) e mental (=1,661, p<0,01). Para os homens, a RI mediou a relação entre a escolaridade e o componente mental (=7,158, p<0,01). Conclusão: Este estudo ratifica a importância da religiosidade, da escolaridade, da funcionalidade familiar e da multimorbidade como fatores que influenciam a QVRS dos idosos e evidencia o efeito benéfico da religiosidade organizacional e intrínseca sobre a influência da idade e a escolaridade na qualidade de vida relacionada à saúde desses idosos / Introduction: The association between religiosity and quality of life has grown considerably in recent years. Although most of these studies are cross-sectional and link to the overall quality of life, some of them have shown that religion occupies an important role in the dimensions of health-related quality of life of elderly people. Aim: To test the mediating effect of religiosity between sociodemographic factors and health-related quality of elderly. Methodology: This was an observational cross-sectional study developed as part of the Study Health, Well-being and Aging (SABE). The sample consisted of 911 elderly people from Sao Paulo, Brazil, with a minimal age of 60 years, living in the community. A Structural Equation Modeling (SEM) analysis was performed in order to verify the mediating effect of religiosity on the relationship between selected variables and the Health-Related Quality of Life (HRQoL) of elderly, with separated models for men and women. For these analyses, SPSS AMOS program (IBM, 22nd version) was utilized. The independent variables were: age, literacy, family function (APGAR) and multimorbidity (more than two diseases mentioned). The outcome variable was HRQoL, measured by SF12, which contains two components: physical (PC) and mental (MC). The mediators were: organizational religious orientation (ORA: church attendance or religious service), non-organizational religious orientation (NORA: the practice of private religious activities such as prayer) and intrinsic religiosity (IR: meaning and importance of religion). Cronbach\'s alpha was 0.85 for PC, MC= 0.80, RI = 0.89 and APGAR= 0.91. Results: Higher levels of ORA and IR were predictors of better physical and mental quality of life for the elderly, as well as higher level of education, better family functioning and fewer diseases, contributing directly to improve performance in PC and MC, independently of ORA, NORA and IR. For women, ORA influenced as mediator between age and the physical component (=2.401; p<0.01), as well as the mental component (=1.661, p<0.01). In the same manner, IR mediated the relationship between literacy and MC in men (=7.158, p<0.01). Conclusion: This study confirms the importance of religion, level of education, family functioning and multimoborbidity as factors influencing the HRQoL of elderly, and demonstrates the beneficial effect of organizational and intrinsic religiosity in the relation of age and education on physical and mental health of elderly
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Religiosidade e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos: estudo populacional na cidade de São Paulo / Religiosity and Health Related Quality of Life of elderly people: populational study in Sao Paulo cityGina Andrade Abdala 19 December 2013 (has links)
Introdução: Associação entre religiosidade e qualidade de vida tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Embora a maioria desses estudos seja de corte transversal e associem-se à qualidade de vida geral, alguns deles demonstraram que a religião ocupa um papel importante nas dimensões da qualidade de vida relacionada à saúde de idosos. Objetivo: Testar o efeito mediador da religiosidade entre os fatores sociodemográficos e a qualidade de vida relacionada à saúde de idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal e de base populacional, desenvolvido como parte do estudo Saúde, Bem Estar e Envelhecimento (SABE). A amostra foi composta por 911 idosos da cidade de São Paulo, com idade mínima de 60 anos, residentes na comunidade. Análises utilizando a Modelagem de Equações Estruturais (MEE) foram realizadas, a fim de verificar o efeito mediador da religiosidade na relação entre variáveis selecionadas e a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) dos idosos, com modelos separados para homens e mulheres. Para essas análises, utilizou-se o programa SPSS AMOS (IBM, versão 22). As variáveis independentes selecionadas foram: idade, escolaridadade, funcionalidade familiar (APGAR familiar) e multimorbidade (mais de duas doenças referidas). A variável de desfecho foi a QVRS, medida pelo SF-12, em seus componentes físico (CF) e mental (CM). As variáveis mediadoras foram a religiosidade organizacional (RO: frequência à igreja ou cultos religiosos), a religiosidade não organizacional (RNO: prática de atividades religiosas privativas, como oração) e a religiosidade intrínseca (RI: significado e importância da religião). Os coeficientes Alfa de Cronbach foram de 0,85 para o CF, 0,80 para o CM, 0,89 para a RI e 0,91 para o APGAR. Resultados: Maiores níveis de religiosidade organizacional e intrínseca foram preditores de uma melhor qualidade de vida física e mental para os idosos, assim como maior escolaridade, melhor funcionalidade familiar e menor número de doenças contribuíram diretamente para um melhor desempenho no CF e no CM, independente da RO, RNO e RI. Para as mulheres, a RO mediou a relação entre a idade e os componentes físico (=2,401; p<0.01) e mental (=1,661, p<0,01). Para os homens, a RI mediou a relação entre a escolaridade e o componente mental (=7,158, p<0,01). Conclusão: Este estudo ratifica a importância da religiosidade, da escolaridade, da funcionalidade familiar e da multimorbidade como fatores que influenciam a QVRS dos idosos e evidencia o efeito benéfico da religiosidade organizacional e intrínseca sobre a influência da idade e a escolaridade na qualidade de vida relacionada à saúde desses idosos / Introduction: The association between religiosity and quality of life has grown considerably in recent years. Although most of these studies are cross-sectional and link to the overall quality of life, some of them have shown that religion occupies an important role in the dimensions of health-related quality of life of elderly people. Aim: To test the mediating effect of religiosity between sociodemographic factors and health-related quality of elderly. Methodology: This was an observational cross-sectional study developed as part of the Study Health, Well-being and Aging (SABE). The sample consisted of 911 elderly people from Sao Paulo, Brazil, with a minimal age of 60 years, living in the community. A Structural Equation Modeling (SEM) analysis was performed in order to verify the mediating effect of religiosity on the relationship between selected variables and the Health-Related Quality of Life (HRQoL) of elderly, with separated models for men and women. For these analyses, SPSS AMOS program (IBM, 22nd version) was utilized. The independent variables were: age, literacy, family function (APGAR) and multimorbidity (more than two diseases mentioned). The outcome variable was HRQoL, measured by SF12, which contains two components: physical (PC) and mental (MC). The mediators were: organizational religious orientation (ORA: church attendance or religious service), non-organizational religious orientation (NORA: the practice of private religious activities such as prayer) and intrinsic religiosity (IR: meaning and importance of religion). Cronbach\'s alpha was 0.85 for PC, MC= 0.80, RI = 0.89 and APGAR= 0.91. Results: Higher levels of ORA and IR were predictors of better physical and mental quality of life for the elderly, as well as higher level of education, better family functioning and fewer diseases, contributing directly to improve performance in PC and MC, independently of ORA, NORA and IR. For women, ORA influenced as mediator between age and the physical component (=2.401; p<0.01), as well as the mental component (=1.661, p<0.01). In the same manner, IR mediated the relationship between literacy and MC in men (=7.158, p<0.01). Conclusion: This study confirms the importance of religion, level of education, family functioning and multimoborbidity as factors influencing the HRQoL of elderly, and demonstrates the beneficial effect of organizational and intrinsic religiosity in the relation of age and education on physical and mental health of elderly
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Envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos assistidos pela estratégia de saúde da famíliaKNAPPE, Maria De Fátima Lima 03 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-28T18:02:11Z
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ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO EM IDOSOS LONGEVOS ASSISTIDOS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.pdf: 1384116 bytes, checksum: 0d789d3ec82480cba50f12c2f4fcff8b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-28T18:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-02-03 / Diante do incremento da expectativa de vida e do aumento expressivo de idosos longevos ao redor do mundo, surge a necessidade de se refletir sobre a maneira de como esses indivíduos têm alcançado uma idade mais avançada. Espera-se, com o avanço do campo médico e das tecnologias atuais, que o ser humano, além de superar a expectativa de vida, atinja um envelhecimento bem-sucedido. Deste modo, foi proposto o estudo atual com objetivo de avaliar o envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos assistidos pela Estratégia de Saúde da Família, utilizando quatro modelos diferentes, compostos por critérios físicos, psicológicos e sociais. Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, cujos dados foram coletados nas Unidades de Saúde da Família da microrregião 4.2 do município do Recife, em Pernambuco. Na caracterização de envelhecimento bem-sucedido considerou-se a ausência de condições crônicas de saúde, independência funcional e cognitiva, engajamento e satisfação com a vida e saúde auto-percebida. Os quatros diferentes modelos propostos foram comparados entre si, com o modelo de Rowe e Kahn e com o envelhecimento bem-sucedido auto-referido. Como fatores associados foram analisados dados sócio-demográficos, morbidades diagnosticadas em prontuário e apoio social. Participaram do estudo 172 idosos longevos, a média de idade foi de 85,51 anos, havendo predominância do sexo feminino (80,2%), de viuvez (69,2%), baixa escolaridade (43,6%) e baixos níveis de renda (76,7%). A doença mais prevalente foi a hipertensão arterial (73,3%) seguida pela diabetes (33,7%) e situação previdenciária mais comum foi a de aposentado (68,0%). A prevalência de envelhecimento bem-sucedido correspondeu a 39%, variando conforme modelos empregados, sendo: modelo 1 (4,1%), modelo 2 (2,9%), modelo 3 (14,0%), modelo 4 (18,0%), segundo o modelo de Rowe e Kahn (8,1%) e envelhecimento bem-sucedido auto-referido (87%). Na avaliação de fatores relacionados ao envelhecimento bem-sucedido, foi observado significância estatística para idade (p=0,032), situação previdenciária (p=0,01639), depressão (p=0,00011), diabetes (p=0,01203) e doenças neurológicas (p=0,00001). Por sua vez, na análise dos modelos isolados, foi encontrado relação estatística para situação previdenciária no modelo 2 (p=0,027), escolaridade no modelo 3 (p=0,0117) e situação conjugal no modelo 4 (p=0,023). A prevalência de envelhecimento bem-sucedido foi expressivamente menor entre os modelos biomédicos, sendo maior quando avaliado sob uma perspectiva focada nos modelos psicossociais e no modelo geral proposto pelo estudo, se aproximando dos elevados índices de EBS auto-referido e de satisfação com a vida encontrados na amostra. Acredita-se,
assim, que os modelos que mais se relacionam ao envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos são os psicossociais, devendo ser dada ênfase na sua aplicação em pesquisas nesse subgrupo. Espera-se que, a partir desse conhecimento, sejam adotadas medidas que promovam um envelhecimento baseado em medidas de bem-estar com participação social, independência e autonomia. / Faced with the increase in life expectancy and significant increase in the oldest old around the world, there is a need to reflect on the way of how these individuals have reached an older age. It is expected, with the advancement of the medical field and current technologies, the human race, in addition to exceeding the life expectancy, reaches a successful aging. Thus, it was proposed the current study to assess successful aging in the oldest old assisted by the Family Health Strategy, using four different models, composed of physical, psychological and social criteria. This is an analytical cross-sectional study, with data collected in the health units of micro Family 4.2 of the city of Recife, in Pernambuco. The characterization of successful aging was considered the presence of chronic health conditions, cognitive and functional independence, engagement and satisfaction with life and self-perceived health. The four different proposed models were compared with each other, with the model of Rowe and Kahn and with the successful aging self-reported. As associated factors were analyzed socio-demographic data, morbidity diagnosed in medical records and social support. The study included 172 oldest old, the average age was 85.51 years, with a predominance of females (80.2%), widowed (69.2%), low education (43.6%) and low levels income (76.7%). The most prevalent disease was hypertension (73.3%) followed by diabetes (33.7%) and most common social security situation was the retired (68.0%). The prevalence of successful aging was 39%, varying according models employed, as follows: model 1 (4.1%), model 2 (2.9%), model 3 (14.0%), model 4 (18.0%), according to the model of Rowe and Kahn (8.1%) and successful aging self-reported (87%). In evaluating factors related to successful aging, statistical significance was observed for age (p = 0.032), social security situation (p = 0.01639), depression (p = 0.00011), diabetes (p = 0.01203) and neurological diseases (p = 0.00001). In the analysis of separate models, statistical relationship was found for social security situation in the 2 model (p = 0.027), education at 3 model (p = 0.0117) and marital status at 4 model (p = 0.023). The prevalence of successful aging was significantly lower among biomedical models, being higher when assessed from a perspective focused on the psychosocial models and overall model proposed by the study, approaching the high levels of self-reported EBS found in the sample. It is believed therefore that the models most related to successful aging in the oldest old are the psychosocial and should be given emphasis on its application in research in this subgroup. It is expected that from this knowledge, measures are taken in order
to promote an aging based on wellness measures with social participation, independence and autonomy.
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Qualidade de vida, espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais em idosos longevosNUNES, Marília Gabrielle Santos 10 March 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-16T22:20:07Z
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Previous issue date: 2016-03-10 / Dentro do contexto do envelhecimento populacional, a faixa etária que mais cresce no mundo é a de idosos com 80 anos ou mais de idade, e esta etapa da vida propicia uma aproximação do ser com a espiritualidade. A espiritualidade, relacionada ou não com a religiosidade, tem sido concebida como fator de proteção e de amparo em diversos momentos da vida, e tem sido associada com melhor qualidade de vida das pessoas. Diante deste entendimento, este estudo objetivou relacionar religiosidade/espiritualidade/crenças pessoais com qualidade de vida em indivíduos idosos longevos. Foram desenvolvidos dois artigos científicos, que constituem a seção dos resultados. O primeiro, uma revisão integrativa da literatura, objetivou analisar as evidências científicas publicadas acerca da espiritualidade e qualidade de vida em idosos. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, resultando numa amostra final de 10 artigos que destacam a importância da espiritualidade como um recurso de apoio resultando em força e capacidade de superar as adversidades, e consequentemente contribuindo para uma melhor qualidade de vida. O segundo artigo, um estudo quantitativo transversal, avaliou o domínio da Espiritualidade/Religiosidade e Crenças Pessoais de 100 idosos longevos assistidos pela Estratégia Saúde da Família do Recife/PE a partir do questionário WHOQOL-SRPB, tendo como variáveis independentes dados sociodemográficos, econômicos, apoio social, depressão e satisfação com a vida. A variável resposta foi associada com boa rede social (p=0,03), e na análise das facetas separadamente, as facetas Totalidade & Integração e Paz foram as que mais tiveram associações significantes. A qualidade de vida no idoso está relacionada com a autoestima e com o bem-estar pessoal/espiritual. Além disso, está centrado em uma série de fatores como interação social, o suporte familiar, o próprio estado de saúde e com a espiritualidade e, neste âmbito, profissionais de saúde precisam estar engajados e incorporar este conhecimento, principalmente aqueles atrelados aos serviços de atenção primária à saúde. / Within the context of an aging population, the age group the fastest growing in the world is of 80 years old or older. This stage of life provides an approach to be with spirituality, even for those who, throughout his existential trajectory, have not yet addressed this search. Spirituality, related or not with religiosity, has been conceived as a factor of protection and support in different moments of life, and has been associated with better quality of life. Given this understanding, this study aimed to relate religiousness / spirituality / personal beliefs with quality of life in the oldest old individuals. two papers, which are the results section have been developed. The first, an integrative literature review aimed to analyze the scientific evidence published about spirituality and quality of life in the elderly. Data collection was conducted on MEDLINE, LILACS and BDENF, resulting in a final sample of 10 articles that highlight the importance of spirituality as a support resource resulting in strength and ability to overcome adversity, and thus contributing to a better quality of life. The second article, a cross-sectional quantitative study, evaluated the field of spirituality / religiosity and Personal Beliefs 100 oldest old assisted by the Health Strategy Recife Family / PE from WHOQOL- SRPB questionnaire, with the independent socio-demographic, economic data variables, social support, depression and life satisfaction. The response variable was associated with good social network (p = 0.03), and analysis of facets separately facets Wholeness & Integration and Peace were the most had significant associations. The Entire domain and integration significantly associated with income (p = 0.021), life satisfaction (p = 0.022), social support (p = 0.018), and the Peace area, the variables associated were: no depression (p = 0.027), life satisfaction (p = 0.029) and social support (p = 0.017). The quality of life in the elderly is related to self-esteem and personal / spirit well-
being. It is also focused on a number of factors such as social interaction, family support, their own health status, lifestyle, satisfaction with daily activities and spirituality and, in this context, health professionals need to be engaged and incorporate this knowledge, especially those linked to primary health care services.
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Avaliação geriátrica global dos idosos mais velhos residentes em Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS): indicadores para envelhecimento longevo / Comprehensive Geriatric Assessment of the oldest-old in Ribeirão Preto (SP) and Caxias do Sul (RS): indicators for long-lived aging.Cruz, Idiane Rosset 30 November 2009 (has links)
O Brasil está entre os países em desenvolvimento onde a faixa etária acima dos 80 anos é a que mais cresce. Este grupo tem sido pouco estudado em nosso meio, sobretudo no que tange às diferenças inter-regionais relacionadas à saúde. Trata-se de estudo epidemiológico comparativo e transversal, de idosos >= 80 anos residentes em duas comunidades. A amostra probabilística constou de dois grupos de idosos mais velhos: um de Ribeirão Preto (RP-SP), com 155 sujeitos e outro de Caxias do Sul (CS-RS), com 117 sujeitos. A coleta de dados se deu através de uma Avaliação Geriátrica Global, com entrevistas domiciliares realizadas entre maio de 2007 e setembro de 2008. O instrumento de coleta foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, Miniexame do Estado Mental (MEEM), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Medida de Independência Funcional (MIF), presença de comorbidades, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e estilo de vida (uso de álcool, tabagismo, nível de atividade física e avaliação da dieta). A média de idade foi de 84,4 (± 4,3) anos em RP e 85,0 (± 3,9) anos em CS. Houve predominância do sexo feminino (~ 67%), cor branca (~ 89%) e viúvos (~56%) em ambos os municípios, sem que houvesse diferenças significativas nestas variáveis. Não houve diferença importante na escolaridade média dos dois grupos, e a renda média do idoso foi maior (P = 0,020) em RP (R$ 978,2 ± 1.329,6) do que em CS (R$ 668,3 ± 596,1). Entretanto, em RP houve maior concentração de indivíduos tanto analfabetos como com alta escolaridade; bem como daqueles que recebiam tanto menos de um salário mínimo (SM) como mais de 3 SM. Verificou-se ainda uma proporção maior de idosos que utilizavam convênio de saúde em CS (63%) do que em RP (49%). Não houve diferença estatisticamente significativa no escore médio do MEEM entre os dois grupos (20,6 ± 7,5 em RP e 19,5 ± 6,3 em CS; P = 0,23), sendo que este foi significativamente menor para indivíduos do sexo feminino, com idade mais avançada e analfabetos. Verificou-se uma proporção maior de idosos independentes para as AIVD em RP (22%) do que em CS (7%; P = 0,001), bem como um escore maior na MIF naquele grupo (108,2 ± 24,3) do que em CS (102,9 ± 19,9; P = 0,058). Um melhor nível de independência em ambos os municípios foi observado para os idosos do sexo masculino, aqueles casados, de maior escolaridade e melhor renda. Houve uma tendência a uma maior proporção de idosos com sobrepeso e obesos em CS (41,9% e 21,4%, respectivamente) do que em RP (32,7% e 15,3%, respectivamente; P = 0,08). Verificou-se também maior número de comorbidades em CS (7,6 ± 2,9) do que em RP (5,9 ± 2,9; P < 0,001). Entretanto, RP apresentou maior escore na EDG (4,1 ± 2,9), com maior proporção de sujeitos depressivos (39,3%) do que CS (3,1 ± 2,8 e 22,8%, respectivamente; P = 0,005). Os idosos com menos sintomas depressivos foram aqueles do sexo masculino, casados, ou com maior escolaridade em ambos os grupos. Em ambos os municípios, após ajustar-se para idade e gênero, observouse que o grau de independência funcional (MIF) correlacionou-se positivamente com o MEEM e negativamente com o número de comorbidades e o escore na EDG. Quanto ao estilo de vida, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que tange ao gasto energético em atividade física e ao consumo de cigarros. No entanto, em CS houve uma proporção maior de idosos que utilizam ou utilizavam bebida alcoólica, especialmente vinho. Os idosos de CS também apresentaram maior consumo calórico diário, inclusive de carboidratos, gorduras saturadas e sódio do que em RP (P < 0,001 para todos). Quando comparado a RP, embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade educacional e de renda, além de menores índices de depressão, a dieta destes é menos saudável, há maior prevalência de obesidade e outras comorbidades e maior dependência funcional. Um adequado planejamento em termos de políticas de saúde, que melhor atendesse aos prérequisitos do envelhecimento bem-sucedido, poderia contribuir ao bem-estar dos idosos brasileiros mais velhos. / Brazil is one of the developing countries where the age range over 80 years is the fastest growing population group. This group has been little studied in our context, mainly with respect to interregional health-related differences. This comparative and cross-sectional epidemiological research looked at elderly >= 80 years of age living in two communities. The probabilistic sample comprised two groups of elder elderly: one in Ribeirão Preto (RP-SP), with 155 subjects; and another in Caxias do Sul (CS-RS), including 117 subjects. Data were collected through a Comprehensive Geriatric Assessment, involving home interviews carried out between May 2007 and September 2008. The data collection instrument consisted of demographic and socioeconomic data, anthropometric measures, the Mini-Mental State Examination (MMSE), Instrumental Activities of Daily Living (IADL), Functional Independence Measure (FIM), presence of comorbidities, Geriatric Depression Scale (GDS) and lifestyle (alcohol use, smoking, level of physical activity and diet assessment). The mean age was 84.4 (± 4,3) years in RP and 85,0 (± 3,9) years in CS. Female (~ 67%), white (~ 89%) and widowed (~56%) persons predominated in both cities, without any significant differences in these variables. No important difference was found between the two groups\' mean education level, and the elderly\'s mean income was higher (P = 0.020) in RP (R$ 978,2 ± 1,329,6) than in CS (R$ 668.3 ± 596,1). In RP, a greater concentration of both illiterate people and persons with a high education level was found; and of people receiving either less than one minimum wage (MW) or more than 3 MW. Also, the proportion of elderly people with health insurance found in CS (63%) was larger than in RP (49%). No statistically significant difference was found in the mean MMSE score between both groups (20.6 ± 7.5 in RP against 19.5 ± 6.3 in CS; P = 0.23), which was significantly lower for female, older and illiterate people. A larger proportion of independent elderly in terms of IADL was found in RP (22%) when compared with CS (7%; P = 0.001), and a higher score on the FIM in RP (108.2 ± 24.3) than in CS (102.9 ± 19.9; P = 0.058). In both cities, a higher level of independence was found for male, married elderly with higher education and income levels. A larger proportion of overweight and obese elderly was found in CS (41.9% and 21.4%, respectively) than in RP (32.7% and 15.3%, respectively; P = 0.08). Also, in CS, a larger quantity of comorbidities was found (7.6 ± 2.9) than in RP (5.9 ± 2.9; P < 0.001). However, RP displayed a higher score on the GDS (4.1 ± 2.9), with a larger proportion of depressive subjects (39.3%) than in CS (3.1 ± 2.8 and 22.8%, respectively; P = 0.005). In both groups, male, married elderly with higher education levels showed less depressive symptoms. In both cities, after adjusting for age and gender, a positive correlation was observed between the level of FIM and the MMSE, and a negative correlation with the number of comorbidities and the GDS score. As for lifestyle, no significant differences were found between both groups in terms of energy spent on physical activity and smoking. However, in CS, a larger proportion of elderly was found who were consuming or had consumed alcohol, especially wine. Elderly in CS also presented higher daily consumption levels of calories, carbohydrates, saturated fats and sodium than in RP (P < 0.001 for all). In comparison with RP, although elderly in CS demonstrated less inequality in terms of education and income and lower depression rates, their diet is less healthy and prevalence levels of obesity, other comorbidities and functional dependence are higher. Thus, efforts can me made to adequately plan health policies with a view to better complying with the prerequisites of successful aging and providing greater wellbeing to the Brazilian oldest-old.
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Avaliação geriátrica global dos idosos mais velhos residentes em Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS): indicadores para envelhecimento longevo / Comprehensive Geriatric Assessment of the oldest-old in Ribeirão Preto (SP) and Caxias do Sul (RS): indicators for long-lived aging.Idiane Rosset Cruz 30 November 2009 (has links)
O Brasil está entre os países em desenvolvimento onde a faixa etária acima dos 80 anos é a que mais cresce. Este grupo tem sido pouco estudado em nosso meio, sobretudo no que tange às diferenças inter-regionais relacionadas à saúde. Trata-se de estudo epidemiológico comparativo e transversal, de idosos >= 80 anos residentes em duas comunidades. A amostra probabilística constou de dois grupos de idosos mais velhos: um de Ribeirão Preto (RP-SP), com 155 sujeitos e outro de Caxias do Sul (CS-RS), com 117 sujeitos. A coleta de dados se deu através de uma Avaliação Geriátrica Global, com entrevistas domiciliares realizadas entre maio de 2007 e setembro de 2008. O instrumento de coleta foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, Miniexame do Estado Mental (MEEM), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Medida de Independência Funcional (MIF), presença de comorbidades, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e estilo de vida (uso de álcool, tabagismo, nível de atividade física e avaliação da dieta). A média de idade foi de 84,4 (± 4,3) anos em RP e 85,0 (± 3,9) anos em CS. Houve predominância do sexo feminino (~ 67%), cor branca (~ 89%) e viúvos (~56%) em ambos os municípios, sem que houvesse diferenças significativas nestas variáveis. Não houve diferença importante na escolaridade média dos dois grupos, e a renda média do idoso foi maior (P = 0,020) em RP (R$ 978,2 ± 1.329,6) do que em CS (R$ 668,3 ± 596,1). Entretanto, em RP houve maior concentração de indivíduos tanto analfabetos como com alta escolaridade; bem como daqueles que recebiam tanto menos de um salário mínimo (SM) como mais de 3 SM. Verificou-se ainda uma proporção maior de idosos que utilizavam convênio de saúde em CS (63%) do que em RP (49%). Não houve diferença estatisticamente significativa no escore médio do MEEM entre os dois grupos (20,6 ± 7,5 em RP e 19,5 ± 6,3 em CS; P = 0,23), sendo que este foi significativamente menor para indivíduos do sexo feminino, com idade mais avançada e analfabetos. Verificou-se uma proporção maior de idosos independentes para as AIVD em RP (22%) do que em CS (7%; P = 0,001), bem como um escore maior na MIF naquele grupo (108,2 ± 24,3) do que em CS (102,9 ± 19,9; P = 0,058). Um melhor nível de independência em ambos os municípios foi observado para os idosos do sexo masculino, aqueles casados, de maior escolaridade e melhor renda. Houve uma tendência a uma maior proporção de idosos com sobrepeso e obesos em CS (41,9% e 21,4%, respectivamente) do que em RP (32,7% e 15,3%, respectivamente; P = 0,08). Verificou-se também maior número de comorbidades em CS (7,6 ± 2,9) do que em RP (5,9 ± 2,9; P < 0,001). Entretanto, RP apresentou maior escore na EDG (4,1 ± 2,9), com maior proporção de sujeitos depressivos (39,3%) do que CS (3,1 ± 2,8 e 22,8%, respectivamente; P = 0,005). Os idosos com menos sintomas depressivos foram aqueles do sexo masculino, casados, ou com maior escolaridade em ambos os grupos. Em ambos os municípios, após ajustar-se para idade e gênero, observouse que o grau de independência funcional (MIF) correlacionou-se positivamente com o MEEM e negativamente com o número de comorbidades e o escore na EDG. Quanto ao estilo de vida, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que tange ao gasto energético em atividade física e ao consumo de cigarros. No entanto, em CS houve uma proporção maior de idosos que utilizam ou utilizavam bebida alcoólica, especialmente vinho. Os idosos de CS também apresentaram maior consumo calórico diário, inclusive de carboidratos, gorduras saturadas e sódio do que em RP (P < 0,001 para todos). Quando comparado a RP, embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade educacional e de renda, além de menores índices de depressão, a dieta destes é menos saudável, há maior prevalência de obesidade e outras comorbidades e maior dependência funcional. Um adequado planejamento em termos de políticas de saúde, que melhor atendesse aos prérequisitos do envelhecimento bem-sucedido, poderia contribuir ao bem-estar dos idosos brasileiros mais velhos. / Brazil is one of the developing countries where the age range over 80 years is the fastest growing population group. This group has been little studied in our context, mainly with respect to interregional health-related differences. This comparative and cross-sectional epidemiological research looked at elderly >= 80 years of age living in two communities. The probabilistic sample comprised two groups of elder elderly: one in Ribeirão Preto (RP-SP), with 155 subjects; and another in Caxias do Sul (CS-RS), including 117 subjects. Data were collected through a Comprehensive Geriatric Assessment, involving home interviews carried out between May 2007 and September 2008. The data collection instrument consisted of demographic and socioeconomic data, anthropometric measures, the Mini-Mental State Examination (MMSE), Instrumental Activities of Daily Living (IADL), Functional Independence Measure (FIM), presence of comorbidities, Geriatric Depression Scale (GDS) and lifestyle (alcohol use, smoking, level of physical activity and diet assessment). The mean age was 84.4 (± 4,3) years in RP and 85,0 (± 3,9) years in CS. Female (~ 67%), white (~ 89%) and widowed (~56%) persons predominated in both cities, without any significant differences in these variables. No important difference was found between the two groups\' mean education level, and the elderly\'s mean income was higher (P = 0.020) in RP (R$ 978,2 ± 1,329,6) than in CS (R$ 668.3 ± 596,1). In RP, a greater concentration of both illiterate people and persons with a high education level was found; and of people receiving either less than one minimum wage (MW) or more than 3 MW. Also, the proportion of elderly people with health insurance found in CS (63%) was larger than in RP (49%). No statistically significant difference was found in the mean MMSE score between both groups (20.6 ± 7.5 in RP against 19.5 ± 6.3 in CS; P = 0.23), which was significantly lower for female, older and illiterate people. A larger proportion of independent elderly in terms of IADL was found in RP (22%) when compared with CS (7%; P = 0.001), and a higher score on the FIM in RP (108.2 ± 24.3) than in CS (102.9 ± 19.9; P = 0.058). In both cities, a higher level of independence was found for male, married elderly with higher education and income levels. A larger proportion of overweight and obese elderly was found in CS (41.9% and 21.4%, respectively) than in RP (32.7% and 15.3%, respectively; P = 0.08). Also, in CS, a larger quantity of comorbidities was found (7.6 ± 2.9) than in RP (5.9 ± 2.9; P < 0.001). However, RP displayed a higher score on the GDS (4.1 ± 2.9), with a larger proportion of depressive subjects (39.3%) than in CS (3.1 ± 2.8 and 22.8%, respectively; P = 0.005). In both groups, male, married elderly with higher education levels showed less depressive symptoms. In both cities, after adjusting for age and gender, a positive correlation was observed between the level of FIM and the MMSE, and a negative correlation with the number of comorbidities and the GDS score. As for lifestyle, no significant differences were found between both groups in terms of energy spent on physical activity and smoking. However, in CS, a larger proportion of elderly was found who were consuming or had consumed alcohol, especially wine. Elderly in CS also presented higher daily consumption levels of calories, carbohydrates, saturated fats and sodium than in RP (P < 0.001 for all). In comparison with RP, although elderly in CS demonstrated less inequality in terms of education and income and lower depression rates, their diet is less healthy and prevalence levels of obesity, other comorbidities and functional dependence are higher. Thus, efforts can me made to adequately plan health policies with a view to better complying with the prerequisites of successful aging and providing greater wellbeing to the Brazilian oldest-old.
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Capacidade funcional de idosos longevos assistidos pela estratégia saúde da famíliaMENDONÇA, Sarah de Souza 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / O aumento da expectativa de vida vivenciado mundialmente levou ao crescimento expressivo
do contingente de idosos longevos (80 anos ou mais). Contudo, presume-se que esse ganho de
anos adicionais de vida virá, num futuro próximo, acompanhado de um elevado montante de
idosos dependentes e fragilizados. Diante desse cenário, a capacidade funcional surge como
novo paradigma na atenção à saúde da pessoa idosa, preconizando uma assistência focada na
manutenção da autonomia e independência funcional. Esta dissertação se propõe a avaliar a
capacidade funcional de idosos longevos e identificar seus fatores associados e para isso, dois
artigos foram produzidos. O primeiro, uma revisão integrativa da literatura, identificou os
fatores que influenciam a capacidade funcional nessa população. A coleta de dados foi
realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE, IBECS e BDENF, resultando numa
amostra final de 12 artigos que evidenciaram que as condições socioeconômicas,
demográficas, clínicas e comportamentais influenciam de sobremaneira a capacidade
funcional de longevos, constatando sua natureza multidimensional. O segundo artigo, um
estudo quantitativo transversal, avaliou a capacidade funcional de 172 idosos longevos
assistidos pela Estratégia Saúde da Família do Recife/PE a partir do Índice de Barthel. As
variáveis independentes foram obtidas a partir dos dados sociodemográficos, econômicos e
clínicos. A associação entre a capacidade funcional e as variáveis independentes foi verificada
mediante teste qui-quadrado de Pearson e a análise multivariada por meio de uma árvore de
decisão, utilizando o algoritmo Exhaustive CHAID. A prevalência de dependência funcional
foi estimada em 78,5% dos longevos, contribuíram para a dependência funcional na análise
bivariada: faixa etária (p=0,020), comprometimento cognitivo (p=0,008), situação nutricional
(p<0,001), doenças neurológicas (p<0,001), sintomatologia depressiva (p<0,001), saúde
autopercebida (p<0,001) e rede de apoio social (p=0,032), permanecendo na análise
multivariada faixa etária (p=0,049), autoavaliação negativa da saúde (p=0,000) e
sintomatologia depressiva (p=0,003). A avaliação da capacidade funcional representa um
importante indicador das condições de vida e de saúde da pessoa idosa, devendo ser utilizada
pela atenção primária à saúde na identificação dos fatores que levam à dependência funcional,
subsidiando o planejamento de ações que promovam o envelhecimento ativo e saudável. / The increase in life expected experienced worldwide led to the significant growth of the
contingent of the oldest old (80 and over). However, it is assumed that the gain additional
years of life will come in the near future, accompanied by a high amount of dependent and
frail elderly. In this scenario, the functional capacity emerges as a new paradigm in health
care of the elderly, advocating a focused assistance in maintaining the autonomy and
functional independence. This dissertation aims to evaluate the functional capacity of the
oldest old and to identify their associated factors and for this, two articles were produced. The
first, an integrative literature review, identified the factors that influence the functional
capacity in this population. Data collection was performed in the databases LILACS,
MEDLINE, IBECS and BDENF, resulting in a final sample of 12 articles which showed that
socioeconomic, demographic, clinical, and behavioral conditions influence substantially the
functional capacity of oldest old, confirming its multidimensional nature. The second article, a
cross quantitative study, evaluated the functional capacity of 172 oldest old assisted by the
Family Health Strategy of Recife/PE from the Barthel Index. The independent variables were
obtained from the demographic, economic and clinical data. The association between
functional capacity and independent variables was assessed by Pearson´s chi-square test and
multivariate analysis using a decision tree using Exhaustive CHAID algorithm. The
prevalence of functional dependence was estimated at 78.5% of oldest old, contributed to the
functional dependence in the bivariate analysis: age (p=0.020), cognitive impairment
(p=0.008), nutritional status (p<0.001), neurological diseases (p<0.001), depressive symptoms
(p<0.001), self-perceived health (p<0.001) and social support network (p=0.032), and
remained in multivariate analysis age (p=0.049), negative self-rated health (p=0.000) and
depressive symptoms (p=0.003). The assessment of functional capacity is an important
indicator of living conditions and health of the elderly, should be used by primary health care
in identifying the factors that lead to functional dependence, supporting the planning activities
that promote active and healthy aging.
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