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Estudo comparativo entre ileostomia e colostomia na descompressão temporária de anastomose colorretal: revisão sistemática da literatura e metanálise / Comparative study between loop ileostomy and loopcolostomy to the decompression of colorectal anastomosis: systematic review of literature and meta-analysis

Guenaga, Katia Ferreira [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:07:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Objetivo: Analisar as evidências na utilização de ileostomia em alça comparada à colostomia em alça para descompressão temporária de anastomose colorretal. Método: Foram utilizadas a revisão sistemática da literatura e metanálise de estudos prospectivos e casualizados. Fontes de informação utilizadas: EMBASE, LILACS, MEDLlNE, COCHRANE CONTROLLED CLlNICAL TRIALS DATABASE. A metanálise foi realizada utilizando-se o programa de informática da Colaboração Cochrane (Review Manager 4.2.8) e o cálculo dos desfechos clínicos foi feito pela diferença de risco e risco relativo, com respectivo intervalo de confiança de 95 por cento. Os desfechos clínicos estudados foram: mortalidade, infecção da ferida operatória, tempo de formação do estoma, tempo de fechamento do estoma, intervalo de tempo entre a formação e o fechamento do estoma, prolapso do estoma, retração do estoma, hérnia parostomal, fístula parostomal, estenose, necrose, irritação da pele, íleo adinâmico, fístula entérica, reoperação, vazamento do coletor, número necessário de coletores por dia, necessidade de medicação, odor determinado pelo estoma, seqüela psicossocial, tempo de internação hospitalar, deiscência da anastomose colorretal, hérnia incisional, obstrução intestinal pós-operatória. Resultados: Foram selecionados 5 ensaios clínicos, onde 334 doentes foram estudados, sendo 168 locados para o grupo ileostomia em alça e 166 locados para o grupo colostomia em alça. Os desfechos clínicos contínuos não puderam ser calculados em razão da falta de dados. Somente o desfecho clínico prolapso do estoma teve resultado estatisticamente significante (p / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo comparativo entre ileostomia e colostomia na descompressão temporária de anastomose colorretal: Revisão sistemática da literatura e metanálise / Comparative study between loop ileostomy and loop colostomy to the decompression of colorectal anastomosis: systematic review of literature and meta-analyses

Güenaga, Katia Ferreira [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-31 / Objetivo: Analisar as evidências na utilização de ileostomia em alça comparada à colostomia em alça para descompressão temporária de anastomose colorretal. Método: Foram utilizadas a revisão sistemática da literatura e metanálise de estudos prospectivos e casualizados. Fontes de informação utilizadas: EMBASE, LILACS, MEDLINE, COCHRANE CONTROLLED CLINICAL TRIALS DATABASE. A metanálise foi realizada utilizando-se o programa de informática da Colaboração Cochrane (Review Manager 4.2.8) e o cálculo dos desfechos clínicos foi feito pela diferença de risco e risco relativo, com respectivo intervalo de confiança de 95%. Os desfechos clínicos estudados foram: mortalidade, infecção da ferida operatória, tempo de formação do estoma, tempo de fechamento do estoma, intervalo de tempo entre a formação e o fechamento do estoma, prolapso do estoma, retração do estoma, hérnia parostomal, fístula parostomal, estenose, necrose, irritação da pele, íleo adinâmico, fístula entérica, reoperação, vazamento do coletor, número necessário de coletores por dia, necessidade de medicação, odor determinado pelo estoma, seqüela psicossocial, tempo de internação hospitalar, deiscência da anastomose colorretal, hérnia incisional, obstrução intestinal pós-operatória. Resultados: Foram selecionados 5 ensaios clínicos, onde 334 doentes foram estudados, sendo 168 locados para o grupo ileostomia em alça e 166 locados para o grupo colostomia em alça. Os desfechos clínicos contínuos não puderam ser calculados em razão da falta de dados. Somente o desfecho clínico prolapso do estoma teve resultado estatisticamente significante (p<0.00001), porém com heterogeneidade estatística (p=0.001 e I²=81.2%). Detectado estudo responsável pela heterogeneidade, onde doentes submetidos às cirurgias de emergência foram incluídos, realizou-se análise de sensibilidade para o desfecho clínico prolapso do estoma, excluindo-se esse estudo; o resultado foi p=0.02 e teste de heterogeneidade: p=0.68 e I²=0%. Conclusão: A menor incidência de prolapso do estoma, no grupo ileostomia, sugere a indicação desse procedimento como método de descompressão temporária de anastomose colorretal, quando comparada à colostomia. / Purpose: To assess the evidence in the use of loop ileostomy compared with loop transverse colostomy for temporary decompression of colorectal anastomosis. Method: A systematic review of the literature and metanalysis with randomized controlled trials accessed from MEDLINE, EMBASE, LILACS, COCHRANE CONTROLLED TRIALS DATABASE. The outcomes remarked were: mortality; wound infection; time of formation of stoma; time of closure of stoma; time interval between formation and closure of stoma; stoma prolapse; stoma retraction; paraostomal hernia; paraostomal fistula; stenosis; necrosis; skin irritation; ileus; bowel leakage; reoperation; leakage from the appliance; number of appliances changed required per day; alterations in diet; need of medication; odour from the stoma; psychosocial sequelae; length of hospital stay; colorectal anastomotic dehiscence; incisional hernia; postoperative bowel obstruction. For data analysis the relative risk and risk difference were used with corresponding 95% confidence interval. Statistical heterogeneity in the results of the metanalysis was assessed by calculating a test of heterogeneity. The software Review Manager 4.2.8 (Cochrane Collaboration) was utilized for the data gathered and the statistical analysis. Results: Five trials were included with 334 patients: 168 to loop ileostomy group and 166 to loop transverse colostomy group. The continuous outcomes could not be measured because of the lack of the data. The outcomes stoma prolapse had statistical significant difference: p<0.00001, but with statistical heterogeneity, p=0,001, I²=81.2%. Sensitive analysis was applied excluding the trial that included emergencies surgeries, the result had a difference: p=0.02, and test for heterogeneity: p=0.68, I²=0%. Conclusion: The best available evidence for the use of loop ileostomy or loop colostomy when a decompression of colorectal anastomosis is recommended is yet come. The less incidence of stoma prolapse in the ileostomy group indicates this proceeding as a method of temporary decompression of colorectal anastomosis, when compared with colostomy. / TEDE
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Resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça / Immediate results of loop ileostomy closure

Seid, Victor Edmond 19 January 2005 (has links)
Na atualidade, a ileostomia em alça é indicada para a proteção de anastomoses colorretais baixas ou colo-anais ou para a proteção de anastomoses íleo-anais em intervenções cirúrgicas de proctocolectomia total com confecção de bolsa ileal no tratamento cirúrgico das doenças inflamatórias intestinais, polipose adenomatosa familiar, tumores colorretais, doença diverticular e trauma. Índices de complicações elevados observados têm posto em dúvida o uso ampliado desse tipo de estoma apoiando-se em dados da literatura que, além de controversos, são originários de estudos retrospectivos de casuísticas pequenas. Outrossim, os dados na literatura brasileira são escassos. Assim, realizou-se estudo retrospectivo sobre resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça no período compreendido entre de março de 1991 e março de 2001, no Serviço de Cirurgia do Cólon Reto e Ânus do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As variáveis consideradas foram ocorrência de complicações e o estado final do paciente (sem ileostomia ou não), correlacionadas com os dados do paciente, da doença que levou à confecção do estoma, dos tratamentos médicos e cirúrgicos anteriores e do próprio procedimento cirúrgico. Os testes estatísticos empregados foram o exato de Fisher para dados pontuais, o não paramétrico de Kruskal-Wallis para os dados temporais e, ao final, análise multivariada. O nível de significância foi de 95% (p<0,05). Foram estudados os prontuários de 131 doentes. Trinta e um apresentavam-se incompletos e, juntamente com três que foram submetidos a fechamento de ileostomia com anastomose mecânica, foram excluídos deste trabalho. A condição que motivou a ileostomia foi doença inflamatória em 73 casos (75,2%), neoplasia em 14,4%, polipose adenomatosa familial em 3% e outras doenças em 7,2%. O uso de corticóides foi assim distribuído: pacientes que nunca tomaram corticóide ?32 (32.9%), que faziam uso de corticóide há menos de 12 meses - quatro casos (4,1%), que faziam uso de corticóide há mais de 12 meses? 11 casos (11.3%), que fizeram uso de corticóide e que na época do fechamento da ileostomia usavam imunossupressor ou imunomodulador - nove casos (9,2%), pacientes que já tomaram corticóide e que interromperam o uso desta droga há menos de 12 meses - 31 (31.9%), e pacientes que já tomaram corticóde mas não faziam uso da droga há mais de 12 meses - 10 (10,3%). Na análise das somatórias das operações anteriores ao fechamento da ileostomia, houve a manipulação considerada menor em 65 casos (67%), e em 32 casos (32,9%) houve maior manipulação cirúrgica prévia ao fechamento da ileostomia. O período entre a confecção e o fechamento da ileostomia teve a mediana de 27 semanas (2 a 146 semanas). Cinqüenta e três pacientes sofreram preparo intestinal anterógrado pré-operatório (54,6%), quarenta não foram submetidos a nenhum tipo de preparo intestinal (41,2%), e quatro pacientes (4,1%) receberam preparo intestinal retrógrado Empregaram-se antibióticos em 91 dos casos (93,8%), dos quais 63 (64,9%) usaram-nos por curto período e 28 casos (28,8%) tiveram seus antibióticos usados.por mais tempo. Detalhes técnicos operatórios estudados compreenderam: 1) graduação do cirurgião, com 77 casos (79,3%) operados por cirurgiões experientes, dez pacientes (10,3%) operados por cirurgiões com pós-graduação concluída no nível de mestrado, e dez (10,3%) operados por equipe formada por médicos residentes e preceptores; 2) acesso cirúrgico por incisão periestomal (93 casos? 95,8%) ou laparotomia longitudinal (quatro casos- 4,1%); 3) ressecção do segmento ileal exteriorizado (nove casos- 9,2%) ou não (88 casos- 90.7%); 4) sutura intestinal contínua (78 casos- 80,4%) ou em pontos separados (19 indivíduos- 19,5%); 5) em um plano (setenta casos- 72,1%) ou dois planos (27 casos- 27,9%); 6) o tipo de fechamento da aponeurose da parede abdominal com sutura contínua empregada em 55 casos (56,7%) e sutura em pontos separados em 42 casos (43,2%). O índice de complicações gerais foi de 40,2% - 39 casos - (29,8% de resolução clínica e 10,3% cirúrgica). A mediana do período de internação dos pacientes foi de 12 dias. Ocorreram cinco casos de deiscência ou abscesso de parede abdominal, três casos de deiscência de anastomose intestinal, um de abscesso intracavitário (drenado cirurgicamente), um de fístula estercorácea, um de estenose da anastomose íleo-anal detectada no pós-operatório, um de insuficiência renal aguda, e um último apresentou vômitos persistentes. Não houve influência do sexo, da faixa etária, da doença que originou o estoma, da manipulação cirúrgica prévia, do emprego do preparo intestinal ou não e os aspectos técnicos operatórios nos índices de complicações. O uso de sutura contínua, apesar de reduzir o tempo cirúrgico (p=0,02), esteve associado a complicações (p=0,04). Por outro lado, o fechamento da aponeurose com sutura contínua, além de reduzir o tempo operatório (p=0,002), foi associada à menor índice de complicações (p=0,002). A realimentação nas primeiras 48 horas de pós-operatório associou-se a maior índice de complicações (p=0,054). O uso crônico de corticóides correlacionou-se com menor proporção de obstrução intestinal (p=0,04). Antibióticos em uso prolongado foram mais relacionados com as complicações (p=0,0001). A análise multivariada (regressão logística) verificou a relação em proporção direta entre o período desde a confecção até o fechamento da ileostomia e a ocorrência de complicações (odds ratio=1,02) e o modo do uso de antibióticos (odds ratio=30,36 para uso prolongado). Do exposto, concluiu-se que a doença e o porte da intervenção cirúrgica que levou à realização de ileostomia em alça não tiveram influência significativa no índice de complicações; que o uso crônico de corticóides gerou menor índice de ocorrência de obstrução intestinal; que o preparo intestinal para o fechamento de ileostomia pôde ser dispensado; que a sutura intestinal contínua associou-se a maior número de complicações; que a experiência do cirurgião responsável pelo fechamento da ileostomia não determinou maior número de complicações; que o tempo decorrido entre a confecção e o fechamento da ileostomia acrescentou maior risco de complicações a cada semana, e que a decisão do cirurgião quanto ao uso prolongado de antibióticos foi correlacionada com maior ocorrência de complicações / Loop ileostomies have been commonly used for diversion of fecal stream, in order to protect low colorectal, coloanal or íleo-anal anastomosis performed for a variety of primary diseases such as colorectal cancer (CRC), inflammatory bowel diseases (IBD), familial adenomatous polyposis (FAP), diverticular disease and trauma. However, high morbidity rates associated with this type of stoma have limited its wide spread use. This limitation is supported by controversial data, based mostly in retrospective studies with small number of patients. Moreover, national data on the subject is minimal. Therefore, a retrospective study was designed to determine immediate results of loop ileostomy closure in the period between March 1991 and March 2001, at the Colorectal Surgery Division of the Hospital das Clínicas University of São Paulo Medical School. Primary end-points included perioperative complication occurrence and final patient status (ileostomy-free or not). These events were correlated to patient demographic data, primary disease requiring loop ileostomy, previous medical treatment, previous operations and loop ileostomy closure characteristics. Statistical analysis was performed using Fisher\'s exact test for categorical variables, Kruskal-Wallis non-parametric test for temporal variables and multivariate analysis. P values of 0.05 or less were considered significant. One hundred and thirty-one patient\'s records were reviewed. Thirty-one patients with unavailable hospital records and three patients managed by mechanical stapled ileostomy closure technique were excluded from the study. Primary disease requiring loop ileostomy construction was IBD in 75.2%, CRC in 14.4%, FAP in 3% and others in 7.2% of the cases. Steroid use was classified into patients that have never used - 32 cases (32.9%), patients that have used only within the last 12 months - 4 cases (4.1%), patients that have used for more than 12 months - 11 cases (11.3%), patients that have used but are now under immunosupressors or immunomodulators - 9 cases (9.2%), patients that have used but are currently off steroids for less than 12 months - 31 cases (31.9%) and patients that have used but are currently off steroids for more than 12 months - 10 cases (10.3%). Previous operations included 4-quadrant procedures in 65 cases (67%) and five or more quadrants (multiple procedures) in 32 cases (32.9%). Median interval between stoma creation and closure was 27 weeks (ranging from 2 to 146 weeks). Fifty-three patients underwent preoperative anterograde mechanical bowel preparation (54,6%), forty underwent no specific preoperative bowel preparation (41.2%) and 4 underwent retrograde mechanical bowel preparation (4.1%). Perioperative antibiotic administration was performed in 91 patients (93.8%). Short-term antibiotic use (less than or up to 72hs) occurred in 63 patients (64.9%) while long-term antibiotic use (more than 72hs) occurred in 28 cases (28.8%). Technical variables included: surgeon?s experience, being 77 cases managed by experienced surgeons (79.3%), 10 cases (10.3%) by surgeons with intermediate experience (post-graduate level) and 10 cases by colorectal surgery residents or fellows (10.3%); access strategy including peri-stomal incision in 93 cases (95.8%) and longitudinal mid-line laparotomy in 4 cases (4.1%); resection of an ileal segment in 9 cases (9.2%) or non-resection in 88 cases (90.7%); continuous intestinal suture line in 78 cases (80.4%) or interrupted suture in 19 cases (19.5%); single suture layer in 70 cases (72.1%) or two-layer suture in 27 cases (27.9%); and type of primary aponeurotic layer closure, being continuous suture in 55 cases (56.7%) and interrupted suture in 42 cases (43.2%). Overall complication rate was 40.2% (39 patients) requiring medical management in 29.8% and surgical management in 10.3% of the cases. Median hospital stay period was 12 days. Complications included wound dehiscence or abscess in five patients, intestinal suture dehiscence in three, an intraperitoneal abscess (surgically drained) in one, a stercoracic fistulae in one, an ileo-anal anastomosis stenosis in one, acute renal insufficiency in one and persistent emesis in one patient. There was no correlation between gender, age, primary disease, previous operations or bowel preparation and complication occurrence. Regarding technical characteristics, continuous intestinal suture was associated with shorter duration of surgery (p=0.02) and with higher rates of complication (p=0.04). On the other hand, continuous aponeurotic layer closure was associated with shorter duration of surgery (p=0.002) but also with decreased complication rates (p=0.002). Early oral food intake (first 48 hours from operation) was associated with higher complication rates (p=0.054). Chronic steroid use was associated with lower risk of post-operative small bowel obstruction (SBO) development (p=0.04). Long-term antibiotic administration was associated with increased complication rates (p=0.0001). Multivariate analysis (logistic regression) revealed a correlation in direct proportion between interval period (stoma creation-closure) and complication occurrence (odds ratio=1.02). Also, a same correlation was observed for antibiotic use pattern (long-term vs short-term) and complication occurrence (odds ratio=30.36 for long-term). In conclusion, primary disease or operation requiring loop ileostomy creation was not associated with complication occurrence; chronic steroid use may have a protective effect on post-operative SOB development; mechanical bowel preparation may be unnecessary; continuous intestinal suture was associated with higher complication rates; surgeon?s experience was not associated with complication occurrence; greater interval between ileostomy creation and closure is associated with increased risk of complication occurrence; and surgeon\'s intention to long-term use of antibiotics is also associated with increased complication rates
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Resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça / Immediate results of loop ileostomy closure

Victor Edmond Seid 19 January 2005 (has links)
Na atualidade, a ileostomia em alça é indicada para a proteção de anastomoses colorretais baixas ou colo-anais ou para a proteção de anastomoses íleo-anais em intervenções cirúrgicas de proctocolectomia total com confecção de bolsa ileal no tratamento cirúrgico das doenças inflamatórias intestinais, polipose adenomatosa familiar, tumores colorretais, doença diverticular e trauma. Índices de complicações elevados observados têm posto em dúvida o uso ampliado desse tipo de estoma apoiando-se em dados da literatura que, além de controversos, são originários de estudos retrospectivos de casuísticas pequenas. Outrossim, os dados na literatura brasileira são escassos. Assim, realizou-se estudo retrospectivo sobre resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça no período compreendido entre de março de 1991 e março de 2001, no Serviço de Cirurgia do Cólon Reto e Ânus do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As variáveis consideradas foram ocorrência de complicações e o estado final do paciente (sem ileostomia ou não), correlacionadas com os dados do paciente, da doença que levou à confecção do estoma, dos tratamentos médicos e cirúrgicos anteriores e do próprio procedimento cirúrgico. Os testes estatísticos empregados foram o exato de Fisher para dados pontuais, o não paramétrico de Kruskal-Wallis para os dados temporais e, ao final, análise multivariada. O nível de significância foi de 95% (p<0,05). Foram estudados os prontuários de 131 doentes. Trinta e um apresentavam-se incompletos e, juntamente com três que foram submetidos a fechamento de ileostomia com anastomose mecânica, foram excluídos deste trabalho. A condição que motivou a ileostomia foi doença inflamatória em 73 casos (75,2%), neoplasia em 14,4%, polipose adenomatosa familial em 3% e outras doenças em 7,2%. O uso de corticóides foi assim distribuído: pacientes que nunca tomaram corticóide ?32 (32.9%), que faziam uso de corticóide há menos de 12 meses - quatro casos (4,1%), que faziam uso de corticóide há mais de 12 meses? 11 casos (11.3%), que fizeram uso de corticóide e que na época do fechamento da ileostomia usavam imunossupressor ou imunomodulador - nove casos (9,2%), pacientes que já tomaram corticóide e que interromperam o uso desta droga há menos de 12 meses - 31 (31.9%), e pacientes que já tomaram corticóde mas não faziam uso da droga há mais de 12 meses - 10 (10,3%). Na análise das somatórias das operações anteriores ao fechamento da ileostomia, houve a manipulação considerada menor em 65 casos (67%), e em 32 casos (32,9%) houve maior manipulação cirúrgica prévia ao fechamento da ileostomia. O período entre a confecção e o fechamento da ileostomia teve a mediana de 27 semanas (2 a 146 semanas). Cinqüenta e três pacientes sofreram preparo intestinal anterógrado pré-operatório (54,6%), quarenta não foram submetidos a nenhum tipo de preparo intestinal (41,2%), e quatro pacientes (4,1%) receberam preparo intestinal retrógrado Empregaram-se antibióticos em 91 dos casos (93,8%), dos quais 63 (64,9%) usaram-nos por curto período e 28 casos (28,8%) tiveram seus antibióticos usados.por mais tempo. Detalhes técnicos operatórios estudados compreenderam: 1) graduação do cirurgião, com 77 casos (79,3%) operados por cirurgiões experientes, dez pacientes (10,3%) operados por cirurgiões com pós-graduação concluída no nível de mestrado, e dez (10,3%) operados por equipe formada por médicos residentes e preceptores; 2) acesso cirúrgico por incisão periestomal (93 casos? 95,8%) ou laparotomia longitudinal (quatro casos- 4,1%); 3) ressecção do segmento ileal exteriorizado (nove casos- 9,2%) ou não (88 casos- 90.7%); 4) sutura intestinal contínua (78 casos- 80,4%) ou em pontos separados (19 indivíduos- 19,5%); 5) em um plano (setenta casos- 72,1%) ou dois planos (27 casos- 27,9%); 6) o tipo de fechamento da aponeurose da parede abdominal com sutura contínua empregada em 55 casos (56,7%) e sutura em pontos separados em 42 casos (43,2%). O índice de complicações gerais foi de 40,2% - 39 casos - (29,8% de resolução clínica e 10,3% cirúrgica). A mediana do período de internação dos pacientes foi de 12 dias. Ocorreram cinco casos de deiscência ou abscesso de parede abdominal, três casos de deiscência de anastomose intestinal, um de abscesso intracavitário (drenado cirurgicamente), um de fístula estercorácea, um de estenose da anastomose íleo-anal detectada no pós-operatório, um de insuficiência renal aguda, e um último apresentou vômitos persistentes. Não houve influência do sexo, da faixa etária, da doença que originou o estoma, da manipulação cirúrgica prévia, do emprego do preparo intestinal ou não e os aspectos técnicos operatórios nos índices de complicações. O uso de sutura contínua, apesar de reduzir o tempo cirúrgico (p=0,02), esteve associado a complicações (p=0,04). Por outro lado, o fechamento da aponeurose com sutura contínua, além de reduzir o tempo operatório (p=0,002), foi associada à menor índice de complicações (p=0,002). A realimentação nas primeiras 48 horas de pós-operatório associou-se a maior índice de complicações (p=0,054). O uso crônico de corticóides correlacionou-se com menor proporção de obstrução intestinal (p=0,04). Antibióticos em uso prolongado foram mais relacionados com as complicações (p=0,0001). A análise multivariada (regressão logística) verificou a relação em proporção direta entre o período desde a confecção até o fechamento da ileostomia e a ocorrência de complicações (odds ratio=1,02) e o modo do uso de antibióticos (odds ratio=30,36 para uso prolongado). Do exposto, concluiu-se que a doença e o porte da intervenção cirúrgica que levou à realização de ileostomia em alça não tiveram influência significativa no índice de complicações; que o uso crônico de corticóides gerou menor índice de ocorrência de obstrução intestinal; que o preparo intestinal para o fechamento de ileostomia pôde ser dispensado; que a sutura intestinal contínua associou-se a maior número de complicações; que a experiência do cirurgião responsável pelo fechamento da ileostomia não determinou maior número de complicações; que o tempo decorrido entre a confecção e o fechamento da ileostomia acrescentou maior risco de complicações a cada semana, e que a decisão do cirurgião quanto ao uso prolongado de antibióticos foi correlacionada com maior ocorrência de complicações / Loop ileostomies have been commonly used for diversion of fecal stream, in order to protect low colorectal, coloanal or íleo-anal anastomosis performed for a variety of primary diseases such as colorectal cancer (CRC), inflammatory bowel diseases (IBD), familial adenomatous polyposis (FAP), diverticular disease and trauma. However, high morbidity rates associated with this type of stoma have limited its wide spread use. This limitation is supported by controversial data, based mostly in retrospective studies with small number of patients. Moreover, national data on the subject is minimal. Therefore, a retrospective study was designed to determine immediate results of loop ileostomy closure in the period between March 1991 and March 2001, at the Colorectal Surgery Division of the Hospital das Clínicas University of São Paulo Medical School. Primary end-points included perioperative complication occurrence and final patient status (ileostomy-free or not). These events were correlated to patient demographic data, primary disease requiring loop ileostomy, previous medical treatment, previous operations and loop ileostomy closure characteristics. Statistical analysis was performed using Fisher\'s exact test for categorical variables, Kruskal-Wallis non-parametric test for temporal variables and multivariate analysis. P values of 0.05 or less were considered significant. One hundred and thirty-one patient\'s records were reviewed. Thirty-one patients with unavailable hospital records and three patients managed by mechanical stapled ileostomy closure technique were excluded from the study. Primary disease requiring loop ileostomy construction was IBD in 75.2%, CRC in 14.4%, FAP in 3% and others in 7.2% of the cases. Steroid use was classified into patients that have never used - 32 cases (32.9%), patients that have used only within the last 12 months - 4 cases (4.1%), patients that have used for more than 12 months - 11 cases (11.3%), patients that have used but are now under immunosupressors or immunomodulators - 9 cases (9.2%), patients that have used but are currently off steroids for less than 12 months - 31 cases (31.9%) and patients that have used but are currently off steroids for more than 12 months - 10 cases (10.3%). Previous operations included 4-quadrant procedures in 65 cases (67%) and five or more quadrants (multiple procedures) in 32 cases (32.9%). Median interval between stoma creation and closure was 27 weeks (ranging from 2 to 146 weeks). Fifty-three patients underwent preoperative anterograde mechanical bowel preparation (54,6%), forty underwent no specific preoperative bowel preparation (41.2%) and 4 underwent retrograde mechanical bowel preparation (4.1%). Perioperative antibiotic administration was performed in 91 patients (93.8%). Short-term antibiotic use (less than or up to 72hs) occurred in 63 patients (64.9%) while long-term antibiotic use (more than 72hs) occurred in 28 cases (28.8%). Technical variables included: surgeon?s experience, being 77 cases managed by experienced surgeons (79.3%), 10 cases (10.3%) by surgeons with intermediate experience (post-graduate level) and 10 cases by colorectal surgery residents or fellows (10.3%); access strategy including peri-stomal incision in 93 cases (95.8%) and longitudinal mid-line laparotomy in 4 cases (4.1%); resection of an ileal segment in 9 cases (9.2%) or non-resection in 88 cases (90.7%); continuous intestinal suture line in 78 cases (80.4%) or interrupted suture in 19 cases (19.5%); single suture layer in 70 cases (72.1%) or two-layer suture in 27 cases (27.9%); and type of primary aponeurotic layer closure, being continuous suture in 55 cases (56.7%) and interrupted suture in 42 cases (43.2%). Overall complication rate was 40.2% (39 patients) requiring medical management in 29.8% and surgical management in 10.3% of the cases. Median hospital stay period was 12 days. Complications included wound dehiscence or abscess in five patients, intestinal suture dehiscence in three, an intraperitoneal abscess (surgically drained) in one, a stercoracic fistulae in one, an ileo-anal anastomosis stenosis in one, acute renal insufficiency in one and persistent emesis in one patient. There was no correlation between gender, age, primary disease, previous operations or bowel preparation and complication occurrence. Regarding technical characteristics, continuous intestinal suture was associated with shorter duration of surgery (p=0.02) and with higher rates of complication (p=0.04). On the other hand, continuous aponeurotic layer closure was associated with shorter duration of surgery (p=0.002) but also with decreased complication rates (p=0.002). Early oral food intake (first 48 hours from operation) was associated with higher complication rates (p=0.054). Chronic steroid use was associated with lower risk of post-operative small bowel obstruction (SBO) development (p=0.04). Long-term antibiotic administration was associated with increased complication rates (p=0.0001). Multivariate analysis (logistic regression) revealed a correlation in direct proportion between interval period (stoma creation-closure) and complication occurrence (odds ratio=1.02). Also, a same correlation was observed for antibiotic use pattern (long-term vs short-term) and complication occurrence (odds ratio=30.36 for long-term). In conclusion, primary disease or operation requiring loop ileostomy creation was not associated with complication occurrence; chronic steroid use may have a protective effect on post-operative SOB development; mechanical bowel preparation may be unnecessary; continuous intestinal suture was associated with higher complication rates; surgeon?s experience was not associated with complication occurrence; greater interval between ileostomy creation and closure is associated with increased risk of complication occurrence; and surgeon\'s intention to long-term use of antibiotics is also associated with increased complication rates

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