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Afinal, para que educar o Emílio e a Sofia?: Rousseau e a formação dos indivíduos

Rodrigues, Alexnaldo Teixeira January 2007 (has links)
203 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-30T16:06:39Z No. of bitstreams: 1 Alexnaldo Rodrigues.pdf: 2637889 bytes, checksum: 92a440f6011ab967534f7192ff837ff2 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-12T19:01:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Alexnaldo Rodrigues.pdf: 2637889 bytes, checksum: 92a440f6011ab967534f7192ff837ff2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-12T19:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexnaldo Rodrigues.pdf: 2637889 bytes, checksum: 92a440f6011ab967534f7192ff837ff2 (MD5) Previous issue date: 2007 / O presente estudo tem como objetivo analisar a forma como Rousseau, no livro O Emílio ou da Educação, constrói o homem e a mulher ideal na virada da modernidade democrática, mediante uma proposta educativa, moral e política com base na diferenciação sexual. Por certo, as idéias educativas do genebrino podem ser investigadas por matizes diversos, a exemplo das investigações que procuram estudar o órfão criado pelo preceptor, personagem principal da obra, de forma isolada. O caminho que pretendemos trilhar segue uma abordagem hermenêutica-dialética e aponta para uma interpretação dos personagens da obra educativa, a saber: Emílio e Sofia, em estreita relação. Procuramos uma visão unitária da obra e das implicações morais, políticas e pedagógicas do pensamento rousseauniano e do contexto em que foram gestadas. Ademais, a educação e a moral diferenciada para os sexos se definem a partir de um suporte específico da natureza humana que, em muitos casos, nos remete a um referencial biológico que contribui, no final das contas, para que o Emílio e a Sofia — enquanto modelos identificatórios do masculino e do feminino — tornem-se desiguais e tenham estes papéis e posições excludentes na sociedade. Desta sorte, observamos que, enquanto a educação do Emílio tem como finalidade a liberdade e a felicidade encontradas no exercício da cidadania, a educação da Sofia a torna, baseada em um conjunto de normas de conduta, uma mulher dócil, virtuosa, submissa e responsável pela manutenção do espaço privado. No plano moral e político, o “afeminamento dos costumes” e a flagrante substituição das virtudes militares e civis pelas qualidades identificadas como intrinsecamente femininas (superficialidade, sensibilidade e aparência) justificaram o temor de Rousseau quanto à ascensão da mulher na esfera pública. Entretanto, na tensão entre emancipação e conformação feminina, o filósofo genebrino procurou se eximir de toda acusação de desprezo às mulheres ao identificá-las como potência civilizadora cuja ação se dava na família, célula mater da sociedade. Deveras, a pretensa debilidade feminina, na obra o Emílio, não é definida pelo filósofo como um postulado, mas como um “princípio estabelecido pela natureza”, ou melhor, por laços que só podiam ser entendidos em termos lógicos. No Discurso Sobre as Ciências e as Artes, Rousseau nos diz que a ascendência da mulher não era um mal em si: bem dirigida, poderia produzir na ordem inversa a mesma proporção do mal que causara à sociedade. Para isso a mulher deveria aprender o que era a grandeza de alma e de virtude, com o fim de dar à Pátria cidadãos e não homens inúteis. / Salvador

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