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Alterações neuroquímicas, comportamentais e histológicas promovidas pela cocaína isoladamente e em associação com imipramina, topiramato e pentoxifilina em ratos / Neurochemical, behavioral and histological alterations in rats treated with cocaine singly or in association with imipramine, topiramate and pentoxifylline

Lima, Iri Sandro Pampolha January 2009 (has links)
LIMA, Iri Sandro Pampolha. Alterações neuroquímicas, comportamentais e histológicas promovidas pela cocaína isoladamente e em associação com imipramina, topiramato e pentoxifilina em ratos. 2009. 163 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-11T16:27:23Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_isplima.pdf: 1664841 bytes, checksum: bd538ed156bfbbee5c07cdfd4fd955c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-06-12T14:04:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_isplima.pdf: 1664841 bytes, checksum: bd538ed156bfbbee5c07cdfd4fd955c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-12T14:04:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_isplima.pdf: 1664841 bytes, checksum: bd538ed156bfbbee5c07cdfd4fd955c7 (MD5) Previous issue date: 2009 / A cocaína é reconhecida por produzir marcantes alterações sobre o humor e comportamento humanos. Este trabalho teve como objetivo estudar as alterações neuroquímicas, comportamentais e histopatológicas promovidos pela administração repetida (7 dias) de cocaína isoladamente ou em associação com imipramina, um antidepressivo tricíclico, topiramato, um antiepiléptico, e pentoxifilina, um vasodilatador, em ratos. Ratos Wistar machos (200-250 g) foram tratados diariamente com cocaína isoladamente (Coc, 10 e 20 mg/kg, i.p.) ou em associação com imipramina (Imi, 12.5 ou 25 mg/kg, v.o.), topiramato (TPM, 50mg/kg, v.o.), pentoxifilina (Pent, 50mg/kg, i.p.) durante 7 dias. Cocaína causou um aumento significativo da atividade locomotora, e sua combinação com Imipramina, topiramato e pentoxifilina bloqueou os efeitos promovidos pela cocaína. No teste de esquiva passiva, a cocaína reduziu a memória de curto e de longo prazo enquanto que a imipramina reverteu parcialmente os efeitos da cocaína. Pentoxifilina bloqueou completamente os efeitos da cocaína. No labirinto aquático, a cocaína aumentou o tempo para encontrar a plataforma, efeito revertido totalmente pela imipramina e pentoxifilina e parcialmente pelo topiramato. No teste de labirinto em cruz elevada, cocaína e imipramina diminuíram o numero de entradas e o tempo de permanência nos braços abertos. A combinação das duas drogas reverteu parcialmente estes efeitos. No teste de nado forçado, cocaína e imipramina diminuíram significativamente o tempo de imobilidade do animal. Cocaína promoveu aumento dos níveis de dopamina (DA) e diminuição de HVA em corpo estriado, efeitos estes bloqueados por imipramina e topiramato. Cocaína também aumentou Noradrenalina (NA), efeito bloqueado pelo topiramato. Contudo, cocaína não alterou os níveis de serotonina (5-HT). Imipramina aumentou os níveis de 5-HT. A exposição de cultura primária de células mesencefálicas de ratos a cocaína reduziu a morte celular causada pela 6-OHDA (10µM). Cocaína diminuiu o fluxo sanguíneo cerebral e este efeito foi completamente revertido pelo topiramato. Cocaína aumentou os níveis de nitrito no cérebro dos animais e este efeito foi bloqueado pela imipramina e topiramato. Nos estudos histológicos, cocaína promoveu um dano significativo no córtex e giro denteado do hipocampo, efeito revertido pela imipramina. Estes resultados são de grande importância, especialmente em relação a atenuação do prejuízo cognitivo, a redução do fluxo sanguíneo cerebral, a formação de nitrito e a morte celular induzidos pela cocaína.
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Análise dos psicofármacos prescritos para crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil de Ouro Preto – MG.

Guedes, Lucas Araujo January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-08-15T17:07:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 19874 bytes, checksum: 38cb62ef53e6f513db2fb7e337df6485 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnálisePsicofármacosPrescritos.pdf: 1281660 bytes, checksum: a81b82ade768817ff25e72ce4901ac81 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-08-25T16:19:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 19874 bytes, checksum: 38cb62ef53e6f513db2fb7e337df6485 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnálisePsicofármacosPrescritos.pdf: 1281660 bytes, checksum: a81b82ade768817ff25e72ce4901ac81 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-25T16:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 19874 bytes, checksum: 38cb62ef53e6f513db2fb7e337df6485 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnálisePsicofármacosPrescritos.pdf: 1281660 bytes, checksum: a81b82ade768817ff25e72ce4901ac81 (MD5) Previous issue date: 2014 / A Reforma Psiquiátrica Brasileira estabeleceu a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Prevalências entre 10% e 20% de problemas mentais, são observadas na população infanto-juvenil, sendo os transtornos do desenvolvimento psicológico uma das observações mais frequentes. Dentre os transtornos de desenvolvimento, está o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que acomete de 3 a 6% das crianças em idade escolar no Brasil. Essa situação demonstra a necessidade dos serviços de saúde pública implantarem ações que possam garantir o diagnóstico precoce, além de um tratamento coerente com as atuais propostas de atenção ao indivíduo diagnosticado com TDAH. Desta forma o presente trabalho procurou conhecer características sociodemográficas e clínicas dos usuários do CAPSi-OP e observar o perfil de prescrição de medicamentos para o tratamento do TDAH nessa unidade de saúde. Foram utilizados como fontes de dados todos os prontuários cadastrados na unidade de saúde. Após a análise dos dados, pode-se constatar que 11,74% dos usuários do CAPSi-OP tinham o diagnóstico de TDAH sendo que para 81,16% desses foram prescritos algum psicofármaco para o tratamento do transtorno. Os medicamentos mais frequente foi a imipramina, seguida pela amitriptilina e o metilfenidato. Ao se comparar o tratamento medicamentoso utilizado em Ouro Preto com a literatura, observou-se que ele não correspondeu com o preconizado. Entretanto, o custo do tratamento com o medicamento de primeira escolha pode ser duas vezes maior que o tratamento com a imipramina. Concluiu-se que o tratamento medicamentoso realizado em Ouro Preto não condiz preconizado pela literatura, mas a economia observada com a troca do medicamento de primeira escolha, pelo de terceira escolha pode ser a justificativa do serviço público para esse procedimento. __________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Brazilian Psychiatric Reform established the creation of Centers for Psychosocial Care (CAPS). Prevalences between 10% and 20% of mental problems observed in the juvenile population, and disorders of psychological development are one of the most frequent observations. The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), which affects 3-6% of school-aged children in Brazil. This demonstrates the need for public health services deploy actions that can ensure early diagnosis, besides a treatment consistent with current proposals for patient care diagnosed with ADHD. Thus, the present study aimed to know sociodemographic and clinical characteristics of subjects registered in CAPSi-OP and observe the drug prescription profile for the treatment of ADHD in the unity of health. All registered records in the clinic were used as data sources. After analyzing the data, it can be seen that 11.74% of patients CAPSi-OP had a diagnosis of ADHD, and 81.16% of them used some psychoactive drug to treat the disorder. The most commonly prescribed medications were imipramine, followed by amitriptyline and methylphenidate. When comparing drug treatment used in Ouro Preto with the literature, we found that it did not match the recommended. However, the cost of treatment with the drug of first choice is twice higher than the treatment with imipramine. It was concluded that drug treatment held in Ouro Preto dismissive advocated in the literature, but the economy observed with the exchange of the first-choice drug for the third choice may be the justification of public service for this procedure.
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Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de Imipramina em formulações comerciais utilizando eteltrodo de diamante dopado com Boro / Development of electroanalytical methodology for the determination of imipramine in commercial formulations using eteltrodo boron-doped diamond

Oliveira, Sâmeque do Nascimento January 2010 (has links)
OLIVEIRA, S. N. Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de Imipramina em formulações comerciais utilizando eteltrodo de diamante dopado com Boro. 2010. 67 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2014-11-28T19:49:07Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_snoliveira.pdf: 3305239 bytes, checksum: f64d54b3dd24c44341025e2620971c5b (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2016-01-29T19:50:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_snoliveira.pdf: 3305239 bytes, checksum: f64d54b3dd24c44341025e2620971c5b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-29T19:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_snoliveira.pdf: 3305239 bytes, checksum: f64d54b3dd24c44341025e2620971c5b (MD5) Previous issue date: 2010 / This research describes the development of an electroanalytical procedure proposal for the determination of tricyclic antidepressant imipramine (IMP) in commercial pharmaceutical formulations, using Boron-Doped Diamond Electrode (BDDE) and Square-Wave Voltammetry (SWV). The electrochemical oxidation of imipramine was studied in 0.04 mol L-1 Britton-Robbinson buffer solution (BR). The results using VOQ showed two well-defined oxidation peaks with potentials of 0.04 V and 0.82 V versus Ag/AgCl/Cl- 3 mol L-1 for peaks 1 and 2, respectively. For the studies’ development was used the peak 1 because it demonstrated to be more sensitive and selective. The effect of the experimental and voltammetric parameters were evaluated and the best performance was obtained in pH 7.4, pulses application frequency of potential of 100 s-1, potential increment of 2 mV and amplitude of 50 mV. Under these conditions, the analytical curves were obtained in the linear range of concentration from 1.73 x 10-7 mol L-1 to 2.53 x 10-6 mol L-1 (r = 0,9984), with detection and quantitation limits 4.35 x 10-8 mol L-1 e 1.45 x 10-7 mol L-1, respectively. The proposed method was applied with success in the determination of IMP in commercial pharmaceutical formulations and validated by comparison with standard method for determination of imipramine. The obtained results were in close agreement, at a 95% confidence level, with those obtained using an official method of the British Pharmacopoeia. / Este trabalho descreve o desenvolvimento de uma proposta de procedimento eletroanalítico para a determinação do antidepressivo tricíclico imipramina (IMP) em formulações farmacêuticas comerciais, utilizando eletrodo de diamante dopado com boro (EDDB) e voltametria de onda quadrada (VOQ). Os estudos da oxidação eletroquímica da IMP foram realizados em solução de tampão Britton-Robbinson (BR) 0,04 mol L-1. Os resultados utilizando VOQ mostraram dois picos de oxidação bem definidos, com pico 1 em 0,04 V e pico 2 em 0,82 V versus Ag/AgCl/Cl- 3 mol L-1. Para o desenvolvimento dos estudos foi utilizado o pico 1 por ter se apresentado mais sensível e seletivo. O efeito dos parâmetros experimentais e voltamétricos foram avaliados e as melhores condições foram obtidas em pH 7,4, frequência de aplicação de pulsos de potencial de 100 s-1, incremento de potencial de 2 mV e amplitude de 50 mV. Sob estas condições, foram construídas curvas analíticas com resposta linear na faixa de concentração de 1,73 x 10-7 mol L-1 a 2,53 x 10-6 mol L-1 (r = 0,9984), com um limite de detecção e de quantificação de 4,35 x 10-8 mol L-1 e 1,45 x 10-7 mol L-1, respectivamente. O método proposto foi aplicado com sucesso na determinação de IMP em formulações farmacêuticas comerciais e validado por comparação com método padrão de determinação de imipramina. Os resultados obtidos estiveram de acordo, em um nível de confiança de 95%, com aqueles obtidos usando o método oficial da Farmacopéia Britânica.
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Estudo do efeito neuroprotetor da mirtazapina e imipramina e sua relação com a expressão gênica de proteínas apoptóticas

Lieberknecht, Vicente January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302919.pdf: 1059586 bytes, checksum: 84043369b9ea4f7797d5022a96760703 (MD5) / Neste estudo foram investigados a ação neuroprotetora dos antidepressivos mirtazapina e imipramina e os efeitos destes compostos sobre a expressão gênica de proteínas anti- e pró-apoptóticas em células de neuroblastoma humano (SH-5YSY). Mirtazapina e imipramina mostraram baixa citotoxicidade sobre neuroblastoma humano e nas concentrações de 1-10 ?M aumentaram a viabilidade celular. As células de neuroblastoma humano foram pré-tratadas com mirtazapina e imipramina e depois incubadas na presença de tapsigargina ou peróxido de hidrogênio (H2O2). O pré-tratamento com mirtazapina e imipramina protegeu as células de neuroblastoma da citotoxicidade induzida pelo peróxido de hidrogênio. As células foram incubadas com mirtazapina e imipramina e a expressão gênica (RNAm) das proteínas envolvidas na sobrevivência (Bcl-2) e na morte celular (Bax, Bad e p53) foram determinadas por transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase quantititiva (qRT-PCR). A mirtazapina reduziu e a imipramina não afetou a expressão gênica da proteína Bcl-2. A expressão gênica das proteínas Bax e p53 foi bastante reduzida pela mirtazapina e imipramina. A mirtazapina e a imipramina (2 ?M) aumentaram a razão Bcl-2/Bax e Blc-2/p53, indicando um efeito positivo na sobrevivência celular. Os resultados sugerem que o efeito neuroprotetor da mirtazapina e da imipramina envolve a redução da expressão gênica das proteínas pró-apoptóticas Bax e p53. / In this study we investigated the neuroprotective effect of mirtazapine and imipramine and how these compounds affect the gene expression of anti-apoptotic and pro-apoptotic proteins in human neuroblastoma cells SH-SY5Y. Mirtazapine and imipramine showed low cytotoxicity on neuroblastoma cells and at concentrations of 1-10 ìM they increased the cell viability. Human neuroblastoma cells were pre-treated with mirtazapine and imipramine and then incubated with thapsigargin or hydrogen peroxide (H2O2). The pre-treatment with mirtazapine and imipramine protected the cells against H2O2-induced cell death. Cells were incubated with mirtazapine and imipramine and gene expression (mRNA) was determined for anti-apoptotic (Bcl-2) and pro-apoptotic proteins (Bax, Bad and p53) through qRT-PCR. Mirtazapine reduced and imipramine did not affect the expression level of the anti-apoptotic protein Bcl-2. The expression of Bax and p53 were strongly reduced by mirtazapine and imipramine. Both antidepressants increased the expression ratio of Bcl-2/Bax and Bcl-2/p53. These data suggest that the neuroprotective effect of mirtazapine and imipramine might be due the downregulation of pro-apoptotic Bax and p53 expression.
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Avaliação do efeito do tratamento com imipramina em modelo animal de meningite pneumocócica

Milioli, Graziele Lodetti 26 June 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Pneumococcal meningitis is a severe infectious disease of the central nervous system. This pathology is associated with acute inflammation and can cause damage to the host, such as deafness, blindness, seizure and learning deficits. Furthermore, infectious diseases can play a significant role in the etiology of neuro psychiatric disturbances. In this context, it was evaluated the depressive-like behavior in pneumococcal meningitis survivor rats. Wistar rats weighing 250-300g were underwent a magna cistern tap receiving either 10μL sterile saline or a Streptococcus pneumoniae suspension at the concentration 5×109 cfu/mL. After 3 days of the meningitis induction, the animals were treated with imipramine at 10 mg/kg or saline during 14 days (days 3-17). After 10 days of the induction of meningitis, it was measured the sweet food intake for 7 days (days 10-17). After 17 days of the induction, the animals were anesthetized and blood was removed for analysis of corticosterone and adrenocorticotropic hormone (ACTH). Adrenal gland and the hippocampus were isolated and weighed. The concentration of TNF-_ in the hippocampus and pre-frontal cortex was measured by the ELISA test. In the meningitis group, sucrose consumption was reduced in approximately 60% when compared to sham group. The treatment with imipramine reversed the reduction of sweet food intake in approximately 290% when compared to meningitis group. Regarding the weight of the adrenal gland and the hippocampus, it was any diference between meningitis and imipramine group. There was an increase in ACTH and corticosterone levels in the meningitis group compared to sham. In the meningitis group in comparison with the sham group, the levels of TNF-_ was increased in the pré-frontal cortex. In the hippocampus there was no changes in the TNF-_ levels. The treatment with imipramine decreased levels of ACTH and corticosterone in animals when compared with meningitis group. These results supported the hypothesis that survivor animals of the pneumococcal meningitis showed depressive-like behavior and alterations in the hypothalamus-pituitary-adrenal axis. / A meningite pneumocócica é uma doença grave que acomete o sistema nervoso central. Esta patologia está associada a uma inflamação aguda, que pode ocasionar danos ao hospedeiro, tais como surdez, cegueira, convulsões e prejuízos de memória e aprendizagem. Adicionalmente, as doenças infecciosas também podem desempenhar um papel importante em transtornos neuropsiquiátricos. Nesse contexto, foi avaliado o comportamento semelhante à depressão em ratos sobreviventes à meningite pneumocócica tratados com imipramina. Ratos Wistar, pesando entre 250-300g, foram submetidos à inoculação na cisterna magna com 10μL de solução salina estéril, ou um volume equivalente da suspensão de Streptococcus pneumoniae na concentração de 5x109 UFC/mL. Três dias após a indução da meningite, os animais foram tratados com imipramina 10mg/Kg ou com solução salina, durante 14 dias (3º ao 17º dia). Após dez dias da indução da meningite foi avaliado o consumo de alimento doce, durante 7 dias (10º ao 17º dia). Dezessete dias após a indução da meningite, os animais foram anestesiados e o sangue foi coletado para a análise dos níveis dos hormônios corticosterona e adrenocorticotrófico (ACTH). A glândula adrenal e o hipocampo foram isolados e pesados. A concentração de TNF-_ no hipocampo e no córtex pré-frontal foi determinada utilizando teste ELISA. No grupo meningite, o consumo de alimento doce foi reduzido em aproximadamente 60% quando comparado ao grupo controle. No entanto, o tratamento com imipramina no grupo meningite preveniu a redução do consumo de alimento doce em aproximadamente 290%, quando comparado com o grupo meningite. Em relação ao peso da glândula adrenal e do hipocampo, não houve diferença quando comparado ao grupo controle. Os níveis de corticosterona e ACTH estavam aumentados no grupo meningite quando comparados ao grupo controle. Já os níveis de TNF-_ estavam aumentados apenas no córtex pré-frontal dos animais. No hipocampo, os níveis de TNF-_ não foram alterados. Entretanto, o tratamento com a imipramina preveniu o aumento dos níveis de corticosterona e ACTH nos animais quando comparado com o grupo meningite. Assim, estes resultados corroboram a hipótese de que os animais sobreviventes à meningite pneumocócica apresentam comportamento semelhante à depressão e alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
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Estudo comportamental sobre os efeitos do tratamento crônico com imipramina em ratos manipulados no período neonatal

Portella, André Krumel January 2005 (has links)
Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipóxiaisquemia, infecções, desnutrição/hipernutrição e negligência materna, podem trazer conseqüências para toda a vida. Tais conseqüências variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, além da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alterações ainda não estão totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um período de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crítica para desenvolvimento de diversos órgãos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programação de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilíbrio funcional, o que pode alterar a relação saúde-doença na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenções precoces, temos a Manipulação Neonatal, que consiste numa separação breve da mãe, durante o período hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separação por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta intervenção animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e têm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatáveis, sem alteração no consumo de ração padrão. O controle da alimentação envolve basicamente dois componentes, um homeostático e outro hedônico. A preferência alimentar alterada dos animais manipulados no período neonatal indica possivelmente uma alteração da percepção hedônica do alimento. As vias dopaminérgicas mesolímbicas estão associadas a recompensas naturais ou biológicas como alimentação, sexo, drogadição. Sabe-se que animais manipulados no período neonatal apresentam redução de receptores D3 no núcleo acumbens. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que age principalmente por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina, e com ações indiretas sobre o sistema dopaminérgico e eixo Hipotálamo – Pituitária - Adrenal. Seu uso crônico reforça a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentação. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crônico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alterações comportamentais como a menor inibição exploratória no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituação no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados não tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de contenção nem à exposição a um ambiente enriquecido, porém responderam à novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estímulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais não manipulados. As fêmeas não apresentaram diferenças no consumo de alimento doce no basal, porém o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estímulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fêmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porém entre os não manipulados, a Imipramina teve efeito ansiolítico apenas em fêmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulação neonatal levaram a uma menor habituação ao Campo Aberto. Na Preferência Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados não tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanças ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenções), quanto na resistência a habituação ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alteração do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no período neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais não manipulados.
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Investigação do envolvimento de subtipos de adrenoceptores α1 no efeito anti-imobilidade da imipramina no teste de suspensão pela cauda

Ribeiro, Carlos Alberto da Silva [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-27Bitstream added on 2015-05-14T16:59:01Z : No. of bitstreams: 1 000828052_20150610.pdf: 305956 bytes, checksum: 7369e2c8e287bd85ed19449e6cb2b2e6 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-12T11:19:08Z: 000828052_20150610.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-12T11:19:39Z : No. of bitstreams: 1 000828052.pdf: 458163 bytes, checksum: 8f3277eff5562c7da6c209cf3706a1c0 (MD5) / A imipramina é antidepressivo tricíclico cujo principal mecanismo é a inibição da captura neuronal de noradrenalina e/ou serotonina, aumentando os níveis sinápticos dessas monoaminas. Além disso, a imipramina, bem como outros antidepressivos tricíclicos, antagonizam os adrenoceptores α1 na mesma faixa de concentração em que inibem o transportador de noradrenalina. Por outro lado, estudos recentes mostraram que a imipramina tem afinidades distintas para os três subtipos de adrenoceptores α1, (α1A, α1B e α1D), ou seja, aproximadamente 25 vezes mais seletiva para α1A em relação aos adrenoceptores α1B e 10 vezes para adrenoceptores α1D em relação aos adrenoceptores α1B. Isso sugere que seu mecanismo de ação possa estar relacionado com essa característica, uma vez que, ao aumentar os níveis sinápticos de noradrenalina, antagoniza α1A e α1D, mas deixa relativamente livre α1B. Então, o objetivo desta tese foi investigar a participação dos adrenoceptores α1A, α1B e α1D no efeito anti-imobilidade da imipramina no teste de suspensão pela cauda em camundongos. Para isso, camundongos foram submetidos ao teste de suspensão pela cauda, com a administração de diversos antagonistas seletivos e não-seletivos para subtipos α1. Os testes foram realizados utilizando a imipramina associada ao prazosin, antagonista não-seletivo para adrenoceptores α1, RS-100329, antagonista seletivo pra α1A, L-765314, seletivo par α1B e BMY-7378, seletivo para α1D. Os animais também foram avaliados com administrações únicas dos antagonistas. Esta tese mostrou que a administração concomitante de prazosin ou o L-765314 reverteram o efeito anti-imobilidade da imipramina. Por outro lado, nem o RS-100329 ou BMY-7378 modificaram o efeito anti-imobilidade da imipramina. Além disso, a administração de apenas o RS-100329 ou BMY-7378 apresentou efeito anti-imobilidade no teste de suspensão pela cauda. Isso indica que o efeito ... / Imipramine is a tricyclic antidepressant inhibitor of norepinephrine and serotonin neuronal reuptake. In addition, the imipramine antagonizes α1-adrenoceptors in the same concentration range that inhibited norepinephrine transporter. However, the imipramine has different affinity to α1-adrenoceptor subtypes presenting higher affinity (10-25-fold) towards α1A- and α1D-adrenoceptors compared to α1B-adrenoceptors. This study investigates the α1-adrenoceptor subtypes involved in the anti-immobility effect of imipramine in the tail suspension test in mice. The anti-immobility effect of imipramine was significantly antagonized by the non-subtype-selective α1-adrenoceptor antagonist prazosin. Neither the selective α1A adrenoceptor antagonist RS-100329 nor the selective α1D-adrenoceptor antagonist BMY-7378 changed the anti-immobility effect of imipramine. However, the selective α1B-adrenoceptor antagonist L-765314 antagonized the anti-immobility effect of imipramine. In addition, mice treated only with RS-100329 or BMY-7378 showed reduced immobility time in comparison to mice treated with vehicle, whereas L-765314 increased the immobility time. These results suggests that the α1B-subtype is the main target for the increased levels of norepinephrine caused by imipramine, and that the selective antagonism of α1A- and α1D-adrenoceptors results in anti-immobility effects
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Estudo comportamental sobre os efeitos do tratamento crônico com imipramina em ratos manipulados no período neonatal

Portella, André Krumel January 2005 (has links)
Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipóxiaisquemia, infecções, desnutrição/hipernutrição e negligência materna, podem trazer conseqüências para toda a vida. Tais conseqüências variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, além da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alterações ainda não estão totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um período de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crítica para desenvolvimento de diversos órgãos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programação de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilíbrio funcional, o que pode alterar a relação saúde-doença na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenções precoces, temos a Manipulação Neonatal, que consiste numa separação breve da mãe, durante o período hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separação por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta intervenção animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e têm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatáveis, sem alteração no consumo de ração padrão. O controle da alimentação envolve basicamente dois componentes, um homeostático e outro hedônico. A preferência alimentar alterada dos animais manipulados no período neonatal indica possivelmente uma alteração da percepção hedônica do alimento. As vias dopaminérgicas mesolímbicas estão associadas a recompensas naturais ou biológicas como alimentação, sexo, drogadição. Sabe-se que animais manipulados no período neonatal apresentam redução de receptores D3 no núcleo acumbens. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que age principalmente por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina, e com ações indiretas sobre o sistema dopaminérgico e eixo Hipotálamo – Pituitária - Adrenal. Seu uso crônico reforça a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentação. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crônico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alterações comportamentais como a menor inibição exploratória no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituação no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados não tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de contenção nem à exposição a um ambiente enriquecido, porém responderam à novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estímulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais não manipulados. As fêmeas não apresentaram diferenças no consumo de alimento doce no basal, porém o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estímulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fêmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porém entre os não manipulados, a Imipramina teve efeito ansiolítico apenas em fêmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulação neonatal levaram a uma menor habituação ao Campo Aberto. Na Preferência Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados não tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanças ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenções), quanto na resistência a habituação ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alteração do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no período neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais não manipulados.
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Investigação do envolvimento de subtipos de adrenoceptores α1 no efeito anti-imobilidade da imipramina no teste de suspensão pela cauda /

Ribeiro, Carlos Alberto da Silva. January 2015 (has links)
Orientador: André Sampaio Pupo / Banca: Ana Lúcia Severo Rodrigues / Banca: Ricardo Luiz Nunes de Souza / Banca: Márcia Gallacci / Banca: Leonardo Resstel Barbosa Moraes / Resumo: A imipramina é antidepressivo tricíclico cujo principal mecanismo é a inibição da captura neuronal de noradrenalina e/ou serotonina, aumentando os níveis sinápticos dessas monoaminas. Além disso, a imipramina, bem como outros antidepressivos tricíclicos, antagonizam os adrenoceptores α1 na mesma faixa de concentração em que inibem o transportador de noradrenalina. Por outro lado, estudos recentes mostraram que a imipramina tem afinidades distintas para os três subtipos de adrenoceptores α1, (α1A, α1B e α1D), ou seja, aproximadamente 25 vezes mais seletiva para α1A em relação aos adrenoceptores α1B e 10 vezes para adrenoceptores α1D em relação aos adrenoceptores α1B. Isso sugere que seu mecanismo de ação possa estar relacionado com essa característica, uma vez que, ao aumentar os níveis sinápticos de noradrenalina, antagoniza α1A e α1D, mas deixa relativamente livre α1B. Então, o objetivo desta tese foi investigar a participação dos adrenoceptores α1A, α1B e α1D no efeito anti-imobilidade da imipramina no teste de suspensão pela cauda em camundongos. Para isso, camundongos foram submetidos ao teste de suspensão pela cauda, com a administração de diversos antagonistas seletivos e não-seletivos para subtipos α1. Os testes foram realizados utilizando a imipramina associada ao prazosin, antagonista não-seletivo para adrenoceptores α1, RS-100329, antagonista seletivo pra α1A, L-765314, seletivo par α1B e BMY-7378, seletivo para α1D. Os animais também foram avaliados com administrações únicas dos antagonistas. Esta tese mostrou que a administração concomitante de prazosin ou o L-765314 reverteram o efeito anti-imobilidade da imipramina. Por outro lado, nem o RS-100329 ou BMY-7378 modificaram o efeito anti-imobilidade da imipramina. Além disso, a administração de apenas o RS-100329 ou BMY-7378 apresentou efeito anti-imobilidade no teste de suspensão pela cauda. Isso indica que o efeito ... / Abstract: Imipramine is a tricyclic antidepressant inhibitor of norepinephrine and serotonin neuronal reuptake. In addition, the imipramine antagonizes α1-adrenoceptors in the same concentration range that inhibited norepinephrine transporter. However, the imipramine has different affinity to α1-adrenoceptor subtypes presenting higher affinity (10-25-fold) towards α1A- and α1D-adrenoceptors compared to α1B-adrenoceptors. This study investigates the α1-adrenoceptor subtypes involved in the anti-immobility effect of imipramine in the tail suspension test in mice. The anti-immobility effect of imipramine was significantly antagonized by the non-subtype-selective α1-adrenoceptor antagonist prazosin. Neither the selective α1A adrenoceptor antagonist RS-100329 nor the selective α1D-adrenoceptor antagonist BMY-7378 changed the anti-immobility effect of imipramine. However, the selective α1B-adrenoceptor antagonist L-765314 antagonized the anti-immobility effect of imipramine. In addition, mice treated only with RS-100329 or BMY-7378 showed reduced immobility time in comparison to mice treated with vehicle, whereas L-765314 increased the immobility time. These results suggests that the α1B-subtype is the main target for the increased levels of norepinephrine caused by imipramine, and that the selective antagonism of α1A- and α1D-adrenoceptors results in anti-immobility effects / Doutor
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Estudo comportamental sobre os efeitos do tratamento crônico com imipramina em ratos manipulados no período neonatal

Portella, André Krumel January 2005 (has links)
Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipóxiaisquemia, infecções, desnutrição/hipernutrição e negligência materna, podem trazer conseqüências para toda a vida. Tais conseqüências variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, além da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alterações ainda não estão totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um período de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crítica para desenvolvimento de diversos órgãos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programação de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilíbrio funcional, o que pode alterar a relação saúde-doença na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenções precoces, temos a Manipulação Neonatal, que consiste numa separação breve da mãe, durante o período hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separação por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta intervenção animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e têm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatáveis, sem alteração no consumo de ração padrão. O controle da alimentação envolve basicamente dois componentes, um homeostático e outro hedônico. A preferência alimentar alterada dos animais manipulados no período neonatal indica possivelmente uma alteração da percepção hedônica do alimento. As vias dopaminérgicas mesolímbicas estão associadas a recompensas naturais ou biológicas como alimentação, sexo, drogadição. Sabe-se que animais manipulados no período neonatal apresentam redução de receptores D3 no núcleo acumbens. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que age principalmente por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina, e com ações indiretas sobre o sistema dopaminérgico e eixo Hipotálamo – Pituitária - Adrenal. Seu uso crônico reforça a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentação. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crônico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alterações comportamentais como a menor inibição exploratória no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituação no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados não tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de contenção nem à exposição a um ambiente enriquecido, porém responderam à novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estímulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais não manipulados. As fêmeas não apresentaram diferenças no consumo de alimento doce no basal, porém o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estímulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fêmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porém entre os não manipulados, a Imipramina teve efeito ansiolítico apenas em fêmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulação neonatal levaram a uma menor habituação ao Campo Aberto. Na Preferência Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados não tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanças ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenções), quanto na resistência a habituação ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alteração do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no período neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais não manipulados.

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