• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação da eficácia de bacterina antileptospirose suína: relação entre o resultado do teste de inibição de crescimento de leptospiras in vitro aplicado ao soro de suínos com o obtido no teste de potência in vivo em hamsters / Evaluation of the efficacy of a swine antileptospiral bacterin: relationship between the results of in vitro leptospiral growth inhibition test applied to swine sera with the ones in vivo potency test in hamsters

Gonçales, Amane Paldês 21 March 2012 (has links)
O controle da eficiência de bacterinas antileptospirose de uso animal é o teste de potência com desafio em hamsters, contudo, na atualidade, tem sido estimulada a busca de alternativas que dispensem o uso de animais de laboratório. O teste de inibição de crescimento de leptospiras in vitro (ICLIV) tem sido proposto como possível alternativa. O presente trabalho empregou os testes de ICLIV, soroaglutinação microscópica (SAM) e ELISA anti IgG para avaliar a intensidade e a duração da imunidade passiva em leitões em aleitamento e ativa em matrizes suínas e leitões desmamados imunizados com bacterina experimental antileptospirose aprovada no teste de potência em hamster. Foi produzida uma bacterina experimental antileptospirose com estirpe patogênica de Leptospira interrogans, sorovar Kennewicki, estirpe Pomona Fromm (LPF), padronizada para conter 109 leptospiras por mL e associada ao adjuvante de hidróxido de alumínio na proporção de 10% do volume da dose final. Para a avaliação da eficácia da concentração mínima de leptospiras a ser utilizada na bacterina, diluições seriadas de razão dez de cultivo de leptospiras variando de 105 a 109 leptospiras/mL, foram submetidas ao teste de potência com desafio em hamsters (Experimento A), apenas a bacterina produzida na concentração de 109 leptospiras/mL foi capaz de proteger os hamsters contra a infecção induzida pela estirpe LPF, quando a vacina foi testada na diluição de 1:800, critério internacional de aprovação. A bacterina na concentração de 109 leptospiras/mL foi submetida ao teste de potência em hamsters (Experimento B), imunizados com a vacina pura e em diluições seriadas de razão dois (200 a 25600). A bacterina foi aprovada no teste de desafio em hamster até a diluição de 1:6400. O controle do inóculo de desafio foi constituído por 100 DL50. Fêmeas suínas que nunca haviam sido vacinadas contra a leptospirose e que foram não reagentes no teste de soroaglutinação microscópica aplicado a leptospirose efetuado com 24 estirpes de referência e no teste ICLIV com a estirpe LPF (Experimento 1), receberam duas aplicações intervaladas de 30 dias e um reforço aos 210 da primeira dose da bacterina pura e em diluições seriadas de razão dois (400 a 3200). Estes animais foram 16 monitorados com colheitas de sangue efetuadas a cada 30 dias. Os picos máximos de anticorpos avaliados pelos testes de SAM e de ICLIV foram observados aos 30 dias da segunda aplicação da vacina, com maior magnitude para a vacina pura, contudo aos 120 dias da segunda aplicação da vacina houve um declínio acentuado nos níveis de anticorpos. Para encontrar um melhor intervalo entre as imunizações (Experimento 2), fêmeas suínas receberam duas aplicações da bacterina pura intervaladas de 30 dias e o reforço aos 150 da primeira dose. A redução do intervalo de revacinação após as duas doses iniciais determinou a persistência dos títulos de aglutininas e de anticorpos neutralizantes com níveis sempre superiores a 0,4 log. Nos leitões em aleitamento filhos das matrizes imunizadas com bacterina na concentração de 109 leptospiras/mL foi constatada a transferência de imunidade passiva, confirmada pelos títulos de anticorpos aglutinantes detectáveis no quinto dia de vida e de neutralizantes no quinto e décimo dia de vida. Nos ensaios realizados em leitões desmamados imunizados com uma série de diluições de razão dez variando de a 109 leptospiras/mL os picos máximos de anticorpos foram observados aos 30 dias da segunda imunização, com maior magnitude para a bacterina testada na concentração de 109 leptospiras/mL. Os parâmetros finalmente obtidos foram que matrizes suínas e leitões desmamados, primovacinados com duas aplicações intervaladas de 30 dias da bacterina aprovada no teste de potência com desafio em hamster, apresentaram no teste de ICLIV efetuado aos 60 dias da primo-vacinação, intervalos de títulos de anticorpos (95%) expressos em log variando, respectivamente de (0,87 a 1,35) e de (1,22 a 1,58). Os valores máximos (12.800) para o teste de ELISA anti IgG das matrizes suínas foram obtidos após o reforço efetuado aos 210 dias. / The potency of antileptospirosis bacterins is controlled by in vivo experimental assay performed in hamsters; however, nowadays the search for in vitro methodologies that could replace the use of laboratory animals has been stimulated. For this purpose, the In vitro leptospiral growth inhibition test (IVLGIT) has been proposed as an alternative test. In this work, the intensity and duration of the passive immunity in suckling piglets and active immunity in weaned piglets and adult sows were evaluated, after vaccination with an experimental leptospirosis bacterin, which had been approved previously on the potency test in hamsters. The in vitro tests applied to swine sera were the growth inhibition test (IVLGIT), microscopic agglutination (MAT) and anti-IgG ELISA. The bacterin was produced with a pathogenic Leptospira interrogans serovar Kennewicki strain identified as Pomona Fromm (LPF), and added with aluminum hydroxide as adjuvant at a concentration of 10% of the final volume dose. In order to evaluate the efficacy of the minimum concentration of the leptospires to be used in the bacterin, ten-fold serial dilutions of a culture of leptospira varying from 105 to 109 leptospires/mL were submitted to potency-challenge test in hamsters (Trial A). Only the bacterin produced at the concentration of 109 leptospires/mL protected the hamsters against the infection by LPF strain, when the vaccine was tested at the dilution of 1:800, which is the international criterion for the approval. The bacterin at the concentration of 109 leptospires/mL was submitted to the potency test in hamsters (Trial B), which had been immunized with an undiluted and with two-fold serially diluted bacterin (from 1:200 to 1:25,600). In the challenge test in hamsters, the bacterin has passed till the dilution of 1:6,400. The control of the challenge inoculum presented a titer of 100 LD50. Adult sows, never been vaccinated against leptospirosis, and that showed negative MAT results using 24 reference serovars and with negative IVLGIT with the LPF strain (Trial 1) had administered two doses of bacterin with 30 day interval and a booster dose at 210th day after the first application of the undiluted bacterin and the two-fold diluted ones (1:400 to :3,200). The animals were 18 monitored with bleeding performed each 30 days. The levels of antibodies evaluated by MAT and IVLGIT showed the maximum peak at the 30th day after the second vaccination of the bacterin, with high magnitude found with the undiluted bacterin, however, at the 120th day after the second vaccination there were found a marked decline in antibodies levels. To find a better immunization scheme (Trial 2), the sows received two doses of undiluted bacterin with 30 day interval and the booster dose at the 150th day after the first dose. The reduction on the interval of revaccination after the two initial doses determined the persistence of a higher levels agglutinins and neutralizing antibodies with titers 0.4 log. In suckling piglets born from sows immunized with the bacterin at the concentration of 109 leptospires/mL, the passive transference of antibodies was confirmed by MAT titers detected on the fifth day, and by IVLGIT titers, at the fifth and tenth days after birth. In the study of weaned piglets immunized with the bacterin at the concentrations of 106, 107, 108 and 109 leptospires/mL (Trial 3), the highest antibodies levels were observed at the 30th day after the second immunization, with greater magnitude for the bacterin tested at the concentration of 109 leptospires/mL. The final results indicate that sows and weaned piglets, primo-vaccinated and revaccinated with 30 day interval with bacterin that had passed in the potency-challenge test in hamsters, presented the IVLGIT results varying (95% CI) from 0.87 log to 1.35 log for sows and 1.22 to 1.58 log for weaned piglets, at the 60th day after the first vaccination. In adult sows the highest anti-IgG ELISA titer reached 12,800, obtained after the booster vaccine dose performed at 210th day from the first vaccination.
2

Avaliação da eficácia de bacterina antileptospirose suína: relação entre o resultado do teste de inibição de crescimento de leptospiras in vitro aplicado ao soro de suínos com o obtido no teste de potência in vivo em hamsters / Evaluation of the efficacy of a swine antileptospiral bacterin: relationship between the results of in vitro leptospiral growth inhibition test applied to swine sera with the ones in vivo potency test in hamsters

Amane Paldês Gonçales 21 March 2012 (has links)
O controle da eficiência de bacterinas antileptospirose de uso animal é o teste de potência com desafio em hamsters, contudo, na atualidade, tem sido estimulada a busca de alternativas que dispensem o uso de animais de laboratório. O teste de inibição de crescimento de leptospiras in vitro (ICLIV) tem sido proposto como possível alternativa. O presente trabalho empregou os testes de ICLIV, soroaglutinação microscópica (SAM) e ELISA anti IgG para avaliar a intensidade e a duração da imunidade passiva em leitões em aleitamento e ativa em matrizes suínas e leitões desmamados imunizados com bacterina experimental antileptospirose aprovada no teste de potência em hamster. Foi produzida uma bacterina experimental antileptospirose com estirpe patogênica de Leptospira interrogans, sorovar Kennewicki, estirpe Pomona Fromm (LPF), padronizada para conter 109 leptospiras por mL e associada ao adjuvante de hidróxido de alumínio na proporção de 10% do volume da dose final. Para a avaliação da eficácia da concentração mínima de leptospiras a ser utilizada na bacterina, diluições seriadas de razão dez de cultivo de leptospiras variando de 105 a 109 leptospiras/mL, foram submetidas ao teste de potência com desafio em hamsters (Experimento A), apenas a bacterina produzida na concentração de 109 leptospiras/mL foi capaz de proteger os hamsters contra a infecção induzida pela estirpe LPF, quando a vacina foi testada na diluição de 1:800, critério internacional de aprovação. A bacterina na concentração de 109 leptospiras/mL foi submetida ao teste de potência em hamsters (Experimento B), imunizados com a vacina pura e em diluições seriadas de razão dois (200 a 25600). A bacterina foi aprovada no teste de desafio em hamster até a diluição de 1:6400. O controle do inóculo de desafio foi constituído por 100 DL50. Fêmeas suínas que nunca haviam sido vacinadas contra a leptospirose e que foram não reagentes no teste de soroaglutinação microscópica aplicado a leptospirose efetuado com 24 estirpes de referência e no teste ICLIV com a estirpe LPF (Experimento 1), receberam duas aplicações intervaladas de 30 dias e um reforço aos 210 da primeira dose da bacterina pura e em diluições seriadas de razão dois (400 a 3200). Estes animais foram 16 monitorados com colheitas de sangue efetuadas a cada 30 dias. Os picos máximos de anticorpos avaliados pelos testes de SAM e de ICLIV foram observados aos 30 dias da segunda aplicação da vacina, com maior magnitude para a vacina pura, contudo aos 120 dias da segunda aplicação da vacina houve um declínio acentuado nos níveis de anticorpos. Para encontrar um melhor intervalo entre as imunizações (Experimento 2), fêmeas suínas receberam duas aplicações da bacterina pura intervaladas de 30 dias e o reforço aos 150 da primeira dose. A redução do intervalo de revacinação após as duas doses iniciais determinou a persistência dos títulos de aglutininas e de anticorpos neutralizantes com níveis sempre superiores a 0,4 log. Nos leitões em aleitamento filhos das matrizes imunizadas com bacterina na concentração de 109 leptospiras/mL foi constatada a transferência de imunidade passiva, confirmada pelos títulos de anticorpos aglutinantes detectáveis no quinto dia de vida e de neutralizantes no quinto e décimo dia de vida. Nos ensaios realizados em leitões desmamados imunizados com uma série de diluições de razão dez variando de a 109 leptospiras/mL os picos máximos de anticorpos foram observados aos 30 dias da segunda imunização, com maior magnitude para a bacterina testada na concentração de 109 leptospiras/mL. Os parâmetros finalmente obtidos foram que matrizes suínas e leitões desmamados, primovacinados com duas aplicações intervaladas de 30 dias da bacterina aprovada no teste de potência com desafio em hamster, apresentaram no teste de ICLIV efetuado aos 60 dias da primo-vacinação, intervalos de títulos de anticorpos (95%) expressos em log variando, respectivamente de (0,87 a 1,35) e de (1,22 a 1,58). Os valores máximos (12.800) para o teste de ELISA anti IgG das matrizes suínas foram obtidos após o reforço efetuado aos 210 dias. / The potency of antileptospirosis bacterins is controlled by in vivo experimental assay performed in hamsters; however, nowadays the search for in vitro methodologies that could replace the use of laboratory animals has been stimulated. For this purpose, the In vitro leptospiral growth inhibition test (IVLGIT) has been proposed as an alternative test. In this work, the intensity and duration of the passive immunity in suckling piglets and active immunity in weaned piglets and adult sows were evaluated, after vaccination with an experimental leptospirosis bacterin, which had been approved previously on the potency test in hamsters. The in vitro tests applied to swine sera were the growth inhibition test (IVLGIT), microscopic agglutination (MAT) and anti-IgG ELISA. The bacterin was produced with a pathogenic Leptospira interrogans serovar Kennewicki strain identified as Pomona Fromm (LPF), and added with aluminum hydroxide as adjuvant at a concentration of 10% of the final volume dose. In order to evaluate the efficacy of the minimum concentration of the leptospires to be used in the bacterin, ten-fold serial dilutions of a culture of leptospira varying from 105 to 109 leptospires/mL were submitted to potency-challenge test in hamsters (Trial A). Only the bacterin produced at the concentration of 109 leptospires/mL protected the hamsters against the infection by LPF strain, when the vaccine was tested at the dilution of 1:800, which is the international criterion for the approval. The bacterin at the concentration of 109 leptospires/mL was submitted to the potency test in hamsters (Trial B), which had been immunized with an undiluted and with two-fold serially diluted bacterin (from 1:200 to 1:25,600). In the challenge test in hamsters, the bacterin has passed till the dilution of 1:6,400. The control of the challenge inoculum presented a titer of 100 LD50. Adult sows, never been vaccinated against leptospirosis, and that showed negative MAT results using 24 reference serovars and with negative IVLGIT with the LPF strain (Trial 1) had administered two doses of bacterin with 30 day interval and a booster dose at 210th day after the first application of the undiluted bacterin and the two-fold diluted ones (1:400 to :3,200). The animals were 18 monitored with bleeding performed each 30 days. The levels of antibodies evaluated by MAT and IVLGIT showed the maximum peak at the 30th day after the second vaccination of the bacterin, with high magnitude found with the undiluted bacterin, however, at the 120th day after the second vaccination there were found a marked decline in antibodies levels. To find a better immunization scheme (Trial 2), the sows received two doses of undiluted bacterin with 30 day interval and the booster dose at the 150th day after the first dose. The reduction on the interval of revaccination after the two initial doses determined the persistence of a higher levels agglutinins and neutralizing antibodies with titers 0.4 log. In suckling piglets born from sows immunized with the bacterin at the concentration of 109 leptospires/mL, the passive transference of antibodies was confirmed by MAT titers detected on the fifth day, and by IVLGIT titers, at the fifth and tenth days after birth. In the study of weaned piglets immunized with the bacterin at the concentrations of 106, 107, 108 and 109 leptospires/mL (Trial 3), the highest antibodies levels were observed at the 30th day after the second immunization, with greater magnitude for the bacterin tested at the concentration of 109 leptospires/mL. The final results indicate that sows and weaned piglets, primo-vaccinated and revaccinated with 30 day interval with bacterin that had passed in the potency-challenge test in hamsters, presented the IVLGIT results varying (95% CI) from 0.87 log to 1.35 log for sows and 1.22 to 1.58 log for weaned piglets, at the 60th day after the first vaccination. In adult sows the highest anti-IgG ELISA titer reached 12,800, obtained after the booster vaccine dose performed at 210th day from the first vaccination.
3

Leptospirose canina: diagnóstico etiológico, sorológico e molecular e avaliação da proteção cruzada entre os sorovares icterohaemorrhagiae e copenhageni / Canine leptospirosis: e etiological, serological and molecular diagnosis and evaluation of cross-protection between sevorars icterohaemorrhagiae and copenhageni

Rodrigues, Angela Manetti Armentano 25 June 2008 (has links)
Realizou-se a pesquisa de anticorpos aglutinantes (AcA) anti-leptospira, através da técnica de soroaglutinação microscópica (SAM) e tentativas de isolamento do agente etiológico em 29 cães com suspeita clínica de leptospirose. Foi também realizada a pesquisa de material genético de Leptospira spp., utilizando-se a técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em 24 amostras de urina dos mesmos cães. Com o objetivo de determinar a proteção cruzada entre os sorovares icterohaemorrhagiae e copenhageni, 24 cães adultos foram avaliados antes e após a vacinação com uma dose de vacina contendo os antígenos icterohaemorrhagiae, canicola, grippotyphosa e pomona, utilizando-se o teste de inibição de crescimento in vitro (TIC) dos sorovares canicola, copenhageni e icterohaemorrhagiae. Os títulos de AcA anti-copenhageni foram os mais freqüentemente observados nos cães com suspeita clínica de leptospirose, havendo entretanto, reação cruzada entre diferentes sorovares. Foram isoladas quatro amostras de leptospira, das quais três foram caracterizadas por anticorpos policlonais e por Variable Number Tandem Repeat (VNTR) como sorovar canicola. A quarta amostra isolada reagiu em alto título com o anti-soro policlonal anti-sorovar copenhageni (51.200), não tendo sido testado com o anti-soro anti-icterohaemorrhagiae. Pela técnica de VNTR, essa amostra foi classificada como pertencente ao sorogrupo icterohaemorrhagiae e, finalmente, pelo uso dos anticorpos monoclonais F70 C24, F70 C14-10, F12 C3-11 e F89 C12, para a diferenciação dos representantes do sorogrupo icterohaemorrhagiae, essa amostra isolada apresentou o comportamento imunológico do sorovar copenhageni (cepa padrão L1 130, FIOCRUZ - Bahia). Considerando-se como critério sorológico de confirmação do diagnóstico clínico de leptospirose, títulos maiores ou iguais a 800 em amostra única de soro, ou o aumento ou declínio de quatro vezes os títulos de AcA (duas diluições) em duas amostras pareadas de soro, houve a confirmação do diagnóstico etiológico em 9 de 24 cães (37,5%) pela SAM. Por outro lado, 11 das 24 amostras de urina (45,8%) foram positivas à PCR. A associação das duas técnicas permitiu a confirmação diagnóstica em 15 cães (62,5%). Os títulos de anticorpos neutralizantes (AcN) (TL50) pré-vacinais contra os sorovares icterohaemorrhagiae, canicola e copenhageni foram respectivamente de 1,444±0,278, 0,725±0,317 e 0,583±0,322, e os títulos pós-vacinais foram respectivamente de 1,455±0,287, 1,475±0,270 e 0,510±0,304. Considerando-se o título de AcN maior ou igual a 1 como título protetor contra a infecção leptospírica, no momento pré-vacinal, os cães ainda apresentavam AcN contra o sorovar icterohaemorrhagiae capazes de protegê-los contra a infecção natural, não tendo havido também uma resposta adicional ao estímulo vacinal. Com relação ao sorovar canicola, houve aumento significativo dos títulos de AcN após a imunização (p=0,001) quando comparado ao momento pré-vacinal, tendo sido desenvolvida uma resposta protetora. Embora os animais não tenham sido vacinados contra o sorovar copenhageni, a presença de AcN pré-vacinal e pós-vacinal pode ser justificada pela reatividade cruzada entre ambos, copenhageni e icterohaemorrhagiae, pertencentes ao mesmo sorogrupo; entretanto os títulos pré- e pós-vacinais não foram da mesma magnitude dos produzidos contra o sorovar icterohaemorrhagiae. Portanto, a vacina contendo bacterina do sorovar icterohaemorrhagiae não é capaz de eliciar resposta protetora contra o sorovar heterólogo copenhageni. / A research on agglutinating antibodies (AAc) anti-leptospira has been performed, through microscopic agglutination test (MAT) and attempts of isolation of the etiologic agent in 29 dogs with clinical suspicious of leptospirosis. There was also made a research of Leptospira spp.´s genetic material, using polimerase chain reaction (PCR) in 24 urine samples of the same dogs. With the aim to determine the cross protection between serovars icterohaemorrhagiae and copenhageni, 24 adult dogs were evaluated before and after vaccination with one dose of a vaccine containing icterohaemorrhagiae, canicola, grippotyphosa and pomona antigens, by the in vitro inhibition growth test (GIT) of serovars canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The AAc anti-copenhageni titers were the most frequently obseeved in the dogs with clinical suspicious of leptospirosis, existing however, cross reaction among different serovars. There were isolated four samplas of leptospira, of witch three were all characterizated by polyclonal antibodies and Variable Nunber Tandem Repeat (VNTR) as serovar canicola. The fourth isolated sample reacted in high titers to polyclonal antisera anti-copenhageno (51.200), but is was not tested with antisera anti-icterohaemorrhagiae. By VNTR technique, this sample was classified as belonging to the serogroup icterohaemorrhagiae, and finally by the use of monoclonal antibodies F70 C24, F70 C14-10, F12 C3-11 and F89 C12, for differentiation of the representatives of serogroup icterohaemorrhagiae. This isolated sample presented the immunological behavior of serovar copenhageni (standard strain LI 130, FIOCRUZ - Bahia). Considering the sorologic criteria confirmation of clinical diagnosis of leptospirosis, titers higher or equal than 800 in a unique serum sample, or the increase or decrease of four times of AAc titers (two dilutions) in two paired serum samples, there was the conformation of etiologic diagnosis in 9 of the 24 dogs (37,5%) by MAT. However, 11 out of 24 urine samples (45,8%) were positive at PCR. The association of both techniques allowed the diagnostic conformation in 15 dogs (62,5%). The prevaccinal neutralizing antibodies (NAc) titers (TL50) were respectively 1,444±0,278, 0,725±0,317 and 0,583±0,322. And the postvaccinal titers were respectively 1,455±0,287, 1,475±0,270 and 0,510±0,304. Considering the NAc titer higher than 1 as a protective titer against leptospiral infection, at prevaccinal moment the dogs still presented NAc against serovar icterohaemorrhagiae capable to protect them against natural infection, an adictional response to the vaccinal stimulus had not occurred. Concerning serovar canicola, there was a significant increase of NAc titers after immunization (p=0,001) when compared to prevaccinal moment, and a protective response was developed. Although the animals were not vacinated against serovar copenhageni, the presence of prevaccinal and postvaccinal NAc can be explained by cross reactivity between both, copenhageni and icterohaemorrhagiae, belonging to same serogroup; however, the pre- and postvaccinal titers were not of the same magnitude of those produced against serovar icterohaemorrhagiae. Therefore, the vaccine containing bacterins of serovar icterohaemorrhagiae is not capable of eliciting protective response against the heterologous serovar copenhageni.
4

Leptospirose canina: diagnóstico etiológico, sorológico e molecular e avaliação da proteção cruzada entre os sorovares icterohaemorrhagiae e copenhageni / Canine leptospirosis: e etiological, serological and molecular diagnosis and evaluation of cross-protection between sevorars icterohaemorrhagiae and copenhageni

Angela Manetti Armentano Rodrigues 25 June 2008 (has links)
Realizou-se a pesquisa de anticorpos aglutinantes (AcA) anti-leptospira, através da técnica de soroaglutinação microscópica (SAM) e tentativas de isolamento do agente etiológico em 29 cães com suspeita clínica de leptospirose. Foi também realizada a pesquisa de material genético de Leptospira spp., utilizando-se a técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em 24 amostras de urina dos mesmos cães. Com o objetivo de determinar a proteção cruzada entre os sorovares icterohaemorrhagiae e copenhageni, 24 cães adultos foram avaliados antes e após a vacinação com uma dose de vacina contendo os antígenos icterohaemorrhagiae, canicola, grippotyphosa e pomona, utilizando-se o teste de inibição de crescimento in vitro (TIC) dos sorovares canicola, copenhageni e icterohaemorrhagiae. Os títulos de AcA anti-copenhageni foram os mais freqüentemente observados nos cães com suspeita clínica de leptospirose, havendo entretanto, reação cruzada entre diferentes sorovares. Foram isoladas quatro amostras de leptospira, das quais três foram caracterizadas por anticorpos policlonais e por Variable Number Tandem Repeat (VNTR) como sorovar canicola. A quarta amostra isolada reagiu em alto título com o anti-soro policlonal anti-sorovar copenhageni (51.200), não tendo sido testado com o anti-soro anti-icterohaemorrhagiae. Pela técnica de VNTR, essa amostra foi classificada como pertencente ao sorogrupo icterohaemorrhagiae e, finalmente, pelo uso dos anticorpos monoclonais F70 C24, F70 C14-10, F12 C3-11 e F89 C12, para a diferenciação dos representantes do sorogrupo icterohaemorrhagiae, essa amostra isolada apresentou o comportamento imunológico do sorovar copenhageni (cepa padrão L1 130, FIOCRUZ - Bahia). Considerando-se como critério sorológico de confirmação do diagnóstico clínico de leptospirose, títulos maiores ou iguais a 800 em amostra única de soro, ou o aumento ou declínio de quatro vezes os títulos de AcA (duas diluições) em duas amostras pareadas de soro, houve a confirmação do diagnóstico etiológico em 9 de 24 cães (37,5%) pela SAM. Por outro lado, 11 das 24 amostras de urina (45,8%) foram positivas à PCR. A associação das duas técnicas permitiu a confirmação diagnóstica em 15 cães (62,5%). Os títulos de anticorpos neutralizantes (AcN) (TL50) pré-vacinais contra os sorovares icterohaemorrhagiae, canicola e copenhageni foram respectivamente de 1,444±0,278, 0,725±0,317 e 0,583±0,322, e os títulos pós-vacinais foram respectivamente de 1,455±0,287, 1,475±0,270 e 0,510±0,304. Considerando-se o título de AcN maior ou igual a 1 como título protetor contra a infecção leptospírica, no momento pré-vacinal, os cães ainda apresentavam AcN contra o sorovar icterohaemorrhagiae capazes de protegê-los contra a infecção natural, não tendo havido também uma resposta adicional ao estímulo vacinal. Com relação ao sorovar canicola, houve aumento significativo dos títulos de AcN após a imunização (p=0,001) quando comparado ao momento pré-vacinal, tendo sido desenvolvida uma resposta protetora. Embora os animais não tenham sido vacinados contra o sorovar copenhageni, a presença de AcN pré-vacinal e pós-vacinal pode ser justificada pela reatividade cruzada entre ambos, copenhageni e icterohaemorrhagiae, pertencentes ao mesmo sorogrupo; entretanto os títulos pré- e pós-vacinais não foram da mesma magnitude dos produzidos contra o sorovar icterohaemorrhagiae. Portanto, a vacina contendo bacterina do sorovar icterohaemorrhagiae não é capaz de eliciar resposta protetora contra o sorovar heterólogo copenhageni. / A research on agglutinating antibodies (AAc) anti-leptospira has been performed, through microscopic agglutination test (MAT) and attempts of isolation of the etiologic agent in 29 dogs with clinical suspicious of leptospirosis. There was also made a research of Leptospira spp.´s genetic material, using polimerase chain reaction (PCR) in 24 urine samples of the same dogs. With the aim to determine the cross protection between serovars icterohaemorrhagiae and copenhageni, 24 adult dogs were evaluated before and after vaccination with one dose of a vaccine containing icterohaemorrhagiae, canicola, grippotyphosa and pomona antigens, by the in vitro inhibition growth test (GIT) of serovars canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The AAc anti-copenhageni titers were the most frequently obseeved in the dogs with clinical suspicious of leptospirosis, existing however, cross reaction among different serovars. There were isolated four samplas of leptospira, of witch three were all characterizated by polyclonal antibodies and Variable Nunber Tandem Repeat (VNTR) as serovar canicola. The fourth isolated sample reacted in high titers to polyclonal antisera anti-copenhageno (51.200), but is was not tested with antisera anti-icterohaemorrhagiae. By VNTR technique, this sample was classified as belonging to the serogroup icterohaemorrhagiae, and finally by the use of monoclonal antibodies F70 C24, F70 C14-10, F12 C3-11 and F89 C12, for differentiation of the representatives of serogroup icterohaemorrhagiae. This isolated sample presented the immunological behavior of serovar copenhageni (standard strain LI 130, FIOCRUZ - Bahia). Considering the sorologic criteria confirmation of clinical diagnosis of leptospirosis, titers higher or equal than 800 in a unique serum sample, or the increase or decrease of four times of AAc titers (two dilutions) in two paired serum samples, there was the conformation of etiologic diagnosis in 9 of the 24 dogs (37,5%) by MAT. However, 11 out of 24 urine samples (45,8%) were positive at PCR. The association of both techniques allowed the diagnostic conformation in 15 dogs (62,5%). The prevaccinal neutralizing antibodies (NAc) titers (TL50) were respectively 1,444±0,278, 0,725±0,317 and 0,583±0,322. And the postvaccinal titers were respectively 1,455±0,287, 1,475±0,270 and 0,510±0,304. Considering the NAc titer higher than 1 as a protective titer against leptospiral infection, at prevaccinal moment the dogs still presented NAc against serovar icterohaemorrhagiae capable to protect them against natural infection, an adictional response to the vaccinal stimulus had not occurred. Concerning serovar canicola, there was a significant increase of NAc titers after immunization (p=0,001) when compared to prevaccinal moment, and a protective response was developed. Although the animals were not vacinated against serovar copenhageni, the presence of prevaccinal and postvaccinal NAc can be explained by cross reactivity between both, copenhageni and icterohaemorrhagiae, belonging to same serogroup; however, the pre- and postvaccinal titers were not of the same magnitude of those produced against serovar icterohaemorrhagiae. Therefore, the vaccine containing bacterins of serovar icterohaemorrhagiae is not capable of eliciting protective response against the heterologous serovar copenhageni.

Page generated in 0.1297 seconds