Made available in DSpace on 2016-04-04T18:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katia Panfiete Zia.pdf: 1311803 bytes, checksum: 0f5d76c969dd793243c8eb2d9cac828b (MD5) Previous issue date: 2012-02-16 / This research aimed to investigate psychoanalytically the collective imagination of inclusive educators about being a teacher nowadays, given the importance of this professional in the execution of the inclusive process. We conducted four group interviews for approaching collective personhood, in which participated eleven teachers from a public institution for special education support. Affiliated to intersubjective psychoanalysis, we used Winnicott's spontaneous theater to facilitate emotional communication. We recorded the clinical event through psychoanalytic narratives, whose approach enabled the interpretative production of a field of affective-emotional meaning, called "the last straw". This is organized around the belief in that "being a teacher" is to suffer due to increasing requests to assume tasks beyond their responsibilities. In this context, school inclusion is not specifically discussed, being confounded with one of the various requirements imposed to teachers. Work-related suffering is translated as impotence and incapability of perceiving a broader social and political horizon that forges, in a perverse way, the precarious working conditions in education. / Esta pesquisa objetivou investigar psicanaliticamente o imagin?rio coletivo de educadores inclusivos acerca do ser professor em tempos de inclus?o escolar, dada a import?ncia deste profissional na efetiva??o do processo educacional. Realizamos, para tanto, quatro entrevistas grupais para abordagem da pessoalidade coletiva, utilizando o teatro espont?neo winnicottiano como recurso facilitador da comunica??o subjetiva. Participaram onze educadoras de uma institui??o p?blica de apoio ? educa??o especial. Registramos o acontecer cl?nico por meio de narrativas psicanal?ticas, cuja abordagem permitiu a produ??o interpretativa de um campo de sentido afetivo-emocional, denominado Gota d??gua . Este foi organizado ao redor da cren?a de que ser professor ? sofrer devido a crescentes solicita??es a assumir deveres que ultrapassam suas responsabilidades. Neste campo, a inclus?o escolar n?o ? especificamente tematizada, sendo confundida com uma das in?meras exig?ncias que lhes s?o impostas. O sofrimento no trabalho se traduz como impot?ncia e incapacidade de percep??o de um horizonte social e pol?tico mais amplo que forja de modo perverso as condi??es prec?rias de trabalho na educa??o.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:46:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 418630.pdf: 699587 bytes, checksum: c565ec69764187e5ea798fe071080da9 (MD5) Previous issue date: 2009-08-31 / Partindo da constata??o do expressivo crescimento no ingresso de alunos nas universidades brasileiras ocorrido nos ?ltimos anos, sobretudo de indiv?duos com baixo poder aquisitivo e pertencentes ? chamada minorias sociais, o presente estudo investiga os significados que a busca pelo diploma universit?rio tem para esses estudantes. Ele inicia com uma breve retrospectiva do ensino superior brasileiro, ressaltando as principais pol?ticas de inclus?o nessa modalidade de educa??o, sobretudo as implementadas pelo atual governo. A partir desse panorama, a pesquisa enfoca uma institui??o universit?ria situada em Porto Alegre, que tem sido um dos agentes dessas pol?ticas. No ?mbito dessa institui??o, foram entrevistados alunos de dois cursos de gradua??o, um da ?rea da sa?de Fisioterapia, e outro da ?rea da educa??o Pedagogia. Atrav?s desse estudo, podem-se compreender alguns dos aspectos envolvidos na tomada de decis?o, por parte dos estudantes, de realizar um curso superior. Entre eles, s?o abordados fatores preponderantes, como, por exemplo: a condi??o s?cio-financeira, a trajet?ria familiar e o projeto individual. S?o apresentadas as circunst?ncias em que cada grupo de estudantes ingressa na academia e as implica??es advindas da escolha por determinada profiss?o. O texto trata, tamb?m, das aspira??es dos estudantes frente ao curso escolhido e as expectativas quanto ? formatura e ? vida profissional. Percebe-se, entre outras coisas, que a semelhan?a entre os alunos no tocante ao projeto de forma??o superior n?o determina a exist?ncia de um ?nico projeto e expectativa em rela??o ao diploma universit?rio. Dentre as conclus?es, est? a de que, no contingente de estudantes beneficiados pelas pol?ticas de inclus?o no (ou via) ensino superior, encontram-se indiv?duos que chegam ao final do curso sentindo-se frustrados em suas expectativas e sem perspectiva de atua??o em sua ?rea de forma??o. Ressalta-se, portanto, a necessidade do aprofundamento na reflex?o sobre o objetivo principal de tais pol?ticas de inclus?o e a import?ncia da ado??o de uma postura de avalia??o permanente destes mecanismos.