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Estudos mineralógicos e microtermométricos de algumas espécies mineralógicas oriundas de pegmatitos dos distritos pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares, Minas Gerais.Newman, Daniela Teixeira de Carvalho January 2009 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-08-14T20:13:00Z
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Previous issue date: 2009 / Dentre os bens minerais originários do estado de Minas Gerais, ressaltam-se as variedades gemológicas do berilo, as turmalinas, micas, feldspatos, topázio e fluorita. Os minerais procedentes dos pegmatitos de Minas Gerais, vêm sendo alvo de estudo por parte de diversos pesquisadores, sendo que a maior parte desses trabalhos dedicam-se à caracterização mineralógica e cristaloquímica dos mesmos, além de descrições de novas ocorrências. Geralmente essas estão associadas à pegmatitos graníticos e anatéticos, cuja mineralogia básica se assemelha à de um granito, podendo ainda serem encontrados em depósitos secundários.
Esta Tese trata das características físico-químicas e do caráter genético de amostras de berilo, micas, feldspatos, turmalinas, monazitas, topázio azul e fluorita provenientes dos pegmatitos Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita, situados no Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira e dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Campo Pegamatítico de Marilac); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada e Lavra do Piano (Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conseheiro Pena) perntencentes ao Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, Minas Gerais, que encontram-se encaixados nos micaxistos da Formação São Tomé, Grupo Rio Doce, em rochas do Grupo Guanhães e nos Granitos Borrachudo. A mineralogia essencial desses pegmatitos, em geral, é constituída por microclínio macropertitizado, às vezes, na variedade amazonita, quartzo (hialino, fumé, róseo e leitoso), muscovita e albita. Como minerais acessórios ocorrem biotita, berilo, granada, nióbio-tantalatos, turmalinas (exceto Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira), monazita, etc. Por meio da razão co/ao, obtidas por difração de raios X, foi possível caracterizar uma evolução politípica para os berilos que vai desde o normal (N), passando pelo de transição (NT) até o tetraédrico (T). Além de permitir caracterizar que os feldspatos correspondem a microclínio e albita e que os cristais de muscovita e biotita correspondem principalmente ao polítipo 2M1, além das associações 2M1 e 1M em amostras de muscovita e 1M e 2M1 no caso das biotitas. Os dados de Espectroscopia de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) permitiram a caracterização dos componentes fluidos, CO2, CH4 e H2O tipos I e II. Análises Termodiferenciais e Termogravimétricas indicaram três, dois ou um intervalos distintos de perda de massa, que variaram de 0,5 a 3,0%. Os cristais de berilo, turmalina, fluorita e topázio contêm um grande número de inclusões fluídas monofásicas, bifásicas, trifásicas ou polifásicas, de origem primária, pseudo-secundária e/ou secundária, compostas basicamente por soluções aquosas e aquo-carbônicas. Os teores de CO2 presentes nessas inclusões variam de acordo com o posicionamento da amostra no corpo. Nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ocorrem apenas inclusões fluidas aquo-carbônicas, sendo que os valores de Te obtidos são indicativos de sistemas aquo-carbônicos contendo Na+, K+, Fe2+ e Fe3+, Ca2+, com enriquecimento posterior em Al3+, Zn+ e Li+, resultando em um fluido mais enriquecido em álcalis. Há evidências de um trend evolutivo que vai dos pegmatitos menos enriquecidos em CO2 e álcalis localizados na porção Sul (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) em direção aos mais enriquecidos em CO2 e álcalis localizados na porção Norte (Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita). No caso dos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares por meio da análise dos resultados das temperaturas do eutético, pode-se verificar uma tendência evolutiva do fluido mineralizante que parte do Pegmatito Córrego da Vala Grande em direção ao Lavra do Piano (SE-NW), dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena; e do Pegmatito Ipê em direção ao Sem Terra (SW-NE) do Campo Pegmatítico de Marilac. A análise das temperaturas do eutético, das inclusões fluidas, sugere uma evolução a partir de um sistema aquoso de baixa salinidade, contendo Na+ e K+, com possíveis quantidades de Fe2+ e Fe3+, para soluções mais ricas em Ca2+ e Al3+, passando por um sistema enriquecido em Zn+, Al3+ e Li+ e culminando em um sistema aquoso, de salinidade média, rico em Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contendo quantidades subordinadas de boro e ferro. Tais dados representam uma evolução geoquímica que vai dos pegmatitos menos diferenciados em direção aos de maior grau de diferenciação, contendo maiores teores de CO2 e álcalis. Os dados microtermométricos possibilitaram ainda reconhecer fenômenos de modificações posteriores, aprisionamento de fluidos originalmente imiscíveis e flutuação de pressão. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Among the producer states, the Minas Gerais State stands out, and has great part of its territory inside of the Província Pegmatítica Oriental do Brasil. Among the mineral goods native to Minas Gerais, the gemologic variety of beryls, tourmalines, mouscovite, feldspar, fluorite and topaz. The minerals from Minas Gerais’s pegmatites have been studied for several reseachers, and most of this works are dedicated to mineral and crystal-chemistry characterization, besides the description of new occurences. These are generally associated to granitic and anatetic pegmatites, which basic mineralogy is similar to a granite one, and yet they can be found in secoundary deposits. This work shows the physicochemical and genetical characteristics of beryl, tourmaline, feldspar, muscovite, biotite, monazite,blue topaz and fluorite samples from the Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio and Euxenita pegmatites situated in the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District and Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Marilac Pegmatitic Field); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada and Lavra do Piano (Respendor and Galiléia-Conselheiro Pena Pegmititc Field) situated in Governador Valadares Pegmatitic District. These Pegmatites are, hosted in the rocks to Rio Doce Group, Guanhães Group and Granito Borrachudo. The study of the mineralogical composition of the pegmatite bodies revealed that the main phases are pertitic microcline (amazonite), quartz (hyaline, smoked, pink and milk), muscovite and albite. The following accessory minerals were also indentified: biotite, beryl, garnet, Nb-tantalates minerals, monazites, tourmaline (except in the Santa Maria de Itabira Pegmatite District), etc. The beryl type evolution from normal (N), to transitional (NT), and tetrahedral (T) was obtained from co/ao ratio determined from X-ray diffraction. Correspond to the feldspars microcline and albite and the crystals of muscovite and biotite correspond mainly to the 2M1 polytype, and the associations 2M1 and 1M samples of muscovite and 1M and 2M1 in case of biotites. Fourier Transform Infrared Spectroscopy data permited the characterization of the fluid components, as CO2, CH4 and H2O types I and II. The mass loss variation (H2O and CO2 alkaline elements) from 0,5 to 3,0%, showed by the Termogravimetric and Termodiferential Analysis, was indicated by three two or one distinct ranges. The beryl crystals contain a great number of two, three or multiphase fluid inclusions, primary, pseudosecondary and/or secondary in origin, with aqueous or aqueous carbonic solutions. In the pegmatits of the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District occur only fluid inclusions aqueous-carbonic, and the values of Te obtained are indicative of aqueous-carbonic systems containing Na +, K +, Fe2 + and Fe3 +, Ca2 +, with subsequent enrichment in Al 3 +, Zn + and Li +, resulting in a fluid enriched in alkalis. There is evidence of an evolutionary trend that is of pegmatites less enriched in CO2 and alkali located in the South portion (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) toward more enriched in CO2 and alkali located in the northern portion (Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita). In the case of pegmatites in the Governador
Valadares Pegmatitic District of by analyzing the results of the eutectic temperature, it can be seen a progressive trend of the mineralizing fluid that part of the pegmatite Córrego da Vala Grande toward the Lavra do Piano (SE-NW) of the Resplendor and Galiléia-Coselheiro Pena pegmatite field, and the Pegmatite Ipê toward the Sem Terra (SW-NE) of the Marilac pegmatite field. The analysis of the temperatures of the eutectic, of the fluid inclusions, seems to suggest an evolution from a watery system of low salinity, contends Na+ and K+, with possible amounts of Fe2+ and Fe2+ , case of the Ipê, for richer solutions in Ca2+, Al2+, case of the Ferreirinha, passing for a system enriched in Zn+, Al3+ and Li+, case of the Jonas Lima and culminating in the Escondido one that it presents a watery system, of average salinity, rich in Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contend subordinated amounts of boron and iron. The last ones show different CO2 contents depending on the sample localization. The data represent a geochemical evolution from the less to the more differentiated alkaline elements and CO2 enriched pegmatite bodies. The microthermometric data allowed recognize modification phenomena, originally immiscible fluids trapping and pressure fluctuation.
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Controles da mineralização aurifera da Mina Corrego Paiol da Sequencia Vulcano-Sedimentar de Almas - TOFerrari, Marcio Anselmo Duarte 28 July 2018 (has links)
Orientador : Asit Choudhuri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T10:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Doutorado
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A imiscibilidade de fluidos em mineralizações auriferas do tipo lode na Bacia Paleoproterozoica de Jacobina, BACarvalho, Emerson de Resende 05 October 2001 (has links)
Orientadores : Roberto Perez Xavier, João Batista Guimarães Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T09:47:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: A Bacia Paleoproterozóica de Jacobina contém metaconglomerados auríferos do tipo Witwatersrand que são economicamente importantes e, subordinadamente, mineralizaçães auríferas epigenéticas sub-econômicas, representadas por brechas hidráulicas e sistemas de veios de quartzo hospedados em metaconglomerados (domínio I) e no contato entre quartzito e rochas máficas/ultramáficas intrusivas (domínio 11). Estudos petrográfico, microtermométrico e por microespectrometria Raman de inclusões fluidas contidas em quartzo associado aos domínios I e 11 revelaram três tipos composicionais de inclusões primárias/pseudosecundárias: inclusões (AC) constituídas por H20-C02(:tCH4), de baixa salinidade (média de 2% em peso eq. NaCI) e com razão C02/H20 variável (O, 1~C02:::;;O,8); inclusões (C) ricas em C02(:tCH4) com Vco2~,8; e inclusões aquosas (A) de baixa salinidade, contendo pequenas quantidades de C02. As inclusões AC predominam no domínio I, enquanto as inclusões C prevalecem no domínio 11. O pequeno conteúdo em CH4 (:::;;4 mol%) está restrito ao domínio 11. Inclusões aquosas secundárias de salinidade variável interceptam todos os outros tipos de inclusões e são interpretadas como decorrentes de um regime de fluido ativo durante o soerguimento, posterior à formação da mineralização. Feições texturais fornecem fortes evidências da associação temporal e espacial das inclusões AC, C e A. Em ambos os domínios, a homogeneização da fase carbônica indicou uma variação na densidade do C02 de 0,47 a 0,98 g/cm3 para as inclusões AC e de 0,61 a 1,02 g/cm3 para as inclusões C. As inclusões AC com Xco2::;;33 mol% e 22::;;V::;;35 cm3/mol mostraram homogeneização total para a fase aquosa no intervalo de 215°C a 340°C, enquanto as inclusões AC com Xco2~34mol% e V~31cm3/mol homogeneizaram para a fase carbônica no intervalo de 210°C a 360°C. Os dados obtidos através da análise global de gases por espectrômetro de massa quadrupólo mostraram um nítido fracionamento de voláteis (CH4, N2, C02, H28 e 802) em direção à fase carbônica. Os dados obtidos a partir das inclusões fluidas, tais como: (a) a presença de assembléias de inclusões com XC02 variável, atribuído ao aprisionamento heterogêneo; (b) a existência de inclusões ricas em H20 e ricas em C02 contemporâneas em uma assembléia, interpretadas como os membros extremos de um fluido aquo-carbônico imiscível; (c) a homogeneização total tanto para a fase aquosa como para a fase carbônica no mesmo intervalo de temperatura: e (d) o fracionamento de voláteis para a fase vapor durante sua separação da solução, satisfazem os requerimentos da imiscibilidade. A adequação dos dados Xco2-TH à curva de solvus experimental assegura a ocorrência da separação de fases no sistema H20-NaCI-C02-(:tCH4). Conforme a análise global de voláteis, o comportamento da razão C02/CH4 sugere que o fluido aquo-carbônico homogêneo foi submetido a um estágio avançado de imiscibilidade. O alto grau de imiscibilidade provocou uma separação física quase completa entre as fases aquosa e carbônica e pode explicar o predomínio de inclusões ricas em C02 no domínio 11. A imiscibilidade de fluidos é um processo episódico produzido pela flutuação cíclica da pressão do fluido durante a ascensão da solução hidrotermal ao longo de descontinuidades estruturais e a formação da brecha e veios de quartzo. Com base nestas evidências, combinado com a natureza das litologias hospedeiras (e.g. quarto não reativo é o mineral dominante nos metaconglomerados e quartzitos), a imiscibilidade foi o principal mecanismo responsável pela deposição do ouro, que, neste contexto, ocorreu entre 200°C e 350°C e de 1,0 a 2,5 kbar / Abstract: The Paleoproterozoic Jacobina Basin is characterized by containing economically important Witwatersrand-type gold quartz-pebble metaconglomerates and, more subordinately, sub-economical epigenetic gold mineralizations represented by hydraulic breccia and quartz vein systems hosted by metaconglomerate (domain I) and at the contact between quartzite and intrusive maficlultramafic rocks (domain 11). Petrographic, microthermometric and laser Raman microspe ctroscopic studies of fluid inclusions in auriferous quartz associated with domains I and 11 revealed three compositional types of primary/pseudosecondary inclusions: (AC) H20-C02(:tCH4) inclusions of low salinity (mean of 2 wt % eq. NaCI) and variable C02/H20 volume ratios (0,1 ~Vco2~O,8); (C) C02(:f:CH4)-rich inclusions with Vco2~O,8; and (A) low salinity H20 inclusions containing small amounts of C02. The AC inclusions predominates in domain I while C inclusions prevails in domain 11. The low content in CH4 (~4 mol%) is restricted to domain 11. Secondary H20 inclusions of variable salinity transects ali the others types of inclusions and are interpreted as a fluid regime active during uplifi, afier the formation of the mineralization. Textural features provides strong evidence of temporal and spatial association of the AC, C and A inclusions. In both domains, the homogenization of the carbonic phase indicated a variation in the C02 density of 0,47 to 0,98 g/cm3 for AC inclusions and of 0,61 to 1,02 g/cm3 for C inclusions. The AC inclusions with Xco2::;;33 mol% and 22::;;V::;;35 cm3/mol showed total homogenization to the H20 phase in the range of 215°C to 340°C, whereas AC inclusions with Xco2~34mol% and V~31cm3/mol and C inclusions homogenized to the C02 phase in the range of 210°C to 360°C. Data obtained from bulk gas analysis in fluid -inclusions by quadrupole mass spectrometry showed a clear fractionation of the volatile phases (CH4, N2, C02, H25 and 502) towards the carbonic phase. Fluid inclusion constraints: (a) the presence of variable XC02 inclusions assemblages which was attributed to heterogeneous entrapment; (b) the existence of contemporaneous H20-rich and COrrich inclusions in an assemblage, interpreted as end-members of immiscible aqueous carbonic fluid; (c) total homogenization to the H20 and C02 phases in the same range of temperatures; and (d) fractionation of volatiles to vapor phase during its separation of the solution, satisfy the requirement of immiscibility. The conformation of Xcor T H data to experimental solvus curve assures the H20-NaCI-COr(:tCH4) system phase separation. According to bulk volatile analysis the C02/CH4 ratio trends suggests that the homogeneous aqueous carbonic fluid was submitted to an advanced stage of immiscibility. The high grade of immiscibility caused an almost entire separation of the H20 and C02 phases and can explain the prevalence of C02-rich inclusion in domain li. Fluid immiscibility is a episodic process produced by cyclic fluctuation of fluid pressure during ascension of hydrothermal solutions along structural discontinuities and hydraulic breccia and quartz vein formation. Based on these evidences, combined-with the nature of the host lithologies (e.g. non-reactive quartz is the dominant mineral in metaconglomerate and quartzites), the immiscibility was the principal mechanism responsible for gold deposition that, in this context, occurred between 200°C and 350°C and 1,0 to 2,5 kbar / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Estudo da interação fuido-rocha nos depositos da lavrinha, distrito aurifero de Pontes e Lacerda-MTCosta Neto, Manoel Correa da 03 June 1998 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T14:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: As mineralizações auríferas da Lavrinha, Mato Grosso, estão associadas a veios de quartzo em zonas de cisalhamento, geradas por uma tectônica compressiva, tangencial de baixo ângulo em regime dúctil-rúptil. Como conseqüência os metassedimentos proterozóicos do Grupo Aguapeí foram empurrados sobre um piso representado por rochas ígneas (metagabro, basalto, tonalito e granito) pertencentes ao embasamento. Este processo evoluiu para transcorrências dextrais associadas a regime rúptil-dúctil. O ouro é encontrado em dois níveis estruturais: o nível estrutural inferior é representado por rochas ígneas deformadas e cisalhadas na zona de contato com os litotipos do Grupo Aguapeí (metarenitos e metaconglomerados); o nível superior, representado por quartzo-sericita xisto, magnetita-quartzo-sericita xisto e sericita xisto está localizado em nível intermediário do pacote de metassedimentos da Formação Fortuna (Grupo Aguapeí). A paragênese de minério é composta por pirita e hematita, às quais o ouro está intimamente associado. A assembléia mineral de alteração inclui: rutilo, epídoto, clorita e carbonato que ocorrem de modo restrito, sendo a sericitização a mais pervassiva alteração hidrotermal. Os fluídos envolvidos no processo hidrotermal foram identificados em inclusões fluídas aquo-carbônicas e aquosas de baixa salinidade (aproximadamente 5% em peso equivalente de NaCI), aprisionadas em quartzo de veios. Propõe-se que o ouro foi transportado como um complexo [Au(HSh]. Sua preciptação estaria associada a processo de imiscibilidade de fluídos aquo-carbônicos mais quentes, de possível natureza metamórfica, seguido de interação com fluídos aquosos mais frios, de possível natureza meteórica. As condições de temperatura em que ocorreu o processo hidrotermal foram estimadas com o geotermômetro da clorita em 303 - 3350 C / Abstract: Gold deposits of Lavrinha region, Mato Grosso State, are associated to quartz veins in shear zones formed by low angle tangencial compressive tectonics in a ductil-ruptil regim. As a result, the Proterozoic metasediments of the Aguapei group were thrusted above an igneous basement, represented by metagabros, basalts, tonalites and granites. These processes evolved to dextral transcurrences related a ruptile-ductile reglm. The gold can be founded in two structural domains: the lower domain: is represented by deformed igneous rocks, sheared in the contact area with lithotipes of the Aguapei group (metarenites and metaconglomerates); the upper is composed of quartz-sericite xists, magnetite-quartz-sericite xists and sericite xists and has intermediate position in the sediment strata ofthe Fortuna Formation (Aguapei group). The ore paragenesis is composed by pyrite and hematite where gold is c10sely related. The alteration mineral assemblage inc1ude rutile, epidote, chlorite, and carbonates which occurr in a restrict way. Sericitization is the most pervasive hydrothermal alteration. Fluids involved in the hydrothermal processes were identified as aquo-carbonic and low salinity aqueous fluid inc1usions (approximately 5% ofweight correspondent to NaCI), trapped in inc1usions of quartz veins. It is proposed that the gold was transported as a [Au(HS)2] complexo Its precipitation could be related to imiscibility processes of warmer aquo-carbonic fluids with metamorphic origin followed by an interaction with colder aqueous fluids possible from meteoric nature. Temperature conditions ofhydrotermal processes were estimated by the chlorite geothermometer and ranges between 303-335°C / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Caracterização por microscopia eletrônica de varredura e de força atômica de produtos da indústria do alumínio para fins de redução da rejeição e aumento da produtividadeRIZZI, Camila Amaral 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Alcoa Alumínio S.A. Itapissuma / Este trabalho estudou chapas e folhas de alumínio oriundos da indústria do alumínio a fim de diminuir rejeição de produtos e aumentar a produtividade.
Para tanto, primeiramente realizou-se um estudo detalhado dos motivos que causam rompimentos na etapa final de laminação de folha fina de alumínio, espessura menor que 7 μm. Nesta fase o produto já conta com alto valor agregado e este é um dos principais motivos de rejeição e perda de produtividade, na indústria sede deste trabalho. Através das microscopias óptica e eletrônica de varredura, foi possível identificar a origem dos defeitos de mais de 90% das quebras. Criou-se um banco de dados dos materiais que entram em contato com o alumínio líquido e no estado sólido nas diversas etapas que compreendem o processo de laminação de folhas finas a fim de facilitar as análises, bem como, estabeleceu-se metodologia de análise que minimiza aspectos subjetivos ligados à interpretação dos resultados. Foram coletadas e analisadas 973 amostras que sofreram rompimento no laminador acabador no ano de 2008 e selecionados e estudados 13 materiais do processo considerados críticos, uma vez que entram em contato direto com o alumínio. Os resultados evidenciam com bastante clareza os motivos de quebras, sejam eles devido a inclusões endógenas ou exógenas, permitindo, portanto, que recursos materiais, tempo e energia sejam otimizados na busca pela minimização das ocorrências de quebras.
Outro motivo que gera sucata, para as indústrias de metais, refere-se à rejeição decorrente dos ensaios de propriedades mecânicas. Esta pesquisa explora a espectroscopia de força atômica, técnica oriunda da nanotecnologia, para obtenção de informações sobre propriedades mecânicas. Foi possível encontrar uma estreita relação entre dados da linha espectral e as propriedades mecânicas das amostras de ligas de alumínio analisadas. Amostras de alumínio, ligas 8011 e 3105, laminadas a frio e submetidas a distintos tratamentos térmicos tiveram suas microestruturas caracterizadas através de microscopia óptica, eletrônica de varredura e de força atômica. As composições químicas foram obtidas através de espectroscopia de emissão
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Analise de inclusões não-metalicas em aço de baixo carbono desoxidado ao aluminio produzido por lingotamento continuoFernandes Neto, Marcolino 28 March 2001 (has links)
Orientador: Amauri Garcia / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecanica / Made available in DSpace on 2018-07-28T19:29:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Este trabalho trata da análise de inclusões não-metálicas formadas ao longo das várias etapas do processo industrial de elaboração do aço SAE 1015, desoxidado ao alumínio, produzido via lingotamento contínuo na forma de tarugos, visando conhecer e entender melhor a formação de inclusões com o objetivo de obter um produto siderúrgico de melhor qualidade. Inicialmente, utilizou-se o método metalográfico convencional com o auxílio de microscópio eletrônico de varredura (MEV) acoplado a um sistema de análise por energia dispersiva (EDS), determinando o tamanho, a forma, a distribuição e a composição química elementar das inclusões presentes nas amostras de aço. Na busca de obter maior precisão na caracterização das inclusões, foi desenvolvido um método de separação das inclusões da matriz ferrítica, através da dissolução dessa matriz em ácido clorídrico (HCI). A partir dos resultados da composição química elementar das inclusões, foi desenvolvido um software que fornece, de maneira simples e rápida, em forma de relatório, as inclusões representadas em diagrama de fases ternário, obtendo-se de modo visível as fases constituintes de tais inclusões. Essa técnica constitui-se em uma ferramenta útil que possibilita conhecer e controlar melhor as inclusões presentes nos produtos siderúrgicos. Um estudo termodinâmico e cinético das reações químicas de formação de inclusões em aços foi realizado para avaliar se, em determinadas condições, é possível ocorrer a formação de um determinado tipo de inclusão. A partir desse estudo, foi proposto e desenvolvido um software que faz a ligação entre um modelo matemático de solidificação e um modelo termodinâmico, sendo capaz de prever a formação de inclusões ao longo do processo de lingotamento contínuo de aços / Abstract: This work investigates the non-metallic inc1usions which are formed along the several stages of the industrial process of elaboration of the SAE 1015 steel, killed by aluminum, produced by continuous casting in the billets form, seeking a better understanding of the formation of inclusions with the objective of attaining a siderurgical product of better quality. Initially, a conventional metallographic method was used with the aid of a scanning electron microscope (SEM) connected to an energy-dispersive spectrometer system (EDS), determining: size, form, distribution and the elementary chemical composition of the inc1usions. In order to have the inc1usions more accurately characterized a method of separation of inc1usions from the ferritic matrix was developed, by using the dissolution of the metallic matrix in hydrochloric acid (HCl). A software which uses as input data the results ofthe elementary chemical composition of the inc1usions was developed, can supply in a simple and quick way, in a report form where the inclusions are represented in temary phase diagrams. This permits being obtained the constituents of such inc1usions to be determined, consisting on an useful tool which facilitates a better knowledge and control of inc1usions in siderurgical products. A thermodynamic and kinetic study of reactions of formation of inc1usions in steels was accomplished in order to determine conditions which favors the formation of a paticular type of inc1usion. After this study, a software is proposed, which permits the connection between a mathematical solidification model and a thermodynamic model, and it is able to predict the formation of inc1usions along the continuous casting of steel / Doutorado / Materiais e Processos de Fabricação / Doutor em Engenharia Mecânica
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Aplicação de inclusões fluidas à reconstrução da história de migração de hidrocarbonetos na Bacia Potiguar, RN / Application of fluid inclusions in the reconstruction of the hydrocarbon migration history in the Potiguar basin, RNPestilho, André Luiz Silva 28 September 2018 (has links)
As inclusões fluidas são valiosas fontes de informações na reconstrução da história de preenchimento de reservatórios por hidrocarbonetos e no entendimento da evolução das bacias sedimentares. Nesse estudo, as inclusões fluidas foram utilizadas com o objetivo de reconstruir a história diagenética e de migração dos hidrocarbonetos na Bacia Potiguar, uma importante província petrolífera situada no estremo leste da margem equatorial brasileira. Os métodos utilizados incluíram: análise faciológica, petrografia com epifluorescência sob luz ultravioleta, catodoluminescência, microscopia eletrônica de varredura, espectrofotometria de fluorescência do óleo sob luz ultravioleta, microscopia confocal de varredura a laser, análise geoquímica (biomarcadores) e modelagem de bacias unidimensional. Visando o estudo dos principais sistemas petrolíferos da bacia, quatro poços situados em quatros campos de petróleo maduros foram selecionados: (1) três campos em terra - Lorena (reservatório da Formação Pendência), Canto do Amaro e Baixa do Algodão (ambos tendo como reservatório a Formação Açu); (2) um campo em mar - o Campo de Ubarana (reservatório da Formação Açu e carbonatos da Formação Ponta do Mel). Nos campos de Canto do Amaro e Baixa do Algodão, os resultados mostraram que a diagênese precoce associada ao intenso processo de infiltração de argilominerais nos arenitos fluviais da Formação Açu inibiu o processo de cimentação e a formação de inclusões de petróleo. Esse fenômeno inviabilizou o estudo da Formação Açu na porção terrestre para fins do entendimento da migração de petróleo. Em contraste, na área de Ubarana, o aprisionamento das inclusões de petróleo na Formação Açu ocorreu tardiamente na história diagenética, com o aprisionamento das inclusões de petróleo em microfraturas curadas nos conglomerados de leques submarinos. Na Formação Ponta do Mel, as inclusões de petróleo foram aprisionadas, durante a mesodiagênese, em dolomita em sela em veios tardios, que cortam os carbonatos plataformais rasos. No campo de Lorena, o aprisionamento das inclusões fluidas de petróleo nos hiperpicnitos arcóseos da Formação Pendência ocorreu durante a mesodiagênese, em concomitância com a cimentação de albita e quartzo diagenético. As análises dos espectros de fluorescência das inclusões de petróleo mostraram que as inclusões de petróleo dos campos de Lorena e Ubarana apresentam diferentes valores de grau API, variada composição em termos de saturados, aromáticos, resinas e asfaltenos, além de não apresentarem evidência de biodegradação. Os espectros de fluorescência sugerem que múltiplos pulsos de migração foram registrados pelas inclusões de petróleo das formações Pendência e Ponta do Mel, enquanto que as inclusões de petróleo da Formação Açu registraram um pulso migratório homogêneo. As análises de biomarcadores mostraram que os óleos das inclusões fluidas da Formação Pendência são correlatos aos óleos lacustres do Graben de Umbuzeiro, ao passo que o óleo das inclusões fluidas da Formação Açu é correlato aos óleos mistos (gerados a partir de querogênios marinho e lacustre) presentes na zona de charneira de Areia Branca, gerados pela Formação Alagamar. No entanto, o óleo das inclusões fluidas da Formação Ponta do Mel possui características de fácies lacustres da Formação Alagamar (Membro Upanema). A ausência de óleos mistos nas inclusões da Formação Ponta do Mel sugere a entrada inicial de um óleo lacustre pelas fraturas dos carbonatos antes do preenchimento do Campo de Ubarana por óleos mistos. Os dados microtermométricos, de microscopia confocal de varredura a laser e de modelagem de bacias sugerem que o preenchimento inicial do reservatório de Lorena ocorreu durante a fase final do estágio rifte na área do Gráben de Umbuzeiro (entre o Barremiano e o Aptiano Tardio; ca. 129-124 Ma) com temperatura entre 62,7 e 80,6 °C e pressão entre 11,0 e 16,8 MPa. No Campo de Ubarana, fluidos hidrotermais migraram em conjunto com o petróleo durante o estágio inicial de preenchimento do reservatório. As modas das temperaturas de homogeneização total (Th(LV->L)moda) para as formações Açu (Th(LV->L)moda = 124-128 °C) e Ponta do Mel (Th(LV->L)moda = 115-130 °C) são mais altas do que as temperaturas do reservatório, tanto no passado como atualmente (temperatura atual extrapolada no reservatório = 110 °C). O modelamento isocórico das inclusões fluidas hospedadas em dolomita em sela da Formação Ponta do Mel sugere que o aprisionamento das inclusões ocorreu com temperatura entre 128,9 e 133,1 °C e pressão entre 10,6 e 12,9 MPa. Ainda com relação as inclusões hospedadas em dolomita em sela, os dados de temperatura e salinidade (intervalo modal entre 16 e 20 % em massa equivalente em NaCl+CaCl2) são similares aos de inclusões fluidas aprisionadas em minerais hidrotermais presentes em depósitos de Pb-Zn do tipo Mississippi Valey. Por fim, dado que as inclusões fluidas do Campo de Ubarana foram aprisionadas sob um regime de sobpressão e que o evento Magmático Macau (ca. 48-8,8 Ma) pode ter sido responsável por colocar as rochas geradoras da Formação Alagamar na janela de geração, o sistema hidrotermal no Campo de Ubarana é proposto como um sistema originado devido ao processo de movimentação das falhas em associação ao evento magmático regional. / Fluid inclusions are an invaluable source of information in the reconstruction of the reservoir hydrocarbon filling history and in the understanding of sedimentary basin evolution. In this study, fluid inclusions were used with the primary aim of unravelling the diagenetic and hydrocarbon migration history in the Potiguar Basin which is an important petroliferous province located in the easternmost section of the Brazilian equatorial margin. Applied methods included facies analysis, ultraviolet epifluorescence petrography, cathodoluminescence and scanning electron microscopy, ultraviolet fluorescence spectrophotometry of petroleum inclusions, confocal scanning laser microscopy, organic geochemistry (biomarkers) analysis and unidimensional basin modeling. Aiming to study the main petroleum systems in this basin, a total of four wells located in four oilfields were chosen: (1) three onshore - Lorena (reservoir: Pendência Formation), Canto do Amaro and Baixa do Algodão (reservoir: Açu Formation); (2) one offshore - Ubarana Oilfield (reservoir: Açu Formation; and the adjacent carbonates from the Ponta do Mel Formation). The results indicated that the pervasive clay infiltration in the Açu Formation fluvial sandstones during the eodiagenesis inhibited the cementation and petroleum inclusion formation in the Canto do Amaro and Baixa do Algodão reservoirs. As a result, the use of fluid inclusions to understand petroleum migration was unfeasible in the onshore Açu Formation. In contrast, in the Ubarana area, petroleum inclusion entrapment in quartz pebble microcracks of the Açu Formation fan-delta conglomerates occurred during the late mesodiagenesis. In Ponta do Mel Formation shallow shelf carbonates, petroleum inclusions were entrapped in saddle dolomite veins during late mesodiagenesis. In the Lorena Oilfield, petroleum inclusions were entrapped in quartz and albite cements during the mesodiagenesis of the arkose hyperpycnites of the Pendência Formation. The petroleum fluorescence spectra showed that the Ubarana and Lorena petroleum inclusions had different API gravity, variable proportion of saturate, aromatic, resin and asphaltene compounds and were not biodegraded. Moreover, Pendência and Ponta do Mel inclusions suggest multiple pulses of hydrocarbon migration, while Açu inclusions record a homogeneous pulse. Biomarkers indicate that the Pendência and Açu inclusion oils correlate with reservoir oil extracts. The Pendência inclusion oils are similar to the lacustrine oils of the Umbuzeiro Graben (Pendência Formation), whereas the Açu inclusion oil displays closer biomarker signature to the Areia Branca trend of mixed oils (Alagamar Formation source rock). However, the oil from fluid inclusions of the Ponta do Mel has characteristics of the Alagamar Formation lacustrine organic facies. The absence of mixed-oils in the Ponta do Mel suggests an earlier lacustrine oil migration through the carbonate fractures prior to the main infill of mixed-oils in the Ubarana Oilfield. The fluid inclusion microthermometry, confocal scanning laser microscopy and basin modeling suggest that the initial filling of the Lorena reservoir occurred during the late rifting stage of the Umbuzeiro Graben (Barremian and Early Aptian; ca. 129-124 Ma) at 62.7-80.6 °C (11-16.8 MPa). In the Ubarana Oilfield, hydrothermal fluids migrated with the petroleum during the reservoir initial filling. The mode interval of fluid inclusion total homogenization temperatures (Th(LV->L)mode) for both the Açu (Th(LV->L)mode = 124-128 °C) and Ponta do Mel (Th(LV->L)mode = 115-130 °C) formations are higher than the past and present-day reservoir temperature (current reservoir extrapolated temperature = 110 °C). Isochoric modeling of saddle dolomite-hosted fluid inclusions from the Ponta do Mel Formation indicates trapping temperatures between 128.9 and 133.1 °C and pressures between 10.6 and 12.9 MPa. Temperatures and equivalent salinities (mode interval between 16 and 20 mass % equivalent in NaCl+CaCl2) of aqueous inclusions hosted in saddle dolomite are alike the fluid inclusions trapped in hydrothermal minerals in Pb-Zn Mississippi Valley-Type deposits. Furthermore, since the Ubarana fluid inclusions were trapped under an underpressured environment and given that the Eocene-Miocene (ca. 48-8.8 Ma) Macau magmatic event might have triggered the hydrocarbon generation in the Alagamar Formation, a fault-induced magmatic-driven origin is suggested for the hydrothermal system.
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Caracterização e correlação de inclusões sólidas em pirita com alteração hidrotermais no pórfiro de cobre de Cuajone - Perú / Characterization and correlation of inclusions in pyrite with strong hydrothermal alterations in the porphyry copper Cuajone-PeruSucapuca Goyzueta, Carmen Juli 19 August 2008 (has links)
A mina Cuajone é uma jazida de tipo pórfiro de cobre (porphyry copper), localizada na Província Cuprífera do Pacífico, nos flancos ocidentais da Cadeia Andina, no estado de Moquegua, sul do Perú, em coordenadas 17° 02\'(S) e 70° 42\'(W) e altitudes entre 3100 e 3830 m. A região é caracterizada pela ocorrência, na base, de derrames vulcânicos (andesitos e riolitos) cretácicos do Grupo Toquepala, que s~ao invadidos por um complexo intrusivo (quartzo monzonitos - quartzo latitos) associado à mineralização. Fluxos vulcânicos mais recentes, compostos principalmente por traquitos, tufos e aglomerados traquíticos e conglomerados riolíticos das Formações Huaylillas e Chuncatala recobrem todo o conjunto. A análise petrográfica de 77 amostras representativas de 22 testemunhos de furos de sondagem distribuídos em três perfis da jazida de Cuajone permitiu a caracterização das seguintes rochas: andesitos, riolitos, quartzo latitos, latitos, micro-granodioritos porfiríticos, microtonalitos porfiríticos, pórfiros-I (micro quartzo monzonitos - micro monzogranitos (?)), pórfiros- II (micro tonalitos - micro leucoquartzo dioritos (?)) e micro-brechas. Estas rochas encontram-se afetadas por alterações hidrotermais em graus variáveis, identificando-se oito tipos ou combinações de tipos principais: potássica, potássica-propílica, propílica-potássica, potássica-propí?lica/fílica, propílica, propílica-fílica, fílica-propílica e fílica. O exame microscópico em detalhe sob luz refletida das fases sulfetadas demonstrou que a pirita (py), o sulfeto mais abundante, apresenta freqüentemente inclusões diminutas de calcopirita, cp, (X0,0 e 0,X ?m), quase sempre acompanhada de pirrotita (po), cubanita (cb) e mackinawita (mck), que aparecem formando intercrescimentos tí?picos. Estas inclusões apresentam formas arredondadas, ovais ou mesmo idiomórficas que, devido às suas dimensões, quase sempre não são reconhecidas em exames convencionais ao microscópio. Os intercrescimentos identificados foram classificados de acordo com a sua morfologia, utilizando-se para tanto de nomenclatura específica, e suas abundâncias relativas. Os resultados mostram que os mais abundantes são: tipo cp/po:1b (calcopirita + pirrotita, morfologia de tipo 1b) e py/po:1e na zona de alteração potássica, py/po:1e e cp/mck:4f nas zonas potássicapropílica e propílica-potássica, cp/mck:4f e py/po:1e na zona propílica e cp/po:1b e cp/mck:4f nas zonas de alteração potássica-propílica/fílica, propílica-fílica, fílica-propílica e zona de alteração fílica. A análise de distribuição das inclusões/intercrescimentos indica que a sua mineralogia pode ser correlacionada com a tipologia da alteração hidrotermal, particularmente quando se consideram as freqüências e/ou abundâncias relativas. Assim, observa-se que a pirrotita ocorre em todos os tipos de alteração, porém sua freqüência é notadamente superior nas amostras com alteraçãao potássica. A cubanita, ainda que seja pouco abundante, é freqüente nas zonas onde há contribuição da alteração fílica. Apesar de ser encontrada também nas zonas potássica-propílica e propílica-potássica, a sua freqüência é praticamente insignificante quando comparada com a das demais fases encontradas, enquanto a mackinawita apresenta freqüência significativamente superior nas rochas afetadas pela alteração propílica. A tipologia e a distribuição das inclusões/intercrescimentos, aliadas às informações experimentais disponíveis para o diagrama de fases Cu-Fe-S, são compatíveis com temperaturas entre ca. 180 e 500 °C para a origem da mineralização de Cu (calcopirita, cubanita). / The Cuajone mine is a porphyritic copper deposit (porphyry copper), located in the Pacific Copper Province, eastern flanks of the Andean Cordillera, state of Moquegua, south of Peru, with geographic coordinates 17 ° 02 \'(S) and 70 ° 42 \'(W) and altitudes between 3100 and 3830 m. The region is characterized from base to top by cretaceous volcanics (andesites and rhyolites) from Toquepala Group, which are invaded by a intrusive complex (quartz monzonites-quartz latites) associated to the ore deposits. Covering these units there are more recent volcanic flows composed mainly by trachyte, trachytic tuff, rhyolitic conglomerates and trachytic agglomerate from Huaylillas and Chuncatala Formations. Petrographic analysis of 77 samples representing 22 drilling cores distributed in three profiles of Cuajone Mine allowed the identification of the following lithotypes: andesite, rhyolite, quartz latite, latite, porphyritic micro-granodiorite, porphyritic micro-tonalite, porphyry-I (micro quartz monzonites-monzogranites (?)), porphyry-II (micro tonalites-micro leucoquartz diorites (?)) and micro-breccias.These rocks are affected by variable degrees of hydrothermal alteration with predominance of eight types or combinations of the following main types: potassic, potassic-propylitic, propylitic-potassic, potassic-propylitic/phylic, propylic, propylitic-phylic, phylic and propylitic-phylic. Detailed microscopic investigation under reflected light revealed that among the sulphide phases, pyrite (py) is the most abundant, with frequent chalcopyrite (cp) tiny inclusions (X0, 0 and 0, X ?m), almost always accompanied by pirrotite (po), cubanite (cb) and mackinawite (mck), occurring as typical intergrowths. These inclusions show round to oval or idiomorphic shapes and are commonly overlooked during conventional microscopic analyses due to their small dimensions. The intergrowths identified during petrographic analysis were classified according to their morphology, using specific nomenclature and relative abundances. The results show that the most abundant types are: cp/po:1b (chalcopyrite + pirrotite, morphology type 1b) and py/po:1e in the potassic alteration zone, py/po:1e and cp/mck:4f in areas of potassic-propylitic and propylitic-potassic alteration, cp/mck:4f and py/po:1e in the propylitic zone and cp/po:1b and cp/mck:4f in potassic-propylic/phylic alteration zones; propylitic-phylic, phylic-propylitic and phylic zones. The distribution pattern of inclusions/intergrowths indicates that their mineralogy can be correlated with the type of hydrothermal alteration. This is particularly evident when considering frequency and/or relative abundance. Thus, pirrotite occurs in all types of alteration, although its frequency is especially higher in samples with potassic alteration. Cubanite is more characteristic in the potassic-propylic and propylic-potassic zones, while mackinawite is significantly more frequent in rocks affected by propylic alteration. The type and distribution of inclusions/intergrowths, allied to current experimental results for the Cu-Fe-S system, are compatible with temperatures between ca. 180 and 500 ° C for the genesis of the studied copper deposits (chalcopyrite, cubanite).
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Caracterização de piroxênios associados à mineralização uranífera da Jazida Cachoeira, Província Uranífera de Lagoa Real, BahiaRhaine Matos Gonçalves 31 May 2006 (has links)
Este trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento sobre a gênese da Jazida de Urânio Cachoeira (Lagoa Real, BA), caracterizando piroxênios (com ênfase nos
associados à mineralização uranífera e que hospedam inclusões fluidas) e suas inclusões associadas. Em função das análises realizadas, foram descritos, de maneira geral, os passos que devem ser seguidos para obtenção e nterpretação de dados, em inclusões fluidas (IF), na linha D09B XRF Fluorescência de Raios-X do Laboratório Nacional de Luz síncrotron (LNLS), Campinas, SP.
As análises dos piroxênios revelaram augita, diopsídio e aegirina-augita, havendo também termos intermediários, por exemplo entre augita e diopsídio. Os piroxênios apresentaram inclusões fluidas bifásicas e trifásicas (que podiam apresentar fase sólida birrefringente), sendo algumas possivelmente primárias. Os piroxênios apresentaram, também, inclusões sólidas. A análise de algumas inclusões sólidas revelou tratarem-se de albita, que provavelmente é anterior ao piroxênio hospedeiro. Os resultados obtidos indicaram que os piroxênios estudados estão associados a uma importante fase de metassomatismo cálcico. Tais piroxênios não estariam totalmente associados à precipitação do minério uranífero. No estudo petrográfico das amostras chamou a atenção, a identificação de duas gerações de plagioclásios, uma fortemente alterada e outra menos alterada.
A luz síncrotron, utilizada para estudo de IF, é uma poderosa ferramenta de análise.
Foi constatado que cuidados na preparação da amostra, como a seleção de IF superficiais, são muito importantes para se obter um bom dado. Devido principalmente a fatores experimentais, somente o vanádio foi detectado em
maior quantidade na área que continha as IF (no piroxênio), em relação à área branca, nos estudos com luz síncrotron. A ocorrência de tal elemento é de difícil interpretação.
Estudos futuros, envolvendo as inclusões fluidas e sólidas do piroxênio, e de outros minerais, serão importantes para compreender a Jazida Cachoeira. A pesquisa de U em IF,
mediante uso da luz síncrotron, será também de grande importância. / This work had as objective to contribute for the knowledge about the genesis of the Cachoeira uranium deposit (Lagoa Real Uranium Province, Bahia State, Brazil), characterizing pyroxenes (with emphasis in those associated with the uranium mineralization and those hosting inclusions) of the deposit and their associated inclusions. In function of the
accomplished analyses, steps that should be followed to obtain and interpret data from fluid inclusions (FI), in the D09B XRF X-Ray Fluorescence Beam Line of the National
Synchrotron Light Laboratory, Campinas, Brazil, have been described.
The analyzed pyroxenes are augites, diopsides and aegirine-augites, and intermediate terms, for example between augite and diopside, were detected. They presented two and three
phases fluid inclusions being some, possible, primary ones. The three phases FI could present a birefringent solid phase. The pyroxenes presented, also, solid inclusions. The analysis of some solid inclusions revealed that they were albites. These albites are, probably, previous to the pyroxene host mineral.
The obtained results indicated that the studied pyroxenes are associated to an important phase of calcic metasomatism. These pyroxenes are not totally associated to the
precipitation of the uranium. In the petrographic study of the samples, two types of plagioclase were identified, one very altered and other less altered.
Synchrotron light is a powerful tool for analyze FI. It was verified that care in the preparation of the sample, such as the selection of near-surface FI, are very important to
obtain reliable data.
In the studies with synchrotron light only the vanadium was detected in larger amount in the area that contained FI (in pyroxene), in relation to the control area, due, mainly,
to experimental factors. The presence of this element its not easy to interpret.
Additional studies, on solid and fluid inclusion in pyroxene, and in other minerals, will be important to understand the Cachoeira uranium deposit. The research of U in FI, using
synchrotron light, will be of great importance as well.
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Estudo de inclusões fluidas em hematitas e em quartzo associado das formações ferríferas da Serra do Sapo, Conceição do Mato Dentro, MG / Fluid Inclusions Studies in Hematites and Associated Quartz to Iron Formations from Serra do Sapo, Conceição do Mato Dentro, MGTatiana Aparecida Fernandes de Lima 25 August 2009 (has links)
Neste trabalho foram estudados as inclusões fluidas associadas ao minério de ferro da
Formação Serra do Sapo, Supergrupo Espinhaço, Conceição do Mato Dentro, MG. No setor
foram diferenciadas três gerações de hematita, denominadas Hematita I, II e III. A Hematita I
(mais antiga), de textura granoblástica, apresenta evidências de processos de recristalização
parcial ou total, gerados durante um processo metamórfico, e não esta associada ao quartzo.
Sob radiação infravermelha mostrou um bom grau de transparência. A Hematita II, ou tabular,
apresenta morfologia micro lamelar precipitada no interstício associada aos cristais de
quartzo, porém sem formar veios. Não se comporta como transparente sob a luz
infravermelha. Por último, a Hematita III (mais nova, especularita) apresenta hábito especular
e está associada aos veios de quartzo que cortam as gerações anteriores. Isto fortalece a tese
de que essa geração teria crescido condicionada ao fluido do veio, precipitando-se por
diminuição da pressão de confinamento do fluido nas fraturas. Os veios de
quartzo/especularita envolvem ou estão associados a outros minerais (clorita, moscovita,
calcita e granadas) que não aparecem nos corpos de minério.
A microtermometria em inclusões fluidas (IF) indica, que o fluido que originou a
Hematita I (granular) pertencia ao sistema aquo-salino H2O-NaCl-FeCl2, com temperaturas
mínimas de 220-240C e com salinidade média de 17% p/p equiv. NaCl. Já a Hematita III
(especularita) foi formada por soluções pertencentes ao sistema aquo-salino
H2O-NaCl-KCl (provavelmente com MgCl2) a temperaturas entre 240-260C e salinidades de
10-12% p/p equiv. NaCl. Dados de LA-ICP-MS nos fluidos mostram, em termos de
elementos traços, maior concentração de K, Ca, Ba, Mg, Mn, Cu, Pb, Sr e As nas soluções da
Hematita I, quando comparados com os da especularita. Destaca-se que, esta última geração,
apresenta maiores teores de Li e Sb. O cruzamento do geotermômetro clorita (255C) com as
isócoras dos fluidos forneceu pressões de 0,56 Kbar e 0,26 Kbar para a formação das
hematitas granulares e especularíticas respectivamente. Isto sugere que o minério de ferro foi
originado entre 750m de profundidade (especularita) e 1500m (hematita granular).
Interessante destacar que, embora os testes de esmagamento mostrem uma clara liberação de
gases, sugerindo a presença de fases carbônicas nos fluidos dos veios de quartzo, não foi
constatada a presença desses compostos moleculares nas soluções primárias através da
espectroscopia Raman.
A diferença de salinidade e de cátions entre os fluidos da hematita granular e os de
quartzo-especularita indica a participação de diferentes fluidos durante essas fases específicas
da mineralização. Os fluidos participantes do minério de ferro da Serra do Sapo, CMD, são
diferentes de outros fluidos mineralizadores associados a depósitos de ferro do Quadrilátero
Ferrífero estudados até agora. Uma comparação com as soluções que geraram hematitas
granulares e especularitas da Mina Conceição evidenciam tendências de processos evolutivos
inversos (em termos de salinidades e temperaturas de homogeneização), embora haja
coincidências sobre a ausência de fases carbônicas na formação do minério ferrífero nas duas
áreas. / Fuid inclusions associated with the iron ore from Serra do Sapo Formation, Espinhaço
Supergroup, Conceição do Mato Dentro, in Minas Gerais, stak were studied. Three hematite
generations, named hematite I, II and III were found in these ores. The Hematite I (earliest),
with granoblastic texture shows. Partial or total recrystallization texture, was generated during
the metamorphic process forming the Hematite I which is the oldesr and not associated with
quartz. Under infrared radiation these hematite showed a good degree of transparency. The
Hematite II or tabular with micro lamellar morphology was precipitated in the interstitium
associated with quartz, but without forming veins and not being transparent under infrared
light and also not behaving as transparent under infrared light. Finally, the Hematite III (latest,
especularite) has a totally specular habit and is associated with quartz veins which cut the
earlier generations. This supports the argument that this hematite generation would have
grown subject to veins fluid, by the precipitation of fluid in fractures for decrease pressure
confinament. The quartz/specularite veins involve or are associated with other minerals
(chlorite, muscovite, calcite and garnet) that not appear in the ore bodies.
Fluid inclusions (FI) microtermometry indicates that the fluid that has originated the
Hematite I (granular) belonged to the aquo-salt system H2O-NaCl-FeCl2, with minimum
temperatures of 220-240C and average salinity of 17 wt% NaCl eq. However, the
Hematite III (specularite) was formed by solutions belonging to the aquo-salt H2O-NaCl-KCl
(probably with MgCl2) at temperatures between 240-260C and salinities of
10-12 wt% NaCl eq. NaCl. LA-ICP-MS data in fluids, in terms of trace elements, show higher
concentration of K, Ca, Ba, Mg, Mn, Cu, Pb, Sr and As in Hematite I solutions when
compared to the specularite. This last generation has higher contents of Li and Sb. The
geothermometry chlorite (255C) intersection with the fluid isochoric supplied pressure of
0.56 kbar and 0.26 kbar for the granular and specularitic hematite formation, respectively.
This suggests that iron ore was produced from a depth of 750m (specularite) and 1500m
(granular hematite). It is interesting to note that, although the crushing tests show an
incontestable gases release suggesting the presence of carbon phase in the quartz veins fluid,
these molecular compounds was not found in the primary solutions.
The difference in salinity and ions between granular hematite and quartz-specularite
fluids suggests the involvement of different fluids during specific mineralization stages. The
ore-forming fluids of Serra do Sapo iron formation, CMD, are different from other
mineralizing fluids associated with Iron Quadrangle deposits. The comparison with the Mine
Conceição solutions, that generate granular hematite and specularite, evidence contrary
evolutive trends (regarding salinity values and homogenization temperatures), although there
are coincidences on the carbon phases absence in the ore ferriferous formation in both areas.
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