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O aluno cego no contexto da inclusão escolar: desafios no processo de ensino e de aprendizagem de matemática / The blind student in the school inclusion of context : challenges in the process of teaching and mathsMiranda, Edinéia Terezinha de Jesus [UNESP] 15 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-15 / Nessa pesquisa apresentamos uma compreensão das condições que estão postas para a inclusão escolar do aluno com deficiência visual, observando quais poderiam ser as condições necessárias para que o aluno cego possa participar e obter sucesso no processo de ensino e de aprendizagem de Matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem etnográfica, a partir de um estudo de caso duplo. Este estudo foi dividido em dois blocos, sendo que no primeiro analisamos as entrevistas realizadas com professoras e mães, destacando suas percepções em torno da escola inclusiva; no segundo, analisamos as observações realizadas no ambiente escolar, focando a inclusão escolar do aluno com deficiência visual e sua interação com o professor de Matemática. Além disso, trazemos a relação que se estabelece no ambiente escolar entre alunos cegos e videntes por meio de escrita de alunos vidente. Trouxemos uma reflexão sobre o uso da dêixis e a Matemática falada que pode levar a um ambiente desfavorável para a aprendizagem matemática dos alunos cegos. Ressaltamos que quando o processo de ensino e de aprendizado (de Matemática) é adaptado, ao aluno cego permite potencializar suas experiências e aprendizados, e a formação inicial e continuada do professor tem influência direta nesse processo. Por fim, com o desenvolvimento dessa pesquisa corroboramos as pesquisas em Educação Matemática Inclusiva, trazendo novos elementos para a discussão acerca do ensino e aprendizado de Matemática para alunos com deficiência visual. / In this research, it is presented an understanding of the conditions that are settled to the school inclusion of visually impaired students, observing the necessary conditions for the blind one to be able to participate and succeed in the teaching and learning process of Mathematics. This is a qualitative research of ethnographic approach, from a double case study. This study was divided into two parts: in the first one, the interviews with teachers and mothers were analyzed, highlighting their perceptions about the inclusive school; in the second, the observations made in the school environment were analyzed, focusing on the school inclusion of visually impaired students and their interaction with the Mathematics teacher. In addition, the relationship established in the school environment between blind students and sighted ones through the writing of sighted students is brought to study. It was also brought a reflection on the use of deixis and Spoken Mathematics which may lead to an unfavorable environment for learning mathematics of blind students. It is pointed out that when the teaching and learning process (of Mathematics) is adapted to the blind pupil, it allows to enhance their experiences and learning, and the initial and continuing teacher education has direct influence on this process. In summary, this research contributed to corroborate the researches in inclusive education in Mathematics, bringing new elements to the discussion about teaching and learning Mathematics for visually impaired students.
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Investigação sobre o trabalho de professores de matemática da rede pública estadual de Santa Maria (rs) que possuem alunos incluídos em suas salas de aula / Investigation about the work of teachers of mathematics of the state public network of Santa Maria (rs) that have students included in their classroomsCocco, Patrícia Manfio 20 January 2017 (has links)
The present work was developed in the Postgraduate Program in Mathematics Education and Physics Teaching (PPGEM & EF) of the Federal University of Santa Maria (UFSM) and inserted in the line of research Teaching and Learning of Mathematics and its Philosophical, Historical and Epistemological Foundations. Based on interviews with the pedagogical advisor of the 8ª Regional Education Coordination (8ª CRE), responsible for the Special Education sector, with teachers of Mathematics from state schools of Basic Education and the analysis of official documents of the Brazilian legislation on Special Education and Inclusive Education, curricula and pedagogical projects of undergraduate courses in Mathematics, this research aimed to investigate how these Mathematics teachers organize their classes for teaching in classes that have students included. For the data collection, semi-structured interviews were carried out with five Mathematics teachers from the state public school system who work or have already worked with students included in the regular education and with the pedagogical advisor responsible for the Special Education sector of the 8ª CRE. We used as a theoretical methodological reference for conducting these interviews Oral History, based on the ideas of José Carlos Sebe Bom Meihy (1996) and, mainly, the works developed by the Oral History and Mathematics Education Research Group, coordinated by Antonio Vicente Marafioti Garnica (2005, 2007, 2011, 2013). The analysis of the interviews was performed - according to the work carried out by Maria Edneia Martins-Salandim - in two moments: analysis of singularities and analysis of convergences. In the analysis of singularities we try to record what is characteristic of each deponent in his narrative, its peculiarities and its particularities. In the analysis of convergences we seek to confront the narratives of our deponents with what is written in the official documents of the legislation on Special Education and Inclusive Education and with the grades and pedagogical projects of the degree courses in Mathematics of the institutions where the teachers interviewed concluded the course Training. For this, we list three units of analysis: initial training, continuing training and work with included students. We emphasize, from the analysis carried out, that the Mathematics teachers interviewed consider that the work carried out with students included in regular education is hard work and difficult to be developed, since they did not receive orientation in the initial training course to work with these students. In addition, they have taken part in a few continuing education courses related to this topic, and the 8ª CRE does not provide guidelines for this work that be aimed at teachers in areas other than Special Education. / O presente trabalho foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Ensino de Física (PPGEM&EF) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e inserido á linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem da Matemática e seus Fundamentos Filosóficos, Históricos e Epistemológicos. Com base em entrevistas com o assessor pedagógico da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), responsável pelo setor de Educação Especial, com professores de Matemática de escolas estaduais da Educação Básica e na análise de documentos oficiais da legislação brasileira sobre Educação Especial e Educação Inclusiva, de currículos e projetos pedagógicos de cursos de Licenciatura em Matemática, essa pesquisa teve como objetivo investigar como esses professores de Matemática organizam suas aulas para a docência em turmas que possuem alunos incluídos. Para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco professoras de Matemática da rede pública estadual de ensino que trabalham ou já trabalharam com alunos incluídos no ensino regular e com a assessora pedagógica responsável pelo setor de Educação Especial da 8ª CRE. Utilizamos como referencial teórico metodológico para a realização dessas entrevistas a História Oral, nos fundamentando nas ideias de José Carlos Sebe Bom Meihy (1996) e, principalmente, nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa Grupo História Oral e Educação Matemática, coordenado por Antonio Vicente Marafioti Garnica (2005; 2007; 2011; 2013). A análise das entrevistas foi realizada – conforme o trabalho realizado por Maria Edneia Martins-Salandim – em dois momentos: análise de singularidades e análise de convergências. Na análise de singularidades procuramos registrar o que é característico de cada depoente em sua narrativa, suas peculiaridades e suas particularidades. Na análise de convergências buscamos confrontar as narrativas dos nossos depoentes com o que está escrito nos documentos oficiais da legislação sobre Educação Especial e Educação Inclusiva e com as grades e os projetos pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Matemática das instituições onde as professoras entrevistadas concluíram o curso de formação inicial. Para isso, elencamos três unidades de análise: formação inicial, formação continuada e trabalho com alunos incluídos. Destacamos, a partir da análise realizada, que as professoras de Matemática entrevistadas consideram que o trabalho realizado com alunos incluídos no ensino regular é um trabalho árduo e difícil de ser desenvolvido, pois elas não receberam, no curso de formação inicial, orientações para trabalhar com esses alunos. Além disso, participaram de poucos cursos de formação continuada relacionados a esse tema e a 8ª CRE também não fornece orientações para esse trabalho que sejam voltadas aos professores de áreas que não seja a Educação Especial.
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