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Desigualdade social entre as crianças menores de 5 anos em diferentes regiões mundiais / Social inequality among children under 5 years in different world regionsLima, Regismeire Viana 14 July 2015 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade. / Introduction: The World Health Organization indicates that the prevalence of stunting has decreased in recent decades on the planet, little is known about the factors associated with this decline or its association with social inequality. Objective: Describe the evolution of the high deficit and inequality in different parts of the world. Methods: The study was based on secondary data from Program \"demografic Health Statics - DHS\" 6 sub-regions of the world representing 26 countries in a total of 52 surveys in the 90s and the first decade of the 21st century with 377,151 children under 5 years. Was considered as the variable of interest \"deficit height / age\" considered as the occurrence of this index below -2 SCOREZ WHO-2006 reference distribution. Were imputed using regression model the missing values of variables to drink water, sanitary sewer and maternal education. It has been estimated the concentration index for the variables height deficit, poor maternal education, water to drink unsafe, poor household sewage and disease occurrence, with the ranking of the variable Wealth Index. Data parity purchasing power provided by the World Bank were used to verify the differences in the evolution of malnutrition. Results: In this analysis about the evolution of socioeconomic inequality of age for height deficit in developing countries it was found that: a) the prevalence of height for age decreased in 87 per cent of countries; b) only 8 countries (33 per cent ) increased the difference between prevalence of height deficit at the extremes the 5th c) fourteen countries (58 per cent ) evolved with decreased high deficit and increased concentration index; d) Two countries which decreased the deficit in height and inequality had the lowest values of poor maternal education; e) 13 countries (93 per cent ) of those who fell deficit but increased inequality had disabled child vulnerability indicators. Conclusions: Developing countries have reduced the height deficit in children under 5 years. The reduction of inequality in wealth and poor maternal education explained most of the improvement in inequality of age for height deficit.
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Essays on poverty and health in IndonesiaHanandita, Wulung Anggara January 2016 (has links)
This thesis presents five standalone essays that demonstrate the feasibility and utility of employing advanced analytic techniques to cross-sectional data from Indonesia in order to deal with some technical challenges typically encountered either in the estimation of social gradient in health or in the monitoring and evaluation of well-being as a multidimensional construct. The first essay estimates the causal effect of poverty on mental health by exploiting a natural experiment induced by weather variability across 440 districts in the Indonesian archipelago. The second essay applies parametric anchoring vignette methodology to investigate the extent to which the estimates of demographic and socio-economic inequalities in self-rated health are biased by survey respondents' differential reporting behaviour. The third essay formally assesses the existence and identifies the social determinants of the double burden of malnutrition in Indonesia using a variant of a generalised linear mixed model. The fourth essay maps the social and spatial distributions of malaria in 27 districts in Indonesian Papua using a probabilistic disease mapping technique that is capable of accounting for the complex dependency structure of spatially-correlated multilevel data. The fifth essay examines the extent and patterns of multidimensional poverty in Indonesia over the last decade using a novel poverty measurement method that is sensitive to both the incidence and intensity of multiple deprivations in income, health and education domains. Together, these essays show that although health and social researchers in the developing world have little choice but to conduct cross-sectional studies, new insights can sometimes be gained if one is willing to look at existing data through a new lens. In all five cases presented here, this approach is proved to be useful in shaping practical policy-making.
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Desigualdade social entre as crianças menores de 5 anos em diferentes regiões mundiais / Social inequality among children under 5 years in different world regionsRegismeire Viana Lima 14 July 2015 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde indica que a prevalência do déficit de altura tem diminuído no planeta nas últimas décadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declínio ou sua associação com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evolução do déficit de altura e da desigualdade socioeconômica em diferentes regiões do mundo. Métodos: A pesquisa foi baseada em dados secundários provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regiões do mundo representando 24 países em um total de 48 pesquisas na década de 90 e na primeira década do século 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como variável de interesse o Déficit de altura para idade considerado como a ocorrência deste índice inferior a -2 escore Z da distribuição de referência WHO-2006. Foram imputados através de modelo de regressão os valores faltantes das variáveis água para beber, esgoto sanitário e escolaridade materna. Foi estimado o Índice de Concentração para as variáveis déficit de altura, educação materna deficiente, água para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrência de doenças, tendo como variável de ranqueamento o Índice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenças na evolução da desnutrição. Resultados: Nessa análise acerca da evolução da desigualdade socioeconômica do déficit de altura para idade em países em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalência do déficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos países; b) apenas 8 países (33 por cento ) aumentaram a diferença entre prevalência do déficit de altura nos quintos extremos c) quatorze países (58 por cento ) evoluíram com diminuição do déficit de altura e aumento do índice de concentração; d) Dois países que diminuíram a o déficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 países (93 por cento ) daqueles que diminuíram déficit mas aumentaram a desigualdade possuíam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Conclusões: Os países em desenvolvimento apresentam redução no déficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuição da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do déficit de altura para idade. / Introduction: The World Health Organization indicates that the prevalence of stunting has decreased in recent decades on the planet, little is known about the factors associated with this decline or its association with social inequality. Objective: Describe the evolution of the high deficit and inequality in different parts of the world. Methods: The study was based on secondary data from Program \"demografic Health Statics - DHS\" 6 sub-regions of the world representing 26 countries in a total of 52 surveys in the 90s and the first decade of the 21st century with 377,151 children under 5 years. Was considered as the variable of interest \"deficit height / age\" considered as the occurrence of this index below -2 SCOREZ WHO-2006 reference distribution. Were imputed using regression model the missing values of variables to drink water, sanitary sewer and maternal education. It has been estimated the concentration index for the variables height deficit, poor maternal education, water to drink unsafe, poor household sewage and disease occurrence, with the ranking of the variable Wealth Index. Data parity purchasing power provided by the World Bank were used to verify the differences in the evolution of malnutrition. Results: In this analysis about the evolution of socioeconomic inequality of age for height deficit in developing countries it was found that: a) the prevalence of height for age decreased in 87 per cent of countries; b) only 8 countries (33 per cent ) increased the difference between prevalence of height deficit at the extremes the 5th c) fourteen countries (58 per cent ) evolved with decreased high deficit and increased concentration index; d) Two countries which decreased the deficit in height and inequality had the lowest values of poor maternal education; e) 13 countries (93 per cent ) of those who fell deficit but increased inequality had disabled child vulnerability indicators. Conclusions: Developing countries have reduced the height deficit in children under 5 years. The reduction of inequality in wealth and poor maternal education explained most of the improvement in inequality of age for height deficit.
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The health and wellbeing of female street sex workersElliott, Nalishebo Kay Gaskell January 2017 (has links)
Previous research on female street sex workers (FSSWs) has primarily concentrated on the stigmatisation of women's involvement in the sex industry particularly with reference to the spread of HIV/AIDS. The response of the criminal justice system to the regulation of the illegal aspects of women's engagement in street sex work has also been criticised. However, the impact of street sex work on the health and wellbeing of these women requires further research. The aim of this study was to explore the perceptions and needs of female street sex workers in relation to their own health and wellbeing. The study used a qualitative mixed methods approach that included analysis of three sets of data: visual data, secondary data and primary data. There were 10 FSSWs recruited for the primary data sample. The epistemological position underpinning this study is social constructivism and a feminist paradigm has informed the conduct of the research process and data analysis. The theoretical application of Bourdieu's framework of habitus, capital and field has provided the lens through which to explore the socially constructed experiences of FSSWs health and wellbeing. Findings from this study revealed that FSSWs experienced poor physical, mental and social health and wellbeing. They faced limited life choices and often felt discriminated against by the agencies and institutions that should have offered support. The women spoke of their personal histories especially traumatic life events in childhood consisting of sexual abuse, neglect, loss, rejection as well as intimate partner violence in adult life. The loss of their children to social services, housing difficulties and addiction to alcohol and crack cocaine were also significant in contributing to social exclusion and their multiple positions of vulnerability. This study contributes to the body of work on women's health and wellbeing. In particular, it adds to our understanding of the lived experiences of women involved in street sex work. A key public health priority should be the development of policies and systems to provide quality services to support the health, safety and wellbeing of FSSWs.
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Qualidade da dieta e relação com determinantes sociais da saúde em residentes do município de São Paulo (2003 e 2015) / Diet quality and relationship with social determinants of health in residents of São Paulo city (2003 and 2015)Mello, Aline Veroneze de 06 June 2018 (has links)
Introdução - A qualidade da dieta é alvo de influência das desigualdades socioeconômicas. Entretanto, há ausência de evidências quanto ao nível de desigualdade na qualidade da dieta e, embora existam esforços abrangentes para promover dietas mais saudáveis, questões relacionadas à dimensão da equidade em saúde são negligenciadas. Assim, é essencial compreender essas questões para desenvolvimento e implementação apropriada de intervenções específicas em saúde pública. Objetivo - Avaliar a qualidade da dieta da população do município de São Paulo nos anos de 2003, 2008 e 2015 e sua associação com DSS. Métodos - Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA-Nutrição de 2003, 2008 e 2015, com amostra probabilística de adolescentes, adultos e idosos residentes no município de São Paulo. Os dados socioeconômicos e de estilo de vida foram coletados por meio de questionário semiestruturado e o consumo alimentar, por recordatórios alimentares de 24 horas. A qualidade da dieta foi avaliada com base no Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Variáveis descritivas foram comparadas utilizando intervalo de confiança de 95%. Diferenças entre as médias dos escores total e dos componentes do IQD-R foram comparados em cada faixa etária, ano de estudo e DSS estruturais. A associação das desigualdades e DSS com a qualidade da dieta baseou-se em modelos de regressão linear múltipla e na estimativa do índice de concentração (IC), que permite identificar a desigualdade relacionada à renda na qualidade da dieta entre indivíduos com diferentes níveis socioeconômicos. Resultados - Observou-se melhora gradual da qualidade da dieta no período de 12 anos, sendo que os idosos foram o grupo etário com melhor pontuação global. O aumento na pontuação para população geral foi observado para frutas totais, frutas integrais, cereais integrais, óleos e sódio. O principal contribuinte para desigualdade socioeconômica na qualidade da dieta em 2003 foi grupo étnico e, em 2008 e 2015, foi renda domiciliar per capita; a idade mostrou-se como fator persistente de desigualdade na qualidade da alimentação ao longo do período estudado. Os IC indicaram que indivíduos de menor renda apresentaram maiores pontuações no IQD-R em 2003; no entanto, houve mudança em favor dos indivíduos de maior renda em 2008 e 2015. Em 2015, observou-se diferenças entre os componentes do IQD-R para escolaridade, renda, ocupação, sexo e etnia, sendo que os componentes cereais integrais, sódio e calorias provenientes de gordura sólida, bebida alcoólica e açúcar de adição estão entre os mais distantes dos valores ideais do índice. Os fatores associados positivamente à qualidade da dieta em 2015 foram número de doenças, renda e categoria \"outros\" de ocupação. Os associados negativamente foram consumo de energia, consumo de álcool, escolaridade, possuir etnia não branca e estar desempregado. Esses fatores explicam a qualidade da dieta em 54%. Conclusões - Os achados referentes às desigualdades observadas são úteis para subsidiar políticas públicas e ações específicas para diferentes níveis de escolaridade, renda, ocupação, sexo, grupo étnico e faixas etárias, além de incentivar ações voltadas ao estilo de vida saudável. / Introduction - Diet quality is influenced by socioeconomic inequalities. However, there is lack of evidence regarding the level of inequalities in diet quality, and whilst there are wide-ranging efforts to promote healthier diets, issues regarding the dimensions of equity in health are neglected. Therefore, it is essential to understand these issues for development and appropriate implementation of specific interventions in public health. Objective - To evaluate diet quality of residents in São Paulo city of 2003, 2008 and 2015 and its association with SDH. Methods - Data from the ISA-Nutrition cross-sectional study of 2003, 2008 and 2015 were used, with a probabilistic sample of adolescents, adults and older adults residents in São Paulo city. Socioeconomic and lifestyle data were collected through a semi-structured questionnaire and food consumption, through 24-hour dietary recalls. The diet quality was assessed based on the Revised Brazilian Healthy Eating Index (BHEI-R). The descriptive variables were compared using a 95% confidence interval. Differences between BHEI-R means, and its components were compared across age group, year of study and structural SDH. The association of inequalities and SDH with diet quality was based on multiple linear regression models and on the concentration index (CI), which allowed the identification of income-related inequality in diet quality among individuals with different socioeconomic levels. Results - We observed that the BHEI-R scores gradually improved over 12-years, with older adults showing the greatest improvement. The increase in overall population score was observed for total fruits, whole fruits, whole grains, oils and sodium. The main contributor to socioeconomic inequality in diet quality in 2003 was ethnic group, and in 2008 and 2015, it was per capita household income; age was a persistent factor of inequality in diet quality over the years. Concentration indices indicated that individuals with lower income had higher scores on BHEI-R in 2003; however, there was a shift in favor of higher income individuals in 2008 and 2015. In 2015, there were differences among BHEI-R components for education, income, occupation, sex and ethnic group, and the components whole grains, sodium and calories from solid fat, alcoholic beverage and added sugar are among the furthest from the index reference values. Factors positively associated with diet quality of residents in São Paulo city in 2015 were number of diseases, income and \"other\" category of occupation. Factors negatively associated were energy, alcohol consumption, education, ethnicity nonwhite and being unemployed. These factors explain the diet quality in 54%. Conclusions - The observed inequalities are useful to subsidize public policies and specific actions for different levels of education, income, occupation, sex, ethnic group and age groups, as well as to encourage actions aimed at a healthy lifestyle.
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Qualidade da dieta e relação com determinantes sociais da saúde em residentes do município de São Paulo (2003 e 2015) / Diet quality and relationship with social determinants of health in residents of São Paulo city (2003 and 2015)Aline Veroneze de Mello 06 June 2018 (has links)
Introdução - A qualidade da dieta é alvo de influência das desigualdades socioeconômicas. Entretanto, há ausência de evidências quanto ao nível de desigualdade na qualidade da dieta e, embora existam esforços abrangentes para promover dietas mais saudáveis, questões relacionadas à dimensão da equidade em saúde são negligenciadas. Assim, é essencial compreender essas questões para desenvolvimento e implementação apropriada de intervenções específicas em saúde pública. Objetivo - Avaliar a qualidade da dieta da população do município de São Paulo nos anos de 2003, 2008 e 2015 e sua associação com DSS. Métodos - Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA-Nutrição de 2003, 2008 e 2015, com amostra probabilística de adolescentes, adultos e idosos residentes no município de São Paulo. Os dados socioeconômicos e de estilo de vida foram coletados por meio de questionário semiestruturado e o consumo alimentar, por recordatórios alimentares de 24 horas. A qualidade da dieta foi avaliada com base no Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Variáveis descritivas foram comparadas utilizando intervalo de confiança de 95%. Diferenças entre as médias dos escores total e dos componentes do IQD-R foram comparados em cada faixa etária, ano de estudo e DSS estruturais. A associação das desigualdades e DSS com a qualidade da dieta baseou-se em modelos de regressão linear múltipla e na estimativa do índice de concentração (IC), que permite identificar a desigualdade relacionada à renda na qualidade da dieta entre indivíduos com diferentes níveis socioeconômicos. Resultados - Observou-se melhora gradual da qualidade da dieta no período de 12 anos, sendo que os idosos foram o grupo etário com melhor pontuação global. O aumento na pontuação para população geral foi observado para frutas totais, frutas integrais, cereais integrais, óleos e sódio. O principal contribuinte para desigualdade socioeconômica na qualidade da dieta em 2003 foi grupo étnico e, em 2008 e 2015, foi renda domiciliar per capita; a idade mostrou-se como fator persistente de desigualdade na qualidade da alimentação ao longo do período estudado. Os IC indicaram que indivíduos de menor renda apresentaram maiores pontuações no IQD-R em 2003; no entanto, houve mudança em favor dos indivíduos de maior renda em 2008 e 2015. Em 2015, observou-se diferenças entre os componentes do IQD-R para escolaridade, renda, ocupação, sexo e etnia, sendo que os componentes cereais integrais, sódio e calorias provenientes de gordura sólida, bebida alcoólica e açúcar de adição estão entre os mais distantes dos valores ideais do índice. Os fatores associados positivamente à qualidade da dieta em 2015 foram número de doenças, renda e categoria \"outros\" de ocupação. Os associados negativamente foram consumo de energia, consumo de álcool, escolaridade, possuir etnia não branca e estar desempregado. Esses fatores explicam a qualidade da dieta em 54%. Conclusões - Os achados referentes às desigualdades observadas são úteis para subsidiar políticas públicas e ações específicas para diferentes níveis de escolaridade, renda, ocupação, sexo, grupo étnico e faixas etárias, além de incentivar ações voltadas ao estilo de vida saudável. / Introduction - Diet quality is influenced by socioeconomic inequalities. However, there is lack of evidence regarding the level of inequalities in diet quality, and whilst there are wide-ranging efforts to promote healthier diets, issues regarding the dimensions of equity in health are neglected. Therefore, it is essential to understand these issues for development and appropriate implementation of specific interventions in public health. Objective - To evaluate diet quality of residents in São Paulo city of 2003, 2008 and 2015 and its association with SDH. Methods - Data from the ISA-Nutrition cross-sectional study of 2003, 2008 and 2015 were used, with a probabilistic sample of adolescents, adults and older adults residents in São Paulo city. Socioeconomic and lifestyle data were collected through a semi-structured questionnaire and food consumption, through 24-hour dietary recalls. The diet quality was assessed based on the Revised Brazilian Healthy Eating Index (BHEI-R). The descriptive variables were compared using a 95% confidence interval. Differences between BHEI-R means, and its components were compared across age group, year of study and structural SDH. The association of inequalities and SDH with diet quality was based on multiple linear regression models and on the concentration index (CI), which allowed the identification of income-related inequality in diet quality among individuals with different socioeconomic levels. Results - We observed that the BHEI-R scores gradually improved over 12-years, with older adults showing the greatest improvement. The increase in overall population score was observed for total fruits, whole fruits, whole grains, oils and sodium. The main contributor to socioeconomic inequality in diet quality in 2003 was ethnic group, and in 2008 and 2015, it was per capita household income; age was a persistent factor of inequality in diet quality over the years. Concentration indices indicated that individuals with lower income had higher scores on BHEI-R in 2003; however, there was a shift in favor of higher income individuals in 2008 and 2015. In 2015, there were differences among BHEI-R components for education, income, occupation, sex and ethnic group, and the components whole grains, sodium and calories from solid fat, alcoholic beverage and added sugar are among the furthest from the index reference values. Factors positively associated with diet quality of residents in São Paulo city in 2015 were number of diseases, income and \"other\" category of occupation. Factors negatively associated were energy, alcohol consumption, education, ethnicity nonwhite and being unemployed. These factors explain the diet quality in 54%. Conclusions - The observed inequalities are useful to subsidize public policies and specific actions for different levels of education, income, occupation, sex, ethnic group and age groups, as well as to encourage actions aimed at a healthy lifestyle.
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La promotion de la santé pour les populations d'Afrique subsaharienne en France / Health Promotion for the Sub-Saharan African population in FranceVieira, Gildas 15 December 2017 (has links)
Nous avons souhaité accompagner des populations d’Afrique subsaharienne en France, sur une démarche de santé communautaire, afin d’agir sur les inégalités de santé. Ce travail permet une mesure des effets et conséquences sur le comportement de promotion de la santé sous l’angle des rapports interculturels. Cette démarche repose sur une méthodologie exploratoire constituée à la fois d’outils de recherche en psychologique, de protocoles d’intervention en santé publique et d’une problématique psycho-sociale d’interculturalité. Les évolutions de comportement en faveur d’actions de promotion de la santé sont liées de manière significative à cette démarche qui allie focus groupe et application de la théorie du comportement planifié (TCP). Une telle approche permet une réflexion sur les inégalités sociales en santé des communautés migrantes, et l’accompagnement vers les soins, en favorisant les relations entre habitants et professionnels de santé dans une démarche interculturelle. Les objectifs de l’étude étaient (i) de mieux comprendre l’intention des immigrants africains d’adopter une approche personnelle pour les problèmes de santé communautaire et (ii) d’évaluer la sensibilisation et le développement des compétences des membres de la communauté sur leur comportement de promotion de la santé. / We wanted to accompany sub-Saharan African population in France, on a community health approach, to act on health inequalities. This work allows to measure the effects and consequences of health behavior promotion from an inter-cultural relations angle. This approach is based on an exploratory methodology made up of both psychological research tools, protocols for intervention in public health with the psycho-social problematic of inter-culturality. Behavioral changes in favor of health promotion actions are significantly related to this approach, which will combine group focus and the application of planned behavior theory (PBT). Such an approach allows a reflection on the social inequalities in health of the migrant communities, and the accompaniment towards care, favouring relations between inhabitants and health professionals on an intercultural approach. The objectives of the study were (i) to better understand the intention of African migrants to adopt a personal approach to community health problems and (ii) to assess the influence of developing members’ awareness and skills of the community on their health promotion behavior.
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