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O impacto prognóstico dos sintomas depressivos detectados na manifestação do infarto agudo do miocárdio em uma coorte de pacientes submetidos a cuidados intensivos de prevenção cardiovascular após o evento

Borges, Andréa Plácido 06 March 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2010-03-10T19:07:34Z No. of bitstreams: 1 2009_AndreaPlacidoBorges.pdf: 1325286 bytes, checksum: 25be31952ce8d61d31545cf41654fe78 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-19T20:18:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AndreaPlacidoBorges.pdf: 1325286 bytes, checksum: 25be31952ce8d61d31545cf41654fe78 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-19T20:18:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AndreaPlacidoBorges.pdf: 1325286 bytes, checksum: 25be31952ce8d61d31545cf41654fe78 (MD5) Previous issue date: 2009-03-06 / Fundamentos: Um substancial volume de evidências associa a presença de sintomas depressivos ao aumento do risco cardiovascular em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio (IAM) Entretanto, a força de associação estimada pela razão de chances varia amplamente entre os estudos e, em alguns desses, essa associação não atingiu significância estatística. Embora não esteja clara a razão para a divergência de resultados, é hipoteticamente plausível que a variação da qualidade dos cuidados de prevenção cardiovascular recebidos modifique a natureza dessa associação. Além disso, é também possível que limitações na diferenciação entre sintomas somáticos do IAM ou da depressão possam enviesar a estimativa da força de associação. Objetivos: O presente estudo tem como objetivos: (i) Avaliar o impacto da presença de sintomas depressivos no risco do desfecho combinado: morte intra-hospitalar, morte súbita e IAM fatal ou não fatal, em pacientes com IAM com supradesnivelamento do segmento ST submetidos a cuidados intensivos de prevenção cardiovascular; (ii) Avaliar a associação entre os sintomas somáticos investigados pelo BDI-II e as características clínicas ou anatômicas do IAM ou o risco do desfecho combinado; (iii) Avaliar a existência de associação entre os sintomas depressivos e a resposta inflamatória do IAM ou fatores de risco cardiovasculares; (iv) Investigar a existência de associação independente entre cada um dos 21 sintomas depressivos estimados pelo BDI-II e o risco dos desfechos combinados. Casuística e métodos: Foram admitidos 245 pacientes nas primeiras 24 horas após IAM com supradesnivelamento do segmento ST. Todos pacientes foram submetidos à avaliação clínica, antropométrica e de sintomatologia depressiva pelo inventário de depressão de Beck (BDI-II) nas primeiras 24 horas da admissão. A evolução foi acompanhada pelos investigadores na fase intra-hospitalar e até dois anos após o evento inicial. Amostras de sangue foram colhidas na admissão e no quinto dia após IAM em todos os pacientes arrolados. Resultados: Encontramos uma tendência à recorrência de eventos cardiovasculares, morte intra-hospitalar, morte súbita e IAM fatal ou não fatal, nos pacientes com BDI-II superior a 10 ou ao percentil 90. Entretanto, a associação não atingiu significância estatística (p=0,63). Na regressão multivariada de Cox a associação entre cada um dos sintomas depressivos e o desfecho combinado, nos dois anos de acompanhamento clínico, foram independentemente associados aos desfechos a idade (p=0,004) e os sintomas depressivos pessimismo (p=0,019) e perda do prazer (p=0,035). Os sintomas perda de auto-estima (p=0,09) e perda do interesse (p=0,07) tiveram uma tendência à associação significativa. Entre os fatores de risco para a DAC, somente hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi estatisticamente associada à intensidade dos sintomas depressivos estimada pelo BDI-II (p=0,006). A gravidade da DAC (p=0,98) e a presença de trombos intracoronários (p=1,0) não se relacionaram à gravidade dos sintomas. Também não houve associação estatisticamente significante entre a intensidade dos sintomas e a atividade inflamatória sistêmica, estimada pela PCR plasmática, na admissão hospitalar (p= 0,65) ou seu aumento durante o IAM (p=0,9). A intensidade dos sintomas não se associou significativamente à extensão da massa infartada ou mesmo à gravidade clínica da manifestação do IAM (p>0,05). Encontramos associação independente entre HAS e presença de fadiga (p= 0,016) e alterações do sono (p=0,007) e associação de síndrome metabólica e sentimentos de punição (p= 0,006). Indivíduos com baixa escolaridade apresentaram mais freqüentemente perda da auto-estima (p=0,003), sentimentos de punição (p=0,018), irritabilidade (p=0,028) e perda do prazer (p=0,008). Indivíduos com baixa renda apresentaram autocrítica exacerbada (p=0,007) e sentimento de inutilidade (p=0,04). Conclusões: Em pacientes que recebem cuidados clínicos intensivos após IAM, a intensidade dos sintomas depressivos estimada pelo BDI-II não prediz a recorrência de eventos coronarianos agudos. No entanto, mesmo em condições ideais de prevenção cardiovascular, indivíduos que apresentam os sintomas depressivos pessimismo e perda do prazer têm maior risco de morte súbita ou recorrência de IAM. Parte da ligação causal entre a presença de sintomas depressivos e o risco de IAM pode decorrer da associação desses sintomas com fatores de risco para DAC como HAS, síndrome metabólica e fatores de risco psicossociais. __________________________________________________________________________________- ABSTRACT / Background: A substantial amount of evidence links the presence of depressive symptoms to increased cardiovascular risk in patients who suffered acute myocardial infarction (AMI). However, the strength of association estimated by the odds ratio varies widely between studies and, in some, this association did not reach statistical significance. Although not clear the reason for the divergence of results, it is hypothetically plausible that the variation in the quality of the preventive cardiovascular care would change the nature of this association. It is also possible that constraints on the differentiation between somatic symptoms from AMI or from depression may bias the estimated strength of association. Objectives: This study aims to: (i) assess the prognostic impact of the presence of depressive symptoms during AMI in the outcome of patients undergoing intensive cardiovascular prevention care; (ii) assess the presence of independent association between the 21 major depressive symptoms and the risk of clinical outcomes: sudden death or fatal or nonfatal AMI; and (iii) evaluate the existence of association between depressive symptoms and inflammatory response during AMI or risk factors for coronary artery disease (CAD). Patients and methods: We admitted 245 patients (60 11 years) in the first 24 hours after AMI with ST-segment elevation. All patients underwent clinical evaluation, anthropometric and depressive symptoms by the Beck Depression Inventory (BDI-II) in the first 24 hours of admission. Blood samples were collected at admission and on the fifth day after AMI in all patients enrolled. The clinical outcome was accompanied by the investigators in the in-hospital phase and up to two years after the initial event. Results: We found a tendency for recurrence of cardiovascular events, death and fatal or nonfatal AMI in patients with BDI-II greater than 10 or the 90th percentile. However, the association did not reach statistical significance (p = 0.63). In Cox multivariate regression of the association between each of the depressive symptoms and the combined outcome were considered independent predictors: age (p=0.004) and the depressive symptoms pessimism (p=0.019) and loss of pleasure (p=0.035). Loss of self-concept (p=0.09) and loss of interest (p=0.07) had a trend toward significant association. Among the risk factors for CAD, only hypertension was statistically associated with the intensity of depressive symptoms as estimated by the BDIII (p=0.006). The severity of CAD (p=0.98) and the presence of intracoronary thrombus (p=1.0) were not related to the severity of depressive symptoms. There was also no statistically significant association between the intensity of symptoms and systemic inflammatory activity, estimated by plasma CRP, at hospital admission (p=0.65) or its increase during AMI (p=0.9). The intensity of symptoms was not significantly associated with the extension of the infarcted mass or even the severity of AMI clinical manifestation (p>0.05). We found an independent association between hypertension and the presence of fatigue (p=0.016) and sleep disorders (p=0.007) and metabolic syndrome and feelings of self-punishment (p=0.006). Individuals with lower education had more frequent loss of self-esteem (p=0.003), feelings of punishment (p=0.018), irritability (p=0.028) and loss of pleasure (p=0.008). Individuals with low income had exacerbated self-blame (p=0.007) and feelings of worthlessness (p=0.04). Conclusions: In patients receiving intensive medical care after AMI, the intensity of depressive symptoms estimated by the BDI-II does not predict the recurrence of acute coronary events. However, even under ideal conditions for preventing cardiovascular disease, individuals who present the depressive symptoms pessimism and loss of pleasure are at increased risk of sudden death or recurrent AMI. Part of the causal link between the presence of depressive symptoms and risk of AMI may result from the association of these symptoms with risk factors for CAD such as hypertension, metabolic syndrome and psychosocial factors
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Avaliação da capacidade de identificação do alto risco cardiovascular pelos algoritmos clínicos, marcadores da atividade inflamatória sistêmica, ultrassonografia de carótida e escore de cálcio estimado pela tomografia computadorizada em pacientes admitidos com infarto do miocárdio

Alexandre, Álison da Silva 17 December 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Eduardo Pinheiro Morbeck (eduardomorbeck@gmail.com) on 2011-06-20T23:00:15Z No. of bitstreams: 1 2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2011-06-21T12:37:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-21T12:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Este trabalho estima a freqüência de pacientes manifestando um infarto agudo do miocárdio (IAM) que não seriam candidatos a terapia intensiva hipolipemiante, antes do IAM, de acordo com as diretrizes clínicas vigentes. Uma coorte prospectiva no Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, Brasil, acompanhou 355 pacientes consecutivos com diagnóstico de IAM com supra-desnivelamento do segmento ST (IAMcSST), e foi determinada, no momento da admissão hospitalar, a concentração plasmática de proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCRas) e aplicadas as estratificações de risco cardiovascular: Framingham, PROCAM, Reynolds, ASSIGN, QRISK e SCORE. Também foram realizadas tomografias cardíacas computadorizadas e ultrassonografias de artérias carotídeas para estratificação de risco por meio do escore de cálcio da artéria coronária (CAC), espessura das camadas íntima e média das artérias carótidas (cIMT) e a presença de placas ateroscleróticas carotídeas. Menos de 50% dos pacientes de IAMcSST seriam classificados como alto risco antes do infarto por quaisquer dos métodos. Com exceção do Framingham (9%), os demais algoritmos atribuiriam baixo risco à aproximadamente metade dos pacientes admitidos no estudo. A PCRas plasmática foi menor que 1 mg/L em 70% e maior que 2 mg/L em 14% dos pacientes. O cIMT médio foi 0,8 ± 0,2 mm e somente em 24% dos pacientes foi maior ou igual a 1,0 mm. Placas carotídeas foram encontradas em 74% dos pacientes. CAC ≥ 100 foi encontrado em 66% dos pacientes. Considerados simultaneamente, CAC ≥100 e presença de placa carotídea, uma condição de alto risco seria identificada em 100% dos pacientes. Em conclusão, mais da metade dos pacientes de IAMcSST não seriam consideradas como candidatos para a terapia preventiva intensiva pelos algoritmos clínicos atuais. A adição de parâmetros anatômicos tais como CAC e a presença de placas carotídeas pode substancialmente reduzir a subestimação do risco cardiovascular. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: The study we assessed how often patients who are manifesting a myocardial infarction (MI) would not be considered candidates for intensive lipidlowering therapy based on the current guidelines. Methods: In 355 consecutive patients manifesting ST elevation MI (STEMI), admission plasma C-reactive protein (CRP) was measured and Framingham risk score (FRS), PROCAM risk score, Reynolds risk score, ASSIGN risk score, QRISK, and SCORE algorithms were applied. Cardiac computed tomography and carotid ultrasound were performed to assess the coronary artery calcium score (CAC), carotid intima-media thickness (cIMT) and the presence of carotid plaques. Results: Less than 50% of STEMI patients would be identified as having high risk before the event by any of these algorithms. With the exception of FRS (9%), all other algorithms would assign low risk to about half of the enrolled patients. Plasma CRP was <1.0 mg/L in 70% and >2 mg/L in 14% of the patients. The average cIMT was 0.8±0.2mm and only in 24% of patients was ≥1.0mm. Carotid plaques were found in 74% of patients. CAC ≥100 was found in 66% of patients. Adding CAC ≥100 plus the presence of carotid plaque, a high-risk condition would be identified in 100% of the patients using any of the above mentioned algorithms. Conclusion: More than half of patients manifesting STEMI would not be considered as candidates for intensive preventive therapy by the current clinical algorithms. The addition of anatomical parameters such as CAC and the presence of carotid plaques can substantially reduce the CVD risk underestimation.
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A lipoproteína de alta densidade (HDL) está associada à atenuação da hiperglicemia de estresse e aumento da sensibilidade e a secreção de insulina na fase aguda do infarto do miocárdio

Carvalho, Luiz Sérgio Fernandes de 23 September 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2012-03-30T19:54:09Z No. of bitstreams: 1 2011_LuizSergioFernandesdeCarvalho.pdf: 1297820 bytes, checksum: 6bf538051a8732cd1d07c03f5047f4be (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-03T12:20:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_LuizSergioFernandesdeCarvalho.pdf: 1297820 bytes, checksum: 6bf538051a8732cd1d07c03f5047f4be (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-03T12:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_LuizSergioFernandesdeCarvalho.pdf: 1297820 bytes, checksum: 6bf538051a8732cd1d07c03f5047f4be (MD5) / Introdução: Durante o infarto do miocárdio (IM) uma diminuição transitória de ambos a sensibilidade e a secreção insulínica provocam hiperglicemia de estresse, cuja magnitude é diretamente proporcional à mortalidade. Em modelos celulares in vitro e em animais, o HDL tanto aumenta a captação periférica de glicose através da ativação da proteína quinase ativada pelo AMP (AMPK), como aumenta a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. Apesar da plausibilidade biológica, em humanos o efeito do HDL sobre a homeostase da glicose permanece inexplorado. Método: Pacientes consecutivos não-diabéticos admitidos nas primeiras 24h após IM com elevação do segmento ST (n=183) foram arrolados para esta investigação. Níveis plasmáticos de insulina. Glicose e peptídeo-C foram medidos nas primeiras 24h e no quinto dia após o IM. Clamps euglicêmicos hiperinsulinêmicos foram realizados nas primeiras 48h e no quinto dia, com o objetivo de validar no estresse agudo o indicador de sensibilidade à insulina (SI) HOMA2S. Os pacientes foram divididos em quartis para os níveis de HDL-C à admissão para as análises: Q1: <31, Q2: 31-38, Q3: 38-47 and Q4: >47 mg/dL. Resultados: A SI estimada pelo HOMA2S correlacionou-se com a SI medida pelo clamp euglicêmico (r=0,73; R2=0,54; p=0.0001). Na admissão não houve diferença entre os quartis para os níveis plasmáticos de glicose, insulina, peptídeo C, HOMA2S, HOMA2B e Disposition Index (DI). Entre a admissão e o quinto dia, houve uma redução da glicemia mais intensa no grupo de maior HDL-C (1±32 vs. -13±46 vs. -19±25 vs. -27±21; p<0,001; do primeiro ao último quartil de HDL-C, respectivamente). Em paralelo, houve redução dos níveis plasmáticos de insulina [-7,1(26) vs. -5,5(22) vs. -9,9(25) vs. -17,7(41); p<0,001] e peptídeo C [0(3,6) vs. -1,2(3,4) vs. -1,7(3,0) vs. -2,4(3,8); p<0.001], cuja magnitude foi inversamente proporcional aos níveis de HDL-C. Consistentemente, as variações entre a admissão e o quinto dia no HOMA2S [1(26) vs. 7(32) vs. 10(35) vs. 15(36); p<0,001], HOMA2B [-11(74) vs. 16(93) vs. 22(52) vs. 24(84); p=0,01] e DI [159(3681) vs. 1104(4890) vs. 2444(2800) vs. 2447(3804); p<0.001] também foram proporcionais aos níveis de HDL-C. Além disso, em um modelo de análise multivariada, o HDL-C foi positive e independentemente associado com maior variação do DI (B=0.068; Exp(B)=1.071; p<0.001). Conclusão: Este estudo fornece a primeira evidência em humanos de que níveis plasmáticos elevados de HDL podem atenuar a hiperglicemia de estresse durante o IM através da aceleração da melhora na secreção de insulina e sensibilidade insulínica. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: During myocardial infarction (MI), a transient decrease of both insulin sensitivity and secretion triggers stress hyperglycemia which is followed by a substantial increase in mortality. Recent data indicate that HDL modulates insulin sensitivity and secretion. To date, however the role of HDL on stress hyperglycemia remains unknown. We explored the influence of HDL on stress hyperglycemia during acute phase of MI. Method: Consecutive non-diabetic patients with ST-elevation MI (n=183) were selected from the Brasilia Heart Study for this investigation. Blood glucose and plasma insulin and C-peptide were measured in the first 24 hours and at the fifth day after MI onset. Euglycemic hyperinsulinemic clamps were performed in the first 48h and at fifth day in order to validate the insulin sensitivity (IS) index HOMA2S in acute stress. Patients were divided into HDL-C quartiles for the analyses (Q1:<31, Q2:31-38, Q3:38-47 and Q4:>47 mg/dL). Results: IS estimated by HOMA2S strongly correlated with IS measured by euglycemic clamps (r=0,73; R2=0,54; p=0.0001). On admission, no difference was found between the quartiles in blood glucose (p=0.6), plasma insulin (p=0.6), plasma C-peptide (p=0.5), HOMA2S (p=0.9) and HOMA2B (p=1.0). On the fifth day there was a reduction in blood glucose whose intensity was directly proportional to HDL-C quartile (-1±32, -13±46, -19±25, -27±21; respectively, p<0.001). In parallel, there was a reduction in plasma insulin [-7.1(-25,1), -5.5(-22,-1), -9.9(-26,-1), -17.7(-32,-9); respectively, p<0.001] and C-peptide [0(-3,1), -1.2(-3,1), -1.7(-3,0), -2.4(-4,0); respectively, p<0.001] whose magnitude was inversely proportional to HDL-C quartile. Consistently, the change in HOMA2S [1(-11,15), 7(-15,17), 10(-5,30), 15(-8,28); respectively, p<0.001] and HOMA2B [-11(-43,31), 16(-45,48), 22(-8,44), 24(-23,61); respectively, p=0.01] and Disposition Index (DI) [159(-1693,1988), 1104(-1561,3329), 2444(1099,3899), 2447(1052,4856); respectively, p<0.001] were also proportional to HDL-C quartiles. Furthermore, in a multivariate analysis model, HDL-C levels were positively and independently associated with a higher change in DI (B=0.068; Exp(B)=1.071; p<0.001). Conclusion: This study provides the first evidence that patients with higher HDL plasma levels may be more protected against stress hyperglycemia during MI via acceleration of the improvement in insulin secretion and sensitivity.
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Efeito da sinvastatina na função diastólica e remodelamento ventricular esquerdo durante o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST

Santos, Simone Nascimento dos January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Medicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-02T14:16:14Z No. of bitstreams: 1 2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-08T13:38:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-08T13:38:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Efeito da Sinvastatina na Função Diastólica e Remodelamento Ventricular Esquerdo durante o Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST. Fundamentos: As estatinas reduzem eventos cardiovasculares em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) prévia, porém não está comprovado se seu início precoce, ainda na fase aguda do evento coronariano, promova benefício. Hipoteticamente seu uso precoce pode reduzir o processo inflamatório e a degradação da matriz extracelular (MEC) que ocorrem logo após a obstrução arterial e instalação da isquemia miocárdica, implicando em menor remodelamento ventricular e melhora das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo (VE). Essas alterações morfofuncionais do VE têm sido consistentemente relacionadas a um pior prognóstico no seguimento em curto e médio prazo após o infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivos: testar a hipótese de que a estatina, prescrita precocemente, (1) atenue o remodelamento cardíaco e a disfunção diastólica do VE tardiamente, avaliados 30 dias após o IAM; (2) influencie o equilíbrio da MEC da fase aguda do IAM Métodos: 155 pacientes consecutivos admitidos com menos de 24 horas do início dos sintomas de IAM com elevação do segmento ST e evidências de necrose miocárdica, foram alocados para não receber sinvastatina (grupo SS) ou receber 40mg/dia (grupo S40) ou 80mg/dia de sinvastatina (grupo S80) nos primeiros sete dias após IAM. Após este período, todos receberam sinvastatina 20mg/dia por mais três semanas. No trigésimo dia do IAM todos os pacientes foram submetidos à avaliação ecocardiográfica bidimensional (ECO2D) e tridimensional (ECO3D), sendo medidos volumes diastólico e sistólico do VE (VDFVE e VSFVE), FEVE e índice de esfericidade e conicidade (IE3d, IC3d). Para a avaliação da função diastólica foram medidas: onda E e A e relação E/A do influxo mitral, tempo de desaceleração da onda E (TD), tempo de duração da onda A (Am), ondas S,D e Ap, AP dur, sendo calculada a diferença entre AP dur e AM (Ap-Am dur), onda diastólica precoce (e’) ao Doppler tecidual do anel mitral e calculada a relação E/e’ em cada uma das quatro regiões do anel mitral, e volume atrial esquerdo máximo (VAE) calculado pelo método de Simpson nos cortes apicais 4 e 2 câmaras, sendo indexado à superfície corpórea (iVAE). Um subgrupo de 84 pacientes foi submetido à ressonância magnética cardíaca (RM) para avaliação da extensão da massa infartada. Foram realizadas dosagens de PCR nos sete primeiros dias e no trigésimo dia do IAM, e dosagens de IL-2, TNF e iso-8; além dos produtos da síntese e degradação do colágeno da MEC [propeptídeo aminoterminal do pró-colágeno tipo-1 (PICP) e telopeptídeo do colágeno tipo 1 (CITP)], na admissão e quinto dia do IAM. Resultados: (1) Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de admissão de PCR, IL-2, TNF, PICP e CITP entre os grupos. Houve rápido aumento da PCR nas primeiras 24 horas, seguido de um aumento menos acentuado, e com pico entre o quarto e quinto dias após início do IAM. Houve redução dos níveis de PCR nos grupos tratados com estatina, de forma dose-dependente (p < 0,0001). (2) No quinto dia após o IAM os níveis de TNF [SS = 26.7 ± 4.6 pg/mL; S40 = 16.7 ± 8.1; S80 = 9.6 ± 4.7 pg/mL ; p = 0.001], IL-2 [SS = 19.9 ± 3.9 pg/mL; S40 = 5.1 ± 4.2; S80 = 2.9 ± 2.1 pg/mL; p = 0.001] e iso-8 [SS = 47.9 ± 6.6 pg/mL; S40 = 32.3 ± 6.4 pg/mL; S80 = 12.9 ± 5.4; p = 0.001] foram significantemente menores no S80. Houve redução da degradação do colágeno com o uso de sinvastatina, proporcional a dose utilizada, refletida pelos níveis de CITP entre o primeiro (SS = 52.5 ± 5.8ng/ml; S40 = 51.3 ± 6.3ng/ml; 51.8 ± 5.9ng/ml; p = 0.78) e quinto dias de admissão (SS = 38.9 ± 9.7ng/ml; S40 = 22.6 ± 8.0ng/ml; S80 = 13.3 ± 6.2ng/ml; p = 0.02). Houve aumento do Delta PICP no grupo SS (16,1 ± 10,7 ng/mL) comparado ao grupo S40 (11,2 ± 11,5 ng/mL) e em ambos quando comparados ao grupo S80 (1,3 ± 13,1 ng/dL; p = 0,007). Essa análise permaneceu significante apos ajuste por idade, gênero e valor basal do PICP (p = 0,011). (3) Houve redução do VDFVE2d, VSFVE2d, VDFVE3d, VSFVE3d e melhora da FEVE no grupo tratado com sinvastatina 80mg. Em análises ajustadas para idade e gênero, o IE3d foi menor nos pacientes tratados com 80 mg/dia do que nos pacientes que receberam 40mg/dia de sinvastatina ou não receberam (0.24 ± 0.05 vs 0.28 ± 0.08 vs 0.32 ± 0.07 p < 0,0001). O mesmo resultado foi observado para o IC3d (4.24 ± 0.81 vc 4.42 ± 1.08 vs 5.78 ± 1.83 ,p < 0,0001). (4) As medidas de e’sep, e’lat, e’sep/lat e e’4anéis foram maiores no grupo tratado com 80mg de sinvastatina (p < 0,001). No subgrupo de pacientes que realizou a RM cardíaca, observamos diferença significante quando analisamos o efeito da sinvastatina na relação E/e’ 4anéis, ajustando-se para a mediana da massa infartada do VE (p = 0.02). Observamos também o efeito da sinvastatina no E/e’ 4anéis, em toda a população estudada, quando ajustado para gênero e idade (p < 0.0001, R=0.146). O VAE e iVAE foram menores no grupo S80 (SS = 52.4 ± 23.3ml vs S40 = 50.4 ± 15.8ml vs S80 = 42.4 ± 11.3ml, p = 0.009; (SS = 29.4 ± 12.9ml/m2 vs S40 = 28.7 ± 11ml/m2 vs S80 = 23.6 ± 6.7ml/m2, p = 0.011, respectivamente). O efeito da sinvastatina no iVAE permanece significante após ajustes para idade e gênero (p = 0.01, R = 0.054). Conclusões: (1) na fase aguda do IAM, o tratamento com estatina reduz a resposta inflamatória, expressa pelos níveis de PCR, IL-2, TNF e iso-8; (2) reduz o remodelamento ventricular e melhora a função diastólica do VE 30 dias após o IAM; (3) reduz a produção e degradação do colágeno da MEC. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Effect of Simvastatin on Diastolic Function and Left Ventricular Remodeling in Acute Myocardial Infarction with ST-segment elevation. Background: Although it is abundantly clear that treatment with statins reduces cardiovascular events in primary and secondary prevention, the role of its administration during acute phase of myocardial infarction (MI) remains unclear. The hypothesis of this study was that the early administration of statins may reduce the inflammatory and oxidative activities and thus the degradation of extracellular matrix (ECM) after MI. By inference, we expect that there might be a minor remodeling and better residual systolic and diastolic function of the left ventricle. Objectives: To investigate if the administration of statins in the very acute phase of MI (1) attenuates cardiac remodeling and LV diastolic dysfunction, (2) influences ECM balance. Methods: 155 consecutive patients admitted within 24 hours of onset of symptoms of MI with ST segment elevation and biochemical evidence of myocardial necrosis, were allocated not to receive simvastatin (SS group) or receive 40mg/day (S40 group) or 80mg/day simvastatin (S80 group) during the first seven days. After this period, all patients received simvastatin 20mg/day for three weeks. On the thirtieth day of MI all patients underwent two-dimensional (2D) and three dimensional (3D) echocardiography and measured diastolic and systolic LV volumes (LVEDV and LVESV), LVEF, sphericity index (3dSI) and conicity index (3dCI). For the assessment of diastolic function the following measurements were done: (1) from mitral Doppler flow: early diastole (E), late diastole (A) and E/A ratio was calculated, deceleration time (DT) and duration of the mitral A (Am); (2) from pulmonary venous Doppler flow: systolic (S), diastolic (D), reverse flow (Ap), and reverse flow duration (AP dur), and calculated the difference between AP and dur AM (Ap-Am dur); (3) from mitral annulus tissue Doppler: early diastolic wave (e ') and calculated the E/e' in each of the four regions of the mitral annulus; and (4) maximum left atrial volume (LAV) calculated by Simpson's method in the apical 4 and 2 chambers views, and indexed to body surface area (LAVI). A subgroup of 84 patients underwent cardiac magnetic resonance imaging (MRI) to evaluate the extent of infarcted mass. Serum CRP levels were analyzed in the first seven days and on the thirtieth day of MI. Serum IL-2, TNF, 8-iso and products of collagen synthesis and degradation of ECM [aminoterminal propeptide of procollagen type -1 (PICP) and telopeptide of type 1 collagen (CITP)], were analyzed on admission and the fifth day of AMI. Results: CRP, IL-2, TNF, PICP, CITP, levels on admission did not differ between groups. There was a rapid increase in CRP in the first 24 hours, followed by a lesser increase, with a peak between the fourth and fifth days after the onset of MI. CRP levels were reduced in statin-treated groups in a dose-dependent proportion (p < 0.0001). On the fifth day after, MI plasma levels of TNF (SS = 26.7 ± 4.6 pg/ml; S40 = 16.7 ± 8.1; S80 = 9.6 ± 4.7 pg/ml, p = 0.001), IL-2 (SS = 19.9 ± 3.9 pg/ml; S40 = 5.1 ± 4.2 pg/ml; S80 = 2.9 ± 2.1 pg/mL, p = 0.001) and 8-iso (SS = 47.9 ± 6.6 pg / mL; S40 = 32.3 ± 6.4 pg / mL; S80 = 12.9 ± 5.4, p = 0.001) were significant reduced on S80 group. The attenuation of collagen degradation was proportional to the simvastatin dose, as reflected by CITP levels between the first (SS = 52.5 ± 5.8ng/ml; S40 = 51.3 ± 6.3ng/ml, 51.8 ± 5.9ng/ml, p = 0.78) and fifth days of admission (SS = 38.9 ± 9.7ng/ml, S40 = 22.6 ± 8.0ng/ml; S80 = 13.3 ± 6.2ng/ml, p = 0.02). There were significant increases in PICP levels (fifth less first day) in SS group (16,1 ± 10,7 ng/mL) comparing to S40 (11,2 ± 11,5 ng/mL) and both groups comparing to S80 (1,3 ± 13,1 ng/dL; p = 0,007). This finding remains significant after adjustements for age, gender and PICP levels at first day of admission (p = 0,011). There were significant reductions in LVEDV2d, LVESV2d, LVEDV3d, LVESV3d and improvement in LVEF in the group treated with simvastatin 80mg. Adjusting for age and gender 3dSI was lower in patients treated with 80 mg/day than in those receiving 40 mg daily of simvastatin or no simvastatin (0.24 ± 0.05 vs. 0:28 ± 0:08 vs. 0:32 ± 0:07 p < 0.0001). Same results were observed for 3dCI (4.24 ± 0.81 vs. 4.42 ± 1.08 vs 5.78 ± 1.83, p < 0.0001). The e'sep, e'lat, e'sep / lat and e' 4regions were higher in S80 (p <0,001).The subgroup of patients who underwent cardiac MRI showed significant differences when analyzing the effect of simvastatin on the E/e' 4regions, adjusting to infarcted LV mass median (p = 0.02.), the same was observed for the effect of simvastatin on the E e '4regions analyzing the entire study population, when adjusted for gender and age (p < 0.0001, R = 0.146). LAV and LAVI were lower in S80 (SS = 52.4 ± 23.3ml vs S40 = 50.4 ± 15.8ml vs S80 = 42.4 ± 11.3ml, p = 0.009; (SS = 29.4 ± 12.9ml/m2 vs S40 = 28.7 ± 11ml / m2 vs S80 = 23.6 ± 6.7ml/m2, p = 0.011, respectively). The effect of simvastatin on LAVi remains significant after adjustment for age and gender (p = 0.01, R = 0.054). Conclusions: In the acute phase of myocardial infarction, treatment with statins reduces the oxidative-inflammatory response expressed by levels of CRP, IL-2, TNF and iso-8, attenuates ventricular remodeling and improves LV diastolic function 30 days after MI, and reduces collagen synthesys and degradation.
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Papel da elevação dos níveis plasmáticos do peptídeo natriurético tipo B na mortalidade de pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e função sistólica normal

Almeida, Osório Luís Rangel de 14 October 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-12-19T12:11:47Z No. of bitstreams: 1 2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-01-07T21:18:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-07T21:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Apesar do valor prognóstico do peptídeo natriurético cerebral (BNP) em pacientes com insuficiência cardíaca ser bem conhecido, existem poucas evidências sobre seu papel no contexto do infarto do miocárdio (IM). Conceitualmente, o estiramen- to atrial produzido pela sobrecarga ventricular no pós-infarto torna plausível a hipótese de que elevados níveis de BNP no pós-IM estejam associados a remodelamento ventricular negativo e menor sobrevida. Pacientes consecutivos com IM com elevação do segmento ST (n=152) do Brazilian Heart Study foram acompa- nhados prospectivamente por 332 (300-349) dias. Nas primeiras 24h do início dos osintomas (D1) e no 5 dia (D5) foram avaliados os níveis plasmáticos do BNP e foi ocalculado o Delta-BNP (D5–D1). No 3 mês após o IM os pacientes foram submetidos à ressonância nuclear magnética cardíaca (RNM-c). Nos modelos de regressão logística e de Cox ajustados para sexo, idade e dose de estatina e diagnóstico de diabetes mellitus, um Delta-BNP acima da mediana (80 pg/ml) foi associado, respectivamente, a maior incidência de morte súbita e re-infarto fatal e não-fatal (MACE) em 30 dias (OR 10,88, IC95% 1,10–108, p=0,038) e em 1 ano (HR 2,51, IC95% 1,03–6,11, p=0,043). Além disso, em curvas ROC para discriminação da incidência de MACE, o Delta-BNP se mostrou superior ao BNP no D1 (Área sob a curva 0,72 p=0.031 vs 0,43 p=0.5). Consistentemente, pacientes com Delta-BNP maior que mediana apresentaram 3.14 vezes (1,01–9,75; p=0.048) mais chances de evoluir com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) oabaixo de 46,5% (mediana da FEVE no 3 mês) do que os pacientes com Delta-BNP menor que a mediana. Entretanto, o Delta-BNP não se associou significativamente com massa infartada ou com os volumes do VE ao final da sístole e diástole. Pacientes com maior variação do Delta-BNP entre a admissão e D5, após o infarto do miocárdico, se associaram a maior incidência de eventos cardiovas-culares em curto e longo prazo, o que pode potencialmente ser justificado pela pior FEVE apresentada nesse grupo de indivíduos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Although the prognostic value of BNP in patients with heart failure is well known, there is only little evidence about their role in the context of myocardial infarction (MI). Conceptually, the atrial stretch produced by ventricular overload in post-MI makes plausible the hypothesis that high levels of BNP in after MI may be associated with shorter survival and negative ventricular remodeling. Consecutive patients with ST elevation MI (n = 152) from Brazilian Heart Study were followed prospectively for 332 (300-349) days. In the first 24 hours after the onset of symptoms (D1) and at day 5 (D5) we evaluated plasma levels of BNP and calculated Delta-BNP (D1-D5). At the third month after MI patients underwent cardiac magnetic resonance imaging (cMRI). In logistic regression and Cox models adjusted for sex, age, dose of statin and diagnosis of diabetes mellitus, a Delta-BNP above the me- dian (80 pg/ml) was associated with higher incidence of sudden death and myo-cardial infarction (MACE) at 30 days (OR 10.88, 95% CI 1.10 to 108, p = 0.038) and at 1 year (HR 2.51, 95% CI 1.03 to 6.11, p = 0.043). In addition, in ROC curves for discrimination of the incidence of MACE, Delta-BNP showed superiority against BNP D1 (Area under the curve of 0.72 p=0.031 vs 0.43 p=0.5). Consistently, patients with Delta-BNP above the median were 3.14 times (95% CI 1.01 to 9.75, p=0.048) more likely of having left (left ventricular ejection fraction (LVEF) lower than median (46.5%)) than those with delta BNP below the median. However, Delta-BNP was not significantly associated with infarcted mass or end of diastolic and systolic LV volumes. Patients with greater elevation in BNP levels beween admission and D5 after MI show an increased risk of cardiovascular events in short and long term, which may potentially be explained by worse LVEF presented by this group of individuals.
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Impacto dos meios de contraste iodixanol e loxaglato na reperfusão miocárdica em pacientes submetidos à angioplastia primária no infarto agudo do miocárdio

Carneiro, José Klauber Roger January 2007 (has links)
Introdução: Apesar do excelente desempenho e da segurança da angioplastia primária em restabelecer o fluxo sangüíneo epicárdico normal (fluxo TIMI, grau 3), uma significante proporção destes pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) tem prejuízo na integridade microvascular e na perfusão miocárdica. É possível que os meios de contraste utilizados durante o procedimento interfiram na perfusão miocárdica por alterarem mecanismos celulares implicados neste processo. Objetivo: Comparar os meios de contraste iodixanol (não-iônico isosmolar) e ioxaglato (iônico de baixa osmolaridade) na perfusão miocárdica tecidual em pacientes com IAM submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPP). Métodos: Estudo randomizado com uma população de 201 pacientes com IAM com tempo dor-porta ≤ 12 horas submetidos à ICPP. O desfecho primário do estudo foi a presença de no-reflow definido como corrected TIMI frame count (CTFC) ≥ 40 quadros, e o desfecho secundário foi a composição de morte cardíaca, reinfarto e acidente vascular cerebral (AVC) durante a hospitalização. Resultados: CTFC ≥ 40 após ICPP ocorreu em 22,9% dos pacientes no grupo do ioxaglato e em 19,8% no grupo do iodixanol; p=0,611. Pela análise multivariada foram preditores independentes de no-reflow: diabete melito (OR=6,06; IC95% 1,6 - 21,7; p=0,0050), tempo de isquemia (OR=1,005; IC95% 1,002 – 1,008; p=0,0008), infarto em parede anterior (OR=4,07; IC95% 1,24 – 13,29; p=0,0100) e o volume de contraste usado no procedimento (OR=1,08; IC95% 1,003 – 1,180; p=0,0400). O desfecho secundário ocorreu em 9,5% dos pacientes no grupo do ioxaglato e em 9,4% no grupo do iodixanol; p=1,000. Pela análise multivariada, os seguintes fatores foram preditores independentes do desfecho composto: insuficiência cardíaca congestiva (ICC) na admissão (OR=4,56; IC95% 1,16 – 17,92; p=0,0290), doença coronariana multiarterial (OR=5,24; IC95% 1,38 – 19,87; p=0,0140) e o CTFC pós-ICPP (OR=17,26; IC95% 4,96 – 60,01; p=0,0001). Conclusão: O presente estudo não demonstrou diferenças significativas na incidência de no-reflow entre os meios de contraste ioxaglato e iodixanol nos pacientes com IAM submetidos à ICPP. Também não foram observadas diferenças significativas na incidência dos desfechos clínicos combinados de morte, reinfarto ou AVC. / Introduction: Despite the excellent performance and safety of primary angioplasty in reestablishing normal epicardial blood flow (TIMI flow, grade 3), a significant proportion of these patients with acute myocardial infarction (AMI) have damage in the microvascular integrity and myocardial perfusion. It is possible that the contrast media used during the procedure interfere in myocardial perfusion by altering cell mechanisms involved in this process. Objective: To compare contrast media iodixanol (non-ionic isosmolar) and ioxaglate (ionic, low osmolality) in myocardial tissue perfusion in patients with AMI submitted to primary percutaneous coronary intervention (primary PCI). Methods: A randomized study with a population of 201 patients with AMI with a pain-door ≤ 12 hours submitted to primary PCI. The primary end point of the study was the presence of no-reflow defined as corrected TIMI frame count (CTFC) ≥ 40 frames and the secondary end point was the composition of cardiac death, reinfarction and cerebral vascular accident (CVA) during hospitalization. Results: CTFC ≥ 40 after primary PCI occurred in 22.9% of patients in the ioxaglate group and 19.8% in the iodixanol group; p=0.611. Through multivariate analysis, independent predictors of no-reflow were: diabetes mellitus (OR=6.06; CI95% 1.6 – 21.7; p=0.0050), ischemia time (OR=1.005; CI95% 1.002 – 1.008; p=0.0008), infarction in anterior wall (OR=4.07; CI95% 1.24 – 13.29; p=0.0100) and the contrast volume used in the procedure (OR=1.08; CI95% 1.003 – 1.180; p=0.0400). The secondary end point occurred in 9.5% of patients in the ioxaglate group and 9.4% in the iodixanol group; p=1.000. Through multivariate analysis, the following factors were independent predictors of the secondary end point: heart failure (HF) on admission (OR=4.56; CI95% 1.16 – 17.92; p=0.0290), multiarterial coronary disease (OR=5.24; CI95% 1.38 – 19.87; p=0.0140) and CTFC after primary PCI (OR=17.26; CI95% 4.96 – 60.01; p=0.0001). Conclusion: The current study did not demonstrate significant differences in the no-reflow incidence between the contrast media ioxaglate and iodixanol in patients with AMI submitted to primary PCI. Also significant differences were not observed in the incidence of clinical outcomes combined with death, reinfarction or CVA.
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Tai Chi Chuan melhora a capacidade funcional em pacientes pós infarto do miocárdio recente

Nery, Rosane Maria January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Evolução doppler ecocardiográfica de ratos machos e fêmeas após infarto do miocárdio / Doppler echocardiographic evolution of male and female rats after myocardial infarction

Oliveira, Fernanda Aparecida Alves de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Visando definir a influência do gênero na evolução do remodelamento miocárdico e da disfunção ventricular pós-Infarto do Miocárdio (IM) em ratos, 21 machos (peso corpóreo: x ± sd: 244 ± 45 g) e 24 fêmeas (peso corpóreo: 200 ± 12 g) que tiveram o ramo interventricular anterior da coronária ocluído cirurgicamente foram submetidos a exame Doppler ecocardiográfico (DE) uma e seis semanas após indução do IM. Os animais foram agrupados segundo o gênero e o tamanho do IM em: 1) IMM F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados moderados, por terem dimensão compreendida entre 20 e 39% do perímetro do ventrículo esquerdo (VE), analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 2) IMM F6: os mesmos animais de IMM F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 3) IMG F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados grandes, por terem dimensão igual ou superior a 40 % do VE, analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 4) IMG F6: os mesmos animais de IMG F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 5) IMM M1 (n = 9): machos portadores de IM moderados analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 6) IMM M6: os mesmos animais de IMM M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 7) IMG M1 (n = 12): machos portadores de IM grandes analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 8) IMG M6: os mesmos animais de IMG M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária. Foram também analisados ratos normais, tomados como controle: CF1 (n = 7): ratas analisadas após uma semana de terem sido incluídas no protocolo; CF6: os mesmos animais de CF1 analisados na sexta semana; CM1 (n = 8): ratos analisados após uma semana de terem sido incluídos no protocolo; CM6: os mesmos animais de CM1 analisados na sexta semana. O tamanho do IM foi definido durante exame Doppler ecocardiográfico, em associação com as seguintes variáveis: 1) diâmetro do átrio esquerdo; 2) diâmetros transversos diastólico e sistólico do VE; 3) áreas transversas diastólicas e sistólicas do VE; 4) fração de encurtamento da área transversa (FEAT) do VE; 5) onda E; 6) onda A e 7) razão E/A. Foram avaliados, também, peso corpóreo no início e no final do protocolo e a freqüência cardíaca nos momentos de realização do DE. As variáveis dimensionais (diâmetros e áreas) tiveram seus valores expressos nas suas grandezas dimensionais habituais (cm e cm2 ) e normalizados para o peso corpóreo (cm/g e cm2 /g). Os resultados evidenciaram que: 1) o IM não afetou o ganho de peso dos animais; 2) não houve modificações expressivas da freqüência cardíaca; 3) diferentemente do que ocorreu com os dados considerados em suas grandezas absolutas – que guardaram progressão coerente com o desenvolvimento da fisiopatologia que se segue ao IM – com freqüência, a correção dos dados dimensionais pelo peso corpóreo resultou em informações que dificilmente se conciliavam com a evolução lógica das variáveis; 4) o IM condicionou aumento da dimensão das cavidades e comprometimento da ejeção ventricular e do esvaziamento atrial; 5) as variáveis do exame DE sofreram modificações proporcionais ao tamanho do IM e ao tempo que se seguiu à oclusão coronária, isto é, como regra, infartos grandes tiveram alterações mais acentuadas do que IM moderados e nas avaliações concretizadas na sexta semana as variáveis atingiram nível de anormalidade mais acentuado do que na primeira semana após oclusão coronária; 6) não foram encontradas diferenças consistentes entre os dados obtidos em machos e fêmeas que permitissem caracterizar comportamento peculiar dependente de gênero, durante o período de acompanhamento previsto no protocolo. / To define the influence of the gender on the myocardial remodeling evolution and on the ventricular dysfunction after myocardial infarction (MI) in rats, 21 males (body weight: x ± sd: 244 ± 45 g) and 24 females (body weight: 200 ± 12 g) that had the anterior intraventricular coronary branch surgically occluded were submitted to echocardiographic Doppler Examination (DE) one and six weeks after the induction of the MI. The animals were grouped according to gender and length of the MI in: 1) MMI F1 (n = 12): females with moderate MI, that is to say, MI between 20 and 39% of the perimeter of the left ventricle (LV), analyzed in the first week after the coronary occlusion; 2) MMI F6: the same animals as in MMI F1 analyzed in the sixth week after the coronary occlusion; 3) MIL F1 (n = 12): females with MI considered large (equal to or larger than 40% of the LV) analyzed in the first week after the coronary occlusion; 4) MIL F6: the same animals as in IMG F1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 5) MMI M1 (n = 9): males with moderate MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 6) MMI M6: the same animals as in MMI M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 7) MIL M1 (n =12): males with large MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 8) MIL M6: the same animals as in MIL M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion. Normal rats, used as control, were also analyzed: CF1 (n = 7) females analyzed one week after they were included in the protocol; CF6: the same animals as in CF1 analyzed in the sixth week; CM1 (n = 8): male rats analyzed one week after they were included in the protocol; CM6: the same animals as in CM1 analyzed in the sixth week. The size of the MI was defined during echocardiographyc Doppler examination in association to the following variables: 1) left atrium diameter; 2) LV diastolic and systolic transverse diameters; 3) LV diastolic and systolic transverse areas; 4) fractional area change (FAC) of the LV; 5) E wave; 6) A wave and 7) E/A ratio. Body weight at the beginning and at the end of the protocol, and the heart rate in the moments of DE examination were also evaluated. The dimensional variables (diameters and areas) were expressed in the usual dimensional values (cm and cm2 ) and normalized for the body weight (cm/g and cm2 /g). The results showed that: 1) the MI did not affect the gain of weight of the animals; 2) there was no expressive changes in the heart rate; 3) differently of what occurred with the data considered as absolute values – which keep coherent progression with the development of the pathophysiology that followed the MI – the correction of dimensional data by the body weight, frequently, resulted in information which difficultly conciliated with the logical evolution of the variables; 4) the MI increased the cavities dimension and impaired ventricular ejection and atrial emptying; 5) the variables of the DE examination changed proportionally to the MI size and to the time which followed the coronary occlusion. Indeed, as a rule, large MI had alterations more pronounced than the moderate and in the sixth week the variables reached level of abnormality more pronounced to that saw at the first week after coronary occlusion; 6) there were no consistent differences in the data obtained in males and females that could characterize a peculiar behavior dependent on the gender, during the accompanying period of the protocol. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Pré-condicionamento com óleo essencial de Alpinia zerumbet no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos / Preconditioning with essential oil of Alpinia zerumbet on myocardial infarction induced by isoproterenol in rats

Lobo Filho, Heraldo Guedes January 2011 (has links)
LOBO FILHO, Heraldo Guedes. Pré-condicionamento com óleo essencial de Alpinia zerumbet no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T15:38:46Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T15:39:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T15:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5) Previous issue date: 2011 / Acute myocardial infarction (AMI), defined as death of the cardiac muscle after an ischemic process, is worldwide known for its frequent diagnosis within hospitalized patients in modern industrialized countries. Myocardial infarction induced by isoproterenol (ISO) in rats is a very useful assay to study the effect of drugs on myocardial injury as a result of AMI, once its administration is responsible for a post-infarction human-like myocardial lesion. In this study, essential oil of Alpinia zerumbet (EOAZ), at a dose of 100 mg / kg, administered for fourteen consecutive days, was assessed in myocardial infarction induced by ISO (150 mg / kg bodyweight) in Wistar rats. The myocardial injury induced by ISO was indicated by elevated markers of myocardial injury, such as AST and troponin I, reduced levels of catalase and glutathione, as well as histopathological changes evaluated at the apex of the left ventricle. It was also evaluated mortality, hemoglobin levels, leukocyte and neutrophil counts and levels of markers of renal function. Pretreatment with the EOAZ showed protective effects on myocardial infarction induced by isoproterenol in rats, as attenuated the elevation of AST, Troponin I, attenuated the increased number of neutrophils; preserved the levels of catalase in the myocardium and preserved glutathione levels in the myocardium. However, do not exert any effects on mortality, weight variation of animals, serum ALT, serum levels of hemoglobin and white blood cell count, serum markers of renal function, histopathological changes in left ventricular apex. The probable mechanisms of action responsible for the beneficial effects of this oil in reduce the degree of myocardial injury in this experimental model may be related to antioxidant properties and increased levels of nitric oxide. / O infarto agudo do miocárdio (IAM), definido como a morte do músculo cardíaco decorrente de isquemia, é um dos diagnósticos mais comuns em pacientes hospitalizados nos países industrializados. Para se estudar efeitos de drogas sobre a injúria miocárdica decorrente de IAM, um dos modelos experimentais bastante utilizado é a indução de infarto do mocárdio (IM) com administração de isoproterenol em ratos, uma vez que esta substância causa uma lesão miocárdica semelhante a observada em IAM nos humanos. Nesse estudo o óleo essencial de Alpinia zerumbet, na dose de 100 mg/kg de peso, administrado por catroze dias consecutivos, foi avaliado no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol (150 mg/kg de peso do animal) em ratos wistar. A injúria miocárdica induzida pelo isoproterenol foi indicada pela elevação de marcadores de injúria miocárdica, como TGO e troponina I, redução dos níveis de catalase e glutationa, bem como por alterações histopatológicas avaliadas no ápice do ventrículo esquerdo. Avaliou-se ainda a mortalidade, os níveis de hemoglobina, contagem de leucócitos e neutrófilos e níveis de marcadores da função renal. O pré-tratamento com o óleo essencial de Alpinia zerumbet apresentou efeitos protetores no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos, uma vez: atenuou as elevações de TGO e troponina I; atenuou a elevação do número de neutrófilos; preservou os níveis de catalase no miocárdio e preservou os níveis de glutationa no miocárdio. No entanto, não exerceu efeitos sobre: mortalidade, variação do peso dos animais; níveis séricos de TGP; níveis séricos de hemoglobina e contagem de leucócitos; níveis séricos de marcadores da função renal; alterações histopatológicas no ápice do ventrículo esquerdo. Os prováveis mecanismos de ação responsáveis pelos efeitos benéficos deste óleo em reduzir o grau de injúria miocárdica neste modelo experimental podem estar relacionados a propriedades antioxidantes e em aumento dos níveis de óxido nítrico.
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Efeito da dose da sinvastatina na inflamação e função endotelial durante o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST

Santos, Simone Nascimento dos 07 June 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-21T23:26:30Z No. of bitstreams: 1 2010_SimoneNascimentoSantos.pdf: 749996 bytes, checksum: a401a0cdfb3792e105409ac2e5b4541a (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-21T23:27:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_SimoneNascimentoSantos.pdf: 749996 bytes, checksum: a401a0cdfb3792e105409ac2e5b4541a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-21T23:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_SimoneNascimentoSantos.pdf: 749996 bytes, checksum: a401a0cdfb3792e105409ac2e5b4541a (MD5) / Fundamentos: O benefício do uso de estatinas em pacientes que sofreram eventos coronarianos já foi extensamente provado. Em contraste, não está comprovado se esse benefício pode ser maximizado pela prescrição precoce das estatinas, na fase aguda da síndrome coronariana (SCA). O arrazoado para tal efeito precoce está na capacidade destes fármacos em reduzir a inflamação e melhorar a função endotelial, dentre outros mecanismos. Durante a SCA, observa-se exacerbação da inflamação sistêmica e, consequentemente, elevação do nível plasmático da proteína C-reativa (PCR), um reagente de fase aguda preditor de mortalidade cardiovascular. Como resposta à inflamação sistêmica, a disfunção endotelial coronariana e sistêmica parece acompanhar todas as formas de SCA. As estatinas têm demonstrado efeito na atenuação da atividade inflamatória e na melhora da função endotelial em pacientes com doença coronariana estável. Torna-se, portanto, plausível que a administração de estatina, prescrita na fase aguda da SCA, possa influenciar a resposta inflamatória e a função endotelial sistêmicas e, com esses efeitos, atuar beneficamente na evolução pós evento. Objetivos: (1) testar a hipótese de que a estatina, prescrita precocemente, influencie de forma dose-dependente a resposta inflamatória da fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); (2) testar a hipótese de que a dose de estatina, prescrita precocemente, atenue a disfunção endotelial tardia, avaliada 30 dias após o IAM. Material, Métodos e Casuística: 86 pacientes consecutivos, admitidos com menos de 24 horas do início dos sintomas de IAM com elevação do segmento ST e evidências de necrose miocárdica, foram alocados para não receber sinvastatina ou receber sinvastatina 20, 40 ou 80 mg/dia nos primeiros sete dias após IAM. Os pacientes foram assim divididos em 4 grupos separadamente: sem sinvastatina (SS), 20mg/dia de sinvastatina (S20), 40mg/dia (S40) e 80mg/dia (S80). Após este período, todos receberam sinvastatina 20mg/dia por mais três semanas e foram submetidos a avaliação da função endotelial, sendo medidas dilatação fluxo-mediada (DFM) e dilatação nitrato-mediada (DNM) da artéria braquial, através do teste de reatividade braquial. Foram realizadas dosagens de PCR nos sete primeiros dias e no trigésimo dia do IAM. Resultados: (1) Os níveis de PCR na admissão não foram diferentes entre os grupos (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). Houve rápido aumento da PCR nas primeiras 24 horas, seguido de um aumento menos acentuado, e com pico entre o quarto e quinto dias após início do IAM. O efeito das diferentes doses de sinvastatina na PCR ficou evidente a partir do segundo dia de tratamento (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). O teste Friedman para medidas repetidas, comparando as curvas, mostrou que a atenuação da resposta inflamatória foi distinta e proporcional à dose de sinvastatina utilizada (p<0,0001). (2) Trinta dias após o IAM, todos os grupos de pacientes tratados com sinvastatina tinham valores maiores de DFM do que os pacientes que não usaram sinvastatina (p<0,005). Além disso, a DFM foi diretamente proporcional à dose de sinvastatina utilizada. A DNM foi maior no S80 do que no SS (p<0,05). Conclusões: (1) na fase aguda do IAM, o tratamento com estatina reduz a resposta inflamatória, expressa pelos níveis de PCR, sendo essa redução dose-dependente; (2) Independente da dose de estatina prescrita na alta hospitalar, o uso de estatina nos primeiros sete dias do IAM, melhora a função endotelial 30 dias após o IAM, expressa pela DFM, sendo essa melhora dose-dependente. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The benefit of using statins in patients who had a prior coronary event has been extensively tested. In contrast, it is not established whether this benefit can be maximized by early prescription of statins during the acute phase of the acute coronary syndrome (ACS). The rational for this early effect is the ability of these drugs to reduce inflammation and improve endothelial function, among other mechanisms. During the ACS, there is exacerbation of systemic inflammation and, consequently, elevation of plasma levels of C-reactive protein (CRP), an acute phase reactant predictor of cardiovascular mortality. In response to systemic inflammation, systemic and coronary endothelial dysfunction seems to accompany all forms of ACS. Statins have proven effect in alleviating the inflammatory activity and improving endothelial function in patients with stable coronary disease. It is therefore plausible that the administration of statins, prescribed in the acute phase of ACS, could influence the inflammatory response and by this way systemic endothelial function. This hypothesis remains unproved to date. Objectives: (1) test the hypothesis that statins, administered in the early hours after acute myocardial Infarction (AMI) symptoms iniciation, influence in a dose-dependent manner the systemic inflammatory response; and (2) test the hypothesis that the early administration of statin attenuates endothelial dysfunction lately, 30 days after AMI. Material, Methods and Patients: 86 consecutive patients admitted within 24 hours of symptom onset of AMI with ST segment elevation and evidence of myocardial necrosis, were allocated not to receive simvastatin or to receive simvastatin at 20, 40 or 80 mg/day in the first seven days after AMI. Patients were then divided into 4 groups: without simvastatin (SS), 20 mg of simvastatin per day (S20), 40 mg/day (S40) or 80 mg/day (S80). After this period, all patients equally received simvastatin 20 mg/day for additional three weeks and underwent assessment of endothelial function via measuring the flow-mediated dilatation (FMD) and nitrate-mediated dilation (NMD) of brachial artery through the brachial reactivity test. Dosages of plasma CRP was performed in all patients in the first seven days and at the thirty day after AMI. Results: (1) CRP levels at admission were not different between groups (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). There was a rapid increase of CRP in the first 24 hours, followed by a less acentuated increase that reachs the peak between the fourth and fifth days after onset of AMI. The effect of different doses of simvastatin on CRP was evident from the second day of treatment (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). The Friedman test for repeated measures, comparing the curves showed that the attenuation of the inflammatory response was different and proportional to the dose of simvastatin used (p<0.0001). (2) Thirty days after AMI, all groups of patients treated with simvastatin had higher values of FMD than patients who did not use simvastatin (p<0.005). In addition, the FMD was directly proportional to the dose of simvastatin used. The NMD was higher in S80 than in SS (p<0.05). Conclusions: (1) in acute myocardial infarction, statin treatment reduces the inflammatory response, expressed by CRP levels, in a dose-dependent manner, (2) Regardless of the dose of statin prescribed at discharge, the use of statin in the first seven days of AMI, improves endothelial function 30 days after AMI, expressed by the FMD, and this improvement is dose-dependent.

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