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Análise do perfil epidemiológico, clínico e microbiológico das infecções de corrente sanguínea causadas por Candida spp. em pacientes oncológicos / Analysis of the epidemiological, clinical and microbiological aspects of Candida spp. bloodstream infections in cancer patients

Rodrigues, Beatriz Quental [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-25 / Infecções hematogênicas por espécies de Candida são complicações importantes em pacientes internados, dada a sua elevada mortalidade e morbidade. Em diferentes casuísticas realizadas em hospitais gerais, câncer é a doença de base isoladamente mais prevalente. Objetivos: Avaliar incidência, aspectos epidemiológicos e prognósticos de candidemia em pacientes com tumores sólidos, comparando o padrão epidemiológico em pacientes cirúrgicos e não cirúrgicos. Métodos: Estudo observacional retrospectivo com documentação sistemática dos episódios de infecção de corrente sanguínea por Candida spp. em pacientes com tumores sólidos assistidos no período de março de 2006 a dezembro de 2008 em dois hospitais oncológicos doBrasil.Resultados: Foram analisados 100 casos de candidemia em pacientes com tumores sólidos. As taxas de incidência encontradas foram de 1,40 a 2,44 casos por 1000 internações. Cirurgia foi procedimento realizado em 53% dos pacientes. As neoplasias mais prevalentes foram trato gastrointestinal (19%), ginecológica (18%), cabeça e pescoço (14%) e mama (10%). As neoplasias mais prevalentes em pacientes cirúrgicos foram cólon, reto e canal anal (22,6%) e ginecológico (30,2%), enquanto que para os pacientes não cirúrgicos foram mama (17%) e cabeça e pescoço (19,1%). A apresentação clínica de candidemia foi como sepse grave e choque séptico em 44,7% dos casos. Candidemia ocorreu em pacientes expostos aos fatores de risco classicamente descritos para candidemia, em particular o uso de cateter venoso central, antimicrobianos e bloqueadores H2. O uso de sonda vesical de demora e nutrição parenteral foram mais freqüentes no grupo de pacientes cirúrgicos, enquanto que no grupo de pacientes não cirúrgicos foram mais freqüentes a presença de neutropenia e mucosite, uso de corticosteróides e tratamento com quimioterapia na época da identificação da levedura na hemocultura. Candida albicans C. parapsilosis e C. tropicalis foram as espécies mais prevalentes. Apesar da baixa freqüência de ocorrência de Candida glabrata na nossa casuística em relação ao hemisfério norte, somando-se Candida glabrata e Candida krusei foi obtido um índice de 11,8%, que é superior ao encontrado em casuísticas de hospitais gerais terciários de São Paulo. A mortalidade geral em 30 dias encontrada foi de 45%. Em regressão logística, os fatores relacionados ao pior prognóstico foram uso de corticosteróides e internação em UTI. Apesar de não haver diferença significativa de mortalidade entre pacientes não cirúrgicos e cirúrgicos, no primeiro grupo a classificação de sepse grave ou choque séptico, o uso de cateter venoso de curta permanência e a manutenção do cateter foram relacionados a pior prognóstico. Conclusões: A taxa de incidência de candidemia foi de 2,81 a 3,87 casos por 1000 internações, havendo grande número de pacientes submetidos a cirurgia. Candidemia em pacientes adultos com neoplasias sólidas ocorreu mais freqüentemente em tumores de trato gastrointestinal e ginecológico, em pacientes com quadro clínico grave e em pacientes expostos aos fatores de risco classicamente descritos para candidemia. Houve predominância de Candida albicans, Candida parapsilosis e Candida tropicalis. Foram relacionados a pior prognóstico o uso de corticosteróides e internação em UTI. / Hematogenic infections by Candida species are important complications in oncology patients given their high mortality and morbidity. In different studies performed in general hospitals, cancer is the most prevalent disease for candidemia patients. Objectives: to assess the incidence, prognostic factors and epidemiological aspects of bloodstream infection by Candida spp in patients with solid tumors, comparing the epidemiological pattern of candidemia in surgical and non-surgical patients. Methods: retrospective observational study with systematic documentation of episodes of bloodstream infection by Candida spp. in patients with solid tumors admitted from March 2006 to December 2008 in two Brazilian cancer hospitals. Results: One hundred cases of candidemia in patients with solid tumors were analyzed. The incidence rates were 2.81 to 3.87 per 1000 hospital admissions. Surgery was performed in 53% of the patients. Candidemia was more prevalent in patients with gastrointestinal tract cancer (19%), gynecological (18%), head and neck (14%) and mama cancer (10%). The most prevalent malignancies in surgical patients were colon, rectum and anus (22.6%) and gynecological (30.2%), while for non-surgical patients the most prevalent were breast (17%) and head and neck cancer (19.1%). The clinical presentation of candidemia was as severe sepsis and septic shock in 44.7% of cases. Candidemia occurred in patients exposed to the risk factors classically described, specially the use of central venous catheter, broad spectrum antimicrobials and H2 blockers. Using urinary catheter and parenteral nutrition were more frequent in surgical patients, whereas in non-surgical patients the presence of neutropenia and mucositis, the use of corticosteroids and chemotherapy were more frequent. Candida albicans, C. parapsilosis and C. tropicalis. were the most prevalent species. Global mortality in 30 days was 45%. Factors related to worse prognosis were the use of corticosteroids and hospitalization in ICU. Although there was no significant difference in mortality among non-surgical and surgical patients, in the first group classification of severe sepsis or septic shock, central venous catheter use and maintaining the catheter were related to worst prognosis. Conclusions: Candidemia in adult patients with solid malignancies occurred more frequently in tumors of the gastrointestinal and gynecological tract, in patients with severe clinical illness and in patients exposed to the classical risk factors for candidemia. There was a predominance of Candida albicans, Candida parapsilosis and Candida tropicalis. The use of corticosteroids and hospitalization in ICU were related to worse prognosis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, Brazil

Pinheiro, Monica de Souza Bomfim 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, Brazil

Monica de Souza Bomfim Pinheiro 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, Brazil

Spir, Patricia Rodrigues Naufal 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, Brazil

Patricia Rodrigues Naufal Spir 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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Frequência e fatores associados ao abandono de acompanhamento ambulatorial por indivíduos infectados pelo HTLV-1/2 em um serviço público de referência

Dias, Leilane da Silva January 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-08-17T14:49:45Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Leilane da Silva Dias.pdf: 3352474 bytes, checksum: e5ac35eb128efb5462ee2c52e23201cf (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-08-25T15:22:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Leilane da Silva Dias.pdf: 3352474 bytes, checksum: e5ac35eb128efb5462ee2c52e23201cf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T15:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Leilane da Silva Dias.pdf: 3352474 bytes, checksum: e5ac35eb128efb5462ee2c52e23201cf (MD5) / A adesão ao seguimento ambulatorial por pacientes portadores de infecções virais crônicas é um desafio e uma proporção significativa abandona o acompanhamento. Não há dados relativos ao abandono de acompanhamento ambulatorial em pacientes infectados pelo vírus linfotrópico de células T humana tipo 1/2 (HTLV 1/2). O objetivo deste estudo foi determinar a frequência e identificar os preditores do abandono de acompanhamento ambulatorial por pacientes infectados pelo HTLV-1 /2. Conduzimos uma análise retrospectiva de uma coorte prospectiva gerada entre 2004 e 2012, que compreendeu 473 pacientes cadastrados no banco de dados do Ambulatório Magalhães Neto do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Abandono de acompanhamento ambulatorial foi definido como o não comparecimento a três anos ou mais consultas ambulatoriais consecutivas. As variáveis que apresentaram associação com abandono de acompanhamento com um valor de p <0,25 na análise univariada foram inseridas em um modelo de regressão logística multivariada. Fizemos entrevistas telefônicas com os pacientes que preencheram o critério de abandono de acompanhamento ambulatorial para identificar o principal motivo para o abandono do serviço. A frequência de abandono de acompanhamento ambulatorial foi de 36% (171/473). Na análise multivariada, os preditores independentes de abandono de acompanhamento ambulatorial foram idade (OR 0,970; IC 95% 0,954-0,987; P= 0,001) e sexo masculino (OR 1,800; IC 95% 1,188-2,727; P= 0,006). Nas entrevistas telefônicas, as principais razões citadas para abandono do acompanhamento foram o desinteresse pela patologia (27,2%) e a ausência de sintomas (18,2%). Em conclusão, os homens mais jovens e os assintomáticos constituem um grupo de risco para o abandono de acompanhamento ambulatorial. Educar estes pacientes sobre o HTLV-1/2 e explicar as razões para o acompanhamento, assim como as potenciais desvantagens do abandono, podem aumentar a adesão.

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