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Amoxicilina oral em duas ou três doses diárias para o tratamento de crianças com pneumonia não grave: ensaio clinico de equivalênciaVilasbôas, Ana Luiza Queiroz January 2014 (has links)
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Tese_Med_Ana Luisa Vilas_Boas.pdf: 1931746 bytes, checksum: d23acdf126cde3a2f39b77a6ab2e1848 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) / Introdução: A amoxicilina oral, administrada em três doses diárias (50mg/kg/dia), é o
tratamento de escolha para pneumonia não grave adquirida na comunidade em crianças,
segundo a Organização Mundial de Saúde. Entretanto, se duas doses diárias se
mostrarem tão eficazes, maior adesão terapêutica poderá ocorrer.
Objetivos: comparar a equivalência da amoxicilina 50mg/kg/dia administrada em duas
ou três doses diárias para o tratamento de crianças com pneumonia não grave.
Material e Métodos: ensaio clínico randomizado, placebo controlado, triplo-cego,
conduzido em hospital terciário universitário, em Salvador-Bahia, Brasil. Crianças com
idade entre 2-59 meses, com diagnóstico de pneumonia realizado por pediatra,
apresentando sintomas respiratórios e presença de infiltrado pulmonar na radiografia de
tórax na admissão. As crianças foram randomizadas para o uso em duas ou três doses
diárias de amoxicilina e cada paciente recebeu dois frascos: Amoxicilina 1 e
Amoxicilina 2, um contendo amoxicilina e o outro placebo e vice-versa. O seguimento
foi realizado nos 2ᵒ, 5ᵒ e 14ᵒ dias, após início do tratamento. As radiografias de tórax
foram avaliadas posteriormente por três radiologistas pediátricos, de forma
independente. O desfecho principal foi falha terapêutica com 48 horas sendo
considerados, para tal, a presença ou desenvolvimento de sinais de gravidade: febre,
taquipneia, reações adversas ou ainda a saída do projeto por outras causas.
Resultados: 412 e 408 pacientes receberam amoxicilina em três ou duas doses diárias,
respectivamente, entre novembro/2006 e abril/2011. Falha terapêutica foi encontrada
em 94(22,8%) e 94(23%) dos pacientes na análise por intenção de tratar (diferença de
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risco 0,2%; 95% CI -5,5% a 6,0%), e em 80(20,1%) e 85(21,3%) pacientes (diferença
de risco 1,2%; 95% CI -4,4% a 6,8%) na análise por protocolo. A pneumonia foi
confirmada radiologicamente em 277(33,8%) pela concordância de dois entre três
radiologistas e falha terapêutica foi registrada em 25/133(18,8%) e 27/144(18,8%)
(diferença de risco -0,05%; 95% CI -9,2% a 9,3%), quando os grupos foram
comparados.
Conclusão: a amoxicilina 50mg/kg/dia administrada por via oral é igualmente eficaz
em duas ou três doses diárias.
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Aspectos da admissão e evolução de crianças hospitalizadas com suspeita de pneumonia adquirida na comunidade em SalvadorQueiroz, Raquel Simbalista de January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-04-16T19:40:46Z
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, Bahia, Brasil / Fundação OSwaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A pneumonia na infância permanece um assunto relevante, tendo em vista a sua elevada taxa de mortalidade mundial, principalmente nos países em desenvolvimento. Objetivo: Descrever o resultado da hospitalização de crianças internadas com suspeita diagnostica de pneumonia. Desenho do estudo: Coorte retrospectiva. Material e métodos: Foi realizado acompanhamento retrospectivo de pacientes internados com suspeita de pneumonia em um centro pediátrico, de outubro de 2002 a outubro de 2005. A partir dos prontuários médicos, dados demográficos, de história clínica, do exame físico, do tratamento, da evolução e do desfecho foram coletados e registrados em formulário específico para o estudo. Todos os casos incluídos tiveram as radiografias de tórax avaliadas por radiologista cego às informações clínicas, com o objetivo de definir a presença ou não de infiltrado pulmonar e avaliar a presença de alterações radiológicas outras. A população do estudo foi alocada -“m quatro grupos diferente? para que pudessem ter suas variáveis comparadas entre pacientes com características semelhantes. Resultados: No grupo das crianças > 2 meses de idade, internadas com diagnóstico clínico-radiológico de pneumonia e tratadas com penicilina cristalina, as freqüências de febre (46,4% vs. 26,3%, /’=0,002), taquipnéia (73,6% vs. 59,4%, ^=0,003), tiragem subcostal (29,4% vs. 12,7%, /’<0,001) e aleteo nasal (10,2% vs. 1,6%, 7^=0,001) diminuíram de forma significante entre a admissão e o primeiro dia de tratamento. A penicilina foi substituída após 48 horas por outros antibióticos em 28 (18,2%) dos pacientes, nos quais houve redução significante da taquipnéia entre o primeiro e o segundo dia de tratamento (86,4% ví. 50,0%, /*=0,008). Nas crianças com idade < 2 meses, internadas com diagnóstico clínico ou clínico-radiológico de pneumonia e tratadas com antibióticos diversos, o esquema antibiótico mais utilizado foi a monoterapia com penicilina cristalina e derivados ou associação com cefalosporinas (68,9%). A antibioticoterapia inicial foi modificada em 8,9% dos casos, tendo 62,5% e 58,5% recebido alta após cura ou melhora, respectivamente. Entre aqueles que não modificaram a terapêutica inicial, 58,5% foram classificados como cura e 41,5% como melhora. Nas crianças com idade > 2 meses, com diagnóstico clínico ou clínico-radiológico de pneumonia, tratadas com antibióticos diversos, excluindo-se aquelas pertencentes aos outros grupos, a escolha inicial por penicilina cristalina foi mais frequente. Com relação ao desfecho, 191 (64,1%) dos pacientes receberam alta após cura e 107 (35,2%) após melhora clínica.
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Finalmente, entre as crianças com idade > 2 meses internadas com diagnóstico clínico ou clínico-radiológico de pneumonia tratadas com penicilina cristalina, o que incluiu aquelas do primeiro grupo, todas foram consideradas curadas (72,6%) ou com melhora clínica (27,4%) no momento da alta hospitalar. A freqüência de cura foi maior entre os pacientes que não modificaram a antibioticoterapia inicial (p<0,001). Conclusões principais: Pôde-se observar que em todos os grupos, indistintamente, a antibioticoterapia concordante permaneceu como uma conduta fundamental para o tratamento da pneumonia. Além disso, a aderência à antibioticoterapia empírica conforme as diretrizes foi considerável, principalmente quando o diagnóstico clínico foi confirmado pelo radiológico, sendo essa conduta uma das chaves para o tratamento eficaz da pneumonia na faixa etária pediátrica. / Childhood pneumonia remains a relevant issue, due to its mortality rates worldwide, especially in developing countries. Objective: The present study has the main purpose to describe the outcome among children hospitalized with suspected pneumonia. Design: Retrospective cohort. Methods: This is a retrospective review of suspected cases of pneumonia in children hospitalized in a pediatric center of Salvador, North-east Brazil, from October/2002 to October/2005. A standardized form containing data on demographics and clinical history, physical examination, treatment, evolution and outcome during the first five or seven days of hospitalization was filled in for each patient, according to medical charts. The radiological reading was performed by a pediatric radiologist blind to clinical information, to define the presence of pulmonary infiltrate or other findings. The study population was allocated in four distinct groups, to compare each group with homogeneous aspects. Results: Among the group of children aged ¿ 2 months hospitalized wi" radiographically diagnosed pneumonia, treated with intravenous aqueous penicillin G, fever (46.4% vs. 26.3%, P=0.002), tachypnea (73.6% v^. 59.4%, P=0.003), chest indrawing (29.4% V5. 12.7%, /'<0.001) and nasal flaring (10.2% vs. 1.6%, F-O.OOl) frequencies significantly decreased from admission to first day of treatment. Penicillin was substituted by other antibiotics in 28 (18.2%) patients in whom the sole significant decrease was on tachypnea frequency from first to second day of treatment (86.4% vs. 50.0%, P=0.008). Among children aged < 2 months hospitalized with suspected pneumonia, treated with several antibiotic schemes, the most frequent first antibiotic scheme were penicillin and derivates alone or associated with cephalosporines (68.9%). The antibiotic had been changed after 48 hours in 8.9% of cases during hospitalization, and 62.5% were discharged after cure, against 37.5% improvements. From those who did not switched therapy, 58.5% were cured and 41.5% improved. In the group of children aged > 2 months old hospitalized with suspected pneumonia, excluding those of the other three groups, the choice for penicillin G had higher frequencies than the other schemes registered, among all age groups. According to outcome, 191 (64.1%) those children > 2 months old hospitalized with suspected pneumonia, treated with intravenous aqueous penicillin G, what includes children from the first group, all were considered improved (27.4%) or cured (72.6%) at the time of hospital discharge, and there was significantly more cure among those who
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did not switched therapy (p<0.001). Main conclusions: From the aforementioned data, it is possible to observe that guideline-concordant empiric antibiotic remains an important procedure to an effective treatment of pneumonia among children of all age groups. Besides, the adherence of empiric antibiotic therapy was good among physicians in our study, especially when there was concordance between the clinical and radiological diagnosis; and this approach is one of the keys to an effective treatment of childhood pneumonia.
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