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Probabilidade de sobrevida: comparação dos resultados do trauma and injury severity score (TRISS) com sua nova versão (NTRISS) / Survival probability: comparison of the results of trauma and injury severity score (TRISS) and its new version (NTRISS)Domingues, Cristiane de Alencar 30 April 2008 (has links)
Trauma and Injury Severity Score (TRISS) é um índice que permite calcular probabilidade de sobrevida de pacientes traumatizados. Para seu cálculo são necessárias as informações: idade; tipo de trauma - penetrante ou contuso; valor do Revised Trauma Score (RTS); e pontuação do Injury Severity Score (ISS). Em 1997 foi realizada uma revisão do ISS com o intuito de melhorar sua acurácia na determinação da gravidade do trauma. Essa revisão resultou em mudança no cálculo desse índice e, consequentemente, em uma nova versão, o New Injury Severity Score (NISS). Resultados de estudos têm indicado que o NISS se iguala ou supera o ISS na previsão de mortalidade. Procurou-se neste estudo verificar se a substituição do ISS pelo NISS, na fórmula original do TRISS, melhora sua estimação de sobrevida. Trata-se de pesquisa retrospectiva realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A população foi constituída por 533 pacientes traumatizados atendidos e internados no Pronto-Socorro deste hospital pelo período de um ano. Foi realizada análise descritiva das características das vítimas e calculadas as medidas de posição para as variáveis contínuas. Para verificar qual o melhor indicador (TRISS ou NTRISS) para probabilidade de sobrevida e o melhor ponto de corte, foi utilizada a curva ROC. Os resultados foram confrontados com as mortes e sobrevidas observadas com o intuito de se identificar a fórmula mais acurada para cálculo da probabilidade de sobrevida. Fizeram parte do estudo pacientes traumatizados entre 18 e 95 anos, sendo a maioria jovens (61,9%), do sexo masculino (80,5%). Os acidentes de transporte foram as causas externas mais frequentes (61,9%), e, consequentemente, houve predomínio de trauma contuso (87,1%). Do total de pacientes, 82,9% foram atendidos por unidades sistematizadas de atendimento pré-hospitalar. A região mais freqüentemente traumatizada foi a superfície externa (63,0%), seguida por cabeça e pescoço (55,5%). Os pacientes estiveram internados por uma média de 11,0 dias (+ 18,0). Dos 533 pacientes, 42,2% necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva. A taxa de sobrevida foi de 76,9%. A maioria dos indivíduos (54,5%) apresentou valor de RTS de 7 a 7,84. O escore do ISS e do NISS variou de 0 a 75, com predomínio do escore de 9 a 15 (40,0%) para o ISS e de 16 a 24 (25,5%) para o NISS. O valor do TRISS e do NTRISS variou de 0 a 100,0%; probabilidade de sobrevida maior ou igual a 75,0% foi apresentada por 83,4% dos pacientes segundo o TRISS e por 78,4% dos pacientes de acordo com o NTRISS. O TRISS superestimou a probabilidade de sobrevida dos pacientes traumatizados. Houve diferença estatisticamente significativa entre a previsão de sobrevida dada pelo TRISS e NTRISS, e o NTRISS foi mais assertivo que o TRISS para prever sobrevida dos pacientes atendidos neste centro de trauma / The Trauma and Injury Severity Score (TRISS) is an index that permits the calculation of survival probability in trauma victims. The following information is necessary to perform this calculation: age, trauma type -penetrating or contusion; value from the Revised Trauma Score (RTS); and the scores from the Injury Severity Score (ISS). In 1997, a revision was done to the ISS to improve its accuracy for determining the severity of traumas, thus resulting in a new version called the New Injury Severity Score (NISS). Studies have shown that this NISS is equal to or greater than the ISS in the prediction of mortality. The objective of this study was to verify if substituting the ISS with the NISS, in the original TRISS form, improved the survival rate estimate. This retrospective study included 533 trauma victims who were attended and interned in the emergency room during a period of 1 year, in \"Hospital das Clínicas\" of the Medical School of the University of Sao Paulo. A descriptive analysis of the characteristics of the victims was performed and the position measurements for the continuous variables were calculated. An ROC curve was used to verify which would be the best indicator (TRISS or NTRISS) for calculating the survival probability. The results were compared with the deaths and survivors in order to indentify the most accurate formula for calculating survival probability. Included in this study were trauma victims, between the ages of 18 to 95, with the majority being youths (61.9%) and of the male gender (80.5%). Contributing causes were predominantly from motor vehicle accidents (61.9%), and predominantly with contusions (87.1%). Of the total victims, 82.9% were treated in first aid clinics. The most frequent trauma regions were superficial (63%) followed by the head and neck (55.5%) The victims were interned on an average of 11 days. ( +18.0). Of the 533 victims 42.2% were interned in the Intensive Care Unit (ICU) and the survival rate was 76.9%. The majority of individuals (54.5%) had RTS scores between 7 and 7.84. The ISS and NISS score varied from 0 to 75, with the average ISS score ranging from 9-15 (40.0%) and the NISS score from 16-24 (25.5%). The TRISS and NTRISS scores varied between 0 and 100 %; probability of survival equal to or greater than 75.0% was presented for 83.4% of the victims according to TRISS and 78.4% according to NTRISS thus, the TRISS overestimated the probability of survival in trauma victims. There was a statistically significant difference in the estimate of survivability data between the TRISS and NTRISS with the latter being the more accurate scale for predicting survivability among the victims treated in this trauma center
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Probabilidade de sobrevida: comparação dos resultados do trauma and injury severity score (TRISS) com sua nova versão (NTRISS) / Survival probability: comparison of the results of trauma and injury severity score (TRISS) and its new version (NTRISS)Cristiane de Alencar Domingues 30 April 2008 (has links)
Trauma and Injury Severity Score (TRISS) é um índice que permite calcular probabilidade de sobrevida de pacientes traumatizados. Para seu cálculo são necessárias as informações: idade; tipo de trauma - penetrante ou contuso; valor do Revised Trauma Score (RTS); e pontuação do Injury Severity Score (ISS). Em 1997 foi realizada uma revisão do ISS com o intuito de melhorar sua acurácia na determinação da gravidade do trauma. Essa revisão resultou em mudança no cálculo desse índice e, consequentemente, em uma nova versão, o New Injury Severity Score (NISS). Resultados de estudos têm indicado que o NISS se iguala ou supera o ISS na previsão de mortalidade. Procurou-se neste estudo verificar se a substituição do ISS pelo NISS, na fórmula original do TRISS, melhora sua estimação de sobrevida. Trata-se de pesquisa retrospectiva realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A população foi constituída por 533 pacientes traumatizados atendidos e internados no Pronto-Socorro deste hospital pelo período de um ano. Foi realizada análise descritiva das características das vítimas e calculadas as medidas de posição para as variáveis contínuas. Para verificar qual o melhor indicador (TRISS ou NTRISS) para probabilidade de sobrevida e o melhor ponto de corte, foi utilizada a curva ROC. Os resultados foram confrontados com as mortes e sobrevidas observadas com o intuito de se identificar a fórmula mais acurada para cálculo da probabilidade de sobrevida. Fizeram parte do estudo pacientes traumatizados entre 18 e 95 anos, sendo a maioria jovens (61,9%), do sexo masculino (80,5%). Os acidentes de transporte foram as causas externas mais frequentes (61,9%), e, consequentemente, houve predomínio de trauma contuso (87,1%). Do total de pacientes, 82,9% foram atendidos por unidades sistematizadas de atendimento pré-hospitalar. A região mais freqüentemente traumatizada foi a superfície externa (63,0%), seguida por cabeça e pescoço (55,5%). Os pacientes estiveram internados por uma média de 11,0 dias (+ 18,0). Dos 533 pacientes, 42,2% necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva. A taxa de sobrevida foi de 76,9%. A maioria dos indivíduos (54,5%) apresentou valor de RTS de 7 a 7,84. O escore do ISS e do NISS variou de 0 a 75, com predomínio do escore de 9 a 15 (40,0%) para o ISS e de 16 a 24 (25,5%) para o NISS. O valor do TRISS e do NTRISS variou de 0 a 100,0%; probabilidade de sobrevida maior ou igual a 75,0% foi apresentada por 83,4% dos pacientes segundo o TRISS e por 78,4% dos pacientes de acordo com o NTRISS. O TRISS superestimou a probabilidade de sobrevida dos pacientes traumatizados. Houve diferença estatisticamente significativa entre a previsão de sobrevida dada pelo TRISS e NTRISS, e o NTRISS foi mais assertivo que o TRISS para prever sobrevida dos pacientes atendidos neste centro de trauma / The Trauma and Injury Severity Score (TRISS) is an index that permits the calculation of survival probability in trauma victims. The following information is necessary to perform this calculation: age, trauma type -penetrating or contusion; value from the Revised Trauma Score (RTS); and the scores from the Injury Severity Score (ISS). In 1997, a revision was done to the ISS to improve its accuracy for determining the severity of traumas, thus resulting in a new version called the New Injury Severity Score (NISS). Studies have shown that this NISS is equal to or greater than the ISS in the prediction of mortality. The objective of this study was to verify if substituting the ISS with the NISS, in the original TRISS form, improved the survival rate estimate. This retrospective study included 533 trauma victims who were attended and interned in the emergency room during a period of 1 year, in \"Hospital das Clínicas\" of the Medical School of the University of Sao Paulo. A descriptive analysis of the characteristics of the victims was performed and the position measurements for the continuous variables were calculated. An ROC curve was used to verify which would be the best indicator (TRISS or NTRISS) for calculating the survival probability. The results were compared with the deaths and survivors in order to indentify the most accurate formula for calculating survival probability. Included in this study were trauma victims, between the ages of 18 to 95, with the majority being youths (61.9%) and of the male gender (80.5%). Contributing causes were predominantly from motor vehicle accidents (61.9%), and predominantly with contusions (87.1%). Of the total victims, 82.9% were treated in first aid clinics. The most frequent trauma regions were superficial (63%) followed by the head and neck (55.5%) The victims were interned on an average of 11 days. ( +18.0). Of the 533 victims 42.2% were interned in the Intensive Care Unit (ICU) and the survival rate was 76.9%. The majority of individuals (54.5%) had RTS scores between 7 and 7.84. The ISS and NISS score varied from 0 to 75, with the average ISS score ranging from 9-15 (40.0%) and the NISS score from 16-24 (25.5%). The TRISS and NTRISS scores varied between 0 and 100 %; probability of survival equal to or greater than 75.0% was presented for 83.4% of the victims according to TRISS and 78.4% according to NTRISS thus, the TRISS overestimated the probability of survival in trauma victims. There was a statistically significant difference in the estimate of survivability data between the TRISS and NTRISS with the latter being the more accurate scale for predicting survivability among the victims treated in this trauma center
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Phlebitis Rates in Trauma Patients: Peripheral Intravenous Catheters Started In or Outside the Emergency DepartmentZarate, Ligia J. 17 July 2007 (has links)
Ligia J. Zarate College of Nursing Master of Science Peripheral catheter-related phlebitis is the inflammation of a superficial vein that can lead to infection or thrombus formation if untreated. About 150 million peripheral intravenous catheters (PIVC) are inserted in the United States each year with phlebitis rates reported between 5% and 70%. Many PIVCs are started on trauma patients, but the rate of phlebitis in trauma patients whether the PIVC is started outside the emergency department (ED) or inside the ED is unknown. Therefore, the purpose of this pilot study was to determine phlebitis rates in trauma patients when PIVC's are started inside or outside the emergency department. Variables investigated, which may influence phlebitis rates were duration of time the catheter was in place, the anatomical placement site of the PIVC, the catheter gauge, where the PIVC initially was placed (inside or outside the ED), and the injury severity score (ISS). This was a prospective descriptive design. Results indicated 432 catheters were placed inside or outside the ED in trauma patients that met the inclusion criteria. The overall phlebitis rate was 5.79 %. The rate of phlebitis when the PIVC was started inside the ED was 2.92%. The rate of phlebitis when the PIVC was started outside the ED was 6.94%. If the PIVC was started outside the ED by EMTs the rate was 6.09%. When the PIVC was started outside the ED by paramedics the rate was 7.78%. There was no significant difference in rates of phlebitis according to where the PIVC was started when a Chi Square analysis was performed. No variables predicted phlebitis no matter where the PIVC was started when regression analyses were conducted. The rate of phlebitis in PIVCs started in the ED, or by EMTs or Paramedics outside the ED in this study was similar to and low according to the literature. The Center for Disease Control and Prevention (CDC) suggests removal of the PIVC within 48 hours if placed under emergency situations. However in this study, phlebitis rates of trauma patients meet the benchmark of best practice and perhaps removal of the PIVC within 48 hours should be reconsidered. Complete documentation of medical records was 87.4%. However, best practice of recording information and patient response to treatment should be higher.
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Sammanställning av möjligheter att konvertera ICD till AIS för bedömning av risken för medicinsk invaliditet : En systematisk litteraturstudieJohansson, Alexandra January 2014 (has links)
No description available.
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On associations between different factors and whiplash injury : epidemiological studies on risk of initial and future complaints /Berglund, Anita, January 2002 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2002. / Härtill 4 uppsatser.
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Trauma and injury severity score: análise de novos ajustes no índice / Trauma and Injury Severity Score: analysis of new adjustments in the indexDomingues, Cristiane de Alencar 08 February 2013 (has links)
Introdução: O Trauma and Injury Severity Score (TRISS) é considerado padrão ouro na análise de probabilidade de sobrevida do doente traumatizado, apesar de suas limitações. Vários têm sido os esforços na tentativa de torná-lo mais acurado, tendo em vista seu importante papel nos Programas de Melhoria de Qualidade em Trauma. Objetivos: Propor três novos ajustes à equação do TRISS e comparar suas performances com o TRISS e o TRISS-like originais e com esses índices e o NTRISS com coeficientes ajustados à população do estudo; identificar se a técnica de imputação múltipla aumenta a acurácia das equações derivadas de bancos de dados com perdas e comparar o desempenho dos novos modelos quando derivados e aplicados em diferentes grupos de vítimas traumatizadas. Método: Trata-se de um estudo multicêntrico, retrospectivo, com vítimas de trauma internadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) e no Centro de Trauma da Universidade da Califórnia San Diego Medical Center (UCSD MC), no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2010. As informações dos doentes foram agrupadas em Bancos de Dados Derivação e Teste, sendo o primeiro utilizado para derivar as equações e o segundo para validar as equações geradas. Os coeficientes dos modelos foram estabelecidos pela análise de regressão logística. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) foi utilizada para avaliar a performance dos modelos e o algoritmo de DeLonge et al. para comparar as áreas sob as curvas (AUC). Resultados: A casuística foi composta de 2.416 doentes do HC FMUSP (São Paulo, Brasil) e 8.172 participantes do UCSD MC (San Diego, EUA). Os novos modelos propostos foram o NTRISS-like, que incluiu as variáveis Melhor Resposta Motora (MRM), Pressão Artéria Sistólica (PAS), New Injury Severity Score (NISS) e idade; o TRISS SpO2, com as variáveis Escala de Coma de Glasgow, PAS, saturação periférica de oxigênio (SpO2), Injury Severity Score, além da idade e o NTRISSlike SpO2 (MRM + PAS + SpO2 + NISS + idade). Todas as equações tiveram coeficientes ajustados para trauma contuso e penetrante. A técnica de imputação múltipla aplicada à derivação das equações não melhorou a acurácia dos modelos. Os modelos TRISS original, TRISS, TRISS-like e NTRISS com coeficientes ajustados e as novas propostas não apresentaram diferença estatisticamente significativa em sua performance. As novas equações ajustadas aos dados de São Paulo e as geradas com informações de San Diego apresentaram diferentes AUC ao serem aplicadas nos dois grupos de doentes dessas localidades. A acurácia sempre foi maior quando as equações foram aplicadas na população de San Diego. Conclusões: Os novos modelos apresentaram boa acurácia (cerca de 89,5%) e desempenho similar a outros ajustes do índice TRISS anteriormente publicados; portanto, podem ser utilizados nas avaliações de qualidade da assistência ao traumatizado. Os ajustes dos índices de probabilidade de sobrevida à realidade local de sua aplicação não melhoraram seu desempenho, resultado que reforça a incerteza sobre a necessidade desses ajustes, conforme o local de aplicação do índice. / Introduction: Trauma and Injury Severity Score (TRISS) is considered the \"gold standard\" in the analysis of survival probability of trauma patients, despite its limitations. There have been several efforts to make it more accurate because of its important role in Trauma Quality Improvement Programmes. Objectives: To propose three new adjustments to the TRISS equation and compare their performances with the TRISS and TRISS-like originals and these indices and NTRISS with coefficients adjusted to the study population; identify if the multiple imputation technique increases the accuracy of the equations derived from databases with missing; and to compare the performance of the new models when derivatives and applied to different groups of trauma patients. Methods: This is a multicenter, retrospective study with trauma victims admitted to the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) and the Trauma Center at the University of California San Diego Medical Center (UCSD MC) for the period between January 1st, 2006 and December 31st, 2010. The information of patients were grouped into two different databases: derivation and testing; the first one served to derive the equations and the second was used to validate the equations generated. The model coefficients were established by logistic regression analysis. Receiver Operating Characteristic curve (ROC) was used to evaluate the performance of the models and De Long et al. algorithm to compare the areas under the curves (AUC). Results: The casuistic consisted of 2,416 patients from HC FMUSP (São Paulo, Brazil) and 8,172 participants from UCSD MC (San Diego, USA). The new models proposed were NTRISS-like which included the variables Best Motor Response (BMR), Systolic Blood Pressure (SBP), New Injury Severity Score (NISS) and age; TRISS SpO2 that included the variables Glasgow Coma Scale, SBP, saturation of peripheral oxygen (SpO2), Injury Severity Score and age; and NTRISS-like SpO2 (BMR + SBP + SpO2 + NISS + age). All equations had adjusted coefficients for blunt and penetrating trauma. The multiple imputation technique applied in the derivation of the equations did not improve the accuracy of the models. The original TRISS, and TRISS, TRISS-like and NTRISS with adjusted coefficients and the new proposals showed no statistically significant difference in performance. The new equations fitted to the São Paulo data and generated with information from San Diego showed different AUC when applied in the two patient groups in these localities. The accuracy was always higher when the equations were applied to the population of San Diego. Conclusions: The new models demonstrated good accuracy (about 89.5%) and similar performance to other TRISS adjustments previously published, and may be used in assessments of quality of care for traumatized. The survival probability scores adjustments to the local reality of its application did not improve its performance, a result that reinforces the uncertainty about the need for such adjustments, as the application site index.
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Gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida em pacientes internados / Injury Severity and Survival Probability in InpatientsWhitaker, Iveth Yamaguchi 05 September 2000 (has links)
Estudos de morbidade por causas externas são escassos em virtude da dificuldade de obtenção de dados para sua realização. Ainda mais escassos são aqueles que examinam a gravidade do trauma com vistas a determinar sua magnitude e repercussão na assistência aos que sofreram os agravos. O estudo apresenta a análise descritiva retrospectiva sobre a morbi-mortalidade hospitalar por causas externas com o uso de medidas objetivas para avaliação da gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida. Os índices utilizados para mensurar a gravidade do trauma foram o sistema Abbreviated Injury Scale (AIS) /Injury Severity Score (ISS) e o Revised Trauma Score(RTS). Para calcular a probabilidade de sobrevida (Ps), usou-se o TRauma and Injury Severity Score (TRISS). A população do estudo foi constituída por 1.781 pacientes de causas externas internados no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no ano de 1998. Do total de pacientes, 30,15% foram internados em decorrência de acidente de transporte, 24,32% por agressões e 17,24% por quedas. A população foi constituída, predominantemente, por pacientes do sexo masculino e jovens entre 15 e 39 anos. Entre os pacientes, 43,34% foram provenientes da cena do evento e 39,08% transferidos de outros hospitais. O atendimento pré-hospitalar foi realizado em tempo médio de 49 minutos à maioria daqueles que vieram diretos da cena do evento. A mortalidade hospitalar foi 12,63%, e nas primeiras 24 horas morreram 64,01%. A maioria das causas externas foi classificada em trauma contuso (61,42%), seguido de penetrante (23,24%). A mensuração da gravidade da lesão foi possível para 1.542 (86,58%) pacientes de acordo com o Manual AIS e resultou em 4.918 lesões decorrentes, predominantemente, de trauma contuso (75,79%), mais freqüentes na região da cabeça (28,12%) seguida da face (22,00%). A média de lesões por paciente foi 3,19. Em relação à gravidade, verificou-se que lesões leves (AIS 1) foram freqüentes na face (45,03%) e as lesões sérias (AIS 3), graves (AIS 4) e críticas (AIS 5) foram mais freqüentes na região da cabeça, 43,21%, 75,00% e 69,82%, respectivamente. A gravidade do trauma (ISS) com base na gravidade das lesões (AIS), foi calculada para 1.527 (99,02%) pacientes. A maioria (65,75%) foi classificada com escores ISS <16. No grupo de sobreviventes, predominaram os escores ISS <16 (76,32%) e, no grupo de óbitos, os escores ISS >16 (96,40%), indicativos de trauma importante. A média do ISS em trauma contuso foi 13,08 e em penetrante, 11,97. A gravidade do trauma na fase pré-hospitalar verificada por meio do RTStriagem foi possível para 228 (49,14%) pacientes. Entre os sobreviventes, 94,93% obtiveram escore 12, indicativo de condição fisiológica inalterada e 93,75% dos óbitos obtiveram escore zero, ausência de resposta fisiológica. O TRISS calculado para uma amostra de 241 pacientes, revelou dez casos de morte inesperada ou evitável pela metodologia PREliminary outcome-based evaluation(PRE). Além disso, os valores da estatística Z e W tanto para trauma contuso quanto penetrante, indicaram que os resultados da amostra foram estatisticamente diferentes em relação à população do Major Trauma Outcome Study. Ajustados os coeficientes do TRISS para a amostra deste estudo, observou-se por meio do método PRE que em trauma contuso, ocorreram cinco mortes inesperadas ou evitáveis e uma sobrevida inesperada. Em trauma penetrante, ocorreu uma morte inesperada ou evitável e não houve casos de sobrevida inesperada. Espera-se que este estudo ofereça subsídios para ações preventivas e melhoria da qualidade da assistência aos pacientes hospitalizados em decorrência das causas externas. / Studies on morbidity resulting from external causes are scarce, due to the difficulty of gathering data for this purpose. Even scarcer are those studies analysing injury severity´s magnitude and consequences in relation to the care of trauma patients. This study presents a retrospective descriptive analysis of hospital morbidity and mortality due to external causes by applying objective measurements of injury severity and survival probability. The indexes used to measure injury severity consisted of the \"Abbreviated Injury Scale\" (AIS), the \"Injury Severity Score\" (ISS), and the \" Revised Trauma Score\" (RTS). So as to calculate probability of survival (Ps), the \"Trauma and Injury Severity Score\" (TRISS) was applied. The target population in this study consisted of 1,781 external-cause inpatients at the Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo in 1998. Out of those patients, 30.15% were hospitalized as a result of transportation accidents, 24.32% of aggression and 17.24% of falls. This population mainly included young male-sex patients aged 15-39. Among these, 43.34% came from the injury scene and 39.08% were transfered from other hospitals. Prehospital time took 49 minutes in average for the majority of field patients. Hospital mortality reached 12.63%, out of which cases 64.01% died within the first 24 hours. Most external-cause types were classified as blunt trauma (61.42%), followed by penetrating trauma (23.24%). According to the AIS Manual, injury severity was possible for 1,542 (86.58%) patients; data showed 4,918 injuries of predominant blunt trauma ( 75.79%), being it most frequent in the head (28.12%), and followed by that on the face (22.00%). Average injury per patient was of 3.19. In relation to severity it was verified that minor injuries (AIS 1) were frequent on the face (45.03%) and the serious ones (AIS 3), the severe ones (AIS 4) and the critical ones (AIS 5) were more frequent in the head: 43.21%, 75.00% and 69.82%, respectively. Injury Severity Score was calculated for 1,527 (99.02%) patients. The majority (65.75%) was classified with scores ISS <16. For the survival group scores ISS <16 predominated (76.32%) and in the death group scores reached ISS >16 (96.40%), indicating major trauma. Average ISS in blunt trauma was 13.08 and 11.97 in penetrating trauma. Injury severity in prehospital care, verified through RTS - in a triage of 228 (49.14%) patients - showed that 94.93% of survivors obtained score 12, indicating unaltered physiological condition, and that 93.75% of deaths obtained score zero, lack of physiological response. TRISS, calculated for 241 patients, indicated 10 unexpected deaths through PREliminary outcome-base evaluation (PRE) methodology. Furthermore, \"Z\" and \"W\" statistics, for both blunt and penetrating trauma, pointed out that sample results differed in relation to the \"Major Trauma Outcome Study\" ´s population. Once TRISS coefficients were adjusted to the sample in this study, it was observed, through the PRE method, that in blunt trauma five unexpected deaths and one unexpected survival occurred. There was one unexpected death in penetrating trauma. It is hoped that this study may offer means for preventive actions and assurance of the quality of care for inpatients due to external causes.
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Trauma and injury severity score: análise de novos ajustes no índice / Trauma and Injury Severity Score: analysis of new adjustments in the indexCristiane de Alencar Domingues 08 February 2013 (has links)
Introdução: O Trauma and Injury Severity Score (TRISS) é considerado padrão ouro na análise de probabilidade de sobrevida do doente traumatizado, apesar de suas limitações. Vários têm sido os esforços na tentativa de torná-lo mais acurado, tendo em vista seu importante papel nos Programas de Melhoria de Qualidade em Trauma. Objetivos: Propor três novos ajustes à equação do TRISS e comparar suas performances com o TRISS e o TRISS-like originais e com esses índices e o NTRISS com coeficientes ajustados à população do estudo; identificar se a técnica de imputação múltipla aumenta a acurácia das equações derivadas de bancos de dados com perdas e comparar o desempenho dos novos modelos quando derivados e aplicados em diferentes grupos de vítimas traumatizadas. Método: Trata-se de um estudo multicêntrico, retrospectivo, com vítimas de trauma internadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) e no Centro de Trauma da Universidade da Califórnia San Diego Medical Center (UCSD MC), no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2010. As informações dos doentes foram agrupadas em Bancos de Dados Derivação e Teste, sendo o primeiro utilizado para derivar as equações e o segundo para validar as equações geradas. Os coeficientes dos modelos foram estabelecidos pela análise de regressão logística. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) foi utilizada para avaliar a performance dos modelos e o algoritmo de DeLonge et al. para comparar as áreas sob as curvas (AUC). Resultados: A casuística foi composta de 2.416 doentes do HC FMUSP (São Paulo, Brasil) e 8.172 participantes do UCSD MC (San Diego, EUA). Os novos modelos propostos foram o NTRISS-like, que incluiu as variáveis Melhor Resposta Motora (MRM), Pressão Artéria Sistólica (PAS), New Injury Severity Score (NISS) e idade; o TRISS SpO2, com as variáveis Escala de Coma de Glasgow, PAS, saturação periférica de oxigênio (SpO2), Injury Severity Score, além da idade e o NTRISSlike SpO2 (MRM + PAS + SpO2 + NISS + idade). Todas as equações tiveram coeficientes ajustados para trauma contuso e penetrante. A técnica de imputação múltipla aplicada à derivação das equações não melhorou a acurácia dos modelos. Os modelos TRISS original, TRISS, TRISS-like e NTRISS com coeficientes ajustados e as novas propostas não apresentaram diferença estatisticamente significativa em sua performance. As novas equações ajustadas aos dados de São Paulo e as geradas com informações de San Diego apresentaram diferentes AUC ao serem aplicadas nos dois grupos de doentes dessas localidades. A acurácia sempre foi maior quando as equações foram aplicadas na população de San Diego. Conclusões: Os novos modelos apresentaram boa acurácia (cerca de 89,5%) e desempenho similar a outros ajustes do índice TRISS anteriormente publicados; portanto, podem ser utilizados nas avaliações de qualidade da assistência ao traumatizado. Os ajustes dos índices de probabilidade de sobrevida à realidade local de sua aplicação não melhoraram seu desempenho, resultado que reforça a incerteza sobre a necessidade desses ajustes, conforme o local de aplicação do índice. / Introduction: Trauma and Injury Severity Score (TRISS) is considered the \"gold standard\" in the analysis of survival probability of trauma patients, despite its limitations. There have been several efforts to make it more accurate because of its important role in Trauma Quality Improvement Programmes. Objectives: To propose three new adjustments to the TRISS equation and compare their performances with the TRISS and TRISS-like originals and these indices and NTRISS with coefficients adjusted to the study population; identify if the multiple imputation technique increases the accuracy of the equations derived from databases with missing; and to compare the performance of the new models when derivatives and applied to different groups of trauma patients. Methods: This is a multicenter, retrospective study with trauma victims admitted to the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) and the Trauma Center at the University of California San Diego Medical Center (UCSD MC) for the period between January 1st, 2006 and December 31st, 2010. The information of patients were grouped into two different databases: derivation and testing; the first one served to derive the equations and the second was used to validate the equations generated. The model coefficients were established by logistic regression analysis. Receiver Operating Characteristic curve (ROC) was used to evaluate the performance of the models and De Long et al. algorithm to compare the areas under the curves (AUC). Results: The casuistic consisted of 2,416 patients from HC FMUSP (São Paulo, Brazil) and 8,172 participants from UCSD MC (San Diego, USA). The new models proposed were NTRISS-like which included the variables Best Motor Response (BMR), Systolic Blood Pressure (SBP), New Injury Severity Score (NISS) and age; TRISS SpO2 that included the variables Glasgow Coma Scale, SBP, saturation of peripheral oxygen (SpO2), Injury Severity Score and age; and NTRISS-like SpO2 (BMR + SBP + SpO2 + NISS + age). All equations had adjusted coefficients for blunt and penetrating trauma. The multiple imputation technique applied in the derivation of the equations did not improve the accuracy of the models. The original TRISS, and TRISS, TRISS-like and NTRISS with adjusted coefficients and the new proposals showed no statistically significant difference in performance. The new equations fitted to the São Paulo data and generated with information from San Diego showed different AUC when applied in the two patient groups in these localities. The accuracy was always higher when the equations were applied to the population of San Diego. Conclusions: The new models demonstrated good accuracy (about 89.5%) and similar performance to other TRISS adjustments previously published, and may be used in assessments of quality of care for traumatized. The survival probability scores adjustments to the local reality of its application did not improve its performance, a result that reinforces the uncertainty about the need for such adjustments, as the application site index.
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Gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida em pacientes internados / Injury Severity and Survival Probability in InpatientsIveth Yamaguchi Whitaker 05 September 2000 (has links)
Estudos de morbidade por causas externas são escassos em virtude da dificuldade de obtenção de dados para sua realização. Ainda mais escassos são aqueles que examinam a gravidade do trauma com vistas a determinar sua magnitude e repercussão na assistência aos que sofreram os agravos. O estudo apresenta a análise descritiva retrospectiva sobre a morbi-mortalidade hospitalar por causas externas com o uso de medidas objetivas para avaliação da gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida. Os índices utilizados para mensurar a gravidade do trauma foram o sistema Abbreviated Injury Scale (AIS) /Injury Severity Score (ISS) e o Revised Trauma Score(RTS). Para calcular a probabilidade de sobrevida (Ps), usou-se o TRauma and Injury Severity Score (TRISS). A população do estudo foi constituída por 1.781 pacientes de causas externas internados no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no ano de 1998. Do total de pacientes, 30,15% foram internados em decorrência de acidente de transporte, 24,32% por agressões e 17,24% por quedas. A população foi constituída, predominantemente, por pacientes do sexo masculino e jovens entre 15 e 39 anos. Entre os pacientes, 43,34% foram provenientes da cena do evento e 39,08% transferidos de outros hospitais. O atendimento pré-hospitalar foi realizado em tempo médio de 49 minutos à maioria daqueles que vieram diretos da cena do evento. A mortalidade hospitalar foi 12,63%, e nas primeiras 24 horas morreram 64,01%. A maioria das causas externas foi classificada em trauma contuso (61,42%), seguido de penetrante (23,24%). A mensuração da gravidade da lesão foi possível para 1.542 (86,58%) pacientes de acordo com o Manual AIS e resultou em 4.918 lesões decorrentes, predominantemente, de trauma contuso (75,79%), mais freqüentes na região da cabeça (28,12%) seguida da face (22,00%). A média de lesões por paciente foi 3,19. Em relação à gravidade, verificou-se que lesões leves (AIS 1) foram freqüentes na face (45,03%) e as lesões sérias (AIS 3), graves (AIS 4) e críticas (AIS 5) foram mais freqüentes na região da cabeça, 43,21%, 75,00% e 69,82%, respectivamente. A gravidade do trauma (ISS) com base na gravidade das lesões (AIS), foi calculada para 1.527 (99,02%) pacientes. A maioria (65,75%) foi classificada com escores ISS <16. No grupo de sobreviventes, predominaram os escores ISS <16 (76,32%) e, no grupo de óbitos, os escores ISS >16 (96,40%), indicativos de trauma importante. A média do ISS em trauma contuso foi 13,08 e em penetrante, 11,97. A gravidade do trauma na fase pré-hospitalar verificada por meio do RTStriagem foi possível para 228 (49,14%) pacientes. Entre os sobreviventes, 94,93% obtiveram escore 12, indicativo de condição fisiológica inalterada e 93,75% dos óbitos obtiveram escore zero, ausência de resposta fisiológica. O TRISS calculado para uma amostra de 241 pacientes, revelou dez casos de morte inesperada ou evitável pela metodologia PREliminary outcome-based evaluation(PRE). Além disso, os valores da estatística Z e W tanto para trauma contuso quanto penetrante, indicaram que os resultados da amostra foram estatisticamente diferentes em relação à população do Major Trauma Outcome Study. Ajustados os coeficientes do TRISS para a amostra deste estudo, observou-se por meio do método PRE que em trauma contuso, ocorreram cinco mortes inesperadas ou evitáveis e uma sobrevida inesperada. Em trauma penetrante, ocorreu uma morte inesperada ou evitável e não houve casos de sobrevida inesperada. Espera-se que este estudo ofereça subsídios para ações preventivas e melhoria da qualidade da assistência aos pacientes hospitalizados em decorrência das causas externas. / Studies on morbidity resulting from external causes are scarce, due to the difficulty of gathering data for this purpose. Even scarcer are those studies analysing injury severity´s magnitude and consequences in relation to the care of trauma patients. This study presents a retrospective descriptive analysis of hospital morbidity and mortality due to external causes by applying objective measurements of injury severity and survival probability. The indexes used to measure injury severity consisted of the \"Abbreviated Injury Scale\" (AIS), the \"Injury Severity Score\" (ISS), and the \" Revised Trauma Score\" (RTS). So as to calculate probability of survival (Ps), the \"Trauma and Injury Severity Score\" (TRISS) was applied. The target population in this study consisted of 1,781 external-cause inpatients at the Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo in 1998. Out of those patients, 30.15% were hospitalized as a result of transportation accidents, 24.32% of aggression and 17.24% of falls. This population mainly included young male-sex patients aged 15-39. Among these, 43.34% came from the injury scene and 39.08% were transfered from other hospitals. Prehospital time took 49 minutes in average for the majority of field patients. Hospital mortality reached 12.63%, out of which cases 64.01% died within the first 24 hours. Most external-cause types were classified as blunt trauma (61.42%), followed by penetrating trauma (23.24%). According to the AIS Manual, injury severity was possible for 1,542 (86.58%) patients; data showed 4,918 injuries of predominant blunt trauma ( 75.79%), being it most frequent in the head (28.12%), and followed by that on the face (22.00%). Average injury per patient was of 3.19. In relation to severity it was verified that minor injuries (AIS 1) were frequent on the face (45.03%) and the serious ones (AIS 3), the severe ones (AIS 4) and the critical ones (AIS 5) were more frequent in the head: 43.21%, 75.00% and 69.82%, respectively. Injury Severity Score was calculated for 1,527 (99.02%) patients. The majority (65.75%) was classified with scores ISS <16. For the survival group scores ISS <16 predominated (76.32%) and in the death group scores reached ISS >16 (96.40%), indicating major trauma. Average ISS in blunt trauma was 13.08 and 11.97 in penetrating trauma. Injury severity in prehospital care, verified through RTS - in a triage of 228 (49.14%) patients - showed that 94.93% of survivors obtained score 12, indicating unaltered physiological condition, and that 93.75% of deaths obtained score zero, lack of physiological response. TRISS, calculated for 241 patients, indicated 10 unexpected deaths through PREliminary outcome-base evaluation (PRE) methodology. Furthermore, \"Z\" and \"W\" statistics, for both blunt and penetrating trauma, pointed out that sample results differed in relation to the \"Major Trauma Outcome Study\" ´s population. Once TRISS coefficients were adjusted to the sample in this study, it was observed, through the PRE method, that in blunt trauma five unexpected deaths and one unexpected survival occurred. There was one unexpected death in penetrating trauma. It is hoped that this study may offer means for preventive actions and assurance of the quality of care for inpatients due to external causes.
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Perfurações traumáticas do esôfago : fatores preditivos de morbidade e mortalidade / Traumatic esophageal perforations : predictive factors of morbidity and mortalityMantovani, Mario Eduardo de Faria, 1979- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Gustavo Pereira Fraga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T11:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Lesões traumáticas do esôfago têm ocorrência rara, seu diagnóstico é difícil, e estão associadas a significativos níveis de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi analisar epidemiologicamente essas lesões, os métodos diagnósticos, e identificar fatores preditivos relacionados a maior morbidade e mortalidade nos pacientes acometidos por este tipo de lesão. Foi realizado estudo retrospectivo, entre 1994 e 2012, com 25 pacientes operados por perfuração esofágica traumática nesse período. Mecanismo de trauma, parâmetros fisiológicos, localização, grau da lesão esofágica, presença de lesões associadas e índices de trauma foram analisados. O sexo masculino foi o mais acometido (88%), com faixa etária entre 15 e 65 anos (média de 29,2 anos), tendo FPAF como principal etiologia (68%) e acometendo principalmente o esôfago cervical (68%). Em 17 pacientes, a confirmação diagnóstica ocorreu por meio de exames subsidiários, sendo que os mais realizados foram Endoscopia Digestiva Alta e Tomografia Computadorizada. Nos demais 8 casos o diagnóstico foi intra-operatório. O intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia foi inferior a 6 horas em 40% dos traumas penetrantes e inferior a 24 horas em 80% dos casos, independente do mecanismo. A sutura acompanhada da drenagem foi o tratamento cirúrgico mais frequente (92% dos casos). A morbidade global foi 72%, sendo a pneumonia a complicação mais prevalente, e 48% decorrentes de complicações relacionadas diretamente à lesão esofágica, sendo a infecção de ferida operatória e a fístula as mais comuns. A mortalidade foi 16%, e ocorreu por choque hipovolêmico (2 casos) ou por sepse (2 casos). Valores de ISS maiores que 25 e grau da lesão OIS > 3 foram preditores para a ocorrência de fístula (24% dos casos). Não foi observado nenhum fator que isolado concorreu para o aparecimento de complicações em geral. Pacientes com idade superior a 54 anos, PAS na admissão inferior a 90 mmHg e TRISS menor que 0,5, foram identificados com maior mortalidade. Conclui-se que os fatores descritos estão associados a maior ocorrência de fístula e mortalidade, porém, por se tratar de casuística retrospectiva e pequena, novos estudos serão necessários para validação dessas informações / Abstract: Injuries to the esophagus are rare, with difficult diagnosis, and are commonly associated with significant morbidity and mortality. The aim of this study was to analyze the epidemiology of these lesions, diagnostic methods, trying to identify predictive factors related to increased morbidity and mortality in this specific population. A retrospective study of 25 patients submitted to surgery with traumatic penetrating esophageal injuries from 1994 to 2012 was performed. Mechanism of injury, physiologic measures, injury location, esophageal injury grade, presence of associated injuries and trauma scores were evaluated. Male patients were the most affected accounting for 88% of the cases, with ages between 15 and 65 years (mean 29.2 years). Gunshot injuries were the main etiology (68%) and happened more often in the cervical topography of the esophagus (68%). In 17 patients ancillary tests were performed to confirm the diagnosis, among these, the most performed tests were Upper Digestive Endoscopy and CT scan. In 8 cases, esophageal injuries were diagnosed intraoperatively. The length of time between trauma and surgery was less than 6 hours in 40% of the penetrating injuries and less than 24 hours in 80% overall, despite the mechanism of injury. The suture followed by drainage was the most frequent surgical method performed (92% of cases). The overall morbidity was 72%, with pneumonia as the most prevalent. 48% of the complications were directly related to the esophageal injury, and operative wound infection and fistula were the most common. Mortality was 16% and occurred in patients with hypovolemic shock (2 cases) or sepsis (2 cases). ISS values greater than 25 and the injury AAST-OIS grade > 3 were predictors for the occurrence of fistula (24% of cases). No other isolated factors were observed to contribute to the surge of general complications. Patients over 54 years old, SBP lower than 90 mmHg and TRISS lower than 0.5 on admission were identified with higher mortality. In conclusion, the factors described herein are associated with higher incidence of fistula and mortality, but due to a small and retrospective case series, further studies are required to validate this information / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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