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LITERATURA, VIDEOGAMES E LEITURA: INTERSEMIOSE E MULTIDISCIPLINARIDADE

LEMOS, A. F. 25 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8596_Dissertação - Adriana Falqueto Lemos 2015.pdf: 2252081 bytes, checksum: 248a53522a86a7d3ee47adff31808d6f (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Este é um trabalho com enfoque no videogame como objeto cultural em interface com a literatura. Esta pesquisa se deu como continuidade ao trabalho de conclusão de curso de 2012. Nesta ocasião, buscou-se ampliar a pesquisa bibliográfica sobre teorias de estudos de videogames que pudessem responder às seguintes perguntas: a) O que a pesquisa contemporânea tem elaborado e proposto como possibilidades teórico-metodológicas para os estudos de videogames em sua especificidade como objeto cultural, para além dos estudos de narratologia?; b) Os videogames podem ser utilizados como fonte e objeto de apreciação e formação crítica?; c) É possível ler o videogame, dialogando com noções teóricas como representação, prática, apropriações, objeto cultural e comunidade cultural, estudadas por Roger Chartier? Depois de pesquisa bibliográfico-documental e sistemática análise do corpus formado por três jogos, Final Fantasy VII (1997), Grand Theft Auto San Andreas (2004) e God of War I (2005), verificou-se que os estudos humanísticos sobre o objeto cultural videogame têm se ampliado, mas que a contribuição dos estudos literários para o campo do game studies ocorre de forma escassa. Desse modo, propomos, em interface com as discussões histórico-culturais, novas chaves de leitura para esse objeto cultural.
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A poesia dos trigais: Geraldino Brasil e Van Gogh

Soriano de Souza Tavares, Renata 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1850_1.pdf: 3138173 bytes, checksum: bbabbdf7708480aa55180779a8460fbc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A sextina é um gênero poético complexo, sendo, na história da literatura, uma das estruturas poéticas menos conhecidas e estudadas; embora tenha sido produzida com alguma prolixidade, ninguém se dedicou com tanto afinco a essa forma poética quanto o poeta alagoano Geraldino Brasil.Esta pesquisa então se estende por duas veredas principais: a história deste gênero poético, e a relação que envolve a metalinguagem como objeto de ligação entre a temática das artes literária e visual, especificamente a poesia e a pintura, na interação entre as séries temáticas de algumas telas de Van Gogh e as quindecies de Geraldino Brasil. Analisamos então quatro livros de sextinas do poeta, para em seguida utilizarmos Bakhtin no que concerne a idéia de dialogismo, intertextualidade e alusão, e como esses recursos podem ser utilizados dentro de uma perspectiva intersemiótica e metalingüística com a finalidade de atestar a relação baseada na influência temática das séries nas telas de Van Gogh e as sextinas de Geraldino Brasil
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Música das Formas: a melopoética no romance Avalovara, de Osman Lins

Guimarães de Almeida Neto, Arnoldo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3526_1.pdf: 6401631 bytes, checksum: 0c75e15d3d4bcc6888a19ddea4d066a7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho debruça-se sobre o veio ainda pouco explorado, no campo da análise intersemiótica, das relações possíveis entre duas artes ditas temporais na clássica definição de Lessing: a literatura e a música. Embora mais próximas, neste aspecto, do que as ditas artes irmãs , mas rivais a literatura e a pintura , verifica-se que as abordagens comparativas do texto e da imagem superam amplamente os estudos comparativos do texto e da música no universo da crítica literária contemporânea. Esta dissertação pretende, portanto, contribuir para diminuir essa lacuna, e ao mesmo tempo iluminar aspectos ainda obscuros sobre a gênese de um romance exemplarmente intersemiótico e experimental: o Avalovara, do escritor pernambucano Osman da Costa Lins. A partir das pesquisas de Steven Paul Scher, revistas pela professora Solange Ribeiro de Oliveira sobre a Melopoética disciplina que pretende investigar a mútua iluminação entre a musicologia e os estudos literários , procuramos analisar as possíveis homologias entre o discurso literário e o musical ao longo da narrativa osmaniana, considerando três aspectos principais: 1. a citação, no romance osmaniano, de peças como a Sonata em fá menor K 462, para cravo, de Domenico Scarlatti, compositor italiano do século XVIII; e a Cantata Catulli Carmina, de Carl Orff, compositor alemão do século XX, que dialoga com os textos do antigo poeta romano Catulo (84-54 A.C.) no processo de construção de uma metáfora musical para o romance: o relógio; 2. a criação de um personagem músico, o tecladista e horologista Julius Heckethorn, supostamente baseado na biografia real do compositor serialista alemão Anton Webern, em consonância com o personagem compositor Adrian Leverkühn, do Doutor Fausto, de Thomas Mann, baseado no compositor Schoenberg, criador do método serial na música; e 3. a utilização de uma mesma metáfora visual-literária o Quadrado Sator, criado a partir de um palíndromo na organização estrutural do romance Avalovara, de Osman Lins, e numa composição de Anton Webern, o Concerto para nove instrumentos Op. 24; a fim de discutir como esses autores de distintas artes temporais buscaram, cada um no seu meio mas com recursos similares, repensar a noção do tempo tradicionalmente atrelada à definição desses dois gêneros artísticos a literatura e a música buscando, ambos, resgatar a noção de espacialidade em suas obras
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Música das Formas: a melopoética no romance Avalovara, de Osman Lins

Guimarães de Almeida Neto, Arnoldo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3782_1.pdf: 6401631 bytes, checksum: 0c75e15d3d4bcc6888a19ddea4d066a7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho debruça-se sobre o veio ainda pouco explorado, no campo da análise intersemiótica, das relações possíveis entre duas artes ditas temporais na clássica definição de Lessing: a literatura e a música. Embora mais próximas, neste aspecto, do que as ditas artes irmãs , mas rivais a literatura e a pintura , verifica-se que as abordagens comparativas do texto e da imagem superam amplamente os estudos comparativos do texto e da música no universo da crítica literária contemporânea. Esta dissertação pretende, portanto, contribuir para diminuir essa lacuna, e ao mesmo tempo iluminar aspectos ainda obscuros sobre a gênese de um romance exemplarmente intersemiótico e experimental: o Avalovara, do escritor pernambucano Osman da Costa Lins. A partir das pesquisas de Steven Paul Scher, revistas pela professora Solange Ribeiro de Oliveira sobre a Melopoética disciplina que pretende investigar a mútua iluminação entre a musicologia e os estudos literários , procuramos analisar as possíveis homologias entre o discurso literário e o musical ao longo da narrativa osmaniana, considerando três aspectos principais: 1. a citação, no romance osmaniano, de peças como a Sonata em fá menor K 462, para cravo, de Domenico Scarlatti, compositor italiano do século XVIII; e a Cantata Catulli Carmina, de Carl Orff, compositor alemão do século XX, que dialoga com os textos do antigo poeta romano Catulo (84-54 A.C.) no processo de construção de uma metáfora musical para o romance: o relógio; 2. a criação de um personagem músico, o tecladista e horologista Julius Heckethorn, supostamente baseado na biografia real do compositor serialista alemão Anton Webern, em consonância com o personagem compositor Adrian Leverkühn, do Doutor Fausto, de Thomas Mann, baseado no compositor Schoenberg, criador do método serial na música; e 3. a utilização de uma mesma metáfora visual-literária o Quadrado Sator, criado a partir de um palíndromo na organização estrutural do romance Avalovara, de Osman Lins, e numa composição de Anton Webern, o Concerto para nove instrumentos Op. 24; a fim de discutir como esses autores de distintas artes temporais buscaram, cada um no seu meio mas com recursos similares, repensar a noção do tempo tradicionalmente atrelada à definição desses dois gêneros artísticos a literatura e a música buscando, ambos, resgatar a noção de espacialidade em suas obras
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Admirável Shakespeare novo: literatura, cinema e vídeo em Prospero’s Books de Peter Greenaway

Santos, Eveline Alvarez dos 10 October 2012 (has links)
Submitted by Deise Lorena Araújo (deiselorena@uepb.edu.br) on 2016-09-13T17:32:59Z No. of bitstreams: 1 PDF - Eveline Alvarez dos Santos.pdf: 2630035 bytes, checksum: 500692a3a07f182e9532b825b2d8899c (MD5) / Approved for entry into archive by Irenilda Medeiros (nildamedeiros@uepb.edu.br) on 2016-09-16T13:14:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Eveline Alvarez dos Santos.pdf: 2630035 bytes, checksum: 500692a3a07f182e9532b825b2d8899c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T13:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Eveline Alvarez dos Santos.pdf: 2630035 bytes, checksum: 500692a3a07f182e9532b825b2d8899c (MD5) Previous issue date: 2012-10-10 / The relationship between cinema and literature is well-known through time and through the theoretical comparative studies. In 1991, Peter Greenaway, an English film director, said in an interview for an important American magazine that “cinema is not an excuse to illustrate literature”. Besides that, we know literature is becoming, more and more, an object of inspiration to the cinema and television. Among these literary texts, we have many written by William Shakespeare, renowned as the England's greatest playwright and poet. According Leão (2008), there are more than seven hundred Shakespeareans translations to the cinema and TV since the nineteenth century. Peter Greenaway is one of the most important researches of the cinematographic language and its interface with different means, mainly the digital ones. According to Barros (2007), the new technologies made him rethink about his conceptions of cinema and they also helped to produce a kind of cinema based on research. Philippe Dubois (2004) and Arlindo Machado (2004) proposed a conception of video centered in an idea of a stage, which the kinetic movement is definer. The dialogue between cinema and digital video provokes many interesting discussions related to the cinematographic narrative structure and the visual conceptions of cinema. The French philosopher Gilles Deleuze (2005), in his studies about cinema, organizes two different kinds of image: movement-image and time-image. According Roberto Machado (2010), what differs these two kinds of image is their relation, directly and indirectly, with time. Based on this, Deleuze observers these images considering them important parts of the separation that we do between a narrative and a non-narrative cinema. Believing in the idea of a productive dialogue among literature, cinema and video, our research has as an objective to investigate, through intersemiotic theories and based on the studies of Peirce (2008), Gilles Deleuze (1993 e 2005), Bentes (2004) and Gérard Genette (1980) among others, how the inserts of videos in the movie Prospero’s Books (1991), written and directed by Peter Greenaway and translation of the Shakespearian play The Tempest, present themselves overlapped to the cinematographic film. Based on these overlays, we are going to observe how they contribute to new readings of the cinematographic theories. To do this, we divided our work in three different parts. In the first part, we are going to discuss about how the theories of video started and its relation with cinema; in the second part, we focus in the discussion about cinematic narration and the differences between a narrative film and non-narrative one; in the third part, we are going to analyze some images of Prospero’s Books and observe how these images build a non-narrative film. / A relação entre o cinema e a literatura é muito conhecida através do tempo e dos estudos teóricos comparativos. Em 1991, o inglês Peter Greenaway, diretor de filmes, disse em entrevista para uma importante revista americana que “o cinema não é uma desculpa para ilustrar a literatura”. Apesar disso, nós sabemos que a literatura vem se tornando, mais e mais, um objeto de inspiração para o cinema e a televisão. Dentre estes textos literários, nós temos muitos escritos por Shakespeare, renomado como o maior dramaturgo e poeta inglês. De acordo com Leão (2008), há mais de setecentas traduções de Shakespeare para o cinema e para a TV desde o século XIX. Peter Greenaway é um dos mais importantes pesquisadores da linguagem cinematográfica e de suas interfaces com diferentes meios, principalmente os digitais. De acordo com Barros (2007), as novas tecnologias fizeram-no repensar sobre a sua concepção de cinema e também o ajudaram a produzir um cinema de pesquisa. Philippe Dubois (2004) a Arlindo Machado (2004) propuseram uma concepção de vídeo centrada numa ideia de estágio, o qual o movimento cinético é definidor. O diálogo entre o cinema e o vídeo digital provoca muitas discussões interessantes relacionadas à estrutura da narrativa cinematográfica e a concepção visual de cinema. O filósofo francês Gilles Deleuze (2005), em seus estudos sobre cinema, classifica dois diferentes tipos de imagem: a imagem-movimento e a imagem-tempo. De acordo com Roberto Machado (2010), o que diferencia esses dois tipos de imagem é a relação que elas possuem, diretamente ou indiretamente, com o tempo. Baseado nisso, Deleuze observa estas imagens considerando-as partes importantes na divisão que fazemos entre cinema narrativo e não narrativo. Acreditando na ideia de um diálogo produtivo entre literatura, cinema e vídeo, nossa pesquisa tem como objetivo investigar, através de teorias intersemióticas e pautada nos estudos de Peirce (2008), Gilles Deleuze (1993 e 2005), Bentes (2004) e Gérard Genette (1980) dentre outros, como as inserções de vídeo no filme Prospero’s Books (1991), escrito e dirigido por Peter Greenaway e tradução da peça shakespeariana A Tempestade, apresentam-se sobrepostas à película cinematográfica. A partir dessas sobreposições, verificaremos como estas contribuem para uma releitura das teorias cinematográficas. Para isso, nós dividimos nosso trabalho em três diferentes partes. Na primeira parte, discutiremos sobre como as teorias acerca do vídeo tiveram início e sua relação com o cinema; na segunda parte, estaremos focados em discutir acerca da narração no cinema e sobre as diferenças entre um filme narrativo e um não-narrativo; na terceira parte, iremos analisar algumas imagens de Prosperos’s Books e observar como estas imagens constroem um filme não-narrativo.
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Escritas em movimento: os “Casos Especiais” de Osman Lins para a televisão

PORTELA, Adriano Siqueira Ramalho 22 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-04T19:33:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Adriano Siqueira Ramalho Portela.pdf: 1826986 bytes, checksum: 0a12c756977cb4ab1c796dc724e26882 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-04T19:33:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Adriano Siqueira Ramalho Portela.pdf: 1826986 bytes, checksum: 0a12c756977cb4ab1c796dc724e26882 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Esta dissertação propõe discutir o diálogo entre a literatura e o audiovisual por meio de uma investigação intersemiótica do livro Casos Especiais de Osman Lins (1978) – composto de três textos para a TV – e dos episódios que foram ao ar pela Rede Globo de televisão na década de 1970, no programa “Caso Especial”. Osman Lins, primeiro ficcionista a escrever direto para o formato TV, criou A Ilha no Espaço, Quem era Shirley Temple? e Marcha Fúnebre. Estudar um autor do porte intelectual de Osman Lins num percurso que vai além das letras é, por si só, um desafio. Responder por que ele, um crítico tão severo da indústria cultural, decidiu produzir para um veículo de massa como a televisão no final da sua vida, é um desafio ainda maior. Desejamos, portanto, com esta dissertação, contribuir para a pesquisa acerca da obra do escritor pernambucano. / This dissertation proposes to discuss the dialogue between literature and the audiovisual through an intersemiotic investigation of Osman Lins' book entitled Casos Especiais (1978) - composed of three texts for TV - and the episodes that were released by Rede Globo television in the 70' s, at the "Caso Especial” tv show. Osman Lins, the first fiction writer who was able to write directly to the TV format, created: A Ilha no Espaço, Quem era Shirley Temple? and Marcha Fúnebre. Analyze an author with Osman Lins' intellectual character in a path that goes beyond the letters is a challenge in itself. Another even greater challenge is to answer why, being such a severe critic of the cultural industry, he decided to produce for a mass medium like television in the end of his life. With this dissertation we wish to contribute to the studies about the work of this writer.
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A modernidade em diálogo: o fluir das artes em Água Viva

de Mendonça, Fernando 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1718_1.pdf: 3668661 bytes, checksum: bd29d469879ca8c2afac74866add65cd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Constatar o diálogo entre as artes como uma prática corrente na Modernidade foi o ponto de partida para a abordagem deste trabalho a respeito de Água Viva (1973), livro de Clarice Lispector que além de exacerbar o peculiar estilo da escritora, representa por sua linguagem os principais interesses artísticos manifestados durante o século XX. Na identificação de recursos que servem como ponto de contato entre o objeto literário e outras linguagens artísticas, foram encontradas características que aproximam Água Viva do imaginário de outras formas de expressão, a saber: música, pintura e cinema. O diálogo, baseado numa postura intersemiótica de análise, estabelece-se na música, com a obra do compositor Arnold Schoenberg, através dos princípios do Dodecafonismo; na pintura, pela obra de Jackson Pollock, através do conceito da Action Painting conquistado em sua fase Expressionista Abstrata; e no cinema, com o filme O Ano Passado em Marienbad (Alain Resnais & Alain Robbe-Grillet, 1961), pela aliança firmada com o estilo do Novo Romance Francês. A partir de uma perspectiva estética comum a esse corpus, busca-se averiguar como a introspecção e a subjetividade modernas se revelam por meio de recursos formais característicos de cada linguagem
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MANGUEBEAT, INTERDISCURSO E INTERSEMIOSE: UMA RESPOSTA DO CONTEMPORÂNEO AO PÓS-MODERNO

Rodrigues, Silvio Sérgio Oliveira 19 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:23:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvio Sergio_PDF.pdf: 780453 bytes, checksum: ea98c9b537f64782d35f26fafd6bc4b9 (MD5) Previous issue date: 2009-06-19 / Having the cultural view of manguebeat from Pernambuco as a musical poetic phenomena as a feature of mass poetry of nowadays, our investigative aim is towards to intersemiotics and interdiscursive studies coming from the relation between global mass media culture and regional elements from Brazilian Northeast, in a hybrid anthropophagy fusion within crossbred traditions and musical operations found in this musical project. In this picture, we have analysed manguebeat by making use of interpreting methods of some lyrics taken from records Da Lama ao Caos (From mud into caos), 1994, and Afrociberdelia 1996, material which will be put together with other semiotics resources used in the mangrove, as the performance and the costumes for instance, so that we can make sure about the critical-aesthetic-cultural behaviour elaborated by this poetic-cultural project. This way, we have found that the hybridization of the ways and supports creates again and again new ways of manifestations of language, generating convergence between pre-literary and post-literary phenomena, having in the interculture and the intersemiosis its most relevant vector. Such relations existing in the mangrove project , just come to build a new way of poetry, checking list the outstanding vision of literature, opening space to a construction of a poetry turning not only to literary literature , but coming up as a new way to handle the text, across the fusion of several elements constituting the semiotics world which rules at present times, thus generating the crisis of the literary institution and expanding literature itself to byond its hard borders. / Tendo na cena cultural do Manguebeat pernambucano um fenômeno poético-musical característico da poesia de massa da contemporaneidade, nosso propósito investigativo se volta para os estudos intersemióticos e interdiscursivos que surgem a partir da relação entre a cultura de massa e midiológica global com os elementos regionais nordestinos, numa fusão híbrido-antropofágica entre tradições mestiças e operações musicais que se imbricam nesse projeto musical. Nesse quadro, analisamos o Manguebeat utilizando o método interpretativo de algumas letras retiradas dos discos Da lama ao caos , de 1994 e Afrociberdelia , de 1996, material que se juntará com outros recursos semióticos utilizados pelo mangue, como a performance e o figurino, por exemplo, para que possamos constatar a atitude crítico-estético-cultural elaborado por esse projeto poético-musical. Nesse sentido, concluímos que a hibridização dos meios e suportes cria cada vez mais novas formas de manifestações da linguagem, gerando a convergência entre fenômenos pré-literários, pára-literários e pós-literários, tendo na interculturalidade e na intersemiose seu vetor mais pertinente. Tais relações existentes no projeto mangue acabam por construir uma nova forma de poética que põe em xeque a visão imanente da literatura, abrindo espaço para a construção de uma poética que se volta não apenas para a literatura literária , mas surge como uma nova maneira de lidar com o texto, através da fusão de vários elementos constitutivos do mundo semiótico que impera na atualidade, gerando assim a crise da instituição literária e expandindo a própria literatura para além de suas fronteiras rígidas.
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Admirável Shakespeare novo: literatura, cinema e vídeo em prospero s books de Peter Greenaway

Santos, Eveline Alvarez dos 10 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:20:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Eveline Alvarez dos Santos.pdf: 3367960 bytes, checksum: 0aa0bb94c1f4bbcc6daed01dc099ba4e (MD5) Previous issue date: 2012-10-10 / The relationship between cinema and literature is well-known through time and through the theoretical comparative studies. In 1991, Peter Greenaway, an English film director, said in an interview for an important American magazine that cinema is not an excuse to illustrate literature . Besides that, we know literature is becoming, more and more, an object of inspiration to the cinema and television. Among these literary texts, we have many written by William Shakespeare, renowned as the England's greatest playwright and poet. According Leão (2008), there are more than seven hundred Shakespeareans translations to the cinema and TV since the nineteenth century. Peter Greenaway is one of the most important researches of the cinematographic language and its interface with different means, mainly the digital ones. According to Barros (2007), the new technologies made him rethink about his conceptions of cinema and they also helped to produce a kind of cinema based on research. Philippe Dubois (2004) and Arlindo Machado (2004) proposed a conception of video centered in an idea of a stage, which the kinetic movement is definer. The dialogue between cinema and digital video provokes many interesting discussions related to the cinematographic narrative structure and the visual conceptions of cinema. The French philosopher Gilles Deleuze (2005), in his studies about cinema, organizes two different kinds of image: movement-image and time-image. According Roberto Machado (2010), what differs these two kinds of image is their relation, directly and indirectly, with time. Based on this, Deleuze observers these images considering them important parts of the separation that we do between a narrative and a non-narrative cinema. Believing in the idea of a productive dialogue among literature, cinema and video, our research has as an objective to investigate, through intersemiotic theories and based on the studies of Peirce (2008), Gilles Deleuze (1993 e 2005), Bentes (2004) and Gérard Genette (1980) among others, how the inserts of videos in the movie Prospero s Books (1991), written and directed by Peter Greenaway and translation of the Shakespearian play The Tempest, present themselves overlapped to the cinematographic film. Based on these overlays, we are going to observe how they contribute to new readings of the cinematographic theories. To do this, we divided our work in three different parts. In the first part, we are going to discuss about how the theories of video started and its relation with cinema; in the second part, we focus in the discussion about cinematic narration and the differences between a narrative film and non-narrative one; in the third part, we are going to analyze some images of Prospero s Books and observe how these images build a non-narrative film. / A relação entre o cinema e a literatura é muito conhecida através do tempo e dos estudos teóricos comparativos. Em 1991, o inglês Peter Greenaway, diretor de filmes, disse em entrevista para uma importante revista americana que o cinema não é uma desculpa para ilustrar a literatura . Apesar disso, nós sabemos que a literatura vem se tornando, mais e mais, um objeto de inspiração para o cinema e a televisão. Dentre estes textos literários, nós temos muitos escritos por Shakespeare, renomado como o maior dramaturgo e poeta inglês. De acordo com Leão (2008), há mais de setecentas traduções de Shakespeare para o cinema e para a TV desde o século XIX. Peter Greenaway é um dos mais importantes pesquisadores da linguagem cinematográfica e de suas interfaces com diferentes meios, principalmente os digitais. De acordo com Barros (2007), as novas tecnologias fizeram-no repensar sobre a sua concepção de cinema e também o ajudaram a produzir um cinema de pesquisa. Philippe Dubois (2004) a Arlindo Machado (2004) propuseram uma concepção de vídeo centrada numa ideia de estágio, o qual o movimento cinético é definidor. O diálogo entre o cinema e o vídeo digital provoca muitas discussões interessantes relacionadas à estrutura da narrativa cinematográfica e a concepção visual de cinema. O filósofo francês Gilles Deleuze (2005), em seus estudos sobre cinema, classifica dois diferentes tipos de imagem: a imagem-movimento e a imagem-tempo. De acordo com Roberto Machado (2010), o que diferencia esses dois tipos de imagem é a relação que elas possuem, diretamente ou indiretamente, com o tempo. Baseado nisso, Deleuze observa estas imagens considerando-as partes importantes na divisão que fazemos entre cinema narrativo e não narrativo. Acreditando na ideia de um diálogo produtivo entre literatura, cinema e vídeo, nossa pesquisa tem como objetivo investigar, através de teorias intersemióticas e pautada nos estudos de Peirce (2008), Gilles Deleuze (1993 e 2005), Bentes (2004) e Gérard Genette (1980) dentre outros, como as inserções de vídeo no filme Prospero s Books (1991), escrito e dirigido por Peter Greenaway e tradução da peça shakespeariana A Tempestade, apresentam-se sobrepostas à película cinematográfica. A partir dessas sobreposições, verificaremos como estas contribuem para uma releitura das teorias cinematográficas. Para isso, nós dividimos nosso trabalho em três diferentes partes. Na primeira parte, discutiremos sobre como as teorias acerca do vídeo tiveram início e sua relação com o cinema; na segunda parte, estaremos focados em discutir acerca da narração no cinema e sobre as diferenças entre um filme narrativo e um não-narrativo; na terceira parte, iremos analisar algumas imagens de Prosperos s Books e observar como estas imagens constroem um filme não-narrativo.
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Jogo das metáforas pictórico-literárias na representação do ser integral: o expressionismo segundo Edvard Munch e Lúcio Cardoso

Maria da Silva, Sandra January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8352_1.pdf: 1310747 bytes, checksum: 7009fc89bc29d63ef0439ec7349d121b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A integração entre literatura e pintura é tema discutido desde a Antigüidade. A ausência de unanimidade sobre a pertinência da relação denota por si, a riqueza inerente ao assunto. Nesta pesquisa intersemiótica aproximamos o pintor norueguês Edvard Munch e o escritor brasileiro Lúcio Cardoso. A partir da análise do romance Crônica da Casa Assassinada e da seqüência de quadros intitulada O Friso da Vida encontramos o ponto de interseção entre as obras. A despeito das diferenças e através do espírito expressionista encontramos a representação do Ser Integral com suas áreas de sombra e de luz

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