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Trabalhos psíquicos na conjugalidade: a indisponibilidade sexual da mulher como queixa conjugal / Psychic works in marital life: the feminine sexual refusal as a marital complaintThorstensen, Sonia 13 May 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-22T18:32:05Z
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Previous issue date: 2016-05-13 / The divergence between the frequency of sexual intercourse as desired by the husband in comparison with the frequency desired by his wife is the core motive of this research. Guided by the analyst’s “theoretical free associations” during the process of analyzing a clinical case, several psychical aspects concerning these questions arouse. The main focus was the complexity of the weaving of the intrasubjective aspects of each partner with the same aspects of the other, resulting in an interpersonal reality specific of that couple in question.
Research in the psychoanalytic bibliography shows very few studies developed about marital sexual relations. With the increasing demand for couples and family therapies, this lack of knowledge has to be considered.
Using a case history and some clinical fragments, and the psychoanalytical clinical method of research, intrapsychic and interpersonal aspects of that sexual discrepancy, as well as its complex and dynamic interrelationships are discussed in this thesis / Na tentativa de melhor compreender situações de desconforto conjugal causadas pela discrepância entre a frequência de atividade sexual desejada pelo marido, em comparação com a menor frequência desejada pela companheira, e tendo como fio condutor as “associações livres teóricas” da analista no acompanhamento de um caso clínico, foram abordados vários fenômenos psíquicos referentes a esse tema. Procuramos colocar em evidência a complexidade do enredamento das tramas intrasubjetivas de um parceiro com as do outro, resultando numa realidade interpessoal específica do casal em questão.
Esta pesquisa teve origem na constatação de que, em atendimentos de casais e famílias, muito frequentemente surgiam queixas, mais ou menos veladas, sobre a insatisfação masculina quanto ao espaço que a vida em comum dispunha para os momentos de intimidade sexual do casal.
No processo de busca de uma melhor compreensão dessa temática na literatura psicanalítica verificamos uma surpreendente lacuna de produções sobre a sexualidade conjugal na psicanálise contemporânea, dando ensejo a uma reflexão sobre as possíveis causas desse fato. Diante da crescente procura de atendimento clínico por casais e famílias, torna-se premente a necessidade de mais pesquisas e discussões nessa área.
Baseando-nos no relato de um caso e em algumas vinhetas clínicas e utilizando o método clínico psicanalítico, procuramos evidenciar a necessidade de uma compreensão de fenômenos, tanto intrapsíquicos quanto interpessoais e, especialmente, seu complexo e dinâmico inter-relacionamento
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A teoria pulsional freudiana à luz da leitura de Green: uma alternativa ao biologismo mítico / Freuds drive theory in the light of Greens readings: an alternative to mythical biologismCano, Tatiana Monreal 15 May 2015 (has links)
Diante da explicação freudiana para o fenômeno da compulsão à repetição através da tese da pulsão de morte concebida enquanto retorno ao estado inorgânico, formula-se a seguinte questão: seria possível, por um lado, recusar a explicação freudiana pautada em seu biologismo mítico e, por outro lado, aceitar a tese de que a pulsão de morte seja uma força de desligamento? Para responder a essa pergunta encontramos um vasto material na obra publicada por André Green ao longo de sua carreira de mais de quarenta anos sob a rubrica trabalho da pulsão de morte, mais tarde, substituída por trabalho do negativo. Este texto tem como objetivo sistematizar a leitura e os aportes de Green à teoria das pulsões freudiana, sobretudo em relação ao segundo dualismo pulsional. Ele se divide em duas partes. Na primeira, destaca-se a análise de Green sobre as relações entre a pulsão de morte e a teoria do narcisismo na obra freudiana; na segunda, sua crítica em relação ao solipsismo freudiano e a necessidade de sua superação através das teorizações contemporâneas em torno às noções de objeto e de espaço potencial. Estas são complementadas por uma teoria da temporalidade do psiquismo. O trabalho defende a tese de que Green aceita o conceito freudiano de pulsão de morte enquanto força de desligamento, mas recusa o biologismo mítico subjacente à ideia do retorno ao estado inorgânico. Além disso, se Green concorda com a explicação freudiana para a pulsão de morte enquanto força de desligamento expressada no narcisismo negativo , ele se recusa a conceber que o processo de desligamento possa se instaurar de maneira espontânea ou automática. Para ele, este processo deve ser pensado mediante a articulação do funcionamento pulsional e da reposta do objeto que, neste caso, falha no estabelecimento do princípio do prazer; em outras palavras, o fracasso na instalação da espera institui a compulsão à des-fazer e des-ligar. De tal modo, a compulsão à repetição mortífera, ao contrário de repetir o desejo inconsciente e, portanto, estar referida à intemporalidade do inconsciente e à lógica da esperança é, na verdade, um anti-tempo. Nesse sentido, presente, passado e futuro ficam reduzidos ao instante da descarga completa de toda tensão, impossibilitando qualquer projeto. Dado o anterior, resulta que as teorizações de Green em relação ao trabalho do negativo, ainda que avessas à tese freudiana do retorno ao estado inorgânico, aceitam, não obstante, a tese da pulsão de morte enquanto processo de desligamento desde que esta seja pensada através da articulação das dimensões intrapsíquica e intersubjetiva. Isso implica pensar na resposta do objeto e fazê-lo responsável pelo malogro na instalação da heterocronia no psiquismo. 8 Conclui-se que a obra de Green oferece uma alternativa original ao biologismo mítico para a explicação da pulsão de morte / Given the Freudian explanation for the phenomenon of compulsion to repeat based on the death drives thesis, conceived as a return to the inorganic state, one formulates the following question: would it be possible, on the one hand, to refuse the Freudian explanation guided by its mythical biologism, and on the other hand accept the thesis that the death drive is a disengagement force? To answer this question we find a vast amount of material on the work published by André Green throughout his career of more than forty years under the title \"work of the death drive\", later renamed \"work of the negative\". This thesis aims to systematize Greens reading and contributions to the Freudian drive theory, especially regarding the second drive dualism. It is divided into two parts. The first one is Green\'s analysis of the relationship between death drive and theory of narcissism on Freud\'s work; the second one is about his criticism of Freud\'s solipsism and the need to its overcome through contemporary theories around the notions of object and potential space. These will be complemented by a theory of the temporality of the psyche. The present work supports the thesis that Green accepts the Freudian concept of death drive as a disengagement force, but refuses the mythical biologism subjacent to the return to the inorganic states idea. Furthermore, if Green agrees with the Freudian explanation of the death drive as a disengagement force expressed in the negative narcissism he will refuse to conceive that the disengagement process will be established spontaneously or automatically. To him, this process should be thought through the articulation of instintual functioning and the objects response that in this case fails in establishing the principle of pleasure; in other words, the failure of the waiting installation establishes the compulsion to disengage and to disconnect. Insomuch, the deadly compulsion to repeat, instead of repeating the unconscious desire and therefore be referred to the intemporality of the unconscious and to the logic of hope is actually an anti-time. In this sense, present, past and future are reduced to the instant of total discharge of all tension, precluding any project. Given the above it follows that Greens theorization regarding the work of the negative, though averse to the Freudian thesis of the return to the inorganic state, accept however the thesis of death drive as a shutdown process provided that this is thought through the articulation of the intrapsychic and intersubjective dimensions. This implies thinking of the objects response and make it responsible for the failure in the installation of heterochrony in the psyche. It concludes that the work of Green offers an original alternative to the mythical biologism regarding the explanation of the death drive
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