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Revisão taxonômica do gênero Zygophylax Quelch, 1885 (Cnidaria: Hydrozoa: Lafoeidae)CAMPOS, Felipe Ferreira 26 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-26 / CNPq / O gênero Zygophylax Quelch,1885 compreende 50 espécies válidas encontradas em todos os oceanos em uma ampla variação batimétrica, embora ocorram prioritariamente em mar profundo em profundidades de até 4630 m. O gênero é definido por hidroides que podem apresentar nematotecas sobre os ramos da colônia e sobre as apófises e pedículos hidrotecais, e por apresentarem gonotecas agregadas em copínia ou scapus. Historicamente, este gênero já foi estudado de forma pontual por autores que discutiram algumas de suas espécies. No entanto, ainda faltava uma revisão geral e integrada do gênero para compreender o seu número real de espécies válidas. Assim, o objetivo deste trabalho foi rever a taxonomia de todas as espécies do gênero Zygophylax à luz de dados morfológicos e morfométricos de modo a preencher as principais lacunas no conhecimento do grupo. Durante este trabalho foram acessados cerca de 550 lotes de hidroides, entre materiais pertencentes à série-tipo ou não, depositados em 19 coleções de museus de história natural ao redor do mundo. Os espécimes foram examinados, medidos e fotografados. Estre os principais resultados obtidos, (1) duas espécies novas foram descritas para o gênero, (2) três espécies foram sinonimizadas e três foram classificadas como taxon inquirendum por serem duvidosas, (3) uma espécie que havia sido transferida para outro gênero foi reposicionada em Zygophylax, (4) foram redescritos os materiais tipo acessados, (5) foram definidos os caracteres diagnósticos dos trofossomos e gonossomos do gênero, (6) foram analisadas as principais variações intra e interespecíficas, (7) foi realizada de forma inédita a microscopia eletrônica de varredura de 26 espécies, (8) foi ampliada a distribuição geográfica de oito espécies, e (9) foi analisada a distribuição geográfica e batimétrica mundial do gênero encontrando a sua maior diversidade no Atlântico norte-oriental e no Indo-Pacífico. O presente estudo revela o quanto ainda tem para ser feito do ponto de vista taxonômico e sistemático dos hidrozoários, especialmente em grupos com muitas espécies como Zygophylax. Espera-se que esta revisão morfológica fundamente futuros estudos filogenéticos do gênero a fim de entender melhor seus principais problemas. / The genus Zygophylax Quelch, 1885 comprises 50 valid species found in all oceans in a broad bathymetric range, even though it occurs mostly in deep seas of up to 4.630 m deep. The genus is defined by hydroids that can present nematothecae over the branches of its colonies and over the apophyses and pedicels of hydrothecae, and for presenting gonothecae aggregated in a coppinia or scapus. Historically, this genus has already been addressed in specific studies by authors who have reviewed some of their species. Nevertheless, no comprehensive revisions were performed hitherto on this genus, to understand its real number of valid species. Thus, the aim of this study is to review the taxonomy of all species of the genus Zygophylax, by using morphological and morphometric data, in order to fill the main gaps in the knowledge of the group. During this work, 550 lots of hydroids were examined, among materials that belonged to type series or not, deposited in at least 19 natural history museums around the world. The specimens were examined, measured and photographed. Amongst the main results obtained, (1) two new species are described to the genus, (2) three species are synonymized and three doubtful species are herein classified as taxon inquirendum, (3) one species which was incorrectly transferred for other genus is now relocated to Zygophylax, (4) all type materials accessed are redescribed, (5) the diagnostic characters of the trophosome and gonosome of the genus is redefined, (6) the main intra and interspecific variations were analyzed, (7) for the first time scanning electron microscopy images are provided for 26 species, (8) the geographic distribution of seven species was extended, and (9) the global geographic and bathymetric distributions of the genus were analysed and its greater diversity is found to be in the north-oriental Atlantic and in the Indo-Pacific. The present study reveals how much work still remains on the taxonomy and systematics of the hydrozoans, especially in groups with many species as Zygophylax. It is expected that this effort provides the fundamentals to solve the main issues on phylogenetics of hydrozoans.
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Análisis morfológico y molecular de las especies del complejo Clathrina “clathrus” (porifera: calcarea)Cóndor Luján, Báslavi Marisbel January 2016 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Identifica los especímenes atribuidos al complejo Clathrina “clathrus” encontrados en el Perú y determina la afinidad molecular entre las especies peruanas y las demás especies de este complejo. Para ello, se realiza un análisis morfológico basado en la observación de la morfología externa y anatomía interna de los especímenes y un análisis molecular basado en la comparación de las secuencias de 18S parcial, ITS1; 5,8S; ITS2; 28S parcial del ADN ribosomal. / Tesis
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Revisão Sistemática dos Conulatae Collins Et Al. 2000, Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), Bacia do Paraná, Brasil: Implicações Paleobiogeográficas e Comentários sobre as Relações Filogenéticas entre os ConulataeLeme, Juliana de Moraes 10 December 2002 (has links)
Este estudo compreende a primeira revisão sistemática dos Conulatae Collins et al. 2000 (Cnidaria) da Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), Bacia do Paraná, desde 1913. O exame de 133 espécimes de conulários, provenientes das regiões de Jaguariaíva e Ponta Grossa, Estado do Paraná, indica que, pelo menos, duas espécies estão presentes na Formação Ponta Grossa, ou seja: Conularia quichua Ulrich e Paraconularia africana (Sharpe). Uma terceira espécie, Paraconularia ulrichana (Clarke), identificada por Clarke (1913), não foi identificada nas coleções examinadas. Constatou-se ainda que os espécimes atribuídos por Clarke (1913) à P. africana não pertencem a essa espécie. Desse modo, os espécimes aqui descritos como Paraconularia africana são os primeiros identificados e ilustrados para a Formação Ponta Grossa. Notavelmente, espécimes de C. quichua e P. africana da Formação Ponta Grossa têm caracteres morfológicos internos da teca preservados. A teca de C. quichua, por exemplo, exibe espessamentos internos nas arestas, bem como uma estrutura mineralizada na base, à moda de um \"pilar central\". Tais feições são também, pela primeira vez, descritas para essas espécies. Entretanto, a estrutura denominada de \"pilar central\" é referida, pela primeira vez, para os Conulatae. Em decorrência das observações acima, a diagnose específica de C. quichua e P. africana foi emendada. Indivíduos da espécie C. quichua ocorrem isolados ou formando agrupamentos com dois ou três exemplares. Anteriormente, agrupamentos de indivíduos do gênero Conularia estavam restritos às espécies C. splendida Billing, C. tenuicosta Ruedemann e C. congregata Hall, que ocorrem América do Norte. C. quichua e P. africana são duas espécies de ampla ocorrência no Devoniano, sendo especialmente comuns no Emsiano. Ambas têm ampla distribuição paleobiogeográfica no Domínio Malvinocáfrico, ocorrendo nos terrenos devonianos do Peru, da Bolívia, do Chile, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, do Brasil até a África do Sul. Entretanto, a ocorrência de C. quichua no Devoniano africano carece ainda de comprovação. Em adição à revisão sistemática realizada, uma análise cladística preliminar para os Conulatae é apresentada. Para tal, foram utilizados somente os caracteres e táxons sugeridos por R. C. Moore e H. J. Harrington em 1956, no clássico volume do \"Treatise on Invertebrate Paleontology\", Part F, Coelenterata, Conulata, a fim de comprovar a consistência dos grupos taxonômicos (famílias e subfamílias) propostos por esses autores. Os resultados mostram que, com exceção de Conulariinae, os outros agrupamentos sugeridos pelos autores acima não foram reconhecidos. Desse modo, os dados derivados de uma análise ainda muito preliminar, sugerem urgência nos estudos de revisão sistemática dos Conulatae, englobando uma revisão crítica dos caracteres e seus estados, além do emprego da metodologia cladística. Finalmente, fundamentados nos resultados obtidos e nas discussões apresentadas, algumas recomendações e estratégias para estudos futuros são sugeridas: a- a utilização de caracteres biométricos (e.g., ângulo basal, espaçamento entre cordões) deve ser evitada, em decorrência da ampla variação desses em função do tipo de preservação apresentado pelos espécimes; b- técnicas de computação (e.g., software MATLAB versão 6.0, Release 12, The MathWorks Inc.) poderiam ser empregadas nas reconstruções tridimensionais de tecas achatadas, possibilitando resgatar a morfologia original dos conulários e, a partir de então, recuperar valores biométricos para alguns caracteres, tais como, o ângulo basal e o espaçamento entre cordões; c- o estudo da sistemática dos Conulatae deve estar fundamentado na teoria cladística, procurando esclarecer as relações de parentesco dentro desse grupo e seu escopo, bem como a identificação das autapomorfias de Conulatae e o reconhecimento de subgrupos monofiléticos. Para viabilizar essa análise, entretanto, estudos morfológicos minuciosos deverão ser realizados, incluindo não apenas a descrição de feições morfológicas externas, mas também internas da teça e, d- revisões amplas deverão obrigatoriamente estar fundamentadas também no reexame dos espécimes de coleções previamente estudadas. Isso porque muitos dados morfológicos (e.g., morfologia de arestas; estruturas internas da teca) não são passíveis de resgate, apenas a partir dos dados de literatura. Esses poderiam ser úteis no reconhecimento de gêneros e espécies e para traçar as afinidades dos conulários com outros grupos de cnidários (Scyphozoa). / The present study is the first, since 1913, to revise the conulariids (Conulatae Collins et al. 2000, Cnidaria) from the Ponta Grossa Formation, Devonian (?Lochkovian-Frasnian), Paraná Basin. Bulk sample included the exam of 133 specimens found in Devonian rocks from Jaguariaíva and Ponta Grossa region, Paraná State. The results indicate that, at least, two conulariid species are present in the Ponta Grossa Formation, including Conularia quichua Ulrich and Paraconularia africana (Sharpe). A third species, Paraconularia ulrichana (Clarke), identified by Clarke (1913), was not recognized among the examined specimens. Yet, the detailed analyses of Clarke\'s specimens of P. africana indicate that they do not belong to this species. Therefore, the Paraconularia africana specimens herein described are the first one of this species identified and illustrated for the conulariid fauna of the Ponta Grossa Formation. Notably the internal characters of C. quichua and P. africana thecae are preserved. The theca of C. quichua, for example, has internal thickening at the corners, as well as a mineralized structure (central pillar) at the base. Such features are also described by the first time to these species. However, the \"central pillar\" has never been found in other conulariids. Consequently the specific diagnosis of C. quichua e P. africana was emended. Specimens of C. quichua are found as solitary or forming clusters with two or three individuals. Before this study, clusters of Conularia were restricted to the following species: C. splendida Billing, C. tenuicosta Ruedemann and C. congregata Hall. C. quichua and P. africana show wide paleobiogeographic distribution in the Devonian, particularly during the Emsian. Both species are distributed in the Malvinokaffrick Realm, being found in terrains of Peru, Bolivia, Chile, Argentina, Paraguay, Uruguay, Brazil and South Africa. However, the occurrence of C. quichua in the South African Devonian needs further confirmation. In addition to the systematic study done, a preliminary cladistic analysis for Conulatae is also presented. The cladistic analysis was based on the taxa and characters proposed by R. C. Moore and H. J. Harrington, in 1956, in the classical volume of the \"Treatise on Invertebrate Paleontology\", Part F, Coelenterata, Conulata. The goal here was to test the consistency of some groups (families and subfamilies) recognized by these authors. The results indicate that, with exception of Ctenoconulariinae, the groups suggested by those authors are not valid. Even considering the very preliminary nature of the presented cladistic analysis that could mar our results, seems urgent a systematic review of Conulatae using the cladistic methodology. Finally based on the obtained results and the discussions presented, the following recommendations and strategies for future researches are suggested: a- avoid the use of biometric characters (e.g., apical angles, spacing of rods), because of the wide range of values that could be obtained from specimens with different taphonomic histories; b- computational techniques (e.g., software MATLAB 6.0, Release 12, The MathWorks Inc.) could be employed in the three-dimensional reconstructions of colapsed thecae. By using this approach the values of the biometric characters could be determined; c- the study of Conulatae systematics must be based on the cladistic theory, trying to establish the relationships within the group and its scope. However, in order to ensure this, detailed morphological studies must be done in the coming years, and d- exhaustive reviews must be based on the reexamination of specimens deposited in previously studied type collections. This is because some morphological data (e.g., corner morphology; internal structures) cannot be adequately studied from the information amassed in the literature. These may be useful in the recognizance of genera and species within Conulatae, also helping the interpretation of conulariid affinities with other groups of cnidarians (Scyphozoa).
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Avaliação do processo de restauração ecológica através da regeneração natural e da macrofauna edáfica após a extração de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden /Ronchi, Daiane Luchetta, 1986-, Schorn, Lauri Amândio, 1958-, Vitorino, Marcelo Diniz, 1968-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. January 2015 (has links) (PDF)
Orientador: Lauri Amândio Schorn. / Co-orientador: Marcelo Diniz Vitorino. / Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Centro de Ciências Tecnológicas.
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Comunidade de invertebrados aquáticos como ferramenta para avaliar o efeito do uso da terra sobre riachos da Amazônia Oriental, Brasil /Brito, Janaina Gomes de 29 August 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T20:40:10Z
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Previous issue date: 2016-08-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Land use is the main threat to biodiversity and natural ecosystems, especially in the tropics,
where original vegetation has been replaced by agricultural crops to meet global demand
for food. Understanding ecosystem dynamics in landscapes dominated by agriculture is
critical to implementation of conservation measures. The aim of the present thesis was to
evaluate effects of land use on low-order streams in the eastern Amazon using variations in
taxonomic and functional structure of aquatic invertebrate communities. For better
understanding, this thesis was divided into three chapters. The first chapter evaluated the
existence of a change point in the invertebrate community in relation to vegetation cover
loss. Threshold indicator taxa analysis (TITAN) results indicated existence of a change
point for the most sensitive taxa at 4.4 and 5.9% of vegetation cover loss. This sharp
decline of sensitive taxa in response to a small loss of vegetation in a 30 m wide buffer on
each stream bank is a strong indication that the required “Permanent Preservation Area” is
insufficient to protect stream invertebrates and possibly other organisms in Amazon
rainforest areas. In the second chapter, congruence between the aquatic invertebrate
community and three subgroups of the community: (EPT [Ephemeroptera, Plecoptera and
Trichoptera], Odonata and Trichoptera) and within the community at the genus and family
levels were assessed using Procustes analysis. High congruence was recorded between
community and EPT (94% and 96%) and between community and Trichoptera (73% and
84%). Odonata presented moderate congruence with community (68%). The two taxonomic
resolutions also showed strong correlation (85% and 91%). Due to cost-benefit it is
suggested that Trichoptera (abundance) or invertebrates at the family level be used as
substitutes for the invertebrate community in assessments and in conservation of streams
under the influence of agriculture. The third chapter evaluated effects of land use/ cover
and natural habitat metrics on diversity and functional structure of the EPT community in
lower order streams of the eastern Amazon. Increase in anthropogenic disturbance reduces
EPT richness and functional diversity in Paragominas and Santarém. Community structure
has also changed with intensification of anthropic disturbance, especially in Paragominas,
where vegetation loss in the riparian zone was higher. These results show that species loss
affects aquatic community functionality, and this should reflect on stream functioning.
Finally, it was possible identify the effects of land use (agriculture) on the low-order
streams in the eastern Amazon using variations in the taxonomic and functional structure of
aquatic invertebrates community / O uso da terra é a principal ameaça à biodiversidade e aos ecossistemas naturais,
especialmente nos trópicos, onde a vegetação original está sendo substituída por cultivos
agrícolas para suprir a demanda mundial por alimentos. Compreender a dinâmica dos
ecossistemas em paisagens dominadas pela agricultura é fundamental para a implantação de
medidas de conservação. O objetivo desta tese foi avaliar o efeito do uso da terra sobre
riachos de baixa ordem na Amazônia Oriental, por meio da análise de variações na
estrutura taxonômica e funcional da comunidade de invertebrados aquáticos. Esta tese foi
subdividida em três capítulos. No primeiro, foi avaliada a existência de um ponto de
mudança na comunidade de invertebrados em relação à perda de cobertura vegetal. Os
resultados da análise de limiar de táxons indicadores (TITAN) indicaram a existência de
um ponto de mudança para os táxons mais sensíveis entre 4,4 e 5,9% de perda de cobertura
vegetal. Essa acentuada perda de táxons sensíveis em resposta a uma pequena perda de
cobertura vegetal na faixa de 30 m de largura em cada margem dos riachos é um forte
indício de que as atuais dimensões da Área de Preservação Permanente no Brasil é
insuficiente para proteger os invertebrados de riachos e, possivelmente, outros organismos
em áreas de floresta Amazônica. No segundo capítulo, foi avaliada a congruência entre a
comunidade de invertebrados aquáticos e três de seus subgrupos (EPT [Ephemeroptera,
Plecoptera e Trichoptera]; Odonata; e Trichoptera), e em dois níveis de resolução
taxonômica (gênero e família) da comunidade com uso da análise Procustes. Houve alta
congruência entre a comunidade e EPT (94% e 96%) e a comunidade e Trichoptera (73% e
84%). Odonata apresentou uma congruência moderada com a comunidade (68%). As duas
resoluções taxonômica também apresentaram forte correlação entre si (85% e 91%).
Considerando a relação custo-benefício, sugere-se o uso de Trichoptera (abundância) ou
invertebrados em nível de família como substitutos da comunidade de invertebrados em
medidas de avaliação e de conservação de riachos sob efeito do uso da terra para atividades
agrícolas. No terceiro capítulo, foi abordado o efeito do uso da terra e cobertura do solo e
de características naturais do habitat sobre a diversidade e composição funcional da
comunidade de EPT nos riachos. A intensificação no distúrbio antrópico levou à redução na
riqueza e diversidade funcional de EPT em Paragominas e Santarém. A composição da
comunidade também mudou com a intensificação no distúrbio antrópico, especialmente em
Paragominas, onde a perda de cobertura vegetal na zona ripária foi maior. Esses resultados
mostram que a perda de espécies afeta a funcionalidade das comunidades aquáticas e deve
refletir sobre o funcionamento dos riachos. Por fim, conclui-se que foi possível identificar
os efeitos do uso da terra (agricultura) sobre riachos de baixa ordem na Amazônia Oriental
utilizando as variações na estrutura taxonômica e funcional da comunidade de
invertebrados aquáticos.
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Estudio estructural y funcional de perivitelinas de Pomacea canaliculata (Lamarck, 1822) y P. scalaris (d'Orbigny, 1835) (Architaenioglossa: ampullariidae)Ituarte, Santiago January 2010 (has links)
En el presente trabajo se buscó ampliar el conocimiento acerca de la biología reproductiva de los gasterópodos, estudiando las proteínas del perivitelo de dos especies de Ampullariidae: Pomacea canaliculata (Lamarck, 1822) y Pomacea scalaris (d’Orbigny, 1835). Los ampuláridos son gasterópodos dulceacuícolas de América, Islas del Caribe, África y Asia, alcanzando su mayor diversidad de especies en América del Sur; en nuestro país son integrantes característicos de la malacofauna continental. Esta familia presenta dos tipos de desoves: algunas especies desovan dentro del agua, adhiriendo masas gelatinosas de huevos a macrófitas u otros sustratos sumergidos. En la otra estrategia los desoves son realizados frecuentemente varios centímetros por encima del nivel del agua y los huevos se depositan en masas presentando una cáscara calcárea. La mayoría de estos huevos aéreos presentan una coloración muy llamativa y registran muy pocos casos de depredación en condiciones naturales. Al menos en una especie, Pomacea paludosa (Say, 1829), esta coloración se ha vinculado con la no palatabilidad de los huevos, y se ha sugerido que sería una coloración de advertencia (coloración aposemática). La estrategia de oviposición aérea parece ser una sinapomorfía de las especies más derivadas de Ampullariidae, principalmente del llamado “grupo Pomacea”; las especies del Viejo Mundo y los grupos basales del Nuevo Mundo en cambio, retienen la oviposición dentro del agua o cerca de su superficie. Esta nueva estrategia de oviposición aérea podría representar un hecho clave en la evolución reciente de los Ampullariidae, cuyo carácter ventajoso desde el punto de vista selectivo queda puesto de manifiesto por el hecho de que los grupos derivados son los que incluyen mayor número de especies y exhiben una mayor distribución geográfica. Este cambio en la estrategia reproductiva fue acompañado de cambios anatómicos y fisiológicos en los adultos que les permitieron salir fuera del agua durante el desove, pero también debe haber incluido cambios drásticos en la bioquímica de los huevos para soportar las condiciones de insolación, desecación y depredadores permitiendo así el desarrollo embrionario fuera del agua. Este tipo de adaptaciones bioquímicas han sido muy poco estudiadas. Los huevos en esta familia, como en la mayoría de los gasterópodos, presentan un limitado contenido de vitelo, cuyas funciones son provistas por una envoltura secretada por la glándula del albumen de la hembra denominada fluido perivitelino (FPV) compuesto principalmente por polisacáridos y proteínas. Las proteínas del FPV, denominadas perivitelinas, eran consideradas tradicionalmente como reserva nutricia para el embrión, representando una fuente de aminoácidos que servirían eventualmente para sintetizar proteínas o como fuentes de energía. A medida que se ha avanzado en el conocimiento de las perivitelinas en un mayor número de especies, se ha encontrado que estas presentan múltiples funciones. Esto es, cumplen funciones biológicas específicas durante el desarrollo, antes de ser finalmente consumidas por el embrión. Las pocas perivitelinas que han sido estudiadas presentan funciones asociadas a factores de crecimiento, actividad antimicrobiana y actividad inhibitoria de proteasas. La especie cuyas perivitelinas han sido más ampliamente estudiadas es P. canaliculata, una especie de estrategia de oviposición aérea. La principal perivitelina en esta especie es la ovorubina (OR), una glicoproteína cuyo principal cofactor es el carotenoide astaxantina. Dentro de las funciones adicionales a su rol nutricio, la OR cumple las funciones de transportar y estabilizar las moléculas antioxidantes que serán utilizadas por el embrión, de otorgar coloración al huevo, que como dijimos sería una alarma aposemática, y al mismo tiempo de fotoproteger al embrión en sus primeras etapas de desarrollo. También se ha demostrado que la OR tiene la capacidad de inhibir serínproteasas, y dado que algunas de las proteasas inhibidas son de origen bacteriano y fúngico, se interpretó que esta perivitelina cumpliría una función antimicrobiana en el huevo, aunque esto no fue nunca demostrado. En el presente trabajo, se estudió el FPV de otra especie con la misma estrategia de oviposición, P. scalaris, ya que se desconocían las perivitelinas en otras especies de esta familia. También se avanzó en la caracterización estructural y funcional de la OR de P. canaliculata, explorando si presentaba actividad antimicrobiana, y estudiándose su estabilidad en diferentes condiciones de pH y su susceptibilidad frente a proteasas.
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Estudios morfoanatómicos y tendencias poblacionales en especies de la familia Chilinidae Dall, 1870 (Mollusca: gastropoda) en la Cuenca del PlataGutiérrez Gregoric, Diego Eduardo January 2008 (has links)
La familia Chilinidae es exclusivamente sudamericana, con una distribución que abarca desde el Trópico de Capricornio hasta el Cabo de Hornos e Islas Malvinas. Actualmente cuenta con alrededor de 32 especies, de las cuales 16 están citadas para la Argentina. En esta familia la mayor riqueza específica se halla en la región más austral de Argentina y Chile. Sin embargo, la mayoría de las familias de Gastropoda de ambientes límnicos representadas en la República Argentina, presentan una mayor riqueza específica hacia el Norte, disminuyendo a medida que aumenta la latitud.
La información existente acerca de esta familia es, en su mayoría, taxonómica. Las diagnosis específicas están casi exclusivamente basadas en caracteres de la conchilla, y en muy pocos casos se mencionaba la anatomía interna. Por esta razón, se abordó el estudio de las características anatómicas y de la conchilla de Chilina iguazuensis, C. fluminea, C. rushii, C. megastoma y C. gallardoi, presentes en la Cuenca del Plata. Además, se actualizó la distribución de estas especies y se analizó la taxocenosis más frecuente para cada especie.
También se realizaron dos estudios ecológicos en ambientes y especies diferentes: Balneario La Balandra para C. fluminea y Parque Nacional Iguazú para C. megastoma. En estos estudios se analizó la densidad y estructura de tallas, sobre la base del análisis de su distribución a lo largo de dos años y se realizó un estudio del crecimiento teórico en cada especie.
El análisis de componentes principales (ACP) realizado sobre las conchillas de las cinco especies demuestra una buena separación de las dos entidades que habitan en el río Iguazú (C. megastoma y C.
iguazuensis) respecto de las otras entidades. Chilina megastoma, difiere de C. iguazuensis, a nivel de la conchilla, en que la abertura de C. megastoma no es de la misma longitud que el último anfracto, presenta dos dientes columelares, mayor desarrollo de la espira y no muestra un interior iridiscente.
Como caracteres similares se pueden citar el gran desarrollo de la abertura y el reticulado de la conchilla.
El ACP demuestra también que, la forma de la abertura permite diferenciar a las cinco especies. De acuerdo al test de Tukey las especies más relacionadas por los caracteres de la conchilla son C. rushii y C. fluminea. Sin embargo, estas dos especies se diferencian muy bien por la presencia de carena en la primera de ellas y su ausencia en la segunda. Entre las especies carenadas, C. rushii y C. gallardoi, la última solo la presenta a veces. La diferencia más notoria entre ambas es la relación existente entre la longitud de la abertura y la longitud del último anfracto.
El ACP desarrollado sobre doce caracteres anatómicos (pie, complejo penial y sistema nervioso), mostró que el tamaño del pie (largo y ancho) es el carácter más robusto. Así, las especies que viven en ambientes de aguas más rápidas, C. Megastoma como C. iguazuensis, fueron las que presentaron un mayor desarrollo del pie. Este carácter favorece la adhesión al sustrato y la resistencia a ser arrastradas por la corriente. Para distinguir las especies también fueron relevantes algunos caracteres del complejo penial, mientras que de las medidas del sistema nervioso las que más información aportaron fueron las distancias de los conectivos nerviosos entre: Ganglio parietal derecho con el ganglio visceral, y ganglio parietal izquierdo con el ganglio subintestinal. En menor medida la longitud del conectivo pleura-parietal derecho. Sin embargo, el análisis factorial discriminante, con los mismos datos, demostró que no hay diferencias significativas entre C. rushii y C. fluminea.
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Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos / Purification and biochemical characterization of galactose-binding lectins isolated from marine invertebratesCarneiro, Rômulo Farias January 2017 (has links)
CARNEIRO, Rômulo Farias. Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos. 2017. 72 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia de Recursos Naturais) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-06-01T12:00:34Z
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Previous issue date: 2017 / Lectins, which are found in all living organisms, are sugar-binding proteins that differ from immunoglobulins and glycoenzymes because they are not produced as an adaptive immune response, and they contain no site for the enzymatic modification of their ligands. Lectins have been studied for more than a century because of their ability to decipher glycocode. Excepting Crustacea (Arthropoda) and Bivalvia (Mollusca), marine invertebrates have been poorly studied compared to the distribution and presence of lectins. This work aimed to isolate lectins from groups of invertebrates with poorly studied, biochemically characterize such
lectins and to evaluate its effect on the formation of bacterial biofilms. Lectins were isolated from the sponge Aplysina lactuca (ALL), the eggs gastropod Aplysia dactylomela (ADEL) and the sea urchin Echinometra lucunter (ELEL). ALL is a dimer formed by two identical 16 kDa subunits linked by disulfide bonds with affinity for lactulose, lactose and mucins. Its primary structure is similar to the Axinella polypoides lectin and its secondary structure is formed mainly by β-sheet. ADEL is a high mannose glycoprotein formed by two identical 27 kDa subunits linked by disulfide bonds. Its primary structure showed similarity with other lectins obtained from aplysid eggs. The secondary structure of ADEL is rich in β-sheet and sensitive to the
presence of carbohydrates. ADEL showed affinity for several galactosides, especially for galacturonic acid (Ka = 1,5 x 107 M-1). The three-dimensional ADEL model reveals a new carbohydrate recognition domain. ELEL is a rhamnose binding lectin formed by two 11 kDa subunits linked by disulfide bonds. ELEL showed affinity for carbohydrates containing the same orientation in the hydroxyls of C-2 and C-4 as galactose. Its primary structure was similar to lectins found in eggs of sea urchins and fish. The three-dimensional ELEL structure model suggests the predominance of β-sheets in a β-sandwich domain. Ab initio calculations suggest the interaction of ELEL with a common receptor in tumor cells, Gb3. In addition, the three
lectins showed ability to agglutinate bacteria and / or inhibitory effect of the growth of bacterial biofilms. In conclusion, this work reveals that invertebrates represent an excellent source of new galactose binding lectins and presenting inhibitory effect in the bacterial growth and/or antibiofilm, so these new lectins may be useful as biotechnological tools in the near future. / Lectinas animais podem ser definidas como proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos de maneira específica, mas não participam do metabolismo dos mesmos e não pertencem a qualquer uma das principais classes de imunoglobulinas. As lectinas têm sido estudadas por mais de um século devido sua capacidade de decifrar o glicocódigo. Com exceção dos grupos Crustacea (Arthropoda) e Bivalvia (Mollusca), os invertebrados marinhos têm sido pouco estudados quanto à distribuição e presença de lectinas. Este trabalho objetivou isolar lectinas de grupos de invertebrados pouco estudados, caracterizar bioquimicamente as lectinas e avaliar seu efeito sobre a formação de biofilmes bacterianos. Lectinas foram isoladas da esponja Aplysina lactuca (ALL), de ovos do gastrópode Aplysia dactylomela (ADEL) e do
ouriço do mar Echinometra lucunter (ELEL). ALL é um dímero formado por duas subunidades idênticas de 16 kDa unidas por pontes dissulfeto com afinidade por lactulose, lactose e mucinas. Sua estrutura primária é semelhante à da lectina da esponja Axinella polypoides e sua estrutura secundária é formada principalmente de folhas β. ADEL é uma glicoproteína do tipo high mannose composta por duas subunidades idênticas de 27 kDa unidas por pontes dissulfeto. A estrutura primária apresentou similaridade com outras lectinas de ovos de aplisídeos. A estrutura secundária de ADEL é rica em folhas β e sensível a presença de carboidratos. ADEL apresentou afinidade para diversos galactosídeos, em especial para ácido galacturônico (Ka = 1,5 x 107 M-1). O modelo tridimensional de ADEL revela um novo domínio de reconhecimento
a carboidratos. ELEL é uma lectina ligante de ramnose formada por duas subunidades de 11kDa unidas por pontes dissulfeto, exibindo afinidade por carboidratos contendo a mesma orientação nas hidroxilas de C-2 e C-4 que a galactose. Sua estrutura primária foi semelhante a outras lectinas encontradas em ovos de ouriço e peixes. O modelo de estrutura tridimensional de ELEL sugere a predominância de folhas β em um domínio do tipo sanduíche β. Cálculos ab initio sugerem a interação de ELEL com um receptor comum em células tumorais, o Gb3. Ademais, as três lectinas apresentaram capacidade de aglutinar bactérias e/ou efeito inibitório do crescimento de biofilmes bacterianos. Em conclusão, este trabalho revela que invertebrados
marinhos representam excelente fonte de novas lectinas ligantes de galactose e com efeito antibiofilme, sendo assim estas novas lectinas podem ser ferramentas biotecnológicas úteis em um futuro próximo.
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Efeitos da presença de predadores sobre Ceriodaphnia cornuta (Sars, 1886) (Crustacea, Cladocera) em condições de laboratórioRamiro Serpe, Fabiano 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi testar o efeito da presença de predadores
vertebrados e invertebrados sobre Ceriodaphnia cornuta, em nível de
ciclomorfoses, e dinâmica populacional (densidades, taxas de fecundidade,
percentual de juvenis, presença de machos, produção de efípios, etc.). Foram
realizados quatro experimentos para a observação dos efeitos da presença do
predador sobre Ceriodaphnia cornuta. Para os experimentos com vertebrados
(Alimentados com ração e com zooplâncton) foram utilizados seis pequenos minilimnocurrais,
confeccionados em PVC com o fundo composto por rede de plâncton
com abertura entre malhas de 45 μm com flutuadores de isopor adaptados
inseridos em dois aquários de aproximadamente 150 litros de capacidade, cada
um dividido em três partes iguais. Um dos aquários foi utilizado como controle e
outro para o tratamento. Nos experimentos água de peixe e com invertebrados,
tanto os peixes como os copépodos foram inseridos em um frasco por 48 horas,
sendo depois separados em frascos de 0,30 litros. Nestes experimentos foram
realizadas as análises com os organismos vivos, sendo estes devolvidos aos
frascos ou limnocurrais. Os principais resultados observados foram o aumento da
fecundidade das C. cornuta em todos experimentos, com exceção do Água de
Peixe e a diminuição do comprimento das primíparas, excetuando-se o
experimento com invertebrados que não houve diferença significativa (p< 0,05). A
adição de ração para a alimentação dos peixes alterou a percepção dos
resultados obtidos. A presença do predador vertebrado influenciou a dinâmica
populacional das Ceriodaphnia cornuta aos níveis de fecundidades e comprimento
das primíparas. Apenas a presença do predador não foi suficiente para acarretar
em alterações morfológicas, como espinhos, em C. cornuta. A presença de
Thermocyclops sp alterou apenas a fecundidade de C. cornuta. É possível que
este cladócero apresente comportamentos de resposta distintos para cada
espécie de predador
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Revisão Sistemática dos Conulatae Collins Et Al. 2000, Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), Bacia do Paraná, Brasil: Implicações Paleobiogeográficas e Comentários sobre as Relações Filogenéticas entre os ConulataeJuliana de Moraes Leme 10 December 2002 (has links)
Este estudo compreende a primeira revisão sistemática dos Conulatae Collins et al. 2000 (Cnidaria) da Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), Bacia do Paraná, desde 1913. O exame de 133 espécimes de conulários, provenientes das regiões de Jaguariaíva e Ponta Grossa, Estado do Paraná, indica que, pelo menos, duas espécies estão presentes na Formação Ponta Grossa, ou seja: Conularia quichua Ulrich e Paraconularia africana (Sharpe). Uma terceira espécie, Paraconularia ulrichana (Clarke), identificada por Clarke (1913), não foi identificada nas coleções examinadas. Constatou-se ainda que os espécimes atribuídos por Clarke (1913) à P. africana não pertencem a essa espécie. Desse modo, os espécimes aqui descritos como Paraconularia africana são os primeiros identificados e ilustrados para a Formação Ponta Grossa. Notavelmente, espécimes de C. quichua e P. africana da Formação Ponta Grossa têm caracteres morfológicos internos da teca preservados. A teca de C. quichua, por exemplo, exibe espessamentos internos nas arestas, bem como uma estrutura mineralizada na base, à moda de um \"pilar central\". Tais feições são também, pela primeira vez, descritas para essas espécies. Entretanto, a estrutura denominada de \"pilar central\" é referida, pela primeira vez, para os Conulatae. Em decorrência das observações acima, a diagnose específica de C. quichua e P. africana foi emendada. Indivíduos da espécie C. quichua ocorrem isolados ou formando agrupamentos com dois ou três exemplares. Anteriormente, agrupamentos de indivíduos do gênero Conularia estavam restritos às espécies C. splendida Billing, C. tenuicosta Ruedemann e C. congregata Hall, que ocorrem América do Norte. C. quichua e P. africana são duas espécies de ampla ocorrência no Devoniano, sendo especialmente comuns no Emsiano. Ambas têm ampla distribuição paleobiogeográfica no Domínio Malvinocáfrico, ocorrendo nos terrenos devonianos do Peru, da Bolívia, do Chile, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, do Brasil até a África do Sul. Entretanto, a ocorrência de C. quichua no Devoniano africano carece ainda de comprovação. Em adição à revisão sistemática realizada, uma análise cladística preliminar para os Conulatae é apresentada. Para tal, foram utilizados somente os caracteres e táxons sugeridos por R. C. Moore e H. J. Harrington em 1956, no clássico volume do \"Treatise on Invertebrate Paleontology\", Part F, Coelenterata, Conulata, a fim de comprovar a consistência dos grupos taxonômicos (famílias e subfamílias) propostos por esses autores. Os resultados mostram que, com exceção de Conulariinae, os outros agrupamentos sugeridos pelos autores acima não foram reconhecidos. Desse modo, os dados derivados de uma análise ainda muito preliminar, sugerem urgência nos estudos de revisão sistemática dos Conulatae, englobando uma revisão crítica dos caracteres e seus estados, além do emprego da metodologia cladística. Finalmente, fundamentados nos resultados obtidos e nas discussões apresentadas, algumas recomendações e estratégias para estudos futuros são sugeridas: a- a utilização de caracteres biométricos (e.g., ângulo basal, espaçamento entre cordões) deve ser evitada, em decorrência da ampla variação desses em função do tipo de preservação apresentado pelos espécimes; b- técnicas de computação (e.g., software MATLAB versão 6.0, Release 12, The MathWorks Inc.) poderiam ser empregadas nas reconstruções tridimensionais de tecas achatadas, possibilitando resgatar a morfologia original dos conulários e, a partir de então, recuperar valores biométricos para alguns caracteres, tais como, o ângulo basal e o espaçamento entre cordões; c- o estudo da sistemática dos Conulatae deve estar fundamentado na teoria cladística, procurando esclarecer as relações de parentesco dentro desse grupo e seu escopo, bem como a identificação das autapomorfias de Conulatae e o reconhecimento de subgrupos monofiléticos. Para viabilizar essa análise, entretanto, estudos morfológicos minuciosos deverão ser realizados, incluindo não apenas a descrição de feições morfológicas externas, mas também internas da teça e, d- revisões amplas deverão obrigatoriamente estar fundamentadas também no reexame dos espécimes de coleções previamente estudadas. Isso porque muitos dados morfológicos (e.g., morfologia de arestas; estruturas internas da teca) não são passíveis de resgate, apenas a partir dos dados de literatura. Esses poderiam ser úteis no reconhecimento de gêneros e espécies e para traçar as afinidades dos conulários com outros grupos de cnidários (Scyphozoa). / The present study is the first, since 1913, to revise the conulariids (Conulatae Collins et al. 2000, Cnidaria) from the Ponta Grossa Formation, Devonian (?Lochkovian-Frasnian), Paraná Basin. Bulk sample included the exam of 133 specimens found in Devonian rocks from Jaguariaíva and Ponta Grossa region, Paraná State. The results indicate that, at least, two conulariid species are present in the Ponta Grossa Formation, including Conularia quichua Ulrich and Paraconularia africana (Sharpe). A third species, Paraconularia ulrichana (Clarke), identified by Clarke (1913), was not recognized among the examined specimens. Yet, the detailed analyses of Clarke\'s specimens of P. africana indicate that they do not belong to this species. Therefore, the Paraconularia africana specimens herein described are the first one of this species identified and illustrated for the conulariid fauna of the Ponta Grossa Formation. Notably the internal characters of C. quichua and P. africana thecae are preserved. The theca of C. quichua, for example, has internal thickening at the corners, as well as a mineralized structure (central pillar) at the base. Such features are also described by the first time to these species. However, the \"central pillar\" has never been found in other conulariids. Consequently the specific diagnosis of C. quichua e P. africana was emended. Specimens of C. quichua are found as solitary or forming clusters with two or three individuals. Before this study, clusters of Conularia were restricted to the following species: C. splendida Billing, C. tenuicosta Ruedemann and C. congregata Hall. C. quichua and P. africana show wide paleobiogeographic distribution in the Devonian, particularly during the Emsian. Both species are distributed in the Malvinokaffrick Realm, being found in terrains of Peru, Bolivia, Chile, Argentina, Paraguay, Uruguay, Brazil and South Africa. However, the occurrence of C. quichua in the South African Devonian needs further confirmation. In addition to the systematic study done, a preliminary cladistic analysis for Conulatae is also presented. The cladistic analysis was based on the taxa and characters proposed by R. C. Moore and H. J. Harrington, in 1956, in the classical volume of the \"Treatise on Invertebrate Paleontology\", Part F, Coelenterata, Conulata. The goal here was to test the consistency of some groups (families and subfamilies) recognized by these authors. The results indicate that, with exception of Ctenoconulariinae, the groups suggested by those authors are not valid. Even considering the very preliminary nature of the presented cladistic analysis that could mar our results, seems urgent a systematic review of Conulatae using the cladistic methodology. Finally based on the obtained results and the discussions presented, the following recommendations and strategies for future researches are suggested: a- avoid the use of biometric characters (e.g., apical angles, spacing of rods), because of the wide range of values that could be obtained from specimens with different taphonomic histories; b- computational techniques (e.g., software MATLAB 6.0, Release 12, The MathWorks Inc.) could be employed in the three-dimensional reconstructions of colapsed thecae. By using this approach the values of the biometric characters could be determined; c- the study of Conulatae systematics must be based on the cladistic theory, trying to establish the relationships within the group and its scope. However, in order to ensure this, detailed morphological studies must be done in the coming years, and d- exhaustive reviews must be based on the reexamination of specimens deposited in previously studied type collections. This is because some morphological data (e.g., corner morphology; internal structures) cannot be adequately studied from the information amassed in the literature. These may be useful in the recognizance of genera and species within Conulatae, also helping the interpretation of conulariid affinities with other groups of cnidarians (Scyphozoa).
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