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Os significados do uso de álcool entre os/as jovens quilombolas de Garanhuns/PE: uma perspectiva interseccional

Silva, Roseane Amorim da 14 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:39:55Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Roseane Amorim da Silva.pdf: 1927430 bytes, checksum: 3d0e55431ac72a7900959f9ed3e2bf1f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:39:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Roseane Amorim da Silva.pdf: 1927430 bytes, checksum: 3d0e55431ac72a7900959f9ed3e2bf1f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo buscou investigar os significados do uso de álcool entre os/as jovens quilombolas do município de Garanhuns/PE, em interface com as questões de gênero, classe social e raça/etnia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de inspiração feminista, realizada com jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos, moradores/as de duas comunidades quilombolas localizadas na área rural de Garanhuns/PE. A realização deste estudo ocorreu em três momentos: no primeiro, realizamos observação participante nas comunidades; no segundo, 20 entrevistas semiestruturadas com os/as jovens, e, no terceiro momento, os dados construídos foram analisados a partir da perspectiva da análise do discurso e da interseccionalidade. A perspectiva interseccional possibilitou a percepção da existência da opressão, mas principalmente seus desdobramentos a partir do efeito do cruzamento entre os diversos marcadores sociais (gênero, classe, raça/etnia) e a repercussão destes nas significações sobre o uso de álcool. Observamos o modo de vida dos/as jovens quilombolas e vimos como estes/as percebem o lugar onde moram: alguns e algumas satisfeitos/as, outros/as queixam-se da necessidade de melhorias para as comunidades. Constatamos que não há uma mobilização explícita dos/as jovens na luta por mudanças, e vários fatores se fazem presentes para que esses/as não se engajem na transformação social das condições de vida de sua coletividade. A condição de jovem e quilombola é marcada pelo preconceito, discriminação e opressão por sua identidade étnico-racial e por habitarem na área rural. As situações juvenis no contexto quilombola são diversas, há os/as jovens que trabalham, que estudam, que não trabalham e não estudam, que são mães, pais, casados/as, esses/as fazem uso de álcool nos bares das comunidades, em suas casas, sozinhos/as, acompanhados/as por parentes e amigos/as. As percepções sobre o uso diferem quando o consumidor é homem (naturalização) e quando é mulher (difamação, principalmente para o consumo nos bares). As motivações para o uso de álcool entre os/as jovens são diversas: diversão, lazer, meio de esquecer os problemas e lidar com as dificuldades cotidianas, entre outras. Constatamos também que o uso de álcool é uma prática cultural nas comunidades, visto que sempre esteve presente mediando às atividades realizadas pelos/as quilombolas. No entanto, ressaltamos que há uma necessidade de um olhar cuidadoso para essa prática, pois o uso abusivo tem apresentado consequências negativas nas comunidades, a exemplo dos acidentes automobilísticos e da violência contra as mulheres em espaços público e privado. Percebemos também que o uso de álcool aproxima os/as jovens rurais e urbanos/as nas comunidades quilombolas, funcionando como um elemento de mediação entre os contextos, mas também ressaltando as condições desiguais de acesso e circulação nesses. O estudo indica a necessidade de reflexões e ações sobre as condições desiguais que têm marcado a existência dos/das quilombolas e sobre estratégias que possam ser acionadas/desenvolvidas em prol da agentividade política dessa população, considerando as repercussões do uso de álcool em seus projetos de vida.
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Labirinto de gênero e ambiente : diálogos com alguns jovens quilombolas da comunidade de Mata Cavalo

Santos, Elizete Gonçalves dos 29 June 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-20T15:55:26Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Elizete Gonçalves dos Santos.pdf: 5100941 bytes, checksum: b4d3f469265911c6c1cdb7629dadf10b (MD5) / Approved for entry into archive by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-20T15:56:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Elizete Gonçalves dos Santos.pdf: 5100941 bytes, checksum: b4d3f469265911c6c1cdb7629dadf10b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T15:56:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Elizete Gonçalves dos Santos.pdf: 5100941 bytes, checksum: b4d3f469265911c6c1cdb7629dadf10b (MD5) Previous issue date: 2015-06-29 / CNPq / As comunidades quilombolas no Brasil lutam até hoje pelo reconhecimento de suas terras, culturas e pelo acesso a direitos básicos para a permanência de seus povos e saberes. Com o aparato de políticas públicas – leis, programas e decretos – a situação dessas comunidades tem melhorado, mas a luta persiste. Nossa pesquisa buscou compreender a percepção de gênero e ambiente de sujeitos jovens estudantes do ensino médio da Escola Estadual Professora Tereza Conceição de Arruda, localizada na Comunidade Negra Rural do Quilombo de Mata Cavalo, no município de Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso. No percurso, utilizamos como método a abordagem qualitativa, tendo como metodologia o Estudo de Caso, devido ao interesse no aprofundamento das especificidades das compreensões de gênero e ambiente do grupo escolhido. Foram realizadas onze entrevistas com os estudantes tanto do sexo feminino como do masculino. Além das entrevistas, realizou-se uma oficina temática com bonecas de algumas etnias (Branca, Preta, Amarela), com o objetivo de colher histórias, interpretações dos jovens a respeito das relações pesquisadas. As mulheres da comunidade apresentam uma longa trajetória de lutas pela posse definitiva da terra, pelo direito de viver sua cultura, por construírem sua identidade. No entanto, os jovens participantes da pesquisa demonstraram pouco envolvimento com a luta histórica da comunidade. Eles e elas expressam conhecer o histórico dos embates, por meio de histórias contadas pelos mais antigos da comunidade. O ambiente quilombola foi descrito pelas/os jovens como o lugar da origem de suas famílias, espaço em que podem construir suas identidades ligadas à matriz africana. Já acerca das relações de gênero na comunidade, os jovens relatam papéis diferenciados e fixos para homens e mulheres. Permanecem muitos estereótipos em relação às mulheres, como o seu pertencimento ao espaço doméstico. Ao masculino, caberia, o espaço público. Tal divisão provoca situações paradoxais dentro da comunidade, visto que, como já mencionado em outras pesquisas, as mulheres tomaram a frente das lutas públicas contra a expropriação de suas terras. Esperamos que essa pesquisa possa colaborar para ampliar a visibilidade de tal grupo e traga reflexões que despertem o compromisso à luta das/os jovens quilombolas de Mata Cavalo. / Quilombo communities in Brazil are struggling today for the recognition of their lands, cultures and access to basic rights for the permanence of their people and knowledge. With the apparatus of public policy - laws, programs and decrees - the situation of these communities has improved, but the struggle continues. Our research aims to understand the perception of gender and young subjects environment high school students of the State School Professor Teresa Conceição de Arruda, located in Rural Black Community Forest of Mata Cavalo, in the municipality of Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso. Along the way, we used as a method the qualitative approach of the case study, due to the interest in deepening the specifics of gender and environmental perceptions by the group chosen. Eleven interviews with students both female and male were conducted. Besides the interviews, there was a thematic workshop with dolls of some ethnic groups (White, Black, Yellow), with the objective of collecting stories, interpretations of the surveyed young people about socio-environmental relationships. Community women have a long history of struggles for the final possession of the land, the right to live their culture, and for building their identity. However, the young participants of the survey have shown little involvement with the historical struggle of the community. They know they express and the history of conflicts, through stories told by older community. The environment of locality was described by the young people as the place of origin of their families, space in which they can build their identities linked to African origin. In relation to gender relations in the community, young people report differentiated and fixed roles for men and women. Remain many stereotypes about women, as they belong to the household. To the male, there is an entirely public space. Such division causes paradoxical situations within the community, since, as already mentioned in other studies, women took the lead of public struggles against the expropriation of their lands. We hope this research can contribute to increase the visibility of such a group and bring reflections that arouse the commitment to the struggle of the Mata Cavalo youth.

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