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Kant e Hölderlin: da reflexão estética ao pensamento poético / Kant and Hölderlin: from aesthetic reflection to poetic thought.Pasqualatto, Tamara Havana dos Reis 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The relation between philosophy and poetry, showed by Kant in the Critique of Judgment, became the motivation to the thoughts of Friedrich Hölderlin, one of the first moderns poets-philosophers. Due to that, the aim of the presente work is to relate both authors: the philosopher and the poet. Each of them themed the aesthetic their way. Kant did it considering the reflective aspect while Hölderlin considered the perspective of poetic thought as produtive capacity. In order to demonstrate some specific differences between the projects of each author, we’ve exposed kantian’s and hölderlinian’s theories separately. At the beginning we themed the aesthetic foundation of the first and third Kant’s Critique to make explicit the activities of the faculty of the determinative and reflective judgment, through which the argumentation will be built regarding art’s foundation, and the poetry as occupying “the highest position”. On the other hand, in Hölderlin’s aesthetic project, we presented the way from the art’s theoretical assumptions taken out from Kant to the new emphasis the poet gives to the creative activity, producer of poetic genius that, due to the concession of more freedom to the faculty of imagination, exceed what the genius was able to do in Kant’s conception. We conducted a brief presentation of the novel Hyperion by Hölderlin to illustrate this creative ability of the poetic thought. That work, for being inserted in the context of German Idealism, dialogues with the problems discussed during this period. Without intent to a theoretical speculation, Hölderlin poetically shows his conclusions over the task of unification of the oppositions between subject and object, nature and freedom, etc. He can, thus, produce a aesthetic solution that is expressed on the eccentric path’s image lived by the novel’s character, through which he reachs, after some experiences, the dissolution of dissonances, the harmony between nature and freedom, being able to unify the oppositions manifested in it. / A relação entre filosofia e poesia, explicitada por Kant na Crítica da faculdade do juízo, tornou-se motivação do pensamento de Friedrich Hölderlin, um dos primeiros poetas-filósofos modernos. Partindo disso, o presente trabalho busca relacionar esses dois autores: o filósofo e o poeta. Cada um deles tematizou a estética a seu modo. Kant o fez desde o aspecto reflexivo ao passo que Hölderlin desde a perspectiva do pensamento poético enquanto capacidade produtiva. Visando demonstrar algumas diferenças específicas entre os projetos de cada autor, expusemos separadamente a teoria kantiana da hölderliniana. Inicialmente tematizamos os fundamentos estéticos da primeira e da terceira Crítica de Kant, explicitando as atividades da faculdade do juízo determinante e reflexionante, sobre a qual será edificada a argumentação referente à fundamentação da arte, e da poesia como ocupando “a posição mais alta”. Por sua vez, no projeto estético de Hölderlin, apresentamos o caminho percorrido desde os pressupostos teóricos da arte extraídos de Kant até a nova ênfase que o poeta dá à atividade criativa e produtora do gênio poético que, devido à concessão de uma maior liberdade à faculdade da imaginação, ultrapassa aquilo que podia o gênio na concepção kantiana. Conduzimos aqui uma sucinta apresentação do romance Hipérion de Hölderlin para ilustrar essa capacidade criativa do pensamento poético. Esta obra, por estar inserida no contexto do Idealismo alemão, dialoga com o problemas debatidos nesse período. Sem pretender uma especulação teórica, Hölderlin apresenta poeticamente suas conclusões acerca da tarefa de unificação das oposições entre sujeito e objeto, natureza e liberdade, etc. Ele consegue, assim, produzir uma solução estética que se expressa na imagem da via excêntrica vivida pelo personagem do romance, através da qual ele alcança, após várias experiências, a dissolução das dissonâncias, a harmonia entre natureza e liberdade, sendo capaz, assim, de unificar as oposições manifestadas nessa via.
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Duas possíveis perspectivas do sujeito kantianoLima, Luís Aurélio Spósito 30 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-30 / The present work will study two possible perspectives regarding the Kantian
view. We will analyze the possible approximation of the humanist Kantian
view and the relativist individualism present in this society. Then we will
analyze the appropriation made by Hannah Arendt of the Kantian aesthetic
judgment, considering such judgment from the point of view of the whole
mankind. We shall study the Introduction and the first half of Immanuel Kant s
Critique of Judgment . Then, we will analyze the appropriation by Hannah
Arendt of said judgment by studying her Lectures on Kant's Political
Philosophy ; in this book, Arendt uses the reflective judgment to lay the basis
for a judgment in which the corner stone is the observation of a particular
event from the point of view of the whole of humanity. Such judgment is only
possible when employed the broaden thought / O presente trabalho estudará duas possíveis perspectivas do sujeito
kantiano. Analisaremos a possível aproximação entre o sujeito kantiano
humanista e o individualismo relativista presente em nossa sociedade. Depois
analisaremos a apropriação realizada por Hannah Arendt do juízo estético
kantiano, tendo em vista um julgamento do ponto de vista de toda a
humanidade. Trata-se de uma perspectiva humanista do sujeito kantiano, que
entende possível o seu resgate para a pós-modernidade. Estudaremos a
introdução e a primeira metade da Crítica da Faculdade do Juízo de
Immanuel Kant. Depois analisaremos a apropriação realizada por Hannah
Arendt do juízo reflexivo, a partir de um estudo de suas Lições sobre a
Filosofia Política de Kant . Nesta obra, Arendt aproveitará do juízo reflexivo
para lançar bases a um julgamento que tenha como ponto central a
observação de um acontecimento particular do ponto de vista de toda a
humanidade. Tal julgamento é possível apenas a partir do pensamento
alargado
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