Spelling suggestions: "subject:"cinetic chain"" "subject:"cinetic shain""
11 |
Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysisLima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
|
12 |
Implicações da prática de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada na reabilitação do joelho / Effects of open and closed kinetic chain exercisesLima, Claudia Silveira January 1999 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura de qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos de programas de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada em relação ao deslocamento tibial anterior, perimetria da coxa e torque muscular dos extensores e flexores do joelho de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior e de indivíduos normais. Vinte e seis sujeitos (idade: 18-50 anos; sexo: masculino e feminino) foram divididos em quatro grupos. Dez indivíduos submetidos à cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior foram divididos em dois grupos (n=5): um para programa de reabilitação em cadeia cinética aberta e o outro em cadeia cinética fechada. Os outros dezesseis indivíduos sem lesão de ligamento cruzado anterior foram divididos (n=8) da mesma forma que os grupos anteriores. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi realizado o teste de Lachman, através do Stryker Knee Laxity Tester. A medida da perimetria da coxa foi realizada a 5cm, 10cm, 15cm e 20cm acima da borda superior da patela. O torque produzido pelos extensores e flexores do joelho foram determinados através do dinamômetro isocinético CYBEX Norm. Todos os grupos realizaram três sessões por semana de exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada conforme o seu grupo correspondente, durante 12 (doze) semanas. Os resultados obtidos dos dados do teste quando foram comparados aos dados do reteste mostraram que: (1) no deslocamento tibial anterior não houve diferença significativa em nenhum dos grupos estudados; (2) na perimetria os grupos de ligamento cruzado anterior normal não apresentaram diferenças significativas nos seus valores e nos grupos de pós operatório de ligamento cruzado anteior houve aumento significativo em algumas medidas, mas só no grupo de cadeia cinética fechada que se evidenciou o efeito do treinamento; (3) todos os grupos, com exceção do ligamento cruzado anterior normal em cadeia cinética aberta apresentaram diferenças significativas para o torque dos extensores e flexores do joelho. Ao comparar os efeitos dos exercícios em cadeia cinética aberta com os em cadeia cinética fechada não encontrou-se diferenças significativas entre os grupos. Os resultados desta investigação sugerem que os efeitos produzidos pelos exercícios em cadeia cinética aberta e em cadeia cinética fechada são similares para as três variáveis estudadas. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercise have been proposed for the rehabilitation after anterior cruciate ligament reconstruction. There is no agreement in the literature, however, which method produces better results. The purpose of this study was to verify the effects of exercise programs using these two methods, specifically with respect to the anterior tibial displacement, thigh perimeter and the torque of the knee extensor and flexor muscles of healthy subjects and patients with anterior cruciate ligament reconstruction. Twenty six subjects (age: 18-50; gender: male and female) were assigned to into four groups. Ten subjects had anteior cruciate ligament reconstruction (patient group) and were divided in two groups (n = 5): one for the open kinetic chain rehabilitation program, and one for the closed kinetic chain program. The remaining sixteen subjects (healthy group) were assigned (n = 8) to the same groups as the patients. Anterior tibial displacement was assessed using a the Stryker Knee Laxity Tester; trofism was measured by means of limb circunference at four distinct levels and the knee extensor and flexor moments were obtained with the Cybex NORM isokinetic dynamometer. All groups performed three sessions per week of open or closed kinetic chain exercise, for 12 weeks. The results obtained when the data recorded for the test were compared with the data obtained for the retest showed: (1) no significant difference for the anteior tibial displacement, for all groups; (2) no significant difference for trofism for the healthy group for both open and closed kinetic chain. For the two groups of patients significant differences were observed in some measurements, although the effects of training were observed only for the closed kinetic chain; (3) all but the open kinetic chain, healthy groups, showed significant differences for the torque of the knee extensor and flexor muscles. When the results obtained for the open kinetic chain were compared with the results obtained for the closed kinetic chain no significant differences were found. The findings of this investigation suggest the effects produced by open kinetic chain and closed kinetic chain are similar for the three variables studied.
|
13 |
Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysisLima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
|
14 |
Implicações da prática de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada na reabilitação do joelho / Effects of open and closed kinetic chain exercisesLima, Claudia Silveira January 1999 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura de qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos de programas de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada em relação ao deslocamento tibial anterior, perimetria da coxa e torque muscular dos extensores e flexores do joelho de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior e de indivíduos normais. Vinte e seis sujeitos (idade: 18-50 anos; sexo: masculino e feminino) foram divididos em quatro grupos. Dez indivíduos submetidos à cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior foram divididos em dois grupos (n=5): um para programa de reabilitação em cadeia cinética aberta e o outro em cadeia cinética fechada. Os outros dezesseis indivíduos sem lesão de ligamento cruzado anterior foram divididos (n=8) da mesma forma que os grupos anteriores. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi realizado o teste de Lachman, através do Stryker Knee Laxity Tester. A medida da perimetria da coxa foi realizada a 5cm, 10cm, 15cm e 20cm acima da borda superior da patela. O torque produzido pelos extensores e flexores do joelho foram determinados através do dinamômetro isocinético CYBEX Norm. Todos os grupos realizaram três sessões por semana de exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada conforme o seu grupo correspondente, durante 12 (doze) semanas. Os resultados obtidos dos dados do teste quando foram comparados aos dados do reteste mostraram que: (1) no deslocamento tibial anterior não houve diferença significativa em nenhum dos grupos estudados; (2) na perimetria os grupos de ligamento cruzado anterior normal não apresentaram diferenças significativas nos seus valores e nos grupos de pós operatório de ligamento cruzado anteior houve aumento significativo em algumas medidas, mas só no grupo de cadeia cinética fechada que se evidenciou o efeito do treinamento; (3) todos os grupos, com exceção do ligamento cruzado anterior normal em cadeia cinética aberta apresentaram diferenças significativas para o torque dos extensores e flexores do joelho. Ao comparar os efeitos dos exercícios em cadeia cinética aberta com os em cadeia cinética fechada não encontrou-se diferenças significativas entre os grupos. Os resultados desta investigação sugerem que os efeitos produzidos pelos exercícios em cadeia cinética aberta e em cadeia cinética fechada são similares para as três variáveis estudadas. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercise have been proposed for the rehabilitation after anterior cruciate ligament reconstruction. There is no agreement in the literature, however, which method produces better results. The purpose of this study was to verify the effects of exercise programs using these two methods, specifically with respect to the anterior tibial displacement, thigh perimeter and the torque of the knee extensor and flexor muscles of healthy subjects and patients with anterior cruciate ligament reconstruction. Twenty six subjects (age: 18-50; gender: male and female) were assigned to into four groups. Ten subjects had anteior cruciate ligament reconstruction (patient group) and were divided in two groups (n = 5): one for the open kinetic chain rehabilitation program, and one for the closed kinetic chain program. The remaining sixteen subjects (healthy group) were assigned (n = 8) to the same groups as the patients. Anterior tibial displacement was assessed using a the Stryker Knee Laxity Tester; trofism was measured by means of limb circunference at four distinct levels and the knee extensor and flexor moments were obtained with the Cybex NORM isokinetic dynamometer. All groups performed three sessions per week of open or closed kinetic chain exercise, for 12 weeks. The results obtained when the data recorded for the test were compared with the data obtained for the retest showed: (1) no significant difference for the anteior tibial displacement, for all groups; (2) no significant difference for trofism for the healthy group for both open and closed kinetic chain. For the two groups of patients significant differences were observed in some measurements, although the effects of training were observed only for the closed kinetic chain; (3) all but the open kinetic chain, healthy groups, showed significant differences for the torque of the knee extensor and flexor muscles. When the results obtained for the open kinetic chain were compared with the results obtained for the closed kinetic chain no significant differences were found. The findings of this investigation suggest the effects produced by open kinetic chain and closed kinetic chain are similar for the three variables studied.
|
15 |
Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysisLima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
|
16 |
Implicações da prática de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada na reabilitação do joelho / Effects of open and closed kinetic chain exercisesLima, Claudia Silveira January 1999 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura de qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos de programas de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada em relação ao deslocamento tibial anterior, perimetria da coxa e torque muscular dos extensores e flexores do joelho de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior e de indivíduos normais. Vinte e seis sujeitos (idade: 18-50 anos; sexo: masculino e feminino) foram divididos em quatro grupos. Dez indivíduos submetidos à cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior foram divididos em dois grupos (n=5): um para programa de reabilitação em cadeia cinética aberta e o outro em cadeia cinética fechada. Os outros dezesseis indivíduos sem lesão de ligamento cruzado anterior foram divididos (n=8) da mesma forma que os grupos anteriores. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi realizado o teste de Lachman, através do Stryker Knee Laxity Tester. A medida da perimetria da coxa foi realizada a 5cm, 10cm, 15cm e 20cm acima da borda superior da patela. O torque produzido pelos extensores e flexores do joelho foram determinados através do dinamômetro isocinético CYBEX Norm. Todos os grupos realizaram três sessões por semana de exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada conforme o seu grupo correspondente, durante 12 (doze) semanas. Os resultados obtidos dos dados do teste quando foram comparados aos dados do reteste mostraram que: (1) no deslocamento tibial anterior não houve diferença significativa em nenhum dos grupos estudados; (2) na perimetria os grupos de ligamento cruzado anterior normal não apresentaram diferenças significativas nos seus valores e nos grupos de pós operatório de ligamento cruzado anteior houve aumento significativo em algumas medidas, mas só no grupo de cadeia cinética fechada que se evidenciou o efeito do treinamento; (3) todos os grupos, com exceção do ligamento cruzado anterior normal em cadeia cinética aberta apresentaram diferenças significativas para o torque dos extensores e flexores do joelho. Ao comparar os efeitos dos exercícios em cadeia cinética aberta com os em cadeia cinética fechada não encontrou-se diferenças significativas entre os grupos. Os resultados desta investigação sugerem que os efeitos produzidos pelos exercícios em cadeia cinética aberta e em cadeia cinética fechada são similares para as três variáveis estudadas. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercise have been proposed for the rehabilitation after anterior cruciate ligament reconstruction. There is no agreement in the literature, however, which method produces better results. The purpose of this study was to verify the effects of exercise programs using these two methods, specifically with respect to the anterior tibial displacement, thigh perimeter and the torque of the knee extensor and flexor muscles of healthy subjects and patients with anterior cruciate ligament reconstruction. Twenty six subjects (age: 18-50; gender: male and female) were assigned to into four groups. Ten subjects had anteior cruciate ligament reconstruction (patient group) and were divided in two groups (n = 5): one for the open kinetic chain rehabilitation program, and one for the closed kinetic chain program. The remaining sixteen subjects (healthy group) were assigned (n = 8) to the same groups as the patients. Anterior tibial displacement was assessed using a the Stryker Knee Laxity Tester; trofism was measured by means of limb circunference at four distinct levels and the knee extensor and flexor moments were obtained with the Cybex NORM isokinetic dynamometer. All groups performed three sessions per week of open or closed kinetic chain exercise, for 12 weeks. The results obtained when the data recorded for the test were compared with the data obtained for the retest showed: (1) no significant difference for the anteior tibial displacement, for all groups; (2) no significant difference for trofism for the healthy group for both open and closed kinetic chain. For the two groups of patients significant differences were observed in some measurements, although the effects of training were observed only for the closed kinetic chain; (3) all but the open kinetic chain, healthy groups, showed significant differences for the torque of the knee extensor and flexor muscles. When the results obtained for the open kinetic chain were compared with the results obtained for the closed kinetic chain no significant differences were found. The findings of this investigation suggest the effects produced by open kinetic chain and closed kinetic chain are similar for the three variables studied.
|
17 |
Knee Muscle Activation Characteristics During Closed Kinetic Chain Directional Loading in Healthy Young Males and FemalesFlaxman, Teresa January 2011 (has links)
Neuromuscular control is believed to play an essential role during dynamic knee joint stabilisation. Evaluation of voluntary muscle action can be delineated as support strategies against external loading moments (Lloyd & Buchanan, 2001). The aim of this study was to determine if males and females exhibit differences in knee muscle action and cocontraction during voluntary isometric closed kinetic chain force generation in various directions in the horizontal plane representative of applied loads transverse to the long axis of the shank. Twenty-six healthy young adults (13 male, 13 female) stood with their dominant leg in a boot fixed to a force platform. A force target matching protocol required subjects to position a cursor (projected on a video screen) over a target and maintain the position for one second. To control the cursor, loads were applied against the force platform with their dominant leg to produce various combinations of anterior-posterior, medial-lateral loads while maintaining constant inferior-superior loads. A successful target match required a normalised force magnitude of equal effort for each subject and target location which triggered the recording of electromyography (EMG) for eight muscles crossing the knee joint. EMG was normalised to percent maximum voluntary isometric contraction. A mean magnitude of muscle activation, mean direction of muscle activation and a muscle specificity index was determined using EMG vectors. In addition, cocontraction indices were also computed for antagonist muscle pairs. Based on similar previous research, it was hypothesised that females would have greater quadriceps and hamstrings coactivation, greater muscle activation magnitudes, lower specificity for the quadriceps than males and no difference in hamstring characteristics. In our study, females significantly cocontracted their vastus lateralis and lateral gastrocnemius muscles to a greater degree than males (p=0.001). No significant differences were observed across sexes for the cocontraction of quadriceps and hamstrings or the lateral quadriceps and gastrocnemius muscles. Females displayed significantly lower specificity than males in their semitendinosus (p=0.025) and tensor fascia lata (p=0.012) activity patterns, greater magnitude of muscle activation in their lateral gastrocnemius (p=0.002) and tensor fascia lata (p<0.003) and no statistical difference in the other muscles. Furthermore, the activation patterns in our study grossly differed from previous open kinetic chain force target matching. These findings indicate that healthy young males and females have differences in their knee muscle control strategies and that knee muscle recruitment patterns differ during weight bearing and non-weight bearing tasks.
|
18 |
Test-retest reliability of a newly developed instrument for measurement of force production and speed in closed kinetic chain for upper extremity : Measurements on a group of athletes with cerebral palsy and a reference groupLidén, Frida January 2022 (has links)
Aim and research questions: The aim of this master thesis was to test for test-retest reliability for a newly developed force instrument (FI) and determine if a combined effect of trial, speed and resistance exist on the variable fraction effective force (FEF) for a group of athletes with cerebral palsy (CP-group) and a reference group (AB-group). 1. What is the intraclass correlation coefficient on maximum velocity measured on two occasions with the FI for a CP-group and an AB-group? 2. What is the intraclass correlation coefficient on FEF for a flexion movement measured on two occasions for an AB-group? 3. Is there an interaction effect of; a) trial and group, b) trial, speed and group, c) trial, resistance and group and d) trial, speed, resistance and group, on the variable FEF for a flexion movement for a CP-group and an AB-group? Method: This master thesis was an experimental cross-sectional study with a test-retest design. Data collection took place in Stockholm and in Elche (Spain), 2022. Participants visited the BMC laboratory at two occasions. Participants completed tasks with their least impaired arm (CP-group) or dominant arm (AB-group) in a horizonal movement at different resistances and speeds on the FI. Maximum velocity together with force in 3 directions was registered. FEF was calculated from the three forces. ICC on Vmax for both groups and FEF for the AB-group was conducted together with a mixed-design ANOVA on de independent variables trial, group, speed and resistance on the dependent variable FEF. Results: 18 participants in the CP-group and 20 participants in the AB-group was included for statistical analysis. The ICC on Vmax was .944 for the CP-group and .804 for the AB-group. The mean ICC for FEF was .644 for the AB-group. Using a mixed-design ANOVA concluded that there was no significant interaction effect on trial, group, speed and resistance, F(4) =2.069, p=.088, nor in any of the other combinations. Conclusion: The newly developed FI shows good test-retest reliability for both groups and could be used for measurements of arm coordination. Further studies are needed to further evaluate reliability of the instrument. / Syfte och frågeställningar: Syftet med detta examensarbete var att testa för test-retest reliabilitet för ett nyutvecklat kraftinstrument (FI) och avgöra om det finns en kombinerad effekt av testtillfälle, hastighet och motstånd på variabeln fraction effective force (FEF) för en grupp idrottare med cerebral pares (CP-grupp) och en referensgrupp (AB-grupp). 1. Vad är intraclass correlation coefficient för maximal hastighet mätt vid två tillfällen med för en CP-grupp och AB-grupp? 2. Vad är intraclass correlation coefficient för FEF för en flexionsrörelse mätt vid två tillfällen för en AB-grupp? 3. Finns det en interaktionseffekt mellan; a) testtillfälle och grupp, b) testtillfälle, hastighet och grupp, c) testtillfälle, motstånd och grupp och d) testtillfälle, hastighet, motstånd och grupp, på variabeln FEF för en flexionsrörelse för en grupp med CP och AB-grupp? Metod: Denna masteruppsats en experimentell tvärsnittsstudie med test-retest design. Datainsamlingen genomfördes i Stockholm och Elche (Spanien), 2022. Deltagarna besökte BMC laboratoriet vid två tillfällen och genomförde rörelser i horisontalplan i olika hastigheter, mot olika motstånd med sin minst funktionsnedsatta arm (CP-gruppen) eller dominanta arm (AB-gruppen) på FI. Den maximala hastigheten tillsammans med kraft i tre riktningar samlades in. FEF beräknades utifrån de tre krafterna. Den statistiska analysen innehöll ICC som genomfördes för Vmax för båda grupperna samt för FEF för AB-gruppen. En mixed-design ANOVA genomfördes med de oberoende variablerna testtillfälle, grupp, motstånd och hastighet på den beroende variabeln FEF. Resultat: 18 deltagare i CP-gruppen och 20 deltagare i AB-gruppen inkluderades i den statistiska analysen. ICC på Vmax för CP-gruppen var .944 och .804 för AB-gruppen. Ett medelvärde på ICC för FEF i en flexionsrörelse var .644 för AB-gruppen. Det fanns ingen signifikant interaktionseffekt på testtillfälle, grupp, hastighet och motstånd, F (4) = 2.069, p = .088, och inte heller för de andra kombinationerna. Konklusion: Den nyutvecklade instrumentet visar på god reliabilitet vid upprepade mätningar för båda grupperna och kan användas i framtida för mätningar av arm-koordination hos de två grupperna. Men fortsatta studier behövs för att vidare utvärdera reliabilitet för instrumentet.
|
19 |
Avaliação eletromiográfica de músculos da cintura escapular e braço durante a realização de exercícios com a extremidade distal do segmento fixa e carga axial controlada\" / Electromyographic evaluation of scapular girdle and arm muscles during exercises with fixed distal extremity of the segment and controlled axial loadTucci, Helga Tatiana 16 February 2007 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar a atividade eletromiográfica de sete músculos da cintura escapular e braço durante a realização dos exercícios wall-press, bench-press e push-up sobre uma superfície estável e com carga axial controlada em dois níveis de esforço isométrico, um máximo (100%) e outro submáximo (80%). Os exercícios foram realizados com o braço em 90° de flexão no plano sagital, 0° de extensão do cotovelo e 90° de flexão da mão. Vinte voluntários do sexo masculino, saudáveis, destros e sem história de trauma no membro superior participaram da pesquisa. Os registros eletromiográficos e de força foram adquiridos, respectivamente, por sete canais para eletromiograma e por um canal auxiliar de um sistema de aquisição simultânea, ganho total de 50 vezes, 12 bits de faixa de resolução dinâmica e freqüência de amostragem por canal de 4 KHZ. Os sinais mioelétricos foram captados por eletrodos ativos simples diferencial, ganho de 20 vezes, impedância de entrada de 10G? e CMRR mínimo de 130 dB, colocados nos músculos serrátil anterior, porção anterior e posterior do músculo deltóide, porção clavicular do peitoral maior, fibras superiores do trapézio, cabeça longa do bíceps e tríceps braquial. Os exercícios foram realizados aleatoriamente, nos dois níveis de esforço isométrico, com intervalados entre si por 5 minutos. Os voluntários realizaram três repetições de cada exercício, com duração de 6 segundos cada, intervaladas entre si por 1,5 minutos e manutenção da força dentro dos valores previamente definidos, orientadas por um feedback sonoro. Os sinais brutos foram filtrados por um passa faixa de 20-500Hz, derivando os valores de amplitude eletromiográfica pelo cálculo da Root Mean Square (RMS). Os valores de RMS foram normalizados pelo valor máximo obtido de três contrações isométricas voluntárias máximas obtidas em prova de função muscular. A comparação dos valores normalizados entre os três exercícios nos dois níveis de esforço isométrico e entre o mesmo exercício nos dois níveis de esforço isométrico foi realizada através do Modelo Linear de Efeitos Mistos, com nível de significância de 5%. Os valores normalizados de RMS dos músculos estudados, em valores percentuais, foram usados para graduar o nível de atividade elétrica obtido em cada exercício. Os resultados demonstraram que houve uma diferença nos valores de RMS normalizados dos músculos avaliados nas comparações feitas entre os três exercícios, não confirmando a hipótese inicial deste trabalho, pois os dois níveis de esforços isométricos não foram capazes de influenciar a resposta eletromiográfica. Diferenças entre amplitudes de ativação normalizadas foram constatadas, variando entre os níveis mínimo e alto. O bench-press gerou maiores níveis de atividade eletromiográfica para a maioria dos músculos, possivelmente pelo maior esforço isométrico realizado. O wall-press gerou maior atividade eletromiográfica para a maioria dos músculos quando comparado ao push-up, apesar do esforço isométrico gerado ser menor. Este trabalho concluiu que, apesar de exercícios com carga axial, mesmo com esforço isométrico controlado, causaram diferentes níveis de atividade eletromiográfica nos músculos avaliados. / The purpose of this research was to investigate if biomechanically similar exercises produce similar myoelectric activation when the same level of maximal isometric effort is produced. Twenty volunteers participated in the study. All volunteers were right-handed, healthy men with no history of previous upper limb trauma. Electromyographic (EMG) recordings were obtained using a seven-channel simultaneous acquisition system, with gain of 50, 12 bit A/D converter board with a 4 KHz frequency. To monitor produced force, a load cell was attached through an auxiliary channel and force recording was accomplished simultaneously with the acquisition of EMG signal. Myoelectric signals were obtained using simple differential electrodes, with gain of 20, input impedance of 10 G? and minimum CMRR of 130 dB, placed on the serratus anterior, posterior and anterior deltoid, clavicular portion of the pectoralis major, upper trapezius, and biceps and triceps brachii muscles, following the European Recommendations for Surface Electromyography by SENIAM project, and instructions by Hintermeinster et al. (1998). EMG signals were recorded while performing push-up, bench-press, and wall-press exercises at different force levels (100% and 80% maximum isometric effort) with the dominant upper limb supported on a stable surface. Exercises were randomly performed with five-minute intervals between each exercise. Volunteers performed three repetitions of each exercise, each lasting six seconds, with 1.5-minute intervals, and maintaining the force within previously determined values, guided by audio feedback. Raw EMG signals were filtered by a 20-500 Hz pass-band in order to derivate EMG amplitude values by intervals calculating the Root Mean Square (RMS). RMS values were normalized by the maximum value obtained in three maximal voluntary isometric contractions during muscle testing. Normalized values were compared between the three exercises at both torque levels and between the same exercise at both isometric effort levels through the mixed-effects linear model, with a 5% level of significance. Normalized RMS values of the studied muscles (%) were used to rank the level of electric activity obtained during each exercise. Results indicate that maximal isometric effort levels had no influence on results from the comparison of EMG activity in any of the proposed exercises. Differences between normalized activation amplitudes were observed. However, the values reached levels between minimal and high, that is, under 60% of the activity generated during maximal voluntary isometric contraction. This study concludes that biomechanically comparable exercises did not necessarily produce similar EMG activity, in spite of controlling isometric effort. Moreover, exercises were capable of generating different EMG activity levels in the evaluated muscles. Therefore, such exercises are indicated for different rehabilitation program phases.
|
20 |
Avaliação eletromiográfica de músculos da cintura escapular e braço durante a realização de exercícios com a extremidade distal do segmento fixa e carga axial controlada\" / Electromyographic evaluation of scapular girdle and arm muscles during exercises with fixed distal extremity of the segment and controlled axial loadHelga Tatiana Tucci 16 February 2007 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar a atividade eletromiográfica de sete músculos da cintura escapular e braço durante a realização dos exercícios wall-press, bench-press e push-up sobre uma superfície estável e com carga axial controlada em dois níveis de esforço isométrico, um máximo (100%) e outro submáximo (80%). Os exercícios foram realizados com o braço em 90° de flexão no plano sagital, 0° de extensão do cotovelo e 90° de flexão da mão. Vinte voluntários do sexo masculino, saudáveis, destros e sem história de trauma no membro superior participaram da pesquisa. Os registros eletromiográficos e de força foram adquiridos, respectivamente, por sete canais para eletromiograma e por um canal auxiliar de um sistema de aquisição simultânea, ganho total de 50 vezes, 12 bits de faixa de resolução dinâmica e freqüência de amostragem por canal de 4 KHZ. Os sinais mioelétricos foram captados por eletrodos ativos simples diferencial, ganho de 20 vezes, impedância de entrada de 10G? e CMRR mínimo de 130 dB, colocados nos músculos serrátil anterior, porção anterior e posterior do músculo deltóide, porção clavicular do peitoral maior, fibras superiores do trapézio, cabeça longa do bíceps e tríceps braquial. Os exercícios foram realizados aleatoriamente, nos dois níveis de esforço isométrico, com intervalados entre si por 5 minutos. Os voluntários realizaram três repetições de cada exercício, com duração de 6 segundos cada, intervaladas entre si por 1,5 minutos e manutenção da força dentro dos valores previamente definidos, orientadas por um feedback sonoro. Os sinais brutos foram filtrados por um passa faixa de 20-500Hz, derivando os valores de amplitude eletromiográfica pelo cálculo da Root Mean Square (RMS). Os valores de RMS foram normalizados pelo valor máximo obtido de três contrações isométricas voluntárias máximas obtidas em prova de função muscular. A comparação dos valores normalizados entre os três exercícios nos dois níveis de esforço isométrico e entre o mesmo exercício nos dois níveis de esforço isométrico foi realizada através do Modelo Linear de Efeitos Mistos, com nível de significância de 5%. Os valores normalizados de RMS dos músculos estudados, em valores percentuais, foram usados para graduar o nível de atividade elétrica obtido em cada exercício. Os resultados demonstraram que houve uma diferença nos valores de RMS normalizados dos músculos avaliados nas comparações feitas entre os três exercícios, não confirmando a hipótese inicial deste trabalho, pois os dois níveis de esforços isométricos não foram capazes de influenciar a resposta eletromiográfica. Diferenças entre amplitudes de ativação normalizadas foram constatadas, variando entre os níveis mínimo e alto. O bench-press gerou maiores níveis de atividade eletromiográfica para a maioria dos músculos, possivelmente pelo maior esforço isométrico realizado. O wall-press gerou maior atividade eletromiográfica para a maioria dos músculos quando comparado ao push-up, apesar do esforço isométrico gerado ser menor. Este trabalho concluiu que, apesar de exercícios com carga axial, mesmo com esforço isométrico controlado, causaram diferentes níveis de atividade eletromiográfica nos músculos avaliados. / The purpose of this research was to investigate if biomechanically similar exercises produce similar myoelectric activation when the same level of maximal isometric effort is produced. Twenty volunteers participated in the study. All volunteers were right-handed, healthy men with no history of previous upper limb trauma. Electromyographic (EMG) recordings were obtained using a seven-channel simultaneous acquisition system, with gain of 50, 12 bit A/D converter board with a 4 KHz frequency. To monitor produced force, a load cell was attached through an auxiliary channel and force recording was accomplished simultaneously with the acquisition of EMG signal. Myoelectric signals were obtained using simple differential electrodes, with gain of 20, input impedance of 10 G? and minimum CMRR of 130 dB, placed on the serratus anterior, posterior and anterior deltoid, clavicular portion of the pectoralis major, upper trapezius, and biceps and triceps brachii muscles, following the European Recommendations for Surface Electromyography by SENIAM project, and instructions by Hintermeinster et al. (1998). EMG signals were recorded while performing push-up, bench-press, and wall-press exercises at different force levels (100% and 80% maximum isometric effort) with the dominant upper limb supported on a stable surface. Exercises were randomly performed with five-minute intervals between each exercise. Volunteers performed three repetitions of each exercise, each lasting six seconds, with 1.5-minute intervals, and maintaining the force within previously determined values, guided by audio feedback. Raw EMG signals were filtered by a 20-500 Hz pass-band in order to derivate EMG amplitude values by intervals calculating the Root Mean Square (RMS). RMS values were normalized by the maximum value obtained in three maximal voluntary isometric contractions during muscle testing. Normalized values were compared between the three exercises at both torque levels and between the same exercise at both isometric effort levels through the mixed-effects linear model, with a 5% level of significance. Normalized RMS values of the studied muscles (%) were used to rank the level of electric activity obtained during each exercise. Results indicate that maximal isometric effort levels had no influence on results from the comparison of EMG activity in any of the proposed exercises. Differences between normalized activation amplitudes were observed. However, the values reached levels between minimal and high, that is, under 60% of the activity generated during maximal voluntary isometric contraction. This study concludes that biomechanically comparable exercises did not necessarily produce similar EMG activity, in spite of controlling isometric effort. Moreover, exercises were capable of generating different EMG activity levels in the evaluated muscles. Therefore, such exercises are indicated for different rehabilitation program phases.
|
Page generated in 0.0683 seconds