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O Avesso e o Direito da escritura camusiana: de L\'Êtranger aos Écrits de Jeunesse / The Wrong Side and The Right Side of camusian scripture: From LÉtranger to Écrits de Jeunesse.

Geske, Samara Fernanda Almeida Oliveira de Locio e Silva 02 September 2011 (has links)
LÉtranger e Le Mythe de Sisyphe fazem parte do que Camus nomeou de ciclo do absurdo,no qual se unem sob esse mesmo tema a escrita literária e a reflexão filosófica. O absurdo é essencialmente definido como um divórcio do homem com o mundo, mas encontramos no percurso filosófico do autor uma noção anterior a essa, as núpcias. A análise de todos os textos anteriores ao ciclo do absurdo nos mostra, porém, que núpcias e absurdo sempre fizeram parte da reflexão camusiana. Essas duas noções opostas sempre conviveram juntas, formando o que chamamos de o avesso e o direito, ideia que se reflete no título da primeira recolha de ensaios do autor. O objetivo dessa dissertação é, através de todos os escritos anteriores à narrativa, definir o avesso e o direito como um tema fundamental para a escritura de LÉtranger, onde se conjugam as núpcias e o absurdo, a literatura e a filosofia. / LÉtranger and Le Myth de Sisyphe make part of what Camus named as the absurd cycle, where the literary writing and the philosophical reflection are joined together under the same theme. The absurd is essentially definite as a divorce of man with the world, but we meet in the authors philosophical course a previous notion to it, the nuptials. The analysis of all former texts to the absurd cycle, show us, nevertheless, that nuptials and absurd always were part of camusian reflection. These two opposite notions always lived together, shaping what we call the wrong side and the right side, the title of the authors first reunion of essays. The purpose of this dissertation is, through the all writings written before the narrative, definite the wrong side and the right side as a fundamental theme to the scripture of LÉtranger, where the nuptials and the absurd, the literature and philosophy are joined together.
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O Avesso e o Direito da escritura camusiana: de L\'Êtranger aos Écrits de Jeunesse / The Wrong Side and The Right Side of camusian scripture: From LÉtranger to Écrits de Jeunesse.

Samara Fernanda Almeida Oliveira de Locio e Silva Geske 02 September 2011 (has links)
LÉtranger e Le Mythe de Sisyphe fazem parte do que Camus nomeou de ciclo do absurdo,no qual se unem sob esse mesmo tema a escrita literária e a reflexão filosófica. O absurdo é essencialmente definido como um divórcio do homem com o mundo, mas encontramos no percurso filosófico do autor uma noção anterior a essa, as núpcias. A análise de todos os textos anteriores ao ciclo do absurdo nos mostra, porém, que núpcias e absurdo sempre fizeram parte da reflexão camusiana. Essas duas noções opostas sempre conviveram juntas, formando o que chamamos de o avesso e o direito, ideia que se reflete no título da primeira recolha de ensaios do autor. O objetivo dessa dissertação é, através de todos os escritos anteriores à narrativa, definir o avesso e o direito como um tema fundamental para a escritura de LÉtranger, onde se conjugam as núpcias e o absurdo, a literatura e a filosofia. / LÉtranger and Le Myth de Sisyphe make part of what Camus named as the absurd cycle, where the literary writing and the philosophical reflection are joined together under the same theme. The absurd is essentially definite as a divorce of man with the world, but we meet in the authors philosophical course a previous notion to it, the nuptials. The analysis of all former texts to the absurd cycle, show us, nevertheless, that nuptials and absurd always were part of camusian reflection. These two opposite notions always lived together, shaping what we call the wrong side and the right side, the title of the authors first reunion of essays. The purpose of this dissertation is, through the all writings written before the narrative, definite the wrong side and the right side as a fundamental theme to the scripture of LÉtranger, where the nuptials and the absurd, the literature and philosophy are joined together.
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Sob a máscara de Dioniso: a filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte feliz. / Under the mask of Dionysos: the philosophy of Camus in LÉtranger and La mort heureuse.

Daniel Silva de Malafaia 21 January 2009 (has links)
Assim como Sócrates representa a filosofia de Platão em seus diálogos e Zaratustra encarna os conceitos da filosofia nietzschiana, também o Meursault de Albert Camus é um avatar para sua filosofia. No eterno presente de Meursault, na terna indiferença de seu amor e abertura ao mundo e ao destino, estão encarnados os principais conceitos da filosofia camusiana. Na obra de Camus, a tragédia do protagonista de O Estrangeiro e sua postura diante do tempo, do mundo e do destino têm sua raiz na tragédia do Mersault de A Morte Feliz e, em última análise, na tragédia do inválido Zagreus: na morte do inválido Zagreus de A Morte Feliz está a tragédia original do Mersault de A Morte Feliz e do Meursault de O Estrangeiro. E Camus não deu o nome de Zagreus a esta personagem por acaso. Na tragédia do inválido Zagreus de A Morte Feliz e na tragédia dos protagonistas de A Morte Feliz e O Estrangeiro, Camus fez referência ao mito de Dioniso Zagreus. Nesta dissertação, mostraremos que a origem da filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte Feliz está no mito de Dioniso Zagreus e, mais precisamente, no mito de Dioniso Zagreus segundo o interpretou Nietzsche. No conceito de dionisíaco em O Nascimento da Tragédia e nos correlatos conceitos nietzschianos de amor fati e eterno retorno, encontramos o lugar de gênese dos conceitos camusianos de eterno presente, terna indiferença, amor ao destino, amor ao mundo e abertura ao mundo na Tradição Filosófica, encarnados na figura dos protagonistas de O Estrangeiro e A Morte Feliz. Na filosofia de Nietzsche, encontramos a principal influência de Camus para a criação de sua filosofia em O Estrangeiro e A Morte Feliz. / Just as Socrates represents the philosophy of Plato in his dialogues and Zarathustra embodies the concepts of the nietzschian philosophy, the Meursault of Albert Camus is an avatar for his philosophy. In the eternal present of Meursault, in the tendre indifférence of his love and opening towards the world and towards his destiny, the main concepts of the camusian philosophy are depicted. In the works of Camus, the tragedy of Meursault in LÉtranger is originally in the tragedy of the Mersault in La Mort Heureuse, and moreover, in the tragedy of the crippled Zagreus: in the death of the crippled Zagreus in La Mort Heureuse and in the final tragedies of La Mort Heureuse and LÉtranger, Camus referred to the myth of Dionysos Zagreus. In this dissertation, we shall indicate the origin of the philosophy of Camus in LÉtranger and La Mort Heureuse; we shall indicate its origin in the myth of Dionysos Zagreus and, more precisely, in Nietzsches interpretation of that myth. In the nietzschian concept of dionysian and in the related nietzschian concepts of amor fati and eternal recurrence, we have found the main influence in the genesis of the camusian concepts of eternal present, tendre indifférence, love of destiny, love of the world and opening towards the world, all embodied in the Meursault of LÉtranger and in the Mersault of La Mort Heureuse. In the philosophy of Nietzsche, we have found Camus main influence for the creation of his philosophy in LÉtranger and La Mort Heureuse.
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Sob a máscara de Dioniso: a filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte feliz. / Under the mask of Dionysos: the philosophy of Camus in LÉtranger and La mort heureuse.

Daniel Silva de Malafaia 21 January 2009 (has links)
Assim como Sócrates representa a filosofia de Platão em seus diálogos e Zaratustra encarna os conceitos da filosofia nietzschiana, também o Meursault de Albert Camus é um avatar para sua filosofia. No eterno presente de Meursault, na terna indiferença de seu amor e abertura ao mundo e ao destino, estão encarnados os principais conceitos da filosofia camusiana. Na obra de Camus, a tragédia do protagonista de O Estrangeiro e sua postura diante do tempo, do mundo e do destino têm sua raiz na tragédia do Mersault de A Morte Feliz e, em última análise, na tragédia do inválido Zagreus: na morte do inválido Zagreus de A Morte Feliz está a tragédia original do Mersault de A Morte Feliz e do Meursault de O Estrangeiro. E Camus não deu o nome de Zagreus a esta personagem por acaso. Na tragédia do inválido Zagreus de A Morte Feliz e na tragédia dos protagonistas de A Morte Feliz e O Estrangeiro, Camus fez referência ao mito de Dioniso Zagreus. Nesta dissertação, mostraremos que a origem da filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte Feliz está no mito de Dioniso Zagreus e, mais precisamente, no mito de Dioniso Zagreus segundo o interpretou Nietzsche. No conceito de dionisíaco em O Nascimento da Tragédia e nos correlatos conceitos nietzschianos de amor fati e eterno retorno, encontramos o lugar de gênese dos conceitos camusianos de eterno presente, terna indiferença, amor ao destino, amor ao mundo e abertura ao mundo na Tradição Filosófica, encarnados na figura dos protagonistas de O Estrangeiro e A Morte Feliz. Na filosofia de Nietzsche, encontramos a principal influência de Camus para a criação de sua filosofia em O Estrangeiro e A Morte Feliz. / Just as Socrates represents the philosophy of Plato in his dialogues and Zarathustra embodies the concepts of the nietzschian philosophy, the Meursault of Albert Camus is an avatar for his philosophy. In the eternal present of Meursault, in the tendre indifférence of his love and opening towards the world and towards his destiny, the main concepts of the camusian philosophy are depicted. In the works of Camus, the tragedy of Meursault in LÉtranger is originally in the tragedy of the Mersault in La Mort Heureuse, and moreover, in the tragedy of the crippled Zagreus: in the death of the crippled Zagreus in La Mort Heureuse and in the final tragedies of La Mort Heureuse and LÉtranger, Camus referred to the myth of Dionysos Zagreus. In this dissertation, we shall indicate the origin of the philosophy of Camus in LÉtranger and La Mort Heureuse; we shall indicate its origin in the myth of Dionysos Zagreus and, more precisely, in Nietzsches interpretation of that myth. In the nietzschian concept of dionysian and in the related nietzschian concepts of amor fati and eternal recurrence, we have found the main influence in the genesis of the camusian concepts of eternal present, tendre indifférence, love of destiny, love of the world and opening towards the world, all embodied in the Meursault of LÉtranger and in the Mersault of La Mort Heureuse. In the philosophy of Nietzsche, we have found Camus main influence for the creation of his philosophy in LÉtranger and La Mort Heureuse.

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