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O orfismo e a representação mítica de Dioniso-Zagreu na Grécia Clássica : uma análise historiográfica /Tarzia, Milena January 2019 (has links)
Orientador: Andrea Lucia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi / Resumo: A presente tese tem por intento compreender e questionar a existência, a atuação e o papel desempenhado pelo mito de Dioniso-Zagreu na tradição órfica da Grécia clássica, e na eventual dramatização desses mistérios. Seria este realmente o mito cardinal do orfismo ou ele é uma ficção intencionalmente provocada pelas leituras apologéticas dos estudiosos do século XIX? Integra-se a ele uma antropogonia inovadora ou não há evidências para tal construção teórica? A antiguidade, o conteúdo e a centralidade do mito têm sido motivo de amplo debate entre os estudiosos do tema. E esses debates, muitas vezes, se ajustam a imagens viciadas e induzidas das fontes, referências, métodos e materiais de investigação. Enquanto alguns intérpretes e comentadores inserem sua origem e, sobretudo, sua propagação, a partir V século AEC, outros, influenciados pelo cetiscimo e pelos apelos da hipercrítica, advogam pela inexistência tanto do mito, quanto da doutrina do pecado original que supostamente faria parte da composição desta narrativa. Munida de perspectivas e interpretações plurais, esta pesquisa visa a percorrer a história da tradição órfica, em busca de imagens que deem conta dessa multiplicidade intrínseca e característica do universo dionisíaco, a fim de analisar também as crenças peculiares às práticas de representação dramática e se elas estariam presentes no ritual órfico, em especial no período clássico, a partir da simbologia estabelecida à época pelos testemunhos, pela iconografia e ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This thesis aims to understand and question the existence, the performance and the role played by the myth of Dionysos-Zagreus in the Orphic tradition of classical Greece, and in the eventual dramatization of these mysteries. Is this really the cardinal myth of Orphism or is it a fiction intentionally provoked by the apologetic readings of nineteenth-century scholars? Is an innovative anthropogony integrated into it or is there no evidence for such a theoretical construction? The antiquity, content and centrality of the myth have been the subject of wide debate among scholars. These debates often fit in with misleading and induced images of sources, references, methods, and research materials. While some interpreters and commentators insert its origin and, above all, its propagation, from the 5th century BCE, others, influenced by the eighteenth century and the appeals of the hypercritic, advocate the inexistence of both, myth and the doctrine of original sin, that supposedly would be part of the composition of this narrative. Armed with perspectives and plural interpretations, this research aims to search the history of the Orphic tradition, looking for images that account for this intrinsic multiplicity and characteristic of the Dionysian universe, in order to analyze also the beliefs peculiar to the practices of dramatic representation and if they would be present in the Orphic ritual, especially in the classical period, from the symbology established at the time by the te... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Sob a máscara de Dioniso: a filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte feliz. / Under the mask of Dionysos: the philosophy of Camus in LÉtranger and La mort heureuse.Daniel Silva de Malafaia 21 January 2009 (has links)
Assim como Sócrates representa a filosofia de Platão em seus diálogos e Zaratustra encarna os conceitos da filosofia nietzschiana, também o Meursault de Albert Camus é um avatar para sua filosofia. No eterno presente de Meursault, na terna indiferença de seu amor e abertura ao mundo e ao destino, estão encarnados os principais conceitos da filosofia camusiana. Na obra de Camus, a tragédia do protagonista de O Estrangeiro e sua postura diante do tempo, do mundo e do destino têm sua raiz na tragédia do Mersault de A Morte Feliz e, em última análise, na tragédia do inválido Zagreus: na morte do inválido Zagreus de A Morte Feliz está a tragédia original do Mersault de A Morte Feliz e do Meursault de O Estrangeiro. E Camus não deu o nome de Zagreus a esta personagem por acaso. Na tragédia do inválido Zagreus de A Morte Feliz e na tragédia dos protagonistas de A Morte Feliz e O Estrangeiro, Camus fez referência ao mito de Dioniso Zagreus. Nesta dissertação, mostraremos que a origem da filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte Feliz está no mito de Dioniso Zagreus e, mais precisamente, no mito de Dioniso Zagreus segundo o interpretou Nietzsche. No conceito de dionisíaco em O Nascimento da Tragédia e nos correlatos conceitos nietzschianos de amor fati e eterno retorno, encontramos o lugar de gênese dos conceitos camusianos de eterno presente, terna indiferença, amor ao destino, amor ao mundo e abertura ao mundo na Tradição Filosófica, encarnados na figura dos protagonistas de O Estrangeiro e A Morte Feliz. Na filosofia de Nietzsche, encontramos a principal influência de Camus para a criação de sua filosofia em O Estrangeiro e A Morte Feliz. / Just as Socrates represents the philosophy of Plato in his dialogues and Zarathustra embodies the concepts of the nietzschian philosophy, the Meursault of Albert Camus is an avatar for his philosophy. In the eternal present of Meursault, in the tendre indifférence of his love and opening towards the world and towards his destiny, the main concepts of the camusian philosophy are depicted. In the works of Camus, the tragedy of Meursault in LÉtranger is originally in the tragedy of the Mersault in La Mort Heureuse, and moreover, in the tragedy of the crippled Zagreus: in the death of the crippled Zagreus in La Mort Heureuse and in the final tragedies of La Mort Heureuse and LÉtranger, Camus referred to the myth of Dionysos Zagreus. In this dissertation, we shall indicate the origin of the philosophy of Camus in LÉtranger and La Mort Heureuse; we shall indicate its origin in the myth of Dionysos Zagreus and, more precisely, in Nietzsches interpretation of that myth. In the nietzschian concept of dionysian and in the related nietzschian concepts of amor fati and eternal recurrence, we have found the main influence in the genesis of the camusian concepts of eternal present, tendre indifférence, love of destiny, love of the world and opening towards the world, all embodied in the Meursault of LÉtranger and in the Mersault of La Mort Heureuse. In the philosophy of Nietzsche, we have found Camus main influence for the creation of his philosophy in LÉtranger and La Mort Heureuse.
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Sob a máscara de Dioniso: a filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte feliz. / Under the mask of Dionysos: the philosophy of Camus in LÉtranger and La mort heureuse.Daniel Silva de Malafaia 21 January 2009 (has links)
Assim como Sócrates representa a filosofia de Platão em seus diálogos e Zaratustra encarna os conceitos da filosofia nietzschiana, também o Meursault de Albert Camus é um avatar para sua filosofia. No eterno presente de Meursault, na terna indiferença de seu amor e abertura ao mundo e ao destino, estão encarnados os principais conceitos da filosofia camusiana. Na obra de Camus, a tragédia do protagonista de O Estrangeiro e sua postura diante do tempo, do mundo e do destino têm sua raiz na tragédia do Mersault de A Morte Feliz e, em última análise, na tragédia do inválido Zagreus: na morte do inválido Zagreus de A Morte Feliz está a tragédia original do Mersault de A Morte Feliz e do Meursault de O Estrangeiro. E Camus não deu o nome de Zagreus a esta personagem por acaso. Na tragédia do inválido Zagreus de A Morte Feliz e na tragédia dos protagonistas de A Morte Feliz e O Estrangeiro, Camus fez referência ao mito de Dioniso Zagreus. Nesta dissertação, mostraremos que a origem da filosofia de Camus em O Estrangeiro e A Morte Feliz está no mito de Dioniso Zagreus e, mais precisamente, no mito de Dioniso Zagreus segundo o interpretou Nietzsche. No conceito de dionisíaco em O Nascimento da Tragédia e nos correlatos conceitos nietzschianos de amor fati e eterno retorno, encontramos o lugar de gênese dos conceitos camusianos de eterno presente, terna indiferença, amor ao destino, amor ao mundo e abertura ao mundo na Tradição Filosófica, encarnados na figura dos protagonistas de O Estrangeiro e A Morte Feliz. Na filosofia de Nietzsche, encontramos a principal influência de Camus para a criação de sua filosofia em O Estrangeiro e A Morte Feliz. / Just as Socrates represents the philosophy of Plato in his dialogues and Zarathustra embodies the concepts of the nietzschian philosophy, the Meursault of Albert Camus is an avatar for his philosophy. In the eternal present of Meursault, in the tendre indifférence of his love and opening towards the world and towards his destiny, the main concepts of the camusian philosophy are depicted. In the works of Camus, the tragedy of Meursault in LÉtranger is originally in the tragedy of the Mersault in La Mort Heureuse, and moreover, in the tragedy of the crippled Zagreus: in the death of the crippled Zagreus in La Mort Heureuse and in the final tragedies of La Mort Heureuse and LÉtranger, Camus referred to the myth of Dionysos Zagreus. In this dissertation, we shall indicate the origin of the philosophy of Camus in LÉtranger and La Mort Heureuse; we shall indicate its origin in the myth of Dionysos Zagreus and, more precisely, in Nietzsches interpretation of that myth. In the nietzschian concept of dionysian and in the related nietzschian concepts of amor fati and eternal recurrence, we have found the main influence in the genesis of the camusian concepts of eternal present, tendre indifférence, love of destiny, love of the world and opening towards the world, all embodied in the Meursault of LÉtranger and in the Mersault of La Mort Heureuse. In the philosophy of Nietzsche, we have found Camus main influence for the creation of his philosophy in LÉtranger and La Mort Heureuse.
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