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Ergonomie du chirurgien dentiste gaucherDunaud, Claude. January 1976 (has links)
Thesis (doctoral)--Université de Clermont-Ferrand, 1976.
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Functional magnetic resonance imaging analysis of inverted and non-inverted left-handed subjects during language tasksBodiker, Goldie Marie. January 2004 (has links)
Thesis (M.S.)--Medical College of Ohio, 2004. / "In partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science in Biomedical Sciences." Major advisor: Michael J. Dennis. Includes abstract. Document formatted into pages: iii, 62 p. Title from title page of PDF document. Includes bibliographical references (p. 57-61).
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SOUČASNÝ STAV PSANÍ LEVÁKŮ V ZŠ / CURRENT STATE OF WRITING OF LEFT-HANDED CHILDREN AT PRIMARY SCHOOLKRÝCHOVÁ, Hana January 2011 (has links)
DIPOMA THESIS IS CONCERNED IN ISSUES OF LATERALITY, FOCUSED ON LEFT HANDED WRITING. THESIS ACQUAINTS READERS WITH AN INVESTIGATION OF LATERALITY AND INDIVIDUAL TESTS OF UPPER AND LOWER EXTREMITIES AND THE LEADING EYE AND EAR. IT EMPHASIZES THE NEGATIVE CONSEQUENCES OF SUPPRESSED LEFT HANDED WRITING, THE HARMONIOUS DEVELOPMENT OF A LEFT-HANDED CHILD AND THE NEED OF HIS OR HER APPROPRIATE TRAINING. DIPLOMA THESIS CONCERNS IN THE METHODOLOGY OF LEFT-HANDED WRITING. DIPLOMA THESIS POINTS OUT THE PROBLEM AREAS AND COMPARES THE METHODOLOGY OF HOW THE CHILDREN LEARN TO WRITE WITH THEIR LEFT HAND IN THE FIRST AND THE SECOND CLASS AND HOW THE CHILDREN WRITE AT SECONDARY SCHOOL.
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Influência da fadiga sobre assimetrias nos ajustes posturais de membros inferioresWiest, Matheus Joner January 2010 (has links)
Um dos principais mecanismos do sistema nervoso central para o controle da postura estática são os ajustes posturais antecipatórios (APAs). APAs são gerados para responder às perturbações ou estratégias de desestabilização do centro de pressão (CP), como no caso do início da marcha. A fadiga tem efeitos sobre os APAs e CP. No entanto, pouco se sabe sobre o papel da preferência podal sobre as respostas de antecipação entre os membros inferiores. Consequentemente, os efeitos da fadiga sobre assimetrias nos APAs não são claros. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fadiga unilateral dos flexores do tornozelo do membro preferido (PREF) e não-preferido (NPREF) sobre os APAs de membros inferiores. Em 22 sujeitos jovens e saudáveis, divididos em dois grupos (Fp, n=11; e Fnp, n=11) foi analisada a atividade EMG dos músculos reto femoral (RF), bíceps femoral (BF), gastrocnêmio medial (GM) e tibial anterior (TA), bilateralmente, antes (PRE) e após fadiga (POS) voluntária unilateral de flexores plantares. A fadiga muscular foi induzida por um protocolo onde os sujeitos deveriam contrair unilateralmente os flexores plantares elevando o calcanhar ao máximo com o membro preferido (Fp) ou o não-preferido (Fnp) pelo maior tempo possível. Neste protocolo, já descrito na literatura, a cada 10 s, uma nova contração isométrica era executada até que o sujeito não conseguisse mais manter a posição desejada por pelo menos dois minutos. Foi calculado o início da ativação muscular (onset) do GM durante movimentos rápidos de flexão bilateral dos ombros, sendo o início deste denominado como T0. O onset foi calculado em dez tentativas pré (PRE) e pós fadiga (POS) unilateral. Em relação ao CP, foram analisados o RMS nas direções ântero-posterior (RMSap) e médio-lateral (RMSml), e a área da elipse. Após aplicação da análise de variância para medidas repetidas (fatores: perna, grupo e tentativa), não foi encontrada nenhuma diferença significativa em relação aos APAs (p>0,05). Entretanto, quando comparamos o RMSml (p=0,013) e área da elipse (p=0,019) do CP no grupo Fp, encontramos diferenças significativas entre PRE e POS fadiga. A simetria nos APA entre membro preferido e não-preferido denota similar capacidade de respostas à perturbação, independente da preferência podal. Com a adicional perturbação da fadiga muscular, este comportamento permaneceu inalterado, embora o CP tenha apresentado alterações significativas dependentes da preferência podal. Em conjunto, estes resultados suportam a idéia de que o SNC consegue gerar respostas satisfatórias de antecipação em ambos os membros inferiores, mesmo em situação de fadiga, e as alterações no CP médio-lateral indicam maiores contribuições de músculos posturais do quadril na manutenção da postura estática. / One of the most important mechanisms of the central nervous system (CNS) working for the control of posture are the anticipatory postural adjustments (APAs). The APAs minimize effects of perturbations influencing the control of the center of pressure (COP). APAs are also involved in the start of movements such as gait. The effects of fatigue on APAs and COP are well known. However, the role of the lower limb preference on symmetry of APAs is not clear. Consequently there is a lack of knowledge concerning effects of fatigue on APAs for preferred and non-preferred limb. This study was to investigate the effects of unilateral fatigue on the APAs of muscles from the preferred (Fp) and non-preferred (Fnp) lower limb. Twenty two healthy subjects were separated in two groups (Fp, n=11; e Fnp, n=11). We analyzed the bilateral EMG activity of rectus femoris (RF), biceps femoris (BF), gastrocnemius medialis (GM) and tibialis anterior (TA) before (PRE) and after (POS) isometric voluntary exhaustion of ankle plantarflexors muscles. Exhaustion was induced by a protocol were the subjects “stand on toes” unilaterally with the preferred (Fp) or non-preferred (Fnp) lower limb, as long as possible. After 10 s interval, a new isometric contraction was solicited until the subject could not maintain the position longer than two minutes. We calculated the muscular onset during fast bilateral arm rising movements, where the beginning of the movement was denominated T0. The muscular onset was calculated in 10 trials pre- (PRE) and post-fatigue (POS). For COP, we analyzed the RMS for the antero-posterior (RMSap), medio-lateral (RMSml) directions, and the ellipse area. After analysis of variance between the factors group (Fp and Fnp), leg (PREF and NPREF) and trial (PRE and POS), dependent t test, and independent t test between legs for every muscle, any statistical significant difference was found in APA generation (p<0.05). However, when compared COP RMSml (p=0.013) and ellipse area (p=0.019) in Fp group, there was significant differences between PRE and POS conditions. The symmetry in APA between lower limbs shows a similar CNS capacity to counteract perturbations induced by ankle plantarflexors fatigue, regardless of limb preference. In spite of the symmetry on APAs, we found significant differences in COP for medio-lateral direction. These results support the idea that the central nervous system can generate enough APAs to counteract a perturbation, even in fatigue situations. The medio-lateral changes in COP are consistent with incapacities of postural muscles of hip to generate the correct responses to maintain the balance.
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Relação entre simetria bilateral e aspectos neuromusculares e de treinamento dos membros inferioresCarpes, Felipe Pivetta January 2009 (has links)
Assimetrias de desempenho, frequentemente, são relacionadas ao controle e desenvolvimento motor da extremidade superior. Por outro lado, a extremidade inferior do corpo humano está muito mais envolvida em ações bilaterais, como aquelas relacionadas à locomoção. Ainda assim, diferenças no desempenho dos membros inferiores foram descritos na literatura, como, por exemplo, em relação à força durante tarefas de andar, correr e pedalar. As razões para essas diferenças - uma vez que ambos os membros inferiores, teoricamente, tem a mesma possibilidade de movimento e a preferência lateral pode mudar de acordo com a tarefa - tem intrigado cientistas. Em estudos prévios apresentados na literatura, notamos que assimetrias na força produzida ocorrem durante a pedalada, apresentando relação, por exemplo, com a intensidade do exercício. Também sugere-se que a experiência com a tarefa influencie assimetrias. Entre os motivos para estudar esses mecanismos de assimetria está o risco aumentado de lesão inerente a assimetrias cinéticas, como constatado na corrida, assim como a importância de empregar estratégias unilaterais de treinamento e/ou reabilitação. A ativação muscular foi sugerida como sendo um fator determinante de assimetrias. A ativação muscular nos membros inferiores poderia diferir entre os membros, e tal como ocorre para a extremidade superior, levar a vantagem em favor da perna preferida. No entanto, essa hipótese não havia sido testada, considerando exercícios em diferentes configurações e sujeitos com diferentes níveis de experiência. Assim, buscamos investigar as diferenças entre o membro inferior preferido e não-preferido durante a pedalada, em testes bilaterais e unilaterais, considerando: (1) o consumo de oxigênio, (2) a eficiência muscular, (3) a magnitude da ativação muscular, (4) a variabilidade na ativação muscular, e (5) a comunicação entre os membros durante ações isoladas de um dos membros inferiores. Protocolos de ciclismo (a) incremental máximo, (b) submáximo de carga constante para pedalada bilateral, e (c) submáximo de carga constante para pedalada unilateral, com o membro inferior preferido e não-preferido, foram realizados por ciclistas e não-ciclistas. As análises estatísticas sugeriram que durante a pedalada bilateral, assimetrias de força previamente descritas não parecem estar relacionadas com diferenças na magnitude de ativação muscular (biceps femoris, gastrocnemius medialis e vastus lateralis) entre o membro inferior preferido e nãopreferido. No entanto, a variabilidade da ativação foi influenciada pela preferência em não-ciclistas. No exercício unilateral, a preferência lateral não influenciou o consumo de oxigênio e a eficiência muscular. A magnitude da ativação muscular e a sua variabilidade também não diferiram estatisticamente entre as pernas durante os protocolos unilaterais, o que não ajuda a explicar assimetrias de força dependentes em aspectos neurais. Os resultados de comunicação entre membros sugerem efeitos da preferência lateral para ciclistas na perna preferida, o que poderia influenciar a transferência interlateral de aprendizagem em sujeitos treinados. Dessa forma, a preferência lateral parece não influenciar a magnitude da ativação muscular e eficiência muscular, no entanto, ela pode apresentar diferentes efeitos frente à variabilidade da ativação muscular e da comunicação entre os membros em função da experiência com ciclismo. Assimetrias encontradas no ciclismo parecem mais frequentes para a força e podem ser relacionadas à configuração da atividade e ao efeito do ambiente de prática, sem apresentar correlatos com a ativação muscular. / Performance asymmetries are frequently addressed by studies on motor control. Research projects adopt protocols which will assess unimanual and bimanual action in order to determine lateralization and transfer of learning processes, as well as to monitor the development of learning. On the other hand, the lower limbs of the human body are more related to bilateral actions, such as those required for locomotion. Nevertheless, differences in the performance between lower limbs have been reported in previous investigations for force, during walking, running and cycling. The factors which determine these differences - once both lower limbs in theory have the same possibility to be recruited and the leg preference can switch according to the tasks requirements - have been discussed in the literature. Previous studies from the literature reported force asymmetries during pedaling, which appeared dependent on exercise intensity and experience. Among the motivations to study mechanisms of asymmetry is the increased risk of injury associated with kinetic asymmetries, as previously described for runners, as well the development of unilateral strategies of training and rehabilitation. Muscle activation was suggested as a factor determinant of limb asymmetries. The muscle activation could differ between lower limbs as observed for upper extremity, and lead to advantages in favor of preferred limb during dynamic actions. Although proposed in the literature, this hypothesis was not tested using different configurations of exercise and subjects with different levels of experience with pedaling. Therefore, we investigated differences between preferred and non-preferred limbs during bilateral and unilateral pedaling. Parameters measured included (1) oxygen uptake, (2) muscle efficiency, (3) magnitude of muscle activation (4) variability of muscle activation, and (5) interlimb excitation during isolated actions of one limb. Cycling protocols consisted of (a) incremental maximal cycling test, (b) bilateral pedaling at submaximal intensity, and (c) unilateral pedaling at submaximal intensity, with preferred and non-preferred limbs. Tests were performed by cyclists and non-cyclists. The statistical analysis suggested that during bilateral pedaling, force asymmetries described in the literature appeared not related to differences in magnitude of muscle activation (biceps femoris, gastrocnemius medial head, and vastus lateralis) between preferred and non-preferred lower limbs. Despite of this, variability of muscle activation was influenced by leg preference in noncyclists. During unilateral pedaling, leg preference did not statistically influence oxygen uptake and muscle efficiency. Magnitude of muscle activation and its variability did not differ statistically between legs. This finding does not support force asymmetry as dependent on neural factors related to the magnitude of muscle activation. The result of interlimb excitation suggests the effects of lateral preference for the preferred leg of cyclists, which could influence the interlimb transfer of learning in trained subjects. In summary, lateral preference appeared not to influence magnitude of lower limbs muscle activation and muscle efficiency, but can present different effects on variability of muscle activation and interlimb communication according to cycling experience. Asymmetries found during cycling appear more frequent for force and can be dependent on the exercise configuration and environment, without correlation with the muscle activation.
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Lateralita v sociálním a lokomočním chování prasat domácích (Sus scrofa f. domestica) / Laterality in social and locomotory behaviour of domestic pigs (Sus scrofa f. domestica)Kunclová, Kristýna January 2018 (has links)
The aim of this diploma thesis is to find out whether pigs exhibit laterality in social behavior, especially the laterality of rotational movements in game behavior and social interactions. We aimed also to explore how this laterality is influenced by other factors, especially the possibilities of playful behavior in ontogenesis, personality and others social and non-social factors. Alternatively, whether the degree of laterality determined varies depending on the social situation (game / aggression) and whether is influenced by the litter. I have investigated this behavior for 64 pigs in 16 litters from videotapes of their social behavior. For each pig, I recorded the playing element and the preferential side. For individual game elements I did not find any preference for rotation at the population level and only a slight tendency for individual laterality. For social game elements, I have shown a weak population tendency to prefer left side, but only for a group of more playing pigs. The main contribution of this work is the symmetry found in the implementation of individual game elements and, on the contrary, the observed laterality at the population level for social game behavior. Since the laterality of playful behavior has not yet been investigated, it is possible that this symmetry is...
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Força aplicada durante a remada na canoagem velocidadeKoslowsky, Álvaro Acco January 2014 (has links)
A remada em Canoagem Velocidade se caracteriza por ser um movimento bilateral, cíclico e simétrico, sendo que a propulsão é gerada, principalmente, pelos membros superiores. Não estão claros os aspectos relacionados à assimetria entre os hemicorpos da remada e, quanto a esta influência, o desempenho no deslocamento de caiaques de Canoagem Velocidade. O presente estudo teve como objetivos quantificar e comparar a quantidade de força aplicada à água, em atletas de diferentes níveis de desenvolvimento, bem como estabelecer a relação entre essas variáveis e o desempenho durante a execução de um teste máximo de 200 m em um caiaque individual de Canoagem Velocidade. Foram avaliados 90 atletas, com idade entre 10 a 40 anos, sendo que os mesmos foram subdivididos em três grupos, de acordo com seu nível de desenvolvimento: Iniciantes, Intermediários e Avançados. Foi encontrado que atletas de nível de desenvolvimento mais avançado eram os mais velhos, mais altos, mais pesados, mais experientes e mais rápidos que os atletas dos níveis menos avançados (p<0,001). Os atletas dos níveis de desenvolvimento mais avançado também produziram mais força que os seus pares de nível Intermediário e Iniciantes. Contudo, não foram encontradas diferenças significantes tanto para a diferença entre os lados, bem como quanto à dominância lateral foi levada em consideração. Além disso, não foi encontrada relação entre diferença na produção de força entre os lados direito e esquerdo e o desempenho em 200m. Por outro lado, a força máxima apresentou correlação negativa significante (r=-0,92, ES – quase perfeito) com desempenho em 200 m. Por fim, foi verificado que o equipamento utilizado apresentou reprodutibilidade aceitável para mensurar a força em atletas de Canoagem Velocidade. Foi concluído que tanto características morfofisiológicas e técnicas em atletas de Canoagem Velocidade apresentam desenvolvimento contínuo, de acordo com tempo e quantidade de prática na modalidade. / Sprint Kayak stroke can be characterized as a bilateral, cyclic and symmetrical movement, where the propulsion lies mainly on the upper body. It is not clear, however, whether the stroke asymmetry affects Sprint Kayak performance. Therefore, this study aimed to quantify and compare force production amongst three developing level as well as to establish the relationships between force production and difference in left/right force production in those three different developing levels and 200 m performance in Sprint Kayak athletes. 90 athletes with ages ranging from 10 to 40 years volunteered for this study. They were allocated into three different groups based on developing level: Beginner, Intermediate and Advanced. Athletes of more advanced levels were older, taller, heavier, more experienced and faster than their lower level counterparts (p<0,001). Athletes from more advanced level also produced higher force scores than the intermediate and beginner levels. However, the force difference as well as lateral dominance were not different. Moreover, it was not found relationship between the difference and performance over 200 m. On the other hand, maximal force presented significant correlation with 200 m performance (r=-0,92 ES – nearly perfect). Finally, it was verified that the equipment used to measure force was reprodutible. In conclusion, morfophysiological and technical characteristics of Sprint Kayak athletes present a continuous development, according to time and amount of practice.
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Relação entre simetria bilateral e aspectos neuromusculares e de treinamento dos membros inferioresCarpes, Felipe Pivetta January 2009 (has links)
Assimetrias de desempenho, frequentemente, são relacionadas ao controle e desenvolvimento motor da extremidade superior. Por outro lado, a extremidade inferior do corpo humano está muito mais envolvida em ações bilaterais, como aquelas relacionadas à locomoção. Ainda assim, diferenças no desempenho dos membros inferiores foram descritos na literatura, como, por exemplo, em relação à força durante tarefas de andar, correr e pedalar. As razões para essas diferenças - uma vez que ambos os membros inferiores, teoricamente, tem a mesma possibilidade de movimento e a preferência lateral pode mudar de acordo com a tarefa - tem intrigado cientistas. Em estudos prévios apresentados na literatura, notamos que assimetrias na força produzida ocorrem durante a pedalada, apresentando relação, por exemplo, com a intensidade do exercício. Também sugere-se que a experiência com a tarefa influencie assimetrias. Entre os motivos para estudar esses mecanismos de assimetria está o risco aumentado de lesão inerente a assimetrias cinéticas, como constatado na corrida, assim como a importância de empregar estratégias unilaterais de treinamento e/ou reabilitação. A ativação muscular foi sugerida como sendo um fator determinante de assimetrias. A ativação muscular nos membros inferiores poderia diferir entre os membros, e tal como ocorre para a extremidade superior, levar a vantagem em favor da perna preferida. No entanto, essa hipótese não havia sido testada, considerando exercícios em diferentes configurações e sujeitos com diferentes níveis de experiência. Assim, buscamos investigar as diferenças entre o membro inferior preferido e não-preferido durante a pedalada, em testes bilaterais e unilaterais, considerando: (1) o consumo de oxigênio, (2) a eficiência muscular, (3) a magnitude da ativação muscular, (4) a variabilidade na ativação muscular, e (5) a comunicação entre os membros durante ações isoladas de um dos membros inferiores. Protocolos de ciclismo (a) incremental máximo, (b) submáximo de carga constante para pedalada bilateral, e (c) submáximo de carga constante para pedalada unilateral, com o membro inferior preferido e não-preferido, foram realizados por ciclistas e não-ciclistas. As análises estatísticas sugeriram que durante a pedalada bilateral, assimetrias de força previamente descritas não parecem estar relacionadas com diferenças na magnitude de ativação muscular (biceps femoris, gastrocnemius medialis e vastus lateralis) entre o membro inferior preferido e nãopreferido. No entanto, a variabilidade da ativação foi influenciada pela preferência em não-ciclistas. No exercício unilateral, a preferência lateral não influenciou o consumo de oxigênio e a eficiência muscular. A magnitude da ativação muscular e a sua variabilidade também não diferiram estatisticamente entre as pernas durante os protocolos unilaterais, o que não ajuda a explicar assimetrias de força dependentes em aspectos neurais. Os resultados de comunicação entre membros sugerem efeitos da preferência lateral para ciclistas na perna preferida, o que poderia influenciar a transferência interlateral de aprendizagem em sujeitos treinados. Dessa forma, a preferência lateral parece não influenciar a magnitude da ativação muscular e eficiência muscular, no entanto, ela pode apresentar diferentes efeitos frente à variabilidade da ativação muscular e da comunicação entre os membros em função da experiência com ciclismo. Assimetrias encontradas no ciclismo parecem mais frequentes para a força e podem ser relacionadas à configuração da atividade e ao efeito do ambiente de prática, sem apresentar correlatos com a ativação muscular. / Performance asymmetries are frequently addressed by studies on motor control. Research projects adopt protocols which will assess unimanual and bimanual action in order to determine lateralization and transfer of learning processes, as well as to monitor the development of learning. On the other hand, the lower limbs of the human body are more related to bilateral actions, such as those required for locomotion. Nevertheless, differences in the performance between lower limbs have been reported in previous investigations for force, during walking, running and cycling. The factors which determine these differences - once both lower limbs in theory have the same possibility to be recruited and the leg preference can switch according to the tasks requirements - have been discussed in the literature. Previous studies from the literature reported force asymmetries during pedaling, which appeared dependent on exercise intensity and experience. Among the motivations to study mechanisms of asymmetry is the increased risk of injury associated with kinetic asymmetries, as previously described for runners, as well the development of unilateral strategies of training and rehabilitation. Muscle activation was suggested as a factor determinant of limb asymmetries. The muscle activation could differ between lower limbs as observed for upper extremity, and lead to advantages in favor of preferred limb during dynamic actions. Although proposed in the literature, this hypothesis was not tested using different configurations of exercise and subjects with different levels of experience with pedaling. Therefore, we investigated differences between preferred and non-preferred limbs during bilateral and unilateral pedaling. Parameters measured included (1) oxygen uptake, (2) muscle efficiency, (3) magnitude of muscle activation (4) variability of muscle activation, and (5) interlimb excitation during isolated actions of one limb. Cycling protocols consisted of (a) incremental maximal cycling test, (b) bilateral pedaling at submaximal intensity, and (c) unilateral pedaling at submaximal intensity, with preferred and non-preferred limbs. Tests were performed by cyclists and non-cyclists. The statistical analysis suggested that during bilateral pedaling, force asymmetries described in the literature appeared not related to differences in magnitude of muscle activation (biceps femoris, gastrocnemius medial head, and vastus lateralis) between preferred and non-preferred lower limbs. Despite of this, variability of muscle activation was influenced by leg preference in noncyclists. During unilateral pedaling, leg preference did not statistically influence oxygen uptake and muscle efficiency. Magnitude of muscle activation and its variability did not differ statistically between legs. This finding does not support force asymmetry as dependent on neural factors related to the magnitude of muscle activation. The result of interlimb excitation suggests the effects of lateral preference for the preferred leg of cyclists, which could influence the interlimb transfer of learning in trained subjects. In summary, lateral preference appeared not to influence magnitude of lower limbs muscle activation and muscle efficiency, but can present different effects on variability of muscle activation and interlimb communication according to cycling experience. Asymmetries found during cycling appear more frequent for force and can be dependent on the exercise configuration and environment, without correlation with the muscle activation.
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Influência da fadiga sobre assimetrias nos ajustes posturais de membros inferioresWiest, Matheus Joner January 2010 (has links)
Um dos principais mecanismos do sistema nervoso central para o controle da postura estática são os ajustes posturais antecipatórios (APAs). APAs são gerados para responder às perturbações ou estratégias de desestabilização do centro de pressão (CP), como no caso do início da marcha. A fadiga tem efeitos sobre os APAs e CP. No entanto, pouco se sabe sobre o papel da preferência podal sobre as respostas de antecipação entre os membros inferiores. Consequentemente, os efeitos da fadiga sobre assimetrias nos APAs não são claros. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fadiga unilateral dos flexores do tornozelo do membro preferido (PREF) e não-preferido (NPREF) sobre os APAs de membros inferiores. Em 22 sujeitos jovens e saudáveis, divididos em dois grupos (Fp, n=11; e Fnp, n=11) foi analisada a atividade EMG dos músculos reto femoral (RF), bíceps femoral (BF), gastrocnêmio medial (GM) e tibial anterior (TA), bilateralmente, antes (PRE) e após fadiga (POS) voluntária unilateral de flexores plantares. A fadiga muscular foi induzida por um protocolo onde os sujeitos deveriam contrair unilateralmente os flexores plantares elevando o calcanhar ao máximo com o membro preferido (Fp) ou o não-preferido (Fnp) pelo maior tempo possível. Neste protocolo, já descrito na literatura, a cada 10 s, uma nova contração isométrica era executada até que o sujeito não conseguisse mais manter a posição desejada por pelo menos dois minutos. Foi calculado o início da ativação muscular (onset) do GM durante movimentos rápidos de flexão bilateral dos ombros, sendo o início deste denominado como T0. O onset foi calculado em dez tentativas pré (PRE) e pós fadiga (POS) unilateral. Em relação ao CP, foram analisados o RMS nas direções ântero-posterior (RMSap) e médio-lateral (RMSml), e a área da elipse. Após aplicação da análise de variância para medidas repetidas (fatores: perna, grupo e tentativa), não foi encontrada nenhuma diferença significativa em relação aos APAs (p>0,05). Entretanto, quando comparamos o RMSml (p=0,013) e área da elipse (p=0,019) do CP no grupo Fp, encontramos diferenças significativas entre PRE e POS fadiga. A simetria nos APA entre membro preferido e não-preferido denota similar capacidade de respostas à perturbação, independente da preferência podal. Com a adicional perturbação da fadiga muscular, este comportamento permaneceu inalterado, embora o CP tenha apresentado alterações significativas dependentes da preferência podal. Em conjunto, estes resultados suportam a idéia de que o SNC consegue gerar respostas satisfatórias de antecipação em ambos os membros inferiores, mesmo em situação de fadiga, e as alterações no CP médio-lateral indicam maiores contribuições de músculos posturais do quadril na manutenção da postura estática. / One of the most important mechanisms of the central nervous system (CNS) working for the control of posture are the anticipatory postural adjustments (APAs). The APAs minimize effects of perturbations influencing the control of the center of pressure (COP). APAs are also involved in the start of movements such as gait. The effects of fatigue on APAs and COP are well known. However, the role of the lower limb preference on symmetry of APAs is not clear. Consequently there is a lack of knowledge concerning effects of fatigue on APAs for preferred and non-preferred limb. This study was to investigate the effects of unilateral fatigue on the APAs of muscles from the preferred (Fp) and non-preferred (Fnp) lower limb. Twenty two healthy subjects were separated in two groups (Fp, n=11; e Fnp, n=11). We analyzed the bilateral EMG activity of rectus femoris (RF), biceps femoris (BF), gastrocnemius medialis (GM) and tibialis anterior (TA) before (PRE) and after (POS) isometric voluntary exhaustion of ankle plantarflexors muscles. Exhaustion was induced by a protocol were the subjects “stand on toes” unilaterally with the preferred (Fp) or non-preferred (Fnp) lower limb, as long as possible. After 10 s interval, a new isometric contraction was solicited until the subject could not maintain the position longer than two minutes. We calculated the muscular onset during fast bilateral arm rising movements, where the beginning of the movement was denominated T0. The muscular onset was calculated in 10 trials pre- (PRE) and post-fatigue (POS). For COP, we analyzed the RMS for the antero-posterior (RMSap), medio-lateral (RMSml) directions, and the ellipse area. After analysis of variance between the factors group (Fp and Fnp), leg (PREF and NPREF) and trial (PRE and POS), dependent t test, and independent t test between legs for every muscle, any statistical significant difference was found in APA generation (p<0.05). However, when compared COP RMSml (p=0.013) and ellipse area (p=0.019) in Fp group, there was significant differences between PRE and POS conditions. The symmetry in APA between lower limbs shows a similar CNS capacity to counteract perturbations induced by ankle plantarflexors fatigue, regardless of limb preference. In spite of the symmetry on APAs, we found significant differences in COP for medio-lateral direction. These results support the idea that the central nervous system can generate enough APAs to counteract a perturbation, even in fatigue situations. The medio-lateral changes in COP are consistent with incapacities of postural muscles of hip to generate the correct responses to maintain the balance.
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Análise cinemática do salto do goleiro de futebol em cobranças de pênaltis: relação entre preferência lateral e desempenho / Kinematic analysis of the football goalkeeper dive in penalty shoot-out: relationship between lateral preference and performance.Reinaldo Macari 29 May 2015 (has links)
O termo lateralidade é usado para definir a preferência para executar os movimentos com uma das mãos ou um dos pés conhecidos como preferência lateral. Essa preferência pode acarretar a modificação no padrão de movimento em determinadas ações de jogo. O objetivo do trabalho é analisar a trajetória do Centro de Massa (CM) do salto com queda lateral de goleiros de futebol e avaliar possíveis assimetrias originadas pela preferência lateral. Participaram do estudo dez sujeitos do sexo masculino, com idade entre 18 á 34 (21,6 ± 5,1) anos, massa corporal média 88,7 kg ± 8,5, estatura média 191 cm ± 4 e gordura corporal relativa média 11,6% ± 2,6 com o tempo médio de treino 10,9 ±5 anos e todos atuaram na Série A do Campeonato Paulista de 2014. No presente estudo o objetivo foi analisar a trajetória do CM do salto com queda lateral de goleiros de futebol quanto ao lado preferido e não preferido e a possível influência da assimetria lateral. Com base nos resultados obtidos nesse estudo foi possível concluir que o tempo de reação na condição sem conhecimento prévio do local de lançamento da bola foi significativamente maior que na condição com conhecimento prévio de lançamento da bola. As variáveis deslocamento do CM, tempo para atingir a velocidade pico, velocidade pico, velocidade média, aceleração média e ângulo vertical não houveram diferenças quando comparado lado preferido e não preferido, com e sem informação do local de lançamento da bola. O ângulo frontal houve diferença quando comparado as condições com informação e sem informação. Os goleiros estudados apresentaram no inventário de lateralidade uma preferência lateral, que indicando uma possível condição de assimetria. Contudo, isso não foi um fator determinante para modificar as variáveis cinemáticas analisadas correspondentes ao desempenho motor do salto lateral nas cobranças de pênaltis, não apresentado correlação do inventário de lateralidade com os desempenhos analisados. / The term laterality is used to set the preference to execute movements with a hand or a foot known as lateral preference. This preference may lead to a change in the pattern of movement in certain game actions. The objective is to analyze the trajectory of the mass center (CM) side diving of the soccer goalkeepers and evaluate possible asymmetries caused by the lateral preference. Study participants were ten male subjects, ages 18 to 34 will (21.6 ± 5.1) years, mean body weight 88.7 kg ± 8.5, average height 191 cm ± 4 and body fat relative average 11 6 ± 2.6% with the average time of training 10.9 ± 5 years and all acted in Serie A of the 2014 Championship. In this study the objective was to analyze the CM trajectory with side diving of the goalkeeping football on the preferred side and not preferred and the possible influence of lateral asymmetry. Based on the results obtained in this study it was concluded that the reaction time provided without prior knowledge of ball launch was significantly higher than provided with prior release of the ball. The displacement of the MC, the time to reach peak velocity, peak velocity, mean velocity, acceleration and average vertical angle there were no differences compared preferred and non-preferred side, with and without information ball launch site. The front angle was no difference when compared with the conditions information and without information. Despite the goalkeepers stand out a side preference in inventory laterality demonstrating a possible asymmetry condition, but that was not presented in the analyzed variables corresponding to motor performance in the penalty shoot-out, not shown correlation of inventory handedness with the analyzed performance.
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