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Infecção por Leishmania chagasi em gatos com dermatopatias provenientes de área endemica para Leishmaniose visceralVides, Juliana Peloi [UNESP] 01 July 2010 (has links) (PDF)
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vides_jp_me_araca.pdf: 759297 bytes, checksum: f600beea323ec1ac26966b9f4d862b77 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Leishmaniose felina foi descrita pela primeira vez por Sergent e colaboradores em 1912 e, desde então, vários relatos de casos clínicos encontramse dispostos na bibliografia mundial. O objetivo do presente estudo foi pesquisar a infecção por Leishmania chagasi em 55 gatos com dermatopatias provenientes do município de Araçatuba, São Paulo, Brasil, área endêmica para leishmaniose visceral. A avaliação desses animais foi realizada por meio de exame parasitológico direto de órgãos linfóides; exame histopatológico e reação de imunoistoquímica para pesquisa de formas amastigotas do parasito em pele hígida e lesionada; ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto e a reação de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos antiLeishmania chagasi; além da pesquisa de coinfecções por vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina e ainda, nas lesões cutâneas, a pesquisa de ácaros, fungos e bactérias coexistentes. Dos 55 gatos avaliados, foram identificados 27 animais com leishmaniose visceral. Destes, 12 (44,4%) foram positivos nos exames parasitológicos de órgãos linfóides e da pele, 11 (40,7%) por sorologia e quatro (14,8%) por ambos os métodos. O exame histopatológico evidenciou a presença de formas amastigotas de Leishmania chagasi no interior de macrófagos da derme em apenas um dos gatos e, a reação de imunoistoquímica identificou o parasito em nove animais, incluindo aquele positivo na histopatologia de pele. Do total de animais positivos para leishmaniose visceral foi possível identificar a presença de anticorpos antivírus da imunodeficiência felina em cinco (18,5%). Ainda nesses animais, observouse o crescimento de colônias de Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Pseudomonas spp. Levandose em consideração a elevada ocorrência de Leishmania chagasi em gatos com lesões cutaneas / Feline leishmaniasis was first described by Sergent et al. in 1912 and since then several reports of clinical cases were reported worldwide . The aim of this study was to investigate the infection by Leishmania chagasi in 55 cats with skin diseases from the municipality of Araçatuba, São Paulo, Brazil, an endemic area for visceral leishmaniasis. The evaluation of these animals consisted in direct parasitological examination of lymphoid organs, histopathological and immunohistochemical reaction for detection of amastigotes in healthy and lesioned skin and serology for visceral leishmaniasis by immunosorbent assay (ELISA) and indirect immunofluorescence. We also searched for possible coinfections with feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV), and for the presence of mites, fungi or bacteria in skin lesions. From the 55 cats studied, we identified 27 animals with visceral leishmaniasis. Of these, 12 (44.4%) were positive in parasitological evaluation of lymphoid organs and skin, 11 (40.7%) by serology and four (14.8%) by both methods. Amastigote forms of Leishmania chagasi were evidenced, by histopathology, within macrophages in the dermis of only one cat. Immunohistochemical reaction identified the parasite in nine animals, including the one positive by histopathological examination. In five cats infected by Leishmania chagasi we identified the presence of antibodies against feline immunodeficiency virus (FIV). We also observed Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. and Pseudomonas spp. in one animal. Based on the evidence of the high occurrence of Leishmania chagasi infection in cats with skin lesions of this study, one must include visceral leishmaniasis in the differential diagnosis of skin diseases in cats from endemic areas
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Infecção por Leishmania chagasi em gatos com dermatopatias provenientes de área endemica para Leishmaniose visceral /Vides, Juliana Peloi. January 2010 (has links)
Orientador: Mary Marcondes / Banca: Marcia Marinho / Banca: Marcia Dalastra Laurenti / Os anexos referem-se a resultados individuais da pesquisa / Resumo: Leishmaniose felina foi descrita pela primeira vez por Sergent e colaboradores em 1912 e, desde então, vários relatos de casos clínicos encontramse dispostos na bibliografia mundial. O objetivo do presente estudo foi pesquisar a infecção por Leishmania chagasi em 55 gatos com dermatopatias provenientes do município de Araçatuba, São Paulo, Brasil, área endêmica para leishmaniose visceral. A avaliação desses animais foi realizada por meio de exame parasitológico direto de órgãos linfóides; exame histopatológico e reação de imunoistoquímica para pesquisa de formas amastigotas do parasito em pele hígida e lesionada; ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto e a reação de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos antiLeishmania chagasi; além da pesquisa de coinfecções por vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina e ainda, nas lesões cutâneas, a pesquisa de ácaros, fungos e bactérias coexistentes. Dos 55 gatos avaliados, foram identificados 27 animais com leishmaniose visceral. Destes, 12 (44,4%) foram positivos nos exames parasitológicos de órgãos linfóides e da pele, 11 (40,7%) por sorologia e quatro (14,8%) por ambos os métodos. O exame histopatológico evidenciou a presença de formas amastigotas de Leishmania chagasi no interior de macrófagos da derme em apenas um dos gatos e, a reação de imunoistoquímica identificou o parasito em nove animais, incluindo aquele positivo na histopatologia de pele. Do total de animais positivos para leishmaniose visceral foi possível identificar a presença de anticorpos antivírus da imunodeficiência felina em cinco (18,5%). Ainda nesses animais, observouse o crescimento de colônias de Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Pseudomonas spp. Levandose em consideração a elevada ocorrência de Leishmania chagasi em gatos com lesões cutaneas / Abstract: Feline leishmaniasis was first described by Sergent et al. in 1912 and since then several reports of clinical cases were reported worldwide . The aim of this study was to investigate the infection by Leishmania chagasi in 55 cats with skin diseases from the municipality of Araçatuba, São Paulo, Brazil, an endemic area for visceral leishmaniasis. The evaluation of these animals consisted in direct parasitological examination of lymphoid organs, histopathological and immunohistochemical reaction for detection of amastigotes in healthy and lesioned skin and serology for visceral leishmaniasis by immunosorbent assay (ELISA) and indirect immunofluorescence. We also searched for possible coinfections with feline immunodeficiency virus (FIV) and feline leukemia virus (FeLV), and for the presence of mites, fungi or bacteria in skin lesions. From the 55 cats studied, we identified 27 animals with visceral leishmaniasis. Of these, 12 (44.4%) were positive in parasitological evaluation of lymphoid organs and skin, 11 (40.7%) by serology and four (14.8%) by both methods. Amastigote forms of Leishmania chagasi were evidenced, by histopathology, within macrophages in the dermis of only one cat. Immunohistochemical reaction identified the parasite in nine animals, including the one positive by histopathological examination. In five cats infected by Leishmania chagasi we identified the presence of antibodies against feline immunodeficiency virus (FIV). We also observed Trichophytom spp., Microsporum spp., Aspergillus spp., Candida spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. and Pseudomonas spp. in one animal. Based on the evidence of the high occurrence of Leishmania chagasi infection in cats with skin lesions of this study, one must include visceral leishmaniasis in the differential diagnosis of skin diseases in cats from endemic areas / Mestre
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Detecção de tripanosomatídeos em gatos domésticos de região endêmica para leishmaniose visceral por técnicas parasitológicas, sorológicas e molecularesAlves-Martin, Maria Fernanda January 2017 (has links)
Orientador: Simone Baldini Lucheis / Resumo: A família Trypanosomatidae inclui protozoários flagelados com dois gêneros de importância médica e veterinária: Leishmania, causador das leishmanioses e Trypanosoma, responsáveis pelas tripanossomíases de relevância epidemiológica, ambos com o envolvimento de hospedeiros mamíferos e vetores em seu ciclo de vida. O gato doméstico passou a ser considerado um hospedeiro reservatório de Leishmanias, após comprovação por xenodiagnóstico, da transmissibilidade de formas promastigotas de Leishmania infantum para o vetor flebotomíneo. Devido a inespecificidade dos achados clínicos na Leishmaniose Felina (LF), à semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras comuns em gatos, e à provável resistência felina a infecção, é possível que, dentro de uma área endêmica para leishmaniose ocorra um percentual elevado de indivíduos infectados, mas sem apresentarem sinais clínicos, e a falta de diagnóstico precoce da LF nessas áreas pode implicar com que o animal continue a representar risco potencial de transmissão de leishmanias aos vetores. Assim sendo, pretendeu-se investigar possíveis associações entre sorologia positiva para L. infantum, com o parasitismo tecidual em sangue, órgãos e células conjuntivais de gatos de região endêmica para LV. Foram incluídos neste estudo 36 gatos adultos, cedidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru - São Paulo, com 31 animais apresentando pelo menos um tipo de alteração clínica. A partir dos diagnósticos sorológicos, verificou-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Trypanosomatidae family includes flagellate protozoa of two genera of medical and veterinary importance: Leishmania, the causative agent of leishmaniasis and Trypanosoma, responsible for trypanosomiasis of epidemiological relevance, with the involvement of mammalian hosts and vectors in their life cycle. Nowadays, the domestic cat is considered a host reservoir of leishmanias, after proving by xenodiagnosis, the transmissibility of promastigotes of Leishmania infantum to the phlebotomine vector. Due to the lack of specificity of the clinical findings in Feline Leishmaniasis (FL), similar to the clinical aspects of this disease with other common ones in cats, and to the probable feline resistance to infection, it is possible that, within an endemic area for leishmaniasis, a high percentage of individuals with no clinical signs, and lack of early diagnosis of FL in these areas may imply that the animal continues to pose a potential risk of transmission of leishmaniasis to the vectors. Thus, it was intended to investigate possible associations between positive serology for L.infantum, with tissue parasitism in blood, organs and conjunctival cells of cats from endemic region to visceral leishmaniasis. Thirty-six adult cats, assigned by the Zoonoses Control Center (ZCC) of Bauru-SP, with 31 animals presenting at least one type of clinical alteration, were included in this study. From the serological diagnoses, the positivity was verified in 26 animals, and (66.7%) (24/36) were rea... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Detecção de tripanosomatídeos em gatos domésticos de região endêmica para leishmaniose visceral por técnicas parasitológicas, sorológicas e moleculares / Detection of trypanosomatids in domestic cats of endemic region for visceral leishmaniasis by parasitological, serological and molecular techniquesAlves-Martin, Maria Fernanda [UNESP] 26 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A família Trypanosomatidae inclui protozoários flagelados com dois gêneros de importância médica e veterinária: Leishmania, causador das leishmanioses e Trypanosoma, responsáveis pelas tripanossomíases de relevância epidemiológica, ambos com o envolvimento de hospedeiros mamíferos e vetores em seu ciclo de vida. O gato doméstico passou a ser considerado um hospedeiro reservatório de Leishmanias, após comprovação por xenodiagnóstico, da transmissibilidade de formas promastigotas de Leishmania infantum para o vetor flebotomíneo. Devido a inespecificidade dos achados clínicos na Leishmaniose Felina (LF), à semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras comuns em gatos, e à provável resistência felina a infecção, é possível que, dentro de uma área endêmica para leishmaniose ocorra um percentual elevado de indivíduos infectados, mas sem apresentarem sinais clínicos, e a falta de diagnóstico precoce da LF nessas áreas pode implicar com que o animal continue a representar risco potencial de transmissão de leishmanias aos vetores. Assim sendo, pretendeu-se investigar possíveis associações entre sorologia positiva para L. infantum, com o parasitismo tecidual em sangue, órgãos e células conjuntivais de gatos de região endêmica para LV. Foram incluídos neste estudo 36 gatos adultos, cedidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru - São Paulo, com 31 animais apresentando pelo menos um tipo de alteração clínica. A partir dos diagnósticos sorológicos, verificou-se a positividade em 26 animais, sendo que (66,7%) (24/36) foram reagentes à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), (61,1%) (22/36) animais reagentes ao ELISA e 10 animais não foram reagentes (K=0,64). A observação de formas sugestivas de amastigotas se deu em 12 animais (33,3%), quatro animais (11,1%) e 12 animais (33,3%), a partir das técnicas parasitológicas de esfregaço sanguíneo, imprint de órgãos e histoquímica, respectivamente. O diagnóstico molecular foi realizado com a utilização dos primers ITS-1, ITS-2 e HSP70, cuja detecção molecular pela PCR de sangue se deu em 15 animais (41,6%), pela PCR de tecidos em oito animais (22,2%) e pela PCR de suabes em quatro animais (11,1%). A quantificação da carga parasitária pela qPCR de sangue se deu em nove animais (25%) e pela qPCR de tecidos em dois animais (5,5%). Após o sequenciamento genético, foram identificadas três amostras com Trypanosoma theileri, cinco com Leishmania donovani e uma amostra com Leishmania braziliensis. Dessa forma, verificamos que os gatos avaliados, sorologicamente negativos e positivos apresentaram sinais clínicos, presença do parasito em células e DNA parasitário em sangue e/ou tecidos, atuando como reservatórios de Leishmanias na região estudada. A detecção de tripanosomatídeos em amostras biológicas dos gatos do estudo sugere sua participação na manutenção do parasito no ambiente urbano. / Trypanosomatidae family includes flagellate protozoa of two genera of medical and veterinary importance: Leishmania, the causative agent of leishmaniasis and Trypanosoma, responsible for trypanosomiasis of epidemiological relevance, with the involvement of mammalian hosts and vectors in their life cycle. Nowadays, the domestic cat is considered a host reservoir of leishmanias, after proving by xenodiagnosis, the transmissibility of promastigotes of Leishmania infantum to the phlebotomine vector. Due to the lack of specificity of the clinical findings in Feline Leishmaniasis (FL), similar to the clinical aspects of this disease with other common ones in cats, and to the probable feline resistance to infection, it is possible that, within an endemic area for leishmaniasis, a high percentage of individuals with no clinical signs, and lack of early diagnosis of FL in these areas may imply that the animal continues to pose a potential risk of transmission of leishmaniasis to the vectors. Thus, it was intended to investigate possible associations between positive serology for L.infantum, with tissue parasitism in blood, organs and conjunctival cells of cats from endemic region to visceral leishmaniasis. Thirty-six adult cats, assigned by the Zoonoses Control Center (ZCC) of Bauru-SP, with 31 animals presenting at least one type of clinical alteration, were included in this study. From the serological diagnoses, the positivity was verified in 26 animals, and (66.7%) (24/36) were reactive to the Immunofluorescence Antibody Test (IFAT), (61.1%) (22/36) animals reactives to ELISA test and 10 animals were non-reactive (K = 0.64). The observation of suggestive forms of amastigotes occurred in 12 animals (33.3%), four animals (11.1%) and 12 animals (33.3%), by the parasitological techniques of blood smear, imprint of organs and histochemistry, respectively. Molecular diagnosis was performed using the ITS-1, ITS-2 and HSP70 primers, whose molecular detection by blood PCR was done in 15 animals (41.6%), by tissue PCR in eight animals (22.2 %) and by PCR of conjunctival swabs in four animals (11.1%). Quantification of the parasitic load by blood qPCR occurred in nine animals (25%) and in the qPCR of tissues in two animals (5.5%). After the genetic sequencing, three samples were identified as Trypanosoma theileri, five as Leishmania donovani and one as Leishmania braziliensis. In this way, we verified that the evaluated cats, serologically negative and positive, presented clinical signs, presence of the parasite in cells and parasitic DNA in blood and / or tissues, possibly acting as reservoirs of leishmaniasis in the studied region. The detection of trypanosomatids in biological samples of the studied cats suggests their participation in the maintenance of the parasite in the urban environment. / FAPESP: 2014/15807-0
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