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Alguns aspectos epidemiológicos de leishmanioses caninas nos estados de São Paulo e Mato Grsso do Sul / Some epidemiological aspects of canine leishmaniases in São Paulo and Mato Grosso do Sul states

Cutolo, André Antonio, 1976- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ingrid Menz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cutolo_AndreAntonio_D.pdf: 3489196 bytes, checksum: ba6ee219dca9c92ee1ef9d6f194ee0b4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A incidência das leishmanioses tegumentar (LTA) e visceral americanas (LVA) em hospedeiros caninos e humanos encontra-se em crescente expansão no Brasil. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, é fundamental o conhecimento da distribuição das diferentes espécies vetoras de flebotomíneos e, para a LVA, o conhecimento de parâmetros epidemiológicos como a prevalência, incidência, período de incubação e potencial de transmissibilidade de Leishmania infantum chagasi no cão, seu principal reservatório. Objetivou-se assim esclarecer alguns aspectos epidemiológicos das infecções caninas, incluindo-se levantamento entomológico no município de Monte Mor, situado na região centro-leste do estado de São Paulo, além da obtenção de parâmetros epidemiológicos da LVA por estudo longitudinal de 105 cães em área endêmica para a doença em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por dois anos. Em Monte Mor, 319 amostras de soro canino foram avaliadas por ELISA e RIFI, sendo todas negativas para anticorpos anti-Leishmania, identificou-se sete espécies de flebotomíneos, com predomínio de Nyssomyia neivai (48,84%) considerada a principal transmissora do agente causador da LTA no interior paulista, além do diagnóstico de dois casos caninos de LTA, com sorologia reagente para ELISA FML e infecção por L. (Viannia) braziliensis. No estudo longitudinal dos 105 cães acompanhados por meio de avaliações clínicas, exames sorológicos (ELISA L. major-like, FML e S7) e parasitológicos diretos (esfregaços e PCR de aspirados de medula óssea e linfonodo e imunoistoquímica de pele) obteve-se prevalência sorológica inicial de 30,40% (145/477) no ELISA L. major-like e 26,28% (97/369) no ELISA FML. A prevalência da doença clínica (sintomáticos) foi de 7,13% (62/870), sendo que 24,53% (117/477) foram soropositivos no ELISA L. major-like, mas sem sintomas de leishmaniose visceral canina (LVC), demonstrando quantidade elevada de cães infectados assintomáticos na área. Ao final de 24 meses não se observou associação estatística significativa nas variáveis ambientais avaliadas no início do estudo e a ocorrência de casos de LVC, como a ocorrência prévia de LVA e/ou LVC no entorno ou na casa do proprietário, a existência de outras espécies animais na casa, o hábito intra ou peridomiciliar, o temperamento, a idade e o sexo do cão. A incidência de novas infecções variou de 11,76% (8/68), 11,76% (8/68) e 18,18% (12/66) respectivamente entre o Dia -30 e Zero, Dia Zero e Mês 12 por sorologia e Dia Zero e Mês 12 para os métodos diretos. A mortalidade natural e induzida via eutanásia de animais doentes e/ou infectados foi de 28,57% (30/105). O período de incubação médio foi de 6,46 meses. Alguns animais infectados com resultados positivos em prova diagnóstica de PCR e/ou prova de sorologia no início do estudo não apresentaram novos resultados positivos após 12 meses, indicando possível cura ou não estabelecimento da infecção. Observaram-se alguns animais com provas diretas positivas mostrando infecção assintomática por período de 24 meses. Obteve-se baixa prevalência de amastigotas em pele saudável, presente apenas em animais sintomáticos, enquanto que a ausência de amastigotas observada em cães portadores assintomáticos indica que os mesmos podem não ter papel importante na transmissão de parasitas ao flebotomíneo vetor / Abstract: Cutaneous (ACL) and visceral american leishmaniasis (AVL) incidences in human and canine hosts are increasing and expanding in Brazil. In order to perform an adequate vigilance of these diseases, the knowledge regarding distribution of different sandfly vector species is mandatory, besides of precising epidemiological parameters like prevalence, incidence, incubation period and potential of transmissibility in the dog, the main reservoir for the AVL etiologic agent. This way, the objectives of this study were to clarify some epidemiological aspects of canine leishmaniases, including entomological surveillance in the county of Monte Mor, central east region of São Paulo state and performance of a longitudinal study in an AVL endemic area located in Campo Grande, Mato Grosso do Sul state, including 105 dogs in order to evaluate epidemiological data during two years. In Monte Mor county, 319 sera samples were analysed through in house developed ELISA and IFA methods. No seropositive result was found, seven different sandfly species were identified, prevailing Nyssomyia neivai (48.84%) considered the main vector for the ACL etiologic agent in São Paulo state countryside, and two dogs were diagnosed with ACL symptoms, presenting seropositivity through ELISA FML and positive identification of L. (Viannia) braziliensis infection using PCR. The longitudinal study was performed using clinical examination, serology (ELISA L. major-like, FML and S7) and direct diagnostic techniques (bone marrow and lymph node smears and PCR and immunohistochemistry in skin tissues) on dogs. A seroprevalence of 30.40% (145/477) at ELISA L. major-like and 26.28% (97/369) at ELISA FML was obtained at the pre-initial phase. Clinical disease prevalence was 7.13% (62/870), and 24.53% (117/477) dogs were seropositive at ELISA L. major-like, but asymptomatic, showing the high amount of infected healthy carriers. At the end of the 24 months period no significant association was found between visceral leishmaniasis (VL) canine cases with environmental variables evaluated at Day Zero like previous registration of human or canine VL on the study house or neighborhood, other domestic animal species at the backyard, intra or peridomiciliar, aggressive behavior, age or sex of the study dog. Incidence of infections varied from 11.76% (8/68), 11.76% (8/68) e 18.18% (12/66) respectively between Day -30 and Zero, Day Zero and Month 12 using serology and Day Zero and Month 12 for direct diagnostic methods. Natural and induced mortality through euthanasia of sick/infected dogs was 28.57% (30/105). The mean disease incubation period was 6.46 months. Some of the infected animals with positive diagnosis at the beggining of the study had no other positive results after 12 months, indicating a possible cure or an absence of infection establishment, while others had positive diagnosis at the beginning and at month 12 with asymptomatic condition for more than 24 months. A low Leishmania amastigotes prevalence at healthy skin was obtained and positive results were observed only in symptomatic animals. Absence of parasites in skin of asymptomatic carriers may indicate they have no important role on the transmission of Leishmania to competent vectors / Doutorado / Parasitologia / Doutor em Parasitologia
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Fatores Ambientais Relacionados à Dispersão da Leishmaniose Visceral Canina em Presidente Prudente, SP / Environmental Factors Related to the Dispersion of Canine Visceral Leishmaniasis In Presidente Pruente, SP

DANIEL, L. A. F. 24 November 2016 (has links)
Submitted by Adriana Martinez (amartinez@unoeste.br) on 2017-02-01T18:57:12Z No. of bitstreams: 1 LORIS.pdf: 1088686 bytes, checksum: d444fb845abdde639be5dfb9bc02c837 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T18:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LORIS.pdf: 1088686 bytes, checksum: d444fb845abdde639be5dfb9bc02c837 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Visceral leishmaniasis (VL) is considered an endemic zoonosis infecting people in more than 90 countries. Brazil alone harbors about 90% of VL cases in Latin America. In São Paulo state, canine visceral leishmaniasis (CVL) was first described in Araçatuba in 1998. In 2003, the disease was found in Dracena, which is located in the west region of São Paulo state, and, in 2010, in Presidente Prudente, which is considered a connecting axis between Mato Grosso do Sul and Paraná states, an epidemiological route of the disease. Our objective was to study the environmental risk factors related to the spreading of CVL in the urbanized area of Presidente Prudente, São Paulo state, Brazil. This is an epidemiologic, descriptive and sectional study, in which dogs showing positive serology to CVL in the period of 2010-2015 were distributed according to their owners address. In addition, watershed, forest fragments and irregular waste deposits were determined in the urbanized area of Presidente Prudente. There was a progressive increase of serologic positive dogs for CVL in the studied period. According to the Kernel map, the regions with increased number of infected dogs were around the open air drainage basins, forest fragments and irregular waste deposits, confirming that these are risk factors for the spreading of the disease. The determination of these risk factors and their possible association may contribute to the planning of effective public health policies, particularly in the environment system, human and canine population, intervening and controlling the biologic cycle of the disease. / A Leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose considerada endêmica a qual tem infectado pessoas em mais de 90 países. O Brasil concentra cerca de 90% dos casos na América Latina. No Estado de São Paulo o primeiro caso de leishmaniose visceral canina (LVC) foi descrito em 1998, em Araçatuba. Em 2003 foi encontrada em Dracena, região oeste do estado e, em 2010, na cidade Presidente Prudente, um eixo de ligação com Mato Grosso do Sul e Paraná, rota da cadeia epidemiológica da doença. Nosso objetivo foi determinar os fatores ambientais relacionados ao avanço da leishmaniose visceral canina na cidade de Presidente Prudente. Este é um estudo epidemiológico, descritivo, seccional, onde cães com sorologia positiva para leishmaniose visceral no período 2010-2015 foram distribuídos de acordo com o endereço de seus proprietários. Foram ainda determinados a bacia hidrográfica, fragmentos florestais e os locais de depósitos irregulares de resíduos na área urbanizada da cidade. Houve um aumento progressivo no número de cães com sorologia positiva para LV no período estudado. Pelo mapa de intensidade de Kernel, as regiões com maior número de cães infectados estavam próximas a bacia hidrográfica não canalizada, fragmentos florestais e depósitos irregulares de resíduos sólidos, mostrando serem esses fatores de risco para a dispersão do vetor. A determinação desses fatores, e suas possíveis associações, podem contribuir para o planejamento de políticas públicas dirigidas e eficientes no que se refere ao meio ambiente, a população humana e canina, intervindo e controlando o ciclo biológico da doença.
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Estudo prospectivo sobre a dinâmica da evolução clínica e imunológica da infecção canina por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi em área endêmica de leishmaniose visceral no estado do Pará / Prospective study on the dynamics of clinical and immunological evolution of canine infection by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in an endemic area of visceral leishmaniasis in the state of Pará

Liliane Almeida Carneiro Santos 19 August 2016 (has links)
Leishmaniose visceral canina (LVC) é um dos problemas de saúde pública mais importantes da América Latina, pois geralmente precede a doença humana, a leishmaniose visceral americana (LVA), causada pela Leishmania (L.) infantum chagasi. No presente estudo prospectivo analisou-se durante período de dois anos a prevalência, incidência e dinâmica da evolução clínico-imunológica da infecção canina pela L. (L.) i. chagasi em uma coorte de 316 cães mestiços que vivem em área endêmica de LVA no município de Barcarena, Pará, Amazônia Brasil, pelo uso combinado do teste de imunofluorescência indireta (RIFI-IgG) e de hipersensibilidade tardia (RIM), bem como a pesquisa do parasita pela aspiração do linfonodo poplíteo para o diagnóstico da infecção. A reatividade para RIFI e RIM reconheceu três diferentes perfis de resposta imunológica: (I) RIFI (+) / RIM (-) (81 cães), (II) RIFI (-) / RIM (+) (17 cães), e (III) RIFI (+) / RIM (+) (13 cães), proporcionando uma prevalência global da infecção de 35,1% (111/316). Desta forma, a prevalência específica do perfil I (25,6%) foi superior as dos perfis II e III, 5,4% e 4,1%, respectivamente. Além disso, a frequência destes perfis entre 111 cães infectados mostrou que a taxa de 73% do perfil I também foi maior do que os dos perfis II (15,3%) e III (11,7%). A prevalência da infecção de acordo com as faixas etárias revelou que a taxa de 27,5% do grupo ≥1ano <7 anos foi maior do que as de <1 ano (5,3%) e ≥7anos (2,2%), respectivamente. Por outro lado, a incidência global da infecção foi de 5,7% cães / mês (5,4% perfil I, 0,3% perfil II e 0,0% perfil III). No entanto, observou-se uma progressiva diminuição nas taxas de incidência nos seguintes pontos de tempo: seis (3,6% cães / mês), doze (1,7% cães / mês) e vinte e quatro (0,4% cães / mês) meses do estudo. Além disso, a incidência da infecção de acordo com os grupos etários demonstraram que a taxa de 6,6% cães / mês no grupo <1 ano foi maior em comparação com as de 5,3% e 3,3% cães / mês nos grupos ≥1ano e <7 anos, e <1 ano, respectivamente. O diagnóstico parasitológico da infecção foi confirmado em 19% (21/111) no estudo da prevalência, sendo a maioria dos cães (85,7%) do perfil I, onde 61,1% eram sintomáticos e 38,9% assintomáticos. Entre o restante (14,3%), o diagnóstico foi associado ao perfil III, sendo 66,6% assintomáticos e 33,3% sintomáticos. No levantamento da incidência, o diagnóstico foi confirmado em 11% dos cães, todos pertencentes ao perfil I, sendo 60% assintomáticos e 40% sintomáticos. Com relação ao estado clínico de todos os 179 cães diagnosticados infectados durante o período de dois anos, observou-se que entre 145 (81%) cães do perfil I, 82% eram assintomáticos e 18% sintomáticos; entre os 21 (11,7%) cães do perfil II, todos (100%) eram assintomáticos; e entre 13 (7,3%) cães do perfil III, 84,6% eram assintomáticos e 15,4% sintomáticos. Além disso, observou-se que a conversão do estado clínico assintomático ao sintomática foi registado principalmente em cães do perfil I (40,2%) do que aqueles dos perfis II (5,8%) e III (9%). Por outro lado, apenas 3,2% dos cães do perfil I [RIFI (+) / RIM (-)] converteu resposta RIM (+), enquanto 80% de cães do perfil II [RIFI (-) / RIM (+)] converteu resposta RIFI (+). Por fim, demonstrou-se que 100% dos óbitos por LVC ocorreu entre os cães do perfil I, sendo 85,7% na prevalência e 14,3% na incidência. Considerando todos esses resultados, parece razoável que a interação entre parasita e resposta imune canina é suportada principalmente pelo perfil imunológico claramente vulnerável, o perfil I [RIFI (+) / RIM (-)], o qual não oferece qualquer resistência ao parasita, tornando o cão altamente susceptível à infecção / Canine visceral leishmaniasis (CVL) is one of the most important public health problems in Latin America because it usually precedes human disease, American visceral leishmaniais (AVL), being caused by Leishmania (L.) infantum chagasi. In the present prospective study it was analyzed during two years period the prevalence, incidence and dynamics of the clinical-immunological evolution of canine L. (L.) i. chagasi-infection in a cohort of 316 mongrel dogs living in endemic area of AVL in Barcarena municipality, Pará State, Amazonian Brazil, by the combined use of the indirect fluorescence antibody test (IFAT-IgG) and delayed-type hypersensitivity (DTH), as well as the parasite research by the popliteal lymph node aspiration for the diagnosis of infection. The IFAT and DTH reactivity recognized three different immune response profiles: (I) IFAT(+)/DTH(-) (81 dogs), (II) IFAT(-)/DTH(+) (17 dogs), and (III) IFAT(+)/DTH(+) (13 dogs), providing an overall infection prevalence of 35,1% (111/316). In this way, the specific prevalence of profile I 25,6% was higher than those of profiles II 5,4% and III 4,1%. Moreover, the frequency of these profiles among 111 infected dogs showed that the rate 73% of profile I was also higher than those of profiles II 15,3% and III 11,7%. The infection prevalence according to the age groups revealed that the rate 27,5% of ≥1year <7years was higher than those of <1year 5,3% and ≥7years 2,2%, respectively. On the other hand, the overall incidence of infection was 5,7% dogs/month (5,4% profile I, 0,3% profile II and 0,0% profile III). However, it was noted a progressive decreasing in the incidence rates at the following time-points: six (3,6% dogs/month), twelve (1,7% dogs/month) and twenty four (0,4% dogs/month) months of the study. In addition, the infection incidence according to the age groups demonstrated that the rate 6,6% dogs/month of <1year was higher compared to those of 5,3% and 3,3% dogs/month of ≥1year and <7years, and <1year, respectively. The parasitological diagnosis of infection was confirmed in 19% (21/111) at the prevalence survey, being most dogs (85,7%) of the profile I, 61,1% symptomatic and 38,9% asymptomatic ones. Among the remainder 14,3%, the diagnosis was associated to the profile III, 66,6% in asymptomatic and 33,3% in symptomatic dogs. At the incidence survey, the diagnosis was confirmed in 11% of dogs, all from the profile I, 60% asymptomatic and 40% symptomatic ones. With regards to clinical status of all 179 infected dogs diagnosed during two years period, it was observed that among 145 (81%) dogs from the profile I, 82% were asymptomatic and 18% symptomatic ones; among 21 (11,7%) from the profile II, all (100%) were asymptomatic; and among 13 (7,3%) from the profile III, 84,6% were asymptomatic and 15,4 % symptomatic ones. Besides this, it was noted that the clinical conversion from asymptomatic to symptomatic status was principally recorded in dogs from the profile I (40,2%) than those from the profiles II (5,8%) and III (9%). By the other side, only 3,2% dogs from the profile I [IFAT(+)/DTH(-)] converted DTH(+) response, while 80% dogs from the profile II [IFAT(-)/DTH(+)] converted IFAT(+) response. At last, it was demonstrated that 100% of death by CVL occurred amongst dogs from the profile I, being 85,7% from the prevalence and 14,3% from the incidence. Taking together all these results, it seems reasonable that interaction between parasite and canine immune response is principally supported by immunologic profile clearly vulnerable, the profile I [IFAT(+)/DTH(-)], which does not offer any resistance to parasite, became the dog highly susceptible to infection
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Estudo prospectivo sobre a dinâmica da evolução clínica e imunológica da infecção canina por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi em área endêmica de leishmaniose visceral no estado do Pará / Prospective study on the dynamics of clinical and immunological evolution of canine infection by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in an endemic area of visceral leishmaniasis in the state of Pará

Santos, Liliane Almeida Carneiro 19 August 2016 (has links)
Leishmaniose visceral canina (LVC) é um dos problemas de saúde pública mais importantes da América Latina, pois geralmente precede a doença humana, a leishmaniose visceral americana (LVA), causada pela Leishmania (L.) infantum chagasi. No presente estudo prospectivo analisou-se durante período de dois anos a prevalência, incidência e dinâmica da evolução clínico-imunológica da infecção canina pela L. (L.) i. chagasi em uma coorte de 316 cães mestiços que vivem em área endêmica de LVA no município de Barcarena, Pará, Amazônia Brasil, pelo uso combinado do teste de imunofluorescência indireta (RIFI-IgG) e de hipersensibilidade tardia (RIM), bem como a pesquisa do parasita pela aspiração do linfonodo poplíteo para o diagnóstico da infecção. A reatividade para RIFI e RIM reconheceu três diferentes perfis de resposta imunológica: (I) RIFI (+) / RIM (-) (81 cães), (II) RIFI (-) / RIM (+) (17 cães), e (III) RIFI (+) / RIM (+) (13 cães), proporcionando uma prevalência global da infecção de 35,1% (111/316). Desta forma, a prevalência específica do perfil I (25,6%) foi superior as dos perfis II e III, 5,4% e 4,1%, respectivamente. Além disso, a frequência destes perfis entre 111 cães infectados mostrou que a taxa de 73% do perfil I também foi maior do que os dos perfis II (15,3%) e III (11,7%). A prevalência da infecção de acordo com as faixas etárias revelou que a taxa de 27,5% do grupo ≥1ano <7 anos foi maior do que as de <1 ano (5,3%) e ≥7anos (2,2%), respectivamente. Por outro lado, a incidência global da infecção foi de 5,7% cães / mês (5,4% perfil I, 0,3% perfil II e 0,0% perfil III). No entanto, observou-se uma progressiva diminuição nas taxas de incidência nos seguintes pontos de tempo: seis (3,6% cães / mês), doze (1,7% cães / mês) e vinte e quatro (0,4% cães / mês) meses do estudo. Além disso, a incidência da infecção de acordo com os grupos etários demonstraram que a taxa de 6,6% cães / mês no grupo <1 ano foi maior em comparação com as de 5,3% e 3,3% cães / mês nos grupos ≥1ano e <7 anos, e <1 ano, respectivamente. O diagnóstico parasitológico da infecção foi confirmado em 19% (21/111) no estudo da prevalência, sendo a maioria dos cães (85,7%) do perfil I, onde 61,1% eram sintomáticos e 38,9% assintomáticos. Entre o restante (14,3%), o diagnóstico foi associado ao perfil III, sendo 66,6% assintomáticos e 33,3% sintomáticos. No levantamento da incidência, o diagnóstico foi confirmado em 11% dos cães, todos pertencentes ao perfil I, sendo 60% assintomáticos e 40% sintomáticos. Com relação ao estado clínico de todos os 179 cães diagnosticados infectados durante o período de dois anos, observou-se que entre 145 (81%) cães do perfil I, 82% eram assintomáticos e 18% sintomáticos; entre os 21 (11,7%) cães do perfil II, todos (100%) eram assintomáticos; e entre 13 (7,3%) cães do perfil III, 84,6% eram assintomáticos e 15,4% sintomáticos. Além disso, observou-se que a conversão do estado clínico assintomático ao sintomática foi registado principalmente em cães do perfil I (40,2%) do que aqueles dos perfis II (5,8%) e III (9%). Por outro lado, apenas 3,2% dos cães do perfil I [RIFI (+) / RIM (-)] converteu resposta RIM (+), enquanto 80% de cães do perfil II [RIFI (-) / RIM (+)] converteu resposta RIFI (+). Por fim, demonstrou-se que 100% dos óbitos por LVC ocorreu entre os cães do perfil I, sendo 85,7% na prevalência e 14,3% na incidência. Considerando todos esses resultados, parece razoável que a interação entre parasita e resposta imune canina é suportada principalmente pelo perfil imunológico claramente vulnerável, o perfil I [RIFI (+) / RIM (-)], o qual não oferece qualquer resistência ao parasita, tornando o cão altamente susceptível à infecção / Canine visceral leishmaniasis (CVL) is one of the most important public health problems in Latin America because it usually precedes human disease, American visceral leishmaniais (AVL), being caused by Leishmania (L.) infantum chagasi. In the present prospective study it was analyzed during two years period the prevalence, incidence and dynamics of the clinical-immunological evolution of canine L. (L.) i. chagasi-infection in a cohort of 316 mongrel dogs living in endemic area of AVL in Barcarena municipality, Pará State, Amazonian Brazil, by the combined use of the indirect fluorescence antibody test (IFAT-IgG) and delayed-type hypersensitivity (DTH), as well as the parasite research by the popliteal lymph node aspiration for the diagnosis of infection. The IFAT and DTH reactivity recognized three different immune response profiles: (I) IFAT(+)/DTH(-) (81 dogs), (II) IFAT(-)/DTH(+) (17 dogs), and (III) IFAT(+)/DTH(+) (13 dogs), providing an overall infection prevalence of 35,1% (111/316). In this way, the specific prevalence of profile I 25,6% was higher than those of profiles II 5,4% and III 4,1%. Moreover, the frequency of these profiles among 111 infected dogs showed that the rate 73% of profile I was also higher than those of profiles II 15,3% and III 11,7%. The infection prevalence according to the age groups revealed that the rate 27,5% of ≥1year <7years was higher than those of <1year 5,3% and ≥7years 2,2%, respectively. On the other hand, the overall incidence of infection was 5,7% dogs/month (5,4% profile I, 0,3% profile II and 0,0% profile III). However, it was noted a progressive decreasing in the incidence rates at the following time-points: six (3,6% dogs/month), twelve (1,7% dogs/month) and twenty four (0,4% dogs/month) months of the study. In addition, the infection incidence according to the age groups demonstrated that the rate 6,6% dogs/month of <1year was higher compared to those of 5,3% and 3,3% dogs/month of ≥1year and <7years, and <1year, respectively. The parasitological diagnosis of infection was confirmed in 19% (21/111) at the prevalence survey, being most dogs (85,7%) of the profile I, 61,1% symptomatic and 38,9% asymptomatic ones. Among the remainder 14,3%, the diagnosis was associated to the profile III, 66,6% in asymptomatic and 33,3% in symptomatic dogs. At the incidence survey, the diagnosis was confirmed in 11% of dogs, all from the profile I, 60% asymptomatic and 40% symptomatic ones. With regards to clinical status of all 179 infected dogs diagnosed during two years period, it was observed that among 145 (81%) dogs from the profile I, 82% were asymptomatic and 18% symptomatic ones; among 21 (11,7%) from the profile II, all (100%) were asymptomatic; and among 13 (7,3%) from the profile III, 84,6% were asymptomatic and 15,4 % symptomatic ones. Besides this, it was noted that the clinical conversion from asymptomatic to symptomatic status was principally recorded in dogs from the profile I (40,2%) than those from the profiles II (5,8%) and III (9%). By the other side, only 3,2% dogs from the profile I [IFAT(+)/DTH(-)] converted DTH(+) response, while 80% dogs from the profile II [IFAT(-)/DTH(+)] converted IFAT(+) response. At last, it was demonstrated that 100% of death by CVL occurred amongst dogs from the profile I, being 85,7% from the prevalence and 14,3% from the incidence. Taking together all these results, it seems reasonable that interaction between parasite and canine immune response is principally supported by immunologic profile clearly vulnerable, the profile I [IFAT(+)/DTH(-)], which does not offer any resistance to parasite, became the dog highly susceptible to infection
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MODULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA DE CÃES UTILIZANDO BCG EM ASSOCIAÇÃO COM FRAÇÃO FLAGELAR DE LEISHMANIA AMAZONENSIS / MODULATION OF THE IMMUNE RESPONSE OF DOGS USING BCG IN ASSOCIATION WITH FRACTION FLAGELLAR LEISHMANIA AMAZONENSIS

Sales, Sofia Sousa 11 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-16T18:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE SOFIA SOUSA SALES.pdf: 1314406 bytes, checksum: cf0a23c2cfdc8d768fd9d2a3edfd3773 (MD5) Previous issue date: 2012-08-11 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The aim of this study was to evaluate the protective effect of the flagellar fraction of Leishmania (L) amazonensis and BCG in dogs from endemic area for canine visceral leishmaniasis (CVL). Initially a study was conducted on an epidemiological survey in order to determine the frequency of antibodies against Leishmania in dogs of both sexes, with aged above six months and their correlation with clinical variables such as : hypertrophy of popliteal lymph nodes, skin lesions , onychogryphosis, cachexia and ocular lesions. A total of 341 dogs were used in this study. The serum of these animals was submitted to ELISA/S7 ® test. The serological results shwoed that 173 (50.73%) were positive and 135 (39.59%) were negative for anti-Leishmania antibodies. Among Seropositive animals was observed that 79 (45.66%) presented lymph node hypertrophy, 25 (14.45%) skin lesions, 23 (13.29%) onychogryphosis, 22 (12.72%) cachexia and 11 (6.36%) with the presence of ocular lesions. To evaluate the protective effect of flagellar fraction and BCG were evaluated 90 seronegative animals divided in three groups of 30animals: Group I - animals immunized with flagellar fraction doses of BCG and Group II - animals immunized with BCG and Group III - control animals inoculated with PBS. After immunization the animals remained in the endemic area and they were followed up during 14 months. For immunohistochemical analysis just 06 dogs of each group were selected randomly. However, all dogs were negative for the presence of anti-Leishmania, the immunohistochemical analysis showed amastigotes of Leishmania in the skin of 2 animals, one belonging to the Group II (5 parasites / field) and another belonging to the Group III (18 parasites / field ). The animals of group I (immunized with BCG and flagellar fraction) did not present parasites in the skin. In conclusion this study reinforce the same results obtained in murine model that immunization with flagellar fraction of L. amazonensis in combination with BCG is able to protect dogs analyzed, and the immunohistochemistry was more efficient in the diagnosis of CVL in this study. / O propósito do presente estudo foi avaliar a capacidade protetora da fração flagelar de Leishmania (L) amazonensis sob imunomodulação do BCG em cães provenientes de área endêmica para leishmaniose visceral canina (LVC) por meio da avaliação sorológica, histológica e imunohistoquímica. A priori foi realizado um estudo do tipo inquérito, sobre a ocorrência de anticorpos anti-Leishmania em cães macho e fêmea, com idade igual ou superior a seis meses e sua correlação com as variáveis clínicas: hipertrofia de linfonodos poplíteos, alterações cutâneas, onicogrifose, caquexia e lesões oculares. Os cães foram analisados sorologicamente, através do teste de ELISA/S7®, utilizando-se amostras de sangue periférico num total de 341 amostras analisadas. Desse total, 173 (50,73%) foram soropositivos e 135 (39,59%) foram soronegativos para anticorpos anti-Leishmania. Dos animais com sorologia positiva observou-se 79 (45,66%) com hipertrofia de linfonodos, 25 (14,45%) com alterações cutâneas, 23 (13,29%) com onicogrifose, 22 (12,72%) com caquexia e 11 (6,36%) com presença de lesões oculares. Para avaliar a capacidade protetora da fração flagelar imunomodulada pelo BCG, foram avaliados 90 animais com sorologia negativa para LVC, divididos em três grupos de 30 animais: Grupo I animais imunizados com doses de fração flagelar e BCG; Grupo II animais imunizados apenas com BCG e o Grupo III animais controles inoculados com PBS. Após a imunização os animais foram deixados em área endêmica e acompanhados por 14 meses. Na etapa seguinte, 06 cães de cada grupo, escolhidos aleatoriamente, tiveram sangue e fragmentos de pele da ponta da orelha coletados para posterior realização de sorologia anti-Leishmania, imunohistoquímica, imprinting e histologia. A avaliação dos resultados mostrou que todas as amostras coletadas foram negativas para a presença de anticorpos anti-Leishmania. Já a análise imunohistoquímica evidenciou formas amastigotas de Leishmania sp na pele de 2 animais, um pertencente ao Grupo II (5 parasitos/campo) e outro pertencente ao Grupo III (18 parasitos/campo). Os animais do grupo I (imunizados com fração flagelar e BCG) não apresentaram positividade em nenhuma das análises. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a imunização com fração flagelar de L. amazonensis em associação com BCG foi capaz de proteger os cães analisados e que a técnica de imunohistoquímica mostrou-se mais eficiente no diagnóstico da LVC no presente estudo.
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SOROPREVALÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E RELAÇÃO ENTRE SUBCLASSES DE IgG E SINTOMATOLOGIA CLÍNICA / Seroprevalence of visceral leishmaniasis and canine relationship between IgG subclasses, and clinical symptomatology.

Almeida, João Freitas de 19 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:47:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joao Freitas de Almeida.pdf: 224070 bytes, checksum: e823447b5af3454f3861d310f6e1d693 (MD5) Previous issue date: 2006-05-19 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The Vila Nova town located in the municipality of Raposa, Maranhão, has been reported as endemic area for visceral leishmaniasis. Knowing the importance of dogs as reservoir household, this study aimed to identify the dogs for leishmaniasis infected through test immunoassay (ELISA). Collections of blood of all dogs resident in the locality were held in the period of February to April 2005, giving a sample of 233 dogs. The results of the ELISA showed that 69 dogs showed positive results, corresponding to a seroprevalence of approximately 29.6% of the dogs of the town. / A localidade Vila Nova situada no município de Raposa, Maranhão, tem sido relatada como área endêmica para a leishmaniose visceral. Sabendo da importância dos cães como reservatório doméstico, este trabalho teve como objetivo identificar os cães infectados para leishmaniose por meio de teste imunoenzimático (ELISA). Coletas de sangue de todos os cães domiciliados na localidade foram realizadas no período de fevereiro a abril de 2005, perfazendo uma amostra de 233 cães. Os resultados do ELISA demonstraram que 69 cães apresentaram resultados positivos, correspondendo a uma soroprevalência de aproximadamente 29,6% dos cães da localidade.
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Leishmaniose visceral em Campinas : descrição do primeiro foco, impacto de medidas, dificuldades e controvérsias das ações de prevenção e controle / Visceral Leishmaniasis in Campinas : the first outbreak description, impact measures, dificulties and controversies of prevention and control

Von Zuben, Andrea Paula Bruno, 1974- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Rita Donalisio Cordeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VonZuben_AndreaPaulaBruno_D.pdf: 2257124 bytes, checksum: c8df8e57198bfa7318ad86e3de4af6f3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A Leishmaniose Visceral Americana (LVA) é uma zoonose causada pelo protozoário Leishmania (L.) infantum e transmitida predominantemente pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. No meio urbano, o cão doméstico atua como reservatório e fonte de infecção para o homem. A LVA é uma zoonose de caráter reemergente e um grave problema de saúde pública. As estratégias de controle de LVA estão contidas no Programa Brasileiro de Vigilância e Controle (PCLV) e estão centradas no controle do reservatório e vetores e na educação em saúde. Em Campinas, no final do ano de 2009, foi confirmado o primeiro caso de LVA canino autóctone em área de proteção ambiental na região leste da cidade. Após as investigações de foco foram diagnosticados casos adicionais de LVA em cães e identificada a presença do vetor. Com esta ocorrência, passou a ser considerado município com transmissão canina. O objetivo deste trabalho foi descrever a organização espacial do primeiro foco de LVA de Campinas sob as perspectivas ecológica, geográfica e social a fim de obter uma melhor compreensão das interações entre meio ambiente, sociedade, os riscos em saúde pública e as dificuldades na execução do preconizado pelo PCLV. Para avaliar tais dificuldades foi realizado também estudo qualitativo através de entrevistas semi-estruturadas com coordenadores de municípios de grande porte com transmissão canina e/ou humana (Bauru, Belo Horizonte, Campo Grande, Goiânia e Fortaleza) de LVA. Por fim, foi avaliado uso de coleiras impregnadas com deltametrina a 4% como medida para diminuição da prevalência canina e consequentemente evitar casos humanos em Campinas. Os achados neste trabalho mostram que no Brasil as intervenções de saúde pública não têm apresentado resultados positivos na prática uma vez que há descontinuidade das atividades de controle devido a recursos insuficientes para sustentabilidade das ações e há resistência dos sujeitos implicados pela doença, particularmente associados ao reservatório canino e ao controle químico. Avaliou-se também que, embora sejam consideradas estratégicas, as ações de comunicação relacionadas a esse agravo não têm conseguido alcançar os objetivos de estimular a adesão ao programa e evitar desconfortos nas comunidades atingidas. Por fim, o uso de coleiras inseticidas foi considerado positivo como medida auxiliar na diminuição da prevalência canina com boa aceitação da comunidade. E em conclusão, ficou clara a necessidade de reavaliação da política brasileira de controle de LVA para garantia de maior efetividade na prevenção e controle da doença / Abstract: American Visceral Leishmaniasis (AVL) is a zoonosis caused by Leishmania (L.) infantum protozoa and transmitted by the Lutzomyia longipalpis phlebotomus as the main vector. In urban environment, dogs act as a reservoir and source of infection for vectors. American visceral leishmaniasis is a reemerging zoonosis and a serious public health problem. The guidelines of the Brazilian Program of Surveillance and Disease Control (PCLV) have their bases in control of the reservoir, vector and in health education. Campinas was added to the list of municipalities with established canine transmission kept by the state's AVL Surveillance and Control Program in 2009, with the confirmation of the first autochthonous case of canine AVL. Disease notification occurred in a residential lot with good infrastructure and resident population with high socioeconomic status, situated in an environmental protection area of the east part of the city. The present study aims at describing the process of investigation of reservoirs, vectors and environment associated with the outbreak of canine AVL in a grand scale municipality and the difficulties in implementing the measures proposed by PCLV. In order to evaluate these difficulties a qualitative study was also performed through semi-structured interviews with coordinators of large municipalities with canine and / or human transmission (Bauru (SP), Goiania (GO), Campo Grande (MT), Fortaleza (EC) and Belo Horizonte (MG)). Finally was evaluated the use of deltamethrin impregnated collars as a measure to decrease the prevalence of canine AVL and thus avoid human cases in Campinas. The findings in this study show that in Brazil the interventions have not produced positive results in the municipal level. The main problems referred were: discontinuity of the activities and strength of subjects involved by the disease, particularly associated with canine reservoir and housing fumigation. It was evaluated also that, although considered strategic, communication actions have not been able to achieve the goals of encouraging adherence to the program and to avoid discomfort in the affected communities. In conclusion, there is a clear need for reassessment of Brazilian policy for the control and prevention of LV to ensure effectiveness of actions / Doutorado / Epidemiologia / Doutora em Saúde Coletiva
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Leishmaniose visceral canina: caracterização das alterações histológicas de pele, linfonodo e baço e, a correlação do parasitismo tecidual com a expressão do iNOS / Canine visceral leishmaniasis: characterization of histologic alterations of skin, lymph nodes and spleen, and correlation of tissue parasitism with the expression of iNOS

Sanches, Françoise Pereira 21 February 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo caracterizar as alterações histológicas de pele, linfonodo e baço, determinar a densidade de parasitas e de células iNOS+, assim como correlacionar o parasitismo com a expressão de iNOS em pele, baço e linfonodo de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Foram selecionados aleatoriamente, 28 cães infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, oriundos do Centro de Controle de Zoonoses do município de Araçatuba, os quais foram distribuídos em dois grupos, de acordo com sinais clínicos e exames laboratoriais, em sintomáticos (n=18) e assintomáticos (n=10). Um grupo de 6 animais oriundos de área não endêmica para leishmaniose visceral foram empregados como controle negativo. As alterações histológicas de pele foram similares em ambos os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, e se caracterizaram por um infiltrado inflamatório na derme, formado por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), que variou de discreto a intenso. No linfonodo, as alterações histológicas foram também semelhantes entre os grupos clínicos, e se caracterizaram por hiperplasia e hipertrofia da área cortical e para-cortical, que variou de discreta a intensa; e por hiperplasia e hipertrofia de macrófagos na região medular, caracterizando em muitos casos uma linfadenite granulomatosa. No baço, alterações histológicas da polpa branca e polpa vermelha foram similares entre os grupos sintomáticos e assintomáticos, com hipoplasia e atrofia de polpa branca e, hipertorfia e hiperplasia de macrófagos na polpa vermelha, variando de moderado a intenso. Quanto ao número de formas amastigotas/mm2 tanto na pele, como no linfonodo e baço, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos clínicos (p=0,2104), (p=0,2401) e (p=0,8869), respectivamente. Em relação à densidade de células iNOS+(células/mm2), observamos que a infecção por Leishmania levou ao aumento do número destas células na pele, no baço e no linfonodo em relação ao controle (p < 0,05). Porém, quando analisamos a densidade de células iNOS+ entre os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, não observamos diferença significativa tanto na pele (p=0,3026), como em linfonodo (p=0,3257) e baço (p=0,5940). Observou-se correlação fraca e não significativa entre a densidade de parasitas e a densidade de células expressando iNOS+ no tegumento; porém no linfonodo, verificou-se correlação negativa moderada e significante (p=0,0034) entre o parasitismo e a expressão de células iNOS+, assim como no baço (p=0,0329), sugerindo que o óxido nítrico deve exercer um papel importante no controle do parasitismo em vísceras / The present study aimed the characterization the histological features in skin, lymph nodes and spleen; determination of the parasitism density and the cells expressing iNOS; and correlation between the parasitism and the expression of iNOS in the skin, lymph nodes and spleen of dogs naturally committed by visceral leishmaniasis. Twenty-eight naturally infected dogs by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi were selected randomly from the Zoonosis Control Center of Araçatuba municipality and distributed in two groups according to the clinical signs and laboratory exams, symptomatic (n=18) and asymptomatic (n=10) animals. A group of six animals from non-endemic region for visceral leishmaniais was used as negative control. Histological changes in skin were similar in both clinical groups, symptomatic and asymptomatic, and were characterized by a focal and diffuse inflammatory infiltrate in the dermis of mononuclear cells (macrophages, lymphocytes, plasmocytes), that varied from discrete to intense. In lymph nodes, the histological changes were also similar in both clinical groups, and were characterized by hyperplasia and hypertrophy of the cortical and para-cortical area, that varied from discrete to intense; and hyperplasia and hypertrophy of macrophages in the medullar region characterizing in many cases a granulomatous lymphadenitis. In spleen, the histological alterations in the white pulp and red pulp were similar in both clinical groups, with hypoplasia and hypotrophy of the white pulp and hypertrophy and hyperplasia of macrophages in red pulp varying from moderate to intense. Regarding the results of parasitism density (amastigotes/mm2), we did not observe any significant difference between the clinical groups in skin (p=0.2104), lymph nodes (p=0.2401) and spleen (p=0.8869). Concerning to the density of iNOS+ cells, we observed that the infection by Leishmania caused an increase in the number of these cells in the skin, in spleen and lymph nodes in relation to the control group (p < 0.05). However, when we analyzed the density (cells /mm2) of iNOS+ expressing cells in clinical groups, symptomatic and asymptomatic, we did not observe any significant difference in the skin (p=0.3026), in lymph nodes (p=0.3257) and spleen (p=0.5940). A weak and non-significant correlation was observed between the parasite density and the density of iNOS+ cells in the skin. However, in the lymph node a significant and moderate correlation (p=0.0034) was observed between the parasitism and iNOS+ cells, as well as in the spleen (p=0.0329), suggesting that nitric oxide plays an important role in the control of the parasitism in the viscera
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Estudo da capacidade vetorial de Migonemya migonei (França) e de Pintomya fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) para Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas / Study of the vectorial capacity of Migonemyia migonei (França) and of Pintomyia fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) as regards Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas

Galvis Ovallos, Fredy 18 November 2011 (has links)
Introdução - A leishmaniose visceral no Estado de São Paulo vem acometendo populações caninas e humanas de vários centros urbanos e encontra-se em franca expansão. Desde a sua introdução no Estado de São Paulo, novas áreas na região metropolitana da Grande São Paulo têm sido identificadas com a infecção na população canina e felina, sem que a espécie vetora comprovada, Lutzomyia longipalpis, tenha sido encontrada. Diferentemente de outras áreas, onde a transmissão da leishmaniose visceral se dá em ambiente urbano consolidado, na Grande São Paulo, ocorre em ambiente de transição urbano-rural. Neste ocorrem resíduos de matas nos quais os flebotomíneos antropofílicos, Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei se desenvolvem. A capacidade vetorial é definida como a taxa diária de picadas potencialmente infectivas que a população de um vetor levará a cabo ao se alimentar em um único tipo de hospedeiro (REISEN, 1989). Objetivo Comparar a capacidade vetorial de Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei oriundas de foco de leishmaniose visceral canina da Grande São Paulo e compará-la com a de Lu. longipalpis, proveniente de área endêmica, Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, para a transmissão do agente, Leishmania (L.) infantum chagasi, da leishmaniose visceral americana. Métodos A sobrevida infectiva de cada espécie de flebotomíneo foi calculada por meio da estimativa vertical (tábua de vida) de fêmeas de primeira geração cultivadas em laboratório. Os demais parâmetros compreenderam: atratividade do cão doméstico aos flebotomíneos (dado de campo); e, em condições de laboratório: infecção experimental dos flebotomíneos pela L. (L.) i. chagasi após sua alimentação em cães infectados, período de incubação extrínseca do parasita e duração do ciclo gonotrófico. Resultados Em relação aos parâmetros estudados, observou-se respectivamente para Lu. longipalpis, Pi. fischeri e Mg. migonei: densidade de fêmeas/cão/dia 3,5, 5,5 e 0,04; proporção de fêmeas alimentando-se no cão 0,71, 0,64 e 0,70; períodos de incubação extrínseca estimados (dias) 7, 4 e 7; mediana do ciclo gonotrófico (dias) 5, 6 e 7, e sobrevida infectiva (dias) 4,13, 0,74 e 2,14. A capacidade vetorial da população de Lutzomyia longipalpis foi de 2,02 novas infecções por dia de exposição de um cão infectado. Para Pintomyia fischeri este valor compreendeu 0,108 e para Migonemyia migonei, 0,0024. Conclusões. Lu. longipalpis apresenta a capacidade vetorial em relação a Leishmania infantum chagasi 18,7 vezes à de Pi. fischeri e esta espécie 45 vezes à de Mg. migonei. Portanto, no foco de leishmaniose visceral canina da região Embu/Cotia, se demonstrada a competência para as duas espécies de flebotomíneos, Pi. fischeri poderia atuar na transmissão desta Leishmania em virtude da sua densidade elevada e infecção experimental, enquanto que a participação de Mg. migonei parece pouco provável / Introduction - Visceral leishmaniasis has been affecting canine and human populations in various urban centers in São Paulo state and the area of its distribution has been growing steadily. Since its introduction into the state, the infection has been identified in canine and feline populations of Greater São Paulo. Differently from other areas, where the transmission of visceral leishmaniasis occurs in a consolidated urban environment, in Greater São Paulo it takes place in a transitional urban-rural environment, where in the residual forests the anthropophilic sandflies Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei are found. Vectorial capacity is defined as the daily rate of the potentially infectious bites that a vector population will inflict on one single type of host while feeding on it (REISEN, 1989). Objective To compare the vectorial capacity of Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei from a focus of visceral canine leishmaniasis of Greater São Paulo to that of Lu. longipalpis from Campo Grande, an endemic area of the Mato Grosso do Sul state, in terms of the transmission of Leishmania (L.) infantum chagasi, the agent of American visceral leishmaniasis. Methods The infective survival time of each phlebotomine species was calculated by means of vertical estimation (life table) of first generation females bred in the laboratory. The other parameters included: the attractiveness of the domestic dog to phlebotomines (field data) and; under laboratory conditions: the experimental infection of phlebotomines by L. (L.) i. chagasi after being fed on infected dogs; the extrinsic incubation period of the parasite and the duration of the gonotrophic cycle. Results As regards the studied parameters were respectively observed for Lu. longipalpis, Pi. fischeri and Mg. migonei: the density of females/dog/day 3.5, 5.5 and 0.04; the proportion of females that fed on the dog 0.71, 0.64 and 0.70; the extrinsic incubation period (days) 7, 4 and 7 (estimated); the median gonotrophic cycle (days) 5, 6 and 7, and the infective survival period(days) 4.13, 0.74 and 2.14. The vectorial capacity of the Lutzomyia longipalpis population was calculated as 2.02 new infections per day of the exposure of an infected dog. For Pintomyia fischeri this value was 0.108 and for Migonemyia migonei, 0.0024. Conclusions. The vectorial capacity of Lu. longipalpis in relation to Leishmania infantum chagasi was 18.7 times that of Pi. fischeri and that of this latter species was 45 times that of Mg. migonei. Thus, in the focus of visceral canine leishmaniasis in the Embu/Cotia region, if the vectorial competence of the two species be demonstrated, Pi. fischeri might be active in the transmission of this leishmania by virtue of its greater density and higher experimental infection rate, whereas the participation of Mg. migonei seems unlikely
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Leishmaniose visceral canina: caracterização das alterações histológicas de pele, linfonodo e baço e, a correlação do parasitismo tecidual com a expressão do iNOS / Canine visceral leishmaniasis: characterization of histologic alterations of skin, lymph nodes and spleen, and correlation of tissue parasitism with the expression of iNOS

Françoise Pereira Sanches 21 February 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo caracterizar as alterações histológicas de pele, linfonodo e baço, determinar a densidade de parasitas e de células iNOS+, assim como correlacionar o parasitismo com a expressão de iNOS em pele, baço e linfonodo de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Foram selecionados aleatoriamente, 28 cães infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, oriundos do Centro de Controle de Zoonoses do município de Araçatuba, os quais foram distribuídos em dois grupos, de acordo com sinais clínicos e exames laboratoriais, em sintomáticos (n=18) e assintomáticos (n=10). Um grupo de 6 animais oriundos de área não endêmica para leishmaniose visceral foram empregados como controle negativo. As alterações histológicas de pele foram similares em ambos os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, e se caracterizaram por um infiltrado inflamatório na derme, formado por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), que variou de discreto a intenso. No linfonodo, as alterações histológicas foram também semelhantes entre os grupos clínicos, e se caracterizaram por hiperplasia e hipertrofia da área cortical e para-cortical, que variou de discreta a intensa; e por hiperplasia e hipertrofia de macrófagos na região medular, caracterizando em muitos casos uma linfadenite granulomatosa. No baço, alterações histológicas da polpa branca e polpa vermelha foram similares entre os grupos sintomáticos e assintomáticos, com hipoplasia e atrofia de polpa branca e, hipertorfia e hiperplasia de macrófagos na polpa vermelha, variando de moderado a intenso. Quanto ao número de formas amastigotas/mm2 tanto na pele, como no linfonodo e baço, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos clínicos (p=0,2104), (p=0,2401) e (p=0,8869), respectivamente. Em relação à densidade de células iNOS+(células/mm2), observamos que a infecção por Leishmania levou ao aumento do número destas células na pele, no baço e no linfonodo em relação ao controle (p < 0,05). Porém, quando analisamos a densidade de células iNOS+ entre os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, não observamos diferença significativa tanto na pele (p=0,3026), como em linfonodo (p=0,3257) e baço (p=0,5940). Observou-se correlação fraca e não significativa entre a densidade de parasitas e a densidade de células expressando iNOS+ no tegumento; porém no linfonodo, verificou-se correlação negativa moderada e significante (p=0,0034) entre o parasitismo e a expressão de células iNOS+, assim como no baço (p=0,0329), sugerindo que o óxido nítrico deve exercer um papel importante no controle do parasitismo em vísceras / The present study aimed the characterization the histological features in skin, lymph nodes and spleen; determination of the parasitism density and the cells expressing iNOS; and correlation between the parasitism and the expression of iNOS in the skin, lymph nodes and spleen of dogs naturally committed by visceral leishmaniasis. Twenty-eight naturally infected dogs by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi were selected randomly from the Zoonosis Control Center of Araçatuba municipality and distributed in two groups according to the clinical signs and laboratory exams, symptomatic (n=18) and asymptomatic (n=10) animals. A group of six animals from non-endemic region for visceral leishmaniais was used as negative control. Histological changes in skin were similar in both clinical groups, symptomatic and asymptomatic, and were characterized by a focal and diffuse inflammatory infiltrate in the dermis of mononuclear cells (macrophages, lymphocytes, plasmocytes), that varied from discrete to intense. In lymph nodes, the histological changes were also similar in both clinical groups, and were characterized by hyperplasia and hypertrophy of the cortical and para-cortical area, that varied from discrete to intense; and hyperplasia and hypertrophy of macrophages in the medullar region characterizing in many cases a granulomatous lymphadenitis. In spleen, the histological alterations in the white pulp and red pulp were similar in both clinical groups, with hypoplasia and hypotrophy of the white pulp and hypertrophy and hyperplasia of macrophages in red pulp varying from moderate to intense. Regarding the results of parasitism density (amastigotes/mm2), we did not observe any significant difference between the clinical groups in skin (p=0.2104), lymph nodes (p=0.2401) and spleen (p=0.8869). Concerning to the density of iNOS+ cells, we observed that the infection by Leishmania caused an increase in the number of these cells in the skin, in spleen and lymph nodes in relation to the control group (p < 0.05). However, when we analyzed the density (cells /mm2) of iNOS+ expressing cells in clinical groups, symptomatic and asymptomatic, we did not observe any significant difference in the skin (p=0.3026), in lymph nodes (p=0.3257) and spleen (p=0.5940). A weak and non-significant correlation was observed between the parasite density and the density of iNOS+ cells in the skin. However, in the lymph node a significant and moderate correlation (p=0.0034) was observed between the parasitism and iNOS+ cells, as well as in the spleen (p=0.0329), suggesting that nitric oxide plays an important role in the control of the parasitism in the viscera

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