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Avaliação da expressão do vírus de Epstein-Barr e metaloproteinase 9 nas células de Hodgkin-Reed-Sternberg e correlação com os parâmetros clínicos e evolutivos em pacientes com Linfoma de Hodgkin clássico no Brasil / Matrix Metalloproteinase-9 is consistently expressed in Hodgkin-Reed-Sternberg cells and has no impact on survival in patients with Epstein-Barr virus (EBV) related and non-related Hodgkin lymphoma in BrazilSouza, Eni Maria de [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Publico-429d.pdf: 1826591 bytes, checksum: 70c3dc706cb97372e3f26a7452c01208 (MD5) / O Linfoma de Hodgkin clássico (LHC) é caracterizado pela presença de uma pequena população de células grandes mono ou multinucleadas, denominadas células de Hodgkin-Reed-Sternberg (HRS), circundadas por uma grande massa inflamatória de células não neoplásicas. O vírus Epstein-Barr (EBV) está associado ao Linfoma de Hodgkin em cerca de 50% dos casos. O diagnóstico do LH EBV relacionado é possível por meio da identificação de proteínas virais nas células HRS. Os métodos considerados ideais para essa identificação são as reações de imuno-histoquímica utilizando anticorpos antiproteína latente de membrana (LMP1) e hibridação in situ com uma sonda para o RNA viral (EBER). A LMP-1 é considerada um oncogene clássico. Foi demonstrado que a LMP-1 pode controlar a expressão do gene da metaloproteinase 9 (MMP-9), em linhagem de células C33A. A MMP-9 é um membro da família das endopeptidases que facilita a invasão tumoral e metástases pela degradação do estroma extracelular. Objetivos: avaliar se a expressão da MMP-9 está relacionada ao status do EBV no tumor e se houve impacto na sobrevida livre de eventos (SLE) e sobrevida global (SG) em pacientes com LHC. Casuística e Métodos: foram examinados 97 pacientes com LHC. Todos os pacientes foram submetidos a protocolos de tratamentos equivalentes (MOPPABV ou ABVD). O diagnóstico histopatológico foi revisto e o subtipo classificado de acordo com a OMS. Reações de imuno-histoquímica para LMP-1 e MMP-9 e hibridação in situ para EBER foram realizadas. Resultados: A presença do EBV foi identificada em 52,5% dos casos. Houve uma maior prevalência do subtipo histológico celularidade mista em pacientes EBV positivos (P = 0,005). Não houve diferença na positividade do EBV em relação à faixa etária, sexo, estádio da doença ou pela presença de sintomas B. A presença do EBV no LHC não influenciou a SLE (P = 0,38) ou a SG (P = 0,80) com uma mediana de acompanhamento de 71 meses. A expressão da MMP-9 ocorreu em 87,6% dos casos estudados. Não houve diferença de casos positivos e negativos em relação ao status do EBV (P = 0,59). Quando avaliada a intensidade da expressão da MMP-9 nos casos positivos também não observamos correlação com a presença do EBV (P = 0,62). Não houve diferença entre o resultado da MMP-9 e os parâmetros: subtipo histológico, estádio, presença de sintomas B, idade e sexo. Não houve influência da MMP-9 na SLE (P = 0,98) e SG (P = 0,60). Conclusões: Demonstramos que a prevalência do LH relacionado ao EBV na população estudada é de 52,5%, e que a presença do vírus não altera a evolução clínica, SLE e SG de pacientes tratados uniformemente. Concluímos ainda que a MMP-9 é fortemente expressa nas células HRS. Não há correlação entre a expressão de MMP-9 e o status do EBV. Nem a SG nem a SLE foram influenciadas pela expressão dessa enzima. / Clinical and histological features of classical Hodgkin lymphoma (cHL) are primarily due to the effects of cytokines, enzymes and chemokines produced by Hodgkin-Reed-Sternberg (HRS) cells and their surrounding inflammatory cells in response to signals triggered by etiological factors such as Epstein-Barr virus (EBV). Matrix metalloproteinase-9 (MMP-9) has been associated with poorer survival in patients with aggressive non-Hodgkin lymphomas. In EBV-related cancers the expression of viral latent membrane protein 1 (LMP1) correlates with an increased MMP-9 expression. In this study, we evaluated the prognostic relevance of MMP-9 expression and EBV status in HRS cells in patients with cHL in Brazil. Material and Methods: We selected 97 patients with cHL. Patients were included if they had: 1) > 18 years, 2) Undergone similar chemotherapy protocols, 3) Paraffin blocks available for review and for EBV and MMP-9 detection and 4) Clinical, epidemiological and laboratorial parameters available. Results: EBV was detected in 52.5% of all cases. MMP-9 expression positivity was found in 87.6% of all cases. There was no correlation between MMP-9 expression and EBV status. Response to treatment and relapse rate were independent of MMP-9 expression and EBV status. When stratified according to chemotherapy protocol used or disease stage, we still did not find any difference. MMP-9 positivity did not influence overall survival and event free survival. Conclusion: MMP-9 are expressed in the majority of HRS cells and did not correlated with EBV status or survival. The consistent MMP-9 expression in HRS cells makes this enzyme a potential target for therapy. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressão do vírus Epstein-Barr em células tumorais do Linfoma de Hodgkin Clássico: correlação com fatores desfavoráveis e sobrevidaMayrink, Graziela Toledo Costa 10 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-10 / Introdução: A associação entre Linfoma de Hodgkin clássico e o status tumoral do
vírus Epstein- Barr é bem definida. Entretanto, a expressão da positividade do vírus
Epstein-Barr nas células de Reed-Sternberg/Hodgkin e o impacto dessa relação na
sobrevida do Linfoma de Hodgkin clássico permanecem controversos e apresentam
resultados conflitantes em estudos de diversas regiões do mundo. Considera-se
essencial o entendimento fisiopatogênico desse vírus no prognóstico dos pacientes
com Linfoma de Hodgkin clássico. Objetivo: Correlacionar o status do vírus Epstein
Barr com os fatores de risco desfavoráveis e fatores prognósticos do Linfoma de
Hodgkin clássico em uma população brasileira. Métodos: A positividade do vírus
Epstein-Barr foi determinada pelo método de Hibridização in situ para o ácido
ribonucleico viral e pela imuno-histoquímica para proteína de membrana latente viral
1. A revisão histopatológica das amostras e a análise dos testes de identificação
foram realizadas por uma hematopatologista experiente. Avaliou-se o impacto
prognóstico do status do vírus Epstein-Barr em 29 pacientes com Linfoma de
Hodgkin clássico. Os fatores prognósticos do Escore Prognóstico Internacional para
estadio avançado e os fatores de risco desfavoráveis instituídos pelo Grupo Alemão
de Estudos em Hodgkin para estadio limitado foram correlacionados com o status
viral nas células tumorais. Para as associações entre presença do vírus Epstein-Barr
e outras variáveis categóricas, aplicaram-se os testes de Qui-quadrado ou exato de
Fisher. A Sobrevida Global e a Sobrevida Livre de Eventos foram analisadas pelo
método de Kaplain-Meier e Modelo de Regressão Proporcional de Cox. Resultados:
A média de idade ao diagnóstico foi 33 anos. O status do vírus Epstein-Barr nas
células tumorais foi positivo em 37,9%. As células tumorais positivas para o vírus
foram mais frequentes em pacientes com idade maior que 45 anos, sem diferença
estatística. O subtipo celularidade mista foi o mais frequente (p = 0,02) e o tamanho
de efeito desse teste foi de moderada magnitude. Na análise univariada, as
sobrevidas Livre de Eventos e Global não apresentaram significância estatística para
idade, sexo, estadio clínico, hemoglobina, leucocitose, linfocitopenia, albumina,
envolvimento nodal, sintomas B, doença extranodal e doença Bulky entre os
pacientes positivos e negativos para o vírus Epstein-Barr (p > 0,05). Os pacientes
positivos apresentaram maior Sobrevida Livre de Eventos quando comparados aos
pacientes negativos, embora a diferença não apresentasse significância (p = 0,07).
Na análise multivariada, a positividade ao vírus Epstein-Barr não demonstrou fator
prognóstico significante. Conclusões: Apesar do status do vírus Epstein-Barr nas
células tumorais não ter revelado associação com fatores prognósticos adversos e
não ter influenciado a Sobrevida Global e a Sobrevida Livre de Eventos, observou-se
uma associação positiva entre a presença desse vírus e o subtipo celularidade
mista, demonstrando uma relação com o subtipo histológico de pior prognóstico. / Introduction: The association between classical Hodgkin’s Lymphoma and tumor
Epstein-Barr virus status is well established. However, the expression of Epstein-Barr
virus presence in Hodgkin/Reed-Sternberg cells and its prognosis remains
controversial and presentes conflicting results in studies worldwide. Understanding
the pathophysiological role of this virus in the prognosis of patients with classical
Hodgkin’s Lymphoma is essential. Objective: The aim of this study is to correlate the
clinical outcome with Epstein-Barr virus status in a Brazilian population. Methods:
Epstein-Barr virus positivity was determined by in situ hybridization for Epstein-Barr
virus-encoded ribonucleic acid and immunohistochemistry for viral latent membrane
protein-1. The histopathology review and the analysis of identification tests were
performed by an hematopathologist expert. The prognostic impact of Epstein-Barr
virus status in 29 patients with classical Hodgkin’s Lymphoma was evaluated.
Prognostic factors from International Prognostic Score to advanced stage and risk
factors from German Hodgkin Study Group to limited stage were correlated with
tumor cells Epstein-Barr virus status. In order to determine associations between the
presence of Epstein-Barr virus and other categorical variables, Chi-square or Fisher's
exact tests were applied. Overall and event-free survivals were analyzed with
Kaplan-Meier method and Cox proportional hazards regression models. Results: The
mean age at diagnosis was 33 years. Tumor cells Epstein-Barr virus status was
positive in 37.9%. Epstein-Barr virus-positive classical Hodgkin’s Lymphoma was
more frequent in patients older than 45 years, with no statistical difference. Mixed
cellularity histological subtype was more common in Epstein-Barr virus-related tumor
cells (p = 0.02) and its effect-size index was medium. Univariate analysis, event-free
survival and overall survival were not significantly associated to age, sex, clinical
stage, hemoglobin, leukocytes, lymphocytes, albumin, nodal involvement, B
symptoms, extranodal disease and Bulky disease in Epstein-Barr virus-positive and
negative patients (p > 0.05). Epstein-Barr virus-positive patients had longer event
free survival when compared to Epstein-Barr virus-negative ones, even though the
difference was not statistically significant (p = 0.07). In multivariate analysis, Epstein
Barr virus positivity was not a significant prognostic factor. Conclusions: Although the
Epstein-Barr virus status in tumor cells was not associated with adverse prognostic
factors and did not influence the overall and event-free survivals, a positive
association between the presence of Epstein-Barr virus and Mixed-cellularity subtype
was noticed.
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