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Anarquistas e Servis: Uma Análise dos Projetos Políticos do Ano de 1826 no Rio de JaneiroREIS, A. F. 08 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-08 / O início do século XIX, no Brasil, foi marcado pelo surgimento dos primeiros jornais. Criados no momento de intensa agitação política causada pela vinda da família real, pela instauração do liberalismo através da Regeneração do Porto e pelo processo de independência, esses jornais contribuíram para o fortalecimento da opinião pública no Brasil. Porém, em detrimento do crescimento do número de jornais, a repressão sobre os atores dos espaços públicos brasileiros levada a frente pelo governo de D. Pedro I acabou causando a retração no debate público. Entre 1824 e 1826, principalmente, o número de jornais fluminenses foi extremamente reduzido. Nesse período, principalmente em 1825, o grupo político áulico se destacou como defensor do governo pedrino e empreendedor de uma linguagem política que buscava alçar o Imperador como o soberano do Brasil. Todavia, se em 1825 os áulicos conseguiram levar a frente esse projeto sem grandes problemas, em 1826 a imprensa fluminense conheceu o surgimento de dois jornais oposicionistas que, novamente, agitaram o debate político. Nesse processo, autores e facções políticas, mais especificamente os anarquistas e os servis, disputaram o apoio do povo, atacando seus adversários e defendendo seus projetos políticos. Atento a isso, esse trabalho analisa os projetos políticos dos jornais O Verdadeiro Liberal, Spectador Brasileiro e algumas publicações de jornais interlocutores como Abelha do Itaculumy, Atalaia da Liberdade, Diário Fluminense, O Universal e O Triumpho da Legitimidade, além de três panfletos publicados durante 1826. O objetivo principal deste desta pesquisa sustentando a existência de uma linguagem política áulica e de um projeto radical no Rio de Janeiro durante o ano de 1826.
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De Reims a Varennes: as linguagens da autoridade política na França revolucionária / De Reims à Varennes: Les langages de lautorité politique dans la France révolutionnaireNicolete, Roberta K. Soromenho 27 September 2017 (has links)
Fornecendo o título do nosso trabalho, a distância entre Reims, terra da sagração real, e Varennes, povoado onde Luís XVI e sua família foram flagrados em fuga, é uma metáfora da erosão da linguagem da autoridade política (notadamente, o direito divino dos reis) durante o século XVIII e da concorrência entre os discursos de resistência às autoridades tradicionais e os que propuseram uma nova ordem política, com base em fundamentos teóricos e abstratos, na França setecentista (o constitucionalismo, o contratualismo, entre outros discursos). Trazemos à luz panfletos, brochuras, atas parlamentares e documentos administrativos e de governo, escritos por ocasião da sagração e do processo engendrado pela fuga real, os quais não são, a rigor, trabalhos clássicos de teoria política. Todavia, analisadas sistematicamente, e em articulação com obras de filosofia política do período, amplamente conhecidas, tais fontes permitem observar a dinâmica da autoridade política, bem como as disputas na definição da natureza e limites do (corpo) soberano, amparadas em distintas linguagens políticas da história. Com efeito, na presente pesquisa, a autoridade política é, parafraseando John Pocock, uma atividade discursivamente constituída. Longe de argumentarmos que as linguagens políticas teriam se constituído apenas no momento de ruptura, durante os eventos que marcaram a Revolução Francesa, em 1789, sustentamos que elas estavam à disposição durante o processo engendrado pela fuga real, em 1791. Argumentamos também que as linguagens guardam forte semelhança com aquelas já em circulação e com propósitos de contestação da ordem vigente, empregadas nas décadas anteriores ao período revolucionário mais especificamente, durante a última coroação do Antigo Regime, em Reims. A nossa hipótese interpretativa, com efeito, sinaliza tanto para os efeitos de ruptura como para certo continuísmo de linguagens, que amparam a autoridade política legítima, em um contexto particular da história. / Servant de titre à notre travail, la distance entre Reims, terre de sacre royal, et Varennes, village où Louis XVI et sa famille ont été pris en flagrant délit de fuite, est une métaphore de l\'érosion du langage de l\'autorité politique (notamment, le droit divin des rois) au cours du XVIIIe siècle et de la concurrence entre les discours de résistance aux autorités traditionnelles et ceux qui proposèrent un nouvel ordre politique sur la base des fondements théoriques et abstraits de la France du dix-septième siècle (le constitutionnalisme, le contractualisme, entre autres discours). Nous mettons en lumière pamphlets, brochures, actes parlementaires et documents administratifs et de gouvernement, écrits à l\'occasion du sacre et du procès engendré par la fuite du Roi, ceuxci n\'étant pas à strictement parler, des oeuvres classiques de la théorie politique. Toutefois, systématiquement analysées sans omettre de les articuler aux travaux de philosophie politique de l\'époque largement connus, de telles sources permettent d\'observer la dynamique de l\'autorité politique, tout comme les disputes relatives à la définition de la nature et aux limites du (corps) souverain, portées par différents langages politiques de l\'histoire. En réalité, dans la présente recherche, l\'autorité politique est, pour paraphraser John Pocock, une activité discursivement constituée. Loin d\'affirmer que de tels discours auraient été intronisés seulement au moment de la rupture, c\'est-à-dire pendant les évènements qui marquèrent la Révolution Française de 1789, dans notre travail nous soutenons qu\'au regard des écrits des auteurs analysés, les langages politiques gardent une forte ressemblance avec ceux qui étaient déjà en circulation et avaient pour but de contester l\'ordre en vigueur, utilisés au cours des décennies antérieures à la période révolutionnaire, dès l\'Ancien Régime. En réalité, notre hypothèse interprétative indique autant les effets de la rupture qu\'une certaine continuité des langages dans un contexte particulier de l\'histoire.
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A construção das identidades políticas em Minas Gerais (1834-1844)Gherardi, Fernanda Chaves 06 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação – A construção das identidades políticas em Minas Gerais (1834 - 1844) – tem por objetivo central analisar as diferentes identidades políticas que se constituíram nesta província, em contexto significativo para a compreensão do processo de construção do Estado nacional brasileiro. A partir das contribuições recentes da historiografia, que busca apreender a constituição dos grupos políticos, nossa atenção será voltada às linguagens políticas adotadas e às construções imagéticas que separavam os grupos. Para dar conta destes objetivos, serão examinados os discursos políticos produzidos pelos agentes históricos em correspondências, impressos, folhetos, memórias e, sobretudo, periódicos. As imagens simbólicas construídas em torno dos grupos envolvidos nas disputas políticas serão analisadas visando entender quais as imagens identitárias aparecem. Levaremos em conta quem proferiu o discurso e para quem se manifestou, buscando perceber como se identificou, como denominou seus rivais e em que ponto e em quais circunstâncias no tempo proferiu o “ato de fala”. / This work – The construction of political identities in Minas Gerais (1834 - 1844) – aims at analyzing the different political identities which were constructed in this county, within a meaningful context to support the understanding of the national Brazilian State construction. From the recent contributions of historiography, which tries to get the constitution of the political parties, this work focuses on the political languages adopted as well as on the image constructions which distinguish the groups. To reach these objectives, the political speeches produced by the historical actors are examined through the analysis of mails, folders, memories and journals. The symbolical images constructed around the groups and the actors involved in the political disputes are observed as a means to understand the identities images which arise from them. In this perspective, it is regarded both who made the speech and the public it was directed to, trying to make clear the way it is identified, the way the rivals were addressed and in which time dot and under which temporal circumstances the given speech was used.
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