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UM OLHAR A PARTIR DE ATOS DE FALA DO ROMANCE VIDAS SECASMoraes, Marcela Marabeli de 13 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis has the general objective to reflect about some aspects of the language policy that can permeates the speech acts (Armengaud, 2006; Melo, 2014; Ottoni, 1998; Pinto, 2006, 2014) of the novel Vidas secas (Candido, 2012; Moraes, 2012) written by Graciliano Ramos, in order to improve the approaches which refers to language policy (Correa, 2014; Rajagopalan, 2013, 2014) and agencies (Asad, 2000; Ahearn, 2000) from one study proposal of one classic book of the national literature. As the hypothesis of this work, we comprehend that, as the characters discover the language during the narrative, we, as readers and researchers of the work, (re)discover other linguistics resolutions, which are reiterated by the speech acts of the migrants family. To develop this idea, the methodological procedures interleave theoretical research and the analysis of the related work, which features the corpus of this work. In this sense, the research is divided in three axis: linguistics policies, speech acts and the literary text in question, which are interconnected by the mean of specifics objectives: a) discuss the concepts of policy and linguistics politics; b) investigate possible traces of linguistics policy in the literary writing of Graciliano Ramos; c) know the author´s political identity; d) Defend the idea that Vidas secas corresponds to one novel about the language discovery; e) think about the speech acts and the political function of them in this narrative; f) define the characters as social agents and their practice as agencies. As the research results, we comprehend that the “language has, in addition to everything that is believed that it has, one political dimension” (RAJAGOPALAN, 2014) in an emancipatory research or not. This way, we see Fabiano, Sinhá Vitória, Menino mais velho e Menino mais novo as linguistics agents, managers of agencies supported in the critical resolution, especially, related to the power and the hegemonic speech, turning them into agents in civilization process, essentially, by the capacity of auto knowledge and social knowledge of them. We emphasize that the present study is a part of the Works for the Ponta Grossa State University Master Program in Language, Identity and Subjectivity. / Esta dissertação tem por objetivo geral refletir sobre alguns aspectos de política linguística que podem permear os atos de fala (Armengaud, 2006; Melo, 2014; Ottoni, 1998; Pinto, 2006, 2014) do romance Vidas secas (Candido, 2012; Moraes, 2012) de Graciliano Ramos, a fim de aprimorar abordagens que se referem à política linguística (Correa, 2014; Rajagopalan, 2013, 2014) e agenciamentos (Asad, 2000; Ahearn, 2000) a partir de uma proposta de estudo de um clássico da literatura nacional. Como hipótese do trabalho, compreendemos que, na medida em que os personagens descobrem a linguagem no decorrer da narrativa, nós como leitores e pesquisadores da obra (re)descobrimos outras reflexões linguísticas, as quais são reiteradas pelos atos de fala da família de retirantes. Para desenvolver essa ideia, os procedimentos metodológicos intercalam pesquisa teórica e análise da referida obra, a qual caracteriza o corpus do trabalho. Nesse sentido, a pesquisa se divide em três eixos: política linguística, atos de fala e o texto literário em questão, os quais são interligados por meio dos objetivos específicos: a) discutir os conceitos de política e políticas linguísticas; b) investigar possíveis traços de política linguística na escrita literária de Graciliano Ramos; c) conhecer a identidade política do autor; d) Defender a ideia de que Vidas secas corresponde a um romance sobre a descoberta da linguagem; e) pensar sobre os atos de fala e a função política deles nessa narrativa; f) definir os personagens como agentes sociais e suas práticas como agenciamentos. Como resultados da pesquisa, compreendemos que a “linguagem tem, em acréscimo a tudo que se acredita que ela tem, uma dimensão política” (RAJAGOPALAN, 2014) em uma perspectiva emancipatória ou não. Dessa forma, vemos Fabiano, Sinhá Vitória, Menino mais velho e Menino mais novo como agentes linguísticos, gestores de agenciamentos sustentados na reflexão crítica, sobretudo, em relação ao poder e ao discurso hegemônico, tornando-os agentes em processo de civilização, essencialmente, pela capacidade de autoconhecimento e conhecimento social deles. Ressaltamos que o presente estudo faz parte dos trabalhos do Programa de Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
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Política de línguas, política de Estado : história, sentido e espaço de enunciação internacional / Language policy, State policy : history, sense and space of enunciationOliveira, Danilo Ricardo de, 1987- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eduardo Roberto Junqueira Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T23:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo fazer uma história das ideias linguísticas nas relações internacionais do Estado brasileiro. Na constituição dessa história, espera-se dar visibilidade específica à categoria interpretativa "espaço de enunciação", sobretudo pela análise de um corpus constituído a partir do Arquivo Histórico e Diplomático do Itamaraty, com documentos do período entre 1930-1950, momentos em que a designação da língua oficial esteve no centro das discussões no Brasil. É nosso objetivo analisar as possíveis implicações que a polêmica quanto ao nome da língua do Brasil teria nas políticas de línguas no cenário internacional. Grosso modo, considera-se o cruzamento das discursividades sobre o nome da língua e sobre a expansão dessa língua como objeto de especial interesse para compreender como, historicamente, o Estado pôde constituir uma política de sua língua justamente quando a identidade dessa língua estava, então, se construindo. Dar visibilidade a esse impasse histórico abre terreno para uma leitura particular quanto aos meios e objetivos da "expansão do idioma", permitindo interpretar uma história de sentidos para a língua nacional do Brasil e uma história das políticas de língua enquanto políticas do Estado brasileiro nas relações internacionais. Os materiais de pesquisa são aqui tomados enquanto textos e analisados com base no quadro teórico-metodológico do programa História das Ideias Linguísticas e da Semântica do Acontecimento. Nosso procedimento de análise de textos fundamenta-se em recortes dos materiais de pesquisa, recortes esses que respondem a dois interesses: de um lado, constituir uma história pelos sentidos que o texto tem sobre um objeto específico, a língua; de outro, marcar decisiva e explicitamente essa pesquisa e leitura do corpus enquanto prática política e, consequentemente, constituir uma história que, ao admitir seu caráter interpretativo, realça uma posição ética na pesquisa linguística. O interesse pela história das políticas de língua, na sua relação com o conceito de espaço de enunciação, e os dispositivos de análise do corpus posicionam este trabalho de modo especial entre os estudos da língua e da linguagem. Confiamos, porém, que o diálogo com as relações exteriores e com a própria história possa indicar também outros domínios disciplinares nos quais este trabalho venha potencialmente a se constituir enquanto objeto de interesse acadêmico / Abstract: This paper aims to make a history of linguistic ideas in international relations from Brazilian State. In that history, it is expected to give special visibility to the linguistic concept of "space of enunciation". We analyze a corpus, constituted from Itamaraty¿s Historic and Diplomatic Archive, with documents from the period between 1930-1950, moment in which the name of official language was at the center of discussions in Brazil. It is our aim analyzing the possible implications that the controversy about the name of the language would have on language policies in the international scenario. In short, we consider the intersection of discourses on the name of the language and on the expansion of the language as a subject of special interest to understand how the State could elaborate a policy of one language whose identity was being built. Giving visibility to this historical stalemate allows a particular reading on the means and objectives of the "expansion of language", allowing to interpret a history of senses to the national language of Brazil and a history of language policies as policies of Brazilian State in the international relations. In this work, the research materials are taken as texts and analyzed based on the theoretical and methodological framework of the program History of Linguistic Ideas and of the Semântica do Acontecimento (Semantics of the Utterance Event). Our procedure of analysis of text is based on clippings of research materials. These clippings correspond to two interests: on one hand, to constitute a history by the meanings of a text about a specific object, the language; on the other hand, to define decisive and explicitly this research and reading as political practice. By this procedure we are highlighting an ethical position in linguistic research. The interest in the history of language policies, in its relation to the concept of space of enunciation, as well as the device of analysis, position this job especially between studies of language. We trust, however, that the dialogue with the international relations and with history itself can also indicate other subject areas in which this work will potentially be constituted as an object of academic interest / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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