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Entre a civilização e a selvajaria : os estereótipos do nativo americano e o selvagem de Brave New World de Aldous HuxleyRebelo, Maria Raquel de Gouveia Durão Pina January 1999 (has links)
A presente dissertação apresenta, num primeiro momento, um estudo dos estereótipos do Ameríndio - nomeadamente o Bom-Selvagem e o canibal feroz e amoral -, formados pela mente branca europeia e americana numa atitude de contraponto entre culturas. Este estudo, baseado em textos representativos de várias épocas, serve de base à deconstrucção satírica que aldous Huxley faz desses estereótipos e à subversão das categorias discursivas oposicionais nas quais eles assentam e que levaram à distinção entre a selvajaria e um mundo dito civilizado. Através da personagem John, the Savage na obra em estudo, o autor irá relativizar os conceitos de primitivismo e progressivismo, bem como as idealizações e posições extremistas quanto à américa e seus nativos.
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O naturalismo em O cortiço de Aluísio Azevedo e Maggie de Stephen CraneSilva, Mônica Back Barbosa da 06 October 2010 (has links)
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A lente judaica de Saul Bellow em Herzog / The Jewish lensesof Saul Bellows HerzogLancman, Thaís Kuperman 25 November 2016 (has links)
Esta pesquisa de mestrado tem como o objetivo analisar os aspectos judaicos do romance Herzog, de Saul Bellow (1915-2005), buscando compreender a função de tais elementos na obra. Por elementos judaicos, entende-se não apenas a citação de elementos religiosos, históricos, costumes e personagens judeus como a presença de um pensamento embasado na tradução judaica. Parte-se da hipótese de que, não sendo um romance centrado na discussão do judaísmo em si, Herzog tem o judaísmo como uma lente através da qual Moses, protagonista do romance, enxerga o mundo e o analisa. O ponto de partida para a análise dessa lente judaica é a noção judaica de temporalidade, em que o indivíduo absorve em sua identidade o passado de seu povo, no caso dos judeus desde os remotos tempos bíblicos até os eventos do século XX, aliada ao constante sentimento de exílio, que coloca Moses na eterna posição de não-pertencimento. Dessa forma, Saul Bellow constrói, ao mesmo tempo, um romance enraizado na tradição judaica, mas que consegue dialogar com a sociedade mais ampla e com o seu tempo, na medida que Moses Herzog, em seu momento de crise e reflexão profunda, confronta não apenas seu histórico e sua identidade, mas principalmente o mundo à sua volta e suas bases intelectuais, ou seja, o círculo acadêmico e a vida nas metrópoles norte-americanas. / This master\'s dissertation aims to analyze the Jewish aspects of the novel Herzog, by Saul Bellow (1915-2005), trying to understand the role of these elements in this work. By Jewish elements, I considered not only quotations of religious ideas, history, customs and the presence of Jewish characters but also the presence of a way of thought rooted in Jewish tradition. It starts from the assumption that, not being a novel that aims to discuss Judaism itself, Herzog is a work in which Judaism is a lens through which the novels protagonista, Moses, sees the world and analyzes it. The starting point for the analysis of this Jewish lens is the Jewish notion of temporality, in which the individual absorbs into its identity the past of his people, in the case of the Jews, from ancient biblical times to the events of the twentieth century, along with the constant sense of exile that puts Moses in the eternal position of not belonging. Thus, Saul Bellow builds both a rooted romance in Jewish tradition, but able to dialogue with the wider society and its time as Moses Herzog, in his moment of crisis and deep reflection, confronts not only his past and identity, but mostly the world around him and his intellectual bases, namely the academic circles and life in American cities.
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A lente judaica de Saul Bellow em Herzog / The Jewish lensesof Saul Bellows HerzogThaís Kuperman Lancman 25 November 2016 (has links)
Esta pesquisa de mestrado tem como o objetivo analisar os aspectos judaicos do romance Herzog, de Saul Bellow (1915-2005), buscando compreender a função de tais elementos na obra. Por elementos judaicos, entende-se não apenas a citação de elementos religiosos, históricos, costumes e personagens judeus como a presença de um pensamento embasado na tradução judaica. Parte-se da hipótese de que, não sendo um romance centrado na discussão do judaísmo em si, Herzog tem o judaísmo como uma lente através da qual Moses, protagonista do romance, enxerga o mundo e o analisa. O ponto de partida para a análise dessa lente judaica é a noção judaica de temporalidade, em que o indivíduo absorve em sua identidade o passado de seu povo, no caso dos judeus desde os remotos tempos bíblicos até os eventos do século XX, aliada ao constante sentimento de exílio, que coloca Moses na eterna posição de não-pertencimento. Dessa forma, Saul Bellow constrói, ao mesmo tempo, um romance enraizado na tradição judaica, mas que consegue dialogar com a sociedade mais ampla e com o seu tempo, na medida que Moses Herzog, em seu momento de crise e reflexão profunda, confronta não apenas seu histórico e sua identidade, mas principalmente o mundo à sua volta e suas bases intelectuais, ou seja, o círculo acadêmico e a vida nas metrópoles norte-americanas. / This master\'s dissertation aims to analyze the Jewish aspects of the novel Herzog, by Saul Bellow (1915-2005), trying to understand the role of these elements in this work. By Jewish elements, I considered not only quotations of religious ideas, history, customs and the presence of Jewish characters but also the presence of a way of thought rooted in Jewish tradition. It starts from the assumption that, not being a novel that aims to discuss Judaism itself, Herzog is a work in which Judaism is a lens through which the novels protagonista, Moses, sees the world and analyzes it. The starting point for the analysis of this Jewish lens is the Jewish notion of temporality, in which the individual absorbs into its identity the past of his people, in the case of the Jews, from ancient biblical times to the events of the twentieth century, along with the constant sense of exile that puts Moses in the eternal position of not belonging. Thus, Saul Bellow builds both a rooted romance in Jewish tradition, but able to dialogue with the wider society and its time as Moses Herzog, in his moment of crisis and deep reflection, confronts not only his past and identity, but mostly the world around him and his intellectual bases, namely the academic circles and life in American cities.
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Paul Auster, entre outros : sobre os limites da representação nas artesFerreira, Gabriela Semensato January 2014 (has links)
Paul Auster, um escritor norte-americano nascido em 1945, já publicou inúmeros romances, poemas e diversos textos críticos. É também tradutor, roteirista e já dirigiu filmes, como Sem Fôlego (1995). Seu trabalho integra as mais diferentes artes, como literatura, fotografia e cinema, aproximando-as dentro da própria narrativa literária. É ainda neste espaço que a figura do autor se problematiza, a partir dos nomes atribuídos a narrador e personagens, por exemplo. Um desses nomes pode ser ―Paul Auster-, mas, ao invés dele pode-se procurar deixar um espaço em branco, ou então negá-lo. Da mesma forma, quando fala de espaços, como aquele onde o escritor reside, o Brooklin, é sempre a partir de uma multiplicidade e de uma diferença cultural que não consegue fixar um único sentido ou origem. Seja, então, na autobiografia ou biografia, no diário, no retrato ou utilizando-se de elementos do documentário, sua obra aproxima a ficção de suas próprias ―verdades‖, deixando de lado o ―real preexistente‖ como ponto de partida, e baseando-se também na narração a partir da memória. Neste trabalho, esboçam-se aproximações entre sua obra e as de outros artistas, como Diego Velázquez, René Magritte e Orson Welles, para então repensar o que se entende pelo conceito de ―representação‖ nas artes, quais são seus limites, e como o próprio pensar artístico reflete (sobre) esse problema. / Paul Auster, a North-American writer born in 1945, has already published many novels, poems, and texts on art criticism. He is also a translator, scriptwriter and has directed films, such as Blue in the Face (1995). His work involves different arts, like literature, photography and cinema, approximating them inside the literary narrative. It is also in this space that the notion of ―author‖ is discussed, considering the names attributed to the narrator and the characters, for example. One of these names might be ―Paul Auster‖, but, instead of accepting this option, a blank space may be left, or the name could be denied. This way, when Auster mentions spaces, such as the one where the writer resides, that is, Brooklyn, it is always from a perspective of multiplicity and cultural difference which can‘t settle on one meaning or origin. May it be, then, in the autobiography or the biography, in the diary, the portrait or making use of elements from the documentary as a genre, his work makes fiction closer to its own ―truths‖, leaving aside the ―real‖ as a notion of something preexistent, and also taking the narration from the perspective of memory. This thesis establishes relations between Auster‘s works and the works of other artists, such as Diego Velázquez, René Magritte and Orson Welles, seeking to rethink what is understood by the concept of ―representation‖ in the arts, which are its limits, and how art can poetically reflect (on) this problem.
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Paul Auster, entre outros : sobre os limites da representação nas artesFerreira, Gabriela Semensato January 2014 (has links)
Paul Auster, um escritor norte-americano nascido em 1945, já publicou inúmeros romances, poemas e diversos textos críticos. É também tradutor, roteirista e já dirigiu filmes, como Sem Fôlego (1995). Seu trabalho integra as mais diferentes artes, como literatura, fotografia e cinema, aproximando-as dentro da própria narrativa literária. É ainda neste espaço que a figura do autor se problematiza, a partir dos nomes atribuídos a narrador e personagens, por exemplo. Um desses nomes pode ser ―Paul Auster-, mas, ao invés dele pode-se procurar deixar um espaço em branco, ou então negá-lo. Da mesma forma, quando fala de espaços, como aquele onde o escritor reside, o Brooklin, é sempre a partir de uma multiplicidade e de uma diferença cultural que não consegue fixar um único sentido ou origem. Seja, então, na autobiografia ou biografia, no diário, no retrato ou utilizando-se de elementos do documentário, sua obra aproxima a ficção de suas próprias ―verdades‖, deixando de lado o ―real preexistente‖ como ponto de partida, e baseando-se também na narração a partir da memória. Neste trabalho, esboçam-se aproximações entre sua obra e as de outros artistas, como Diego Velázquez, René Magritte e Orson Welles, para então repensar o que se entende pelo conceito de ―representação‖ nas artes, quais são seus limites, e como o próprio pensar artístico reflete (sobre) esse problema. / Paul Auster, a North-American writer born in 1945, has already published many novels, poems, and texts on art criticism. He is also a translator, scriptwriter and has directed films, such as Blue in the Face (1995). His work involves different arts, like literature, photography and cinema, approximating them inside the literary narrative. It is also in this space that the notion of ―author‖ is discussed, considering the names attributed to the narrator and the characters, for example. One of these names might be ―Paul Auster‖, but, instead of accepting this option, a blank space may be left, or the name could be denied. This way, when Auster mentions spaces, such as the one where the writer resides, that is, Brooklyn, it is always from a perspective of multiplicity and cultural difference which can‘t settle on one meaning or origin. May it be, then, in the autobiography or the biography, in the diary, the portrait or making use of elements from the documentary as a genre, his work makes fiction closer to its own ―truths‖, leaving aside the ―real‖ as a notion of something preexistent, and also taking the narration from the perspective of memory. This thesis establishes relations between Auster‘s works and the works of other artists, such as Diego Velázquez, René Magritte and Orson Welles, seeking to rethink what is understood by the concept of ―representation‖ in the arts, which are its limits, and how art can poetically reflect (on) this problem.
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Paul Auster, entre outros : sobre os limites da representação nas artesFerreira, Gabriela Semensato January 2014 (has links)
Paul Auster, um escritor norte-americano nascido em 1945, já publicou inúmeros romances, poemas e diversos textos críticos. É também tradutor, roteirista e já dirigiu filmes, como Sem Fôlego (1995). Seu trabalho integra as mais diferentes artes, como literatura, fotografia e cinema, aproximando-as dentro da própria narrativa literária. É ainda neste espaço que a figura do autor se problematiza, a partir dos nomes atribuídos a narrador e personagens, por exemplo. Um desses nomes pode ser ―Paul Auster-, mas, ao invés dele pode-se procurar deixar um espaço em branco, ou então negá-lo. Da mesma forma, quando fala de espaços, como aquele onde o escritor reside, o Brooklin, é sempre a partir de uma multiplicidade e de uma diferença cultural que não consegue fixar um único sentido ou origem. Seja, então, na autobiografia ou biografia, no diário, no retrato ou utilizando-se de elementos do documentário, sua obra aproxima a ficção de suas próprias ―verdades‖, deixando de lado o ―real preexistente‖ como ponto de partida, e baseando-se também na narração a partir da memória. Neste trabalho, esboçam-se aproximações entre sua obra e as de outros artistas, como Diego Velázquez, René Magritte e Orson Welles, para então repensar o que se entende pelo conceito de ―representação‖ nas artes, quais são seus limites, e como o próprio pensar artístico reflete (sobre) esse problema. / Paul Auster, a North-American writer born in 1945, has already published many novels, poems, and texts on art criticism. He is also a translator, scriptwriter and has directed films, such as Blue in the Face (1995). His work involves different arts, like literature, photography and cinema, approximating them inside the literary narrative. It is also in this space that the notion of ―author‖ is discussed, considering the names attributed to the narrator and the characters, for example. One of these names might be ―Paul Auster‖, but, instead of accepting this option, a blank space may be left, or the name could be denied. This way, when Auster mentions spaces, such as the one where the writer resides, that is, Brooklyn, it is always from a perspective of multiplicity and cultural difference which can‘t settle on one meaning or origin. May it be, then, in the autobiography or the biography, in the diary, the portrait or making use of elements from the documentary as a genre, his work makes fiction closer to its own ―truths‖, leaving aside the ―real‖ as a notion of something preexistent, and also taking the narration from the perspective of memory. This thesis establishes relations between Auster‘s works and the works of other artists, such as Diego Velázquez, René Magritte and Orson Welles, seeking to rethink what is understood by the concept of ―representation‖ in the arts, which are its limits, and how art can poetically reflect (on) this problem.
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A poética do sujeito em interstício: análise da obra lírica de Naomi Shihab NyePessoa, André Filipe 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Esta dissertação comenta a relação da produção poética de Naomi Shihab Nye através das
teorias dos Estudos Culturais. A análise aborda a linguagem poética como via de integração
cultural entre a memória histórica coletiva e individual, no que se refere à intersecção da
rememoração e ressignificação identitária representada entre o Mesmo e o Diverso, como
comenta Edouard Glissant. O trabalho, assim, argumenta a relação do referente simbólico da
tradição cultural cristalizada pelos projetos globais e a luta constante das narrativas locais na
negociação do estado representativo do sujeito intersticial. A produção literária de Naomi
Shihab Nye guia o leitor para um estado de contemplação semiótica dos signos construídos
pela tradição. A mesma tradição responsável pelas concepções de “Oriente” e “Ocidente”. Os
argumentos de Edward Said sobre o Orientalismo também foram usados para analisar a
dicotomia “árabe”/ “americano”. O trabalho poético de Nye aponta para uma renovação do
ponto de vista do leitor apresentando uma forma diferente de espiritualidade. Permitindo ao
leitor acessar o seu repertório de signos culturais em direção à ressignificação. Os
comentários de Mary Louise Pratt e Walter Mignolo, a cerca da noção de “transculturação” de
Fernando Ortiz, nos impulsionam a ver a relação íntima entre logos, cogito e ethos em direção
a corpos e espíritos humanos. A análise de Homi Bhabha sobre o terceiro espaço e a
concepção de Pratt das “zonas de contato” coloca a poesia de Nye em posição de constate
movimento cultural: nem “árabe”, nem “americano”: humano. Os comentários de Stuart Hall
e Walter Mignolo sobre as relações transnacionais na condição da pós-colonialidade do poder
mostrou-nos a diferença entre os olhares polarizado e intersticial. Ainda, Luiz Cota Lima e
Theodore W. Adorno são os pontos referenciais sobre as teorias a cerca da mímesis da
representação real e imaginária. Nossa abordagem entende a concepção de linguagem e
estrutura social que foram observadas nos trabalhos de Naomi Shihab Nye como
fundamentais na interação humana com a natureza.
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Transculturalidade entre fronteiras no continente norte-americano: The tortilla curtain, de T. C. Boyle, e Volkswagen Blues, de Jacques PoulinMontarroyos Santos Umbelino, Cristiane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Partindo do pressuposto de que a literatura pode ser constituída por metaficções
historiográficas, este trabalho analisa comparativamente os romances The Tortilla
Curtain (1995), do escritor estadunidense T. C. Boyle, e Volkswagen Blues (1984),
do escritor quebequense Jacques Poulin, com o objetivo de delinear os recursos
linguísticos e literários que tais autores utilizam para representar as fronteiras entre o
Canadá, os Estados Unidos e o México. Para tanto, argumentamos acerca da
reinserção da questão histórica na ficção pós-moderna por meio do conceito de
metaficção historiográfica da teórica Linda Hutcheon (1991) e, ao traçar um método
de comparação para este trabalho, fizemos um breve panorama dos estudos
comparativos. Ademais, construímos um arcabouço teórico sobre a questão
fronteiriça na literatura, problematizando conceitos como identidade nacional,
multiculturalismo e transculturação
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Utopia, feminismo e resignação em The left hand of darkness e The handmaid\'s tale / Utopia, feminism and resignation in The left hand of darkness e The handmaid\'s taleRüsche, Ana 07 April 2015 (has links)
Os romances norte-americanos The left Hand of Darkness de Usula Le Guin (1969) e The Handmaids Tale de Margaret Atwood (1985) traduzem os anseios dos ideários políticos e feministas em seus momentos de publicação. As obras são consideradas, respectivamente, u m romance utópico do gênero ficção científica e um romance distópico que se tornou best seller. The left Hand of Darkness coloca, em fragmentos, a questão do planeta Gethen, que se vê diante de uma ginada histórica: ingressar ou não, figurando como uma nação periférica, no Ekumen, uma liga interplanetária. O planeta é habitado por seres ambissexuais e recebe a visita do Enviado, um homem, o incumbindo em trazer esta questão. The Handmaids Tale traz relatos da Aia Offred, residente de Gilead, nação que seria um fantasmagórico duplo dos Estados Unidos dos anos de 1980, onde se instituiu um governo teocrático, abolindo os direitos mais básicos de todas as mulheres, embora restem mantidas a propriedade privada e a produção capitalista. Offred é uma Aia, o seu útero é tutelado por este Estado e seus relatos foram reconstituídos por dois professores em um simpósio acadêmico no ano de 2195. No trabalho, discute-se a impossibilidade da configuração da utopia nos romances, observando-se as teorias feministas e estudos de gênero na segunda metade do século XX; as formas literárias dentro da noção do que seria o romance no pós - modernismo; a crítica da representação e suas funções ideológicas e a emergência de impulsos utópicos em produtos da cultura de massa, tendo em vista a medologia desenvolvida pela crítica materialista, com ênfase nas análises de Fredric Jameson na obra Archaeologies of the future: the desire called utopia and other science fictions. / The North American novels The Left Hand of Darkness by Usula Le Guin (1969) and The Handmaid\'s Tale by Margaret Atwood (1985) reflect the political and feminist aspirations at the time they were each published. They are considered, respectively, a science-fiction utopian novel and a best-seller dystopian novel. The Left Hand of Darkness presents, in a fragmented way, the question faced by the planet Gethen at a turning point in its history: to join or not, as a peripheral nation, the interplanetary league known as Ekumen. The planet is inhabited by \"ambisexuals\" beings and receives a visit from the Envoy\", a male, who is tasked with presenting this choice to Gethen. The Handmaid\'s Tale tells the story of the handmaid Offred, a resident of Gilead, a nation that represents a phantasmagoric version of the United States in the 1980s, where a theocratic government was stablished, suppresing the most basic rights of all women, while mantaining capitalism and private property. Offred is a handmaid, which uterus is managed by this state and her story is reconstituted by two professors in an academic symposium in the year 2195. In this paper, I discuss the impossibility of the utopia in these novels, taking in account feminist theo ry and gender studies in the second half of the twentieth century; literary forms and the idea of what would constitute the postmodern novel; the critique of representation and its ideological functions and the emergence of utopic impulses in the products of mass culture, having in mind the to metodology developed by the materialist critique, with emphasis in Fredric Jameson and his work Archaeologies of the future: the desire called utopia and other science fictions.
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