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A luz alem da visão : iluminação e sua relação com a saude e bem-estar de funcionarias de lojas de rua e de shopping centers em Porto Alegre / The light beyond vision : lighting and its relationship with health and well-being of employees at street and shopping mall retail stores in Porto AlegreMartau, Betina Tschiedel 13 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Scarazzato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Made available in DSpace on 2018-08-13T03:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho aborda os impactos nao visuais da exposicao humana a luz tentando
relacionar a qualidade da iluminacao a saude e bem-estar das funcionarias de lojas. A amostra
do estudo transversal foi definida aleatoriamente, com a participacao de mulheres voluntarias.
Foram selecionados tres grupos com dez participantes em cada: lojas de rua com contato com
exterior e turno de trabalho diurno (9h as18h), lojas de shopping centers sem janelas para o
exterior com turno de trabalho diurno (10h as 18h) e lojas de shopping centers sem janelas para
o exterior com turno de trabalho tarde e noite (14h as 22h). A avaliacao da iluminacao
considerou as dimensoes das lojas e caracteristicas dos sistemas, incluindo ofuscamento,
aparencia de cor da luz, flexibilidade e possibilidade de controles da iluminacao pelas
funcionarias. A avaliacao de aspectos relativos a saude e ao bem-estar utilizou como
instrumentos as escalas psicometricas validadas pela area da Psicologia para afericao de
sintomas depressivos, de ansiedade e estresse. A avaliacao das condicoes de sono e analise do
ritmo atividade/repouso foi feita com um actimetro com luximetro acoplado (Actiwatch), e a
analise do ritmo de temperatura corporal, com um sensor de temperatura (Ibutton). Foi
estabelecido o padrao de luz 24h a que esteve sujeita cada participante durante cinco dias
consecutivos e verificada a influencia deste padrao no sistema circadiano, atraves da medicao
dos niveis de melatonina e cortisol salivar. O grau de satisfacao das funcionarias e suas
preferencias relativas a iluminacao do ambiente de trabalho foram levantados atraves da
aplicacao de questionarios. Os dados foram analisados utilizando-se correlacoes de Pearson,
ANOVA e regressoes tipo stepwise, tendo como ferramenta o SPSS for Windows 13.0. No grupo
das lojas de rua, os resultados indicam que, apesar de o nivel de satisfacao das funcionarias com
os sistemas de iluminacao nao ser elevado, a presenca de luz natural contribui para sua saude e
bem-estar. O cruzamento de aspectos de satisfacao e emocionais com os aspectos biologicos
indicou que quanto maior a satisfacao geral com a iluminacao pela funcionaria da loja de rua,
maior o nivel de melatonina as 24h e menores o escores de depressao. A possibilidade de
contato com o exterior neste grupo leva a melhores condicoes fisiologicas, principalmente nas
condicoes de sono, que os demais grupos. Nos grupos de shopping centers, a correlacao inversa
encontrada entre a iluminancia geral media da loja e a satisfacao geral com as condicoes da
iluminacao no ambiente de trabalho merece destaque, porque e nesta categoria que os escores
foram mais altos em todas as escalas aplicadas, indicando piores condicoes emocionais, e onde
ha alteracoes nos aspectos biologicos avaliados. A pesquisa conclui ser necessaria a revisao das
estrategias para a iluminacao de lojas, sejam elas de rua ou de shopping centers, buscando-se
resolver os possiveis conflitos entre uma iluminacao para vender produtos e a que considere a
loja como um ambiente de trabalho. / Abstract: This work addresses the issue of non-visual impacts of human exposure to light, in an
attempt to relate the quality of lighting to health, comfort, and well-being of female retail store
employees. The sample for the cross-sectional study was randomly established with female
volunteers. Three groups were selected: street retail stores with outside contact and daily
working hours (9 a.m. to 6 p.m.), shopping mall retail stores with no window facing outside,
with daily working hours (10 a.m. to 6 p.m.), and shopping mall retail stores with no window
facing outside, with afternoon and evening working hours (2 p.m. to 10 p.m.). Each group
included ten employees. Assessment of lighting considered the dimensions of the stores and
characteristics of systems, including the occurrence of glare, color appearance of light,
flexibility, and possibility of lighting control by employees. The tools to assess well-being and
health were psychometric scales internationally validated by the psychiatric field to measure
depression, anxiety, and stress symptoms. Assessment of sleep conditions and analysis of the
activity/rest rhythm was carried by a wrist monitor with attached luximeter (Actiwatch) and the
analysis of the body temperature rhythm was made by a temperature sensor (Ibutton), to which
each participant was submitted for five consecutive days. The lighting pattern's influence on the
circadian system was verified by measuring saliva melatonin and cortisol levels. The degree of
satisfaction of employees and their preferences regarding work environment lighting were
surveyed by applying questionnaires. Data were analyzed using Pearson correlations, ANOVA,
and stepwise regression, with the tool SPSS for Windows 13.0. In street retail store group,
results indicate that even though employees' satisfaction with lighting systems is not high, the
presence of natural light contributes for their health and well-being. Crossing the assessment of
satisfaction and emotional aspects with biological ones indicated that the higher the street
retail store employees' general satisfaction with lighting, the higher their melatonin level at 12
p.m. and the lower their depression scores. Possibility of outside visual contact in that group
leads to better physiological conditions, especially sleep conditions, than the other groups. In
shopping mall groups, the reverse correlation found between the store's average general
illuminance and general satisfaction with lighting conditions in the work environment is worth
pointing out, since scores were highest in that category (worse emotional conditions) in all
scales applied and there are changes both in cortisol rhythm (tendency to lower rhythm in the
morning and afternoon mall group) and in melatonin (tendency to phase delay in the afternoon
and evening mall group) as well as differentiation in activity rhythm and temperature in the
afternoon and evening mall group. Shopping mall employees' miss visual contact with the
outside, being able to vary lighting during the workday, and consider lighting as excessive. Most
of them reported that they would like to reduce the amount of light in their workplace during
the day. The study concludes that it is necessary to review the stores' lighting strategies,
whether they are street retail stores or shopping mall retail stores, to seek new guidelines able
to solve the possible conflicts between light oriented to sell products and that which considers
the store as a workplace. / Doutorado / Arquitetura e Construção / Doutor em Engenharia Civil
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Ambiência do ponto de venda: antecedentes das emoções e significados para os consumidores - um estudo exploratório no setor farmacosméticoGeargeoura, Lucien Jacques 11 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-11T00:00:00Z / A formatação do ambiente de venda de uma loja é um dos principais instrumentos de que o varejista dispõe para obter vantagens competitivas e incrementar o seu desempenho. O complexo ambiente de loja oferece inúmeros estímulos que afetam o comportamento de compra dos clientes. Em sua experiência de compra, o cliente se guia basicamente pelas emoções e significados despertados por esses estímulos. Este estudo visa entender como emoções e significados captados pelo cliente na loja resultam dos diversos elementos que compõem o ambiente de venda da loja. Partindo dos fenômenos da percepção, do afeto e da cognição aplicados ao ambiente de venda, revisamos os principais estudos abordando a influência do ambiente de venda sobre o comportamento do consumidor em relação à loja, focando suas reações internas e em particular as emoções sentidas e os significados atribuídos ao ambiente de loja pelos clientes. Detalhamos e organizamos o rol dos elementos que compõem o ambiente físico de uma loja, utilizando-o como base para a análise dos efeitos desses elementos sobre os clientes em termos de emoções sentidas e significados atribuídos pelos clientes à loja. Tentando entender como o ambiente de venda da loja se relaciona com as emoções e os significados nele captados, realizamos uma investigação exploratória, de cunho qualitativo e mais descritivo que explicativo, utilizando técnicas como a entrevista parcialmente estruturada complementada por elementos da entrevista de profundidade, e o EmotiScape. Os resultados do estudo, como esperado para uma pesquisa exploratória, cobrem aspectos diversos. Em termos de resultados empíricos, identificamos os elementos ambientais efetivamente percebidos pelos clientes na loja, as principais integrações presentes entre esses elementos ao serem percebidos, e as emoções e os significados a eles atribuídos pelos clientes. Também descrevemos os principais mecanismos que ligam os elementos ambientais percebidos às emoções e aos significados atribuídos ao ambiente de loja. E ainda identificamos e descrevemos as ocorrências de integrações entre os processos afetivos e cognitivos dos entrevistados que resultam da presença dos elementos ambientais. Como contribuição conceitual inicial do estudo, confirmamos a visão dos modelos contingenciais da Psicologia para o fenômeno da percepção, evidenciando que os estímulos do ambiente de loja podem ser percebidos tanto “um a um” como conjuntamente no ponto de venda, passando ainda por casos intermediários, em que um número mais reduzido de estímulos atua conjuntamente para gerar emoções e significados para o cliente. Disto resulta uma aplicação gerencial direta: conhecendo antecipadamente estímulos isolados ou “pacotes” definidos de estímulos associados a emoções e significados específicos, poderíamos formatar intencionalmente o ponto de venda para provocar (ou evitar) determinados efeitos emocionais e cognitivos no cliente, usando o design como ferramenta para desenvolver estratégias mercadológicas e assim produzir o desempenho desejado para um certo ambiente de venda. A segunda contribuição conceitual do estudo diz respeito à comprovação de abordagem relativamente recente na Psicologia, que vê os fenômenos afetivos e cognitivos integrados em um mesmo processo abrangente de processamento de informações pela mente humana. Os resultados deste estudo suportam tal visão ao constatar que os clientes tanto utilizam suas emoções para construir “raciocínios” e julgamentos sobre a loja como, inversamente, constroem arrazoados que desembocam em (ou reforçam) suas emoções sentidas em relação à loja. Por fim, o estudo também avança na utilização de instrumentos de coleta de dados inovadores que podem captar estados emocionais variados (o EmotiScape) e vencer dificuldades de verbalização dos entrevistados para identificar estímulos ambientais percebidos (usando coletâneas de imagens detalhando o ambiente da loja). / The design on the sales environment of a store is one of the key tools that retailers have available to obtain competitive advantages and improve their performance. This complex environment offers several stimuli that affect the clients' purchasing behavior. In their purchasing experience, clients guide themselves, among other factors, by their emotions and meaning aroused by these stimuli. This study has as objective to understand how emotions and meaning derived by the client from the sales environment result from different environmental elements that compose the sales environment of the store. Starting from the phenomena of perception, affection and cognition in the context of the sales environment, we reviewed the main studies on the environmental influence on consumers inside the store, focusing on their internal reactions, particularly on the emotions felt and on the meanings attributed to the store environment by customers. We detailed and organized the list of elements that build up the physical environment of store, using it as base for the analysis of the effects of these elements on customers, in terms of experienced emotions and meanings attributed clients to the store. Trying to understand how the sales environment of store connects with the emotions and meanings aroused by it, we performed an exploratory, qualitative, and more descriptive than explanatory research, using techniques such as the partially structured interview complemented by aspects of the in-depth interview, and the EmotiScape instrument. The results, as expected from an exploratory investigation, cover many aspects. In terms of empiric results, we identify the environment elements actually perceived by clients in the store, the main integration among such elements when being perceived, and the emotion and the meanings attributed to them by customers. We describe the main mechanisms the bind the perceived environmental elements to emotions and meanings attributed to the store environment. We also identify and describe examples of integrations between the affective and cognitive processes which result from environmental elements. As a first conceptual contribution of our research, we confirm the point of view presented by the contigencial models of perception from Psychology, that the store environment stimuli can be noticed 'one by one' or as whole, and also intermediary cases in which a certain number of stimuli act in concert as source of emotion and meanings for the customer. Straight from this fact result an important managerial implication: knowing in advance isolated or packaged stimuli and their potential associations to specific emotions and meanings, we can intentionally shape the point os sale to evoke (or avoid) emotional and cognitive effects on the customer, using the point of sale design as a tool for developing marketing strategies and attaining a desired level of performance for a store. The second conceptual contribution of our study is the validation, in the context of the sales environment, of an approach relatively recent in Psychology, which sees the affective and cognitive phenomena integrated in a larger and information processing scheme performed by the human brain. The results from this study the vision, showing that customers use their emotions to build reasoning and judgments concerning the store as, inversely, build reasoning that result in (on reinforce) their emotion regarding the store. Finally, the study also contributes in advances in the usage of innovative data collection instruments that can measure a diversified range of emotional states (the EmotiScape) and avoid verbal blockages from interview people when reposting perceived environmental stimuli (using collections of images detailing the store environment).
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